Trabalhadores dos Correios avaliam greve na semana da Black Friday

Os trabalhadores dos Correios estão avaliando a possibilidade de entrar em greve na semana de Black Friday. Os Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro e de São Paulo, Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba se reúnem nesta quarta-feira (22) e quinta-feira (23) para avaliar a questão.

O motivo da greve é a luta pela correção de algumas inconsistências, deixadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), no acordo coletivo. Conforme o sindicato, o acordo dá muitos prejuízos para algumas categorias.

Os trabalhadores também reivindicam concurso público, melhores condições de trabalho e correção da tabela salarial.

Cinco, dos 36 sindicatos dos Correios, irão fazer assembleias para decidir sobre a paralisação.

Fonte: RICMAIS/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/11/2023/15:02:16

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Indígenas ocupam DNIT e pedem paralisação de obras na BR-230

Indígenas Parakanã fizeram manifestação e ocupação na sede do DNIT, em Marabá – Foto: Luciana Araújo

Eles cobram do DNIT e Governo Federal a realização das compensações acordadas, que visam reduzir os danos causados pela obra

No início da tarde desta segunda-feira, 2, um grupo de indígenas da Terra Indígena (TI) Parakanã esteve na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para reivindicar as compensações prometidas pelo governo federal, no que diz respeito às obras de pavimentação realizadas na rodovia BR-230, na região do município de Novo Repartimento.

Faltando 8 quilômetros para a conclusão da obra, o receio dos indígenas é de que após sua conclusão, o cumprimento do acordo demore ainda mais para ser realizado.
A reportagem do Correio de Carajás foi a primeira equipe de Imprensa a chegar no local e conversou com os indígenas e seus advogados.

Apesar de carregarem arco e flecha, bastões e lanças – além de pintura corporal característica – o clima da manifestação era pacifico. Foram eles que informaram à reportagem que sua liderança, o cacique, estava reunido com representantes do DNIT e Governo Federal.

O assunto, que é de interesse público, foi tratado a portas fechadas, pois o DNIT não permitiu a presença da Imprensa no local da reunião. Do lado de fora, por sua vez, os indígenas expuseram suas demandas e preocupações para a reportagem do CORREIO.

“Pedimos carro, caminhão, mas não saiu nada. Por isso viemos para cá”, compartilha Tearoa Parakanã e acrescenta que seu povo quer melhorias para a TI.

“O DNIT prometeu muitas coisas para nós, mas até agora não saiu nada”, desabafa um dos indígenas do grupo e complementa que eles vão permanecer no local até serem atendidos.

SOLICITAÇÕES

O Correio de Carajás teve acesso a uma carta aberta enviada pelas lideranças indígenas, para as autoridades públicas competentes. Nela é feito o pedido veemente de que as obras na BR 230 – no trecho que corta o limite da reserva indígena Parakanã – sejam paralisadas imediatamente, até que sejam cumpridas ou, pelo menos, licitadas algumas condicionantes do Plano Básico Ambiental (PBA).

As reivindicações imediatas listadas são: conclusão do processo de licitação dos poços artesianos até fevereiro de 2024; conclusão do processo de licitação da empresa consultora do PBA até fevereiro de 2024; abertura imediata dos ramais referentes aos novos aldeamentos criados durante esse período de mora do DNIT e inclusão dessas aldeias como beneficiárias das condicionantes do PBA; entrega imediata dos caminhões com as devidas obrigações acessórias, as quais o DNIT se comprometeu a arcar e realização imediata de ações de proteção territorial no Território Parakanã.

COMPENSAÇÃO

No DNIT, o Correio de Carajás conversou com os advogados Marcone Walvernaque Nunes Leite, que representa o grupo Maroxewara, da TI Parakanã, e com Israel Lima Ribeiro, representante da aldeia Paranatinga, da mesma terra indígena.
Advogados Marcone Leite e Israel Ribeiro representam grupos da TI Parakanã

À reportagem eles frisam que o povo Parakanã busca que o governo federal, através do DNIT, cumpra as obrigações assumidas com os indígenas, e já listadas por este CORREIO. Na carta aberta, fica claro o descontentamento dos indígenas com a maneira que o DNIT conduz a pauta.

“O povo Parakanã manifesta sua insatisfação às autoridades competentes, uma vez que, ao passo que a obra impacta negativamente no território e repercute negativamente na vida deste povo, as mitigações não vêm acontecendo”.

Marcone aponta que as reivindicações são legítimas e aponta a falha do governo federal em não solucioná-las. “Foi atendida uma parcela ínfima disso, que foi a parte das estradas internas e algumas pontes que foram feitas”, salienta.

Além disso, o poder de resolução dos representantes do DNIT, em Marabá, é limitado, sinaliza o advogado dos Maroxewara. Por isso é relevante que o povo Parakanã deixe marcada a intenção de negociar e encontrar uma solução para a contenda.

Caso a obra finalize e as reivindicações não sejam atendidas, as negociações ficarão muito mais difíceis, frisam os advogados.

HISTÓRICO E IMPACTOS

Para além de não receberem as melhorias acordadas, os indígenas amargam os prejuízos causados pela obra. Os açaizais que existem à beira da rodovia foram alagados após a operação de terraplanagem na BR-230. A plantação está morrendo, afirma Marcone Leite.

Indo além, a energia elétrica, por exemplo, é um dos recursos que nunca chegou para esse povo, ainda que o ‘linhão’ da Eletronorte passe dentro delas. A fonte de energia dessa população advém de placas solares do tipo rural.

A pauta reivindicada remonta do ano 2016, quando foram firmadas entre o DNIT e o Povo Parakanã as condicionantes relativas ao PBA da pavimentação da BR-230, a serem cumpridas durante a realização das obras. A intenção era de abrandar os impactos ambientais que a realização das obras ocasionaria naquela TI.

Ao longo desses sete anos, as obras caminharam enquanto o cumprimento das condicionantes do PBA permanece paralisado e limitado a manutenção das estradas de acesso, relata um trecho da carta aberta. Para os Parakanã, este é um percentual ínfimo das inúmeras condicionantes acordadas no PBA.

E os indígenas não passaram ilesos dos impactos causados pela obra e estão repercutindo a todo vapor na TI Parakanã, como por exemplo as constantes invasões de caçadores e madeireiros que tiveram o acesso facilitado ao território Parakanã.

“Visto isso, o povo Parakanã manifesta sua insatisfação às autoridades competentes, uma vez que, ao passo que a obra impacta negativamente no território e repercute negativamente na vida deste povo”, diz trecho da carta.

Vinte e nove aldeias e cerca de 1.600 indígenas integram a Terra Indígena Parakanã.

(Luciana Araújo e Ulisses Pompeu)

Fonte:correiodecarajas e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/10/2023/07:38:48

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Perícia Oficial do Pará realiza movimento de paralisação no estado

Na manhã de quinta-feira (10), por volta das 07h, a Perícia Científica Oficial do Pará iniciou um movimento de paralisação no estado paraense.

Durante o protesto as atividades de perícia criminal estão suspensas até as 19h.

Objetivo é garantir a porcentagem de 30% em serviços internos de laboratório e medicina legal, permitindo questões humanitárias, entrada de vítimas de agressão sexual e ao idoso.

A categoria reivindica o cumprimento de compromissos assumidos pelo governador desde 2019 relativos à recomposição salarial necessária aos ajustes na carreira por meio do PCCR, implementação do plantão remunerado e da aprovação da PEC da perícia.

A PEC da perícia trará segurança jurídica para as atividades da Polícia Científica, além do resgate de direitos e prerrogativas que foram perdidos há anos.

A concentração do movimento acontece nas sedes da Polícia Científica do Pará (PCEPA) localizadas na capital paraense Belém e regionais de Santarém, Altamira, Castanhal, Marabá, Parauapebas, Tucuruí, Itaituba, Abaetetuba e Bragança.

Fonte:O Impacto e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/08/2023/09:23:46

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Após paralisação no Pará, mantida previsão de greve nacional dos caminhoneiros para 1° de novembro

No Pará, motoristas fizeram uma paralisação na BR-316, em Benevides, nesta terça-feira (26) (Foto:Ivan Duarte / O Liberal)

Categoria cobra a diminuição no preço dos combustíveis

A mobilização para greve nacional dos caminhoneiros no dia 1° de novembro continua. Os constantes aumentos do combustível têm gerado insatisfação na categoria, que alega não conseguir cobrir os custos do trabalho com os aumentos. Também está na pauta da paralisação, a política de preços dos combustíveis. As informações são da Band News FM.

No Pará, motoristas fizeram uma paralisação na BR-316, em Benevides, nesta terça-feira (26), reivindicando a redução do ICMS do diesel, restrições ao tráfego de veículos pesados na região e a abertura por 24 horas de uma balança de pesagem na região metropolitana do estado. A via foi desloqueada por volta das 15h, após reunião entre a categoria e o Governo.

Segundo os caminhoneiros, ficou decidido que um novo estudo será realizado pela entidade sobre a restrição à circulação dos caminhões na área metropolitana. Além disso, a balança de medição dos produtos transportados pelos caminhoneiros funcionará em regime educativo, até que opere de forma definitiva nas 24 horas.

Uma nova reunião esta programada para as 15h de hoje, entre os caminhoneiros e o chefe da Casa Civil, Iran Lima. Na pauta, está o possível ajuste no decreto 015/19, que disciplina o trânsito dos caminhoneiros no âmbito da obra do BRT Metropolitano.

Por:O Liberal

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TRT proibiu paralisação de enfermeiros que ocorreria esta quarta em todo Pará

(Foto:Reprodução) – O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª região (TRT/8) concedeu liminar à Federação das Unimeds para impedir a paralisação do trabalho, por um dia, convocada para esta quarta-feira (30) pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Pará (Senpa).

Um ato que ocorre esta manhã, na Praça da República, em Belém, protesta contra proposta de redução de pisos salariais de profissionais de saúde que tramita no Congresso.

O ato, que reúne cerca de 50 enfermeiros e enfermeiras, estaria vinculado ao dia de paralisação da categoria, previsto para ocorrer hoje em todo o Pará. De acordo com a Justiça, os enfermeiros não poderiam dar início a qualquer paralisação no serviço.

“A paralisação para a data de hoje foi definida em nível nacional pela Federação da categoria da enfermagem, com o intuito de reforçar a importância do trabalho da enfermagem e a necessária definição de um piso salarial digno e uma jornada de trabalho humana e digna.

A despeito de ter obedecido a Lei de Greve, a Federação das Unimeds propôs ação visando impedir a justa manifestação da categoria. A liminar foi concedida determinando a suspensão do movimento sob pena de multa de R$ 100 mil”, comunicou o Senpa esta manhã à redação integrada do jornal O Liberal.
Ato contra redução de piso salarial

Os enfermeiros e enfermeiras que participaram na manhã desta quarta de um ato na Praça da República criticam o Projeto de Lei 2564/20, que reduz o valor do piso salarial para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

O PL, de autoria do senador Fabiano Contarato, da Redes-ES, originalmente regulamenta que o valor do piso salarial para esses profissionais seja de R$7.315 e fixa a quantidade de horas trabalhadas em 30 horas semanais, porém a emenda estabelece que seja reduzido o piso para R$ 4.800. A proposta para os profissionais técnicos de enfermagem é de pelo menos 70% desse valor referencial mensal e para os auxiliares de enfermagem e parteiras, 50% da quantia estipulada.

No Pará, o protesto e a decisão foram determinados em reunião realizada no dia 24 deste mês, com participação de enfermeiros de 10 municípios paraenses. A deliberação do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Pará (Senpa) foi a favor da paralisação, inicialmente, que poderia resultar em greve.

Fonte: O Liberal

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Policiais dizem que Bolsonaro os trata com ‘desprezo’ e falam em paralisação

A categoria já se mobiliza para realizar protestos e aprovar indicativo de paralisação  – (Foto:Dida Sampaio/AE)

Sem conseguir escapar dos gatilhos de congelamento de salários contidos na PEC emergencial, 24 entidades policiais de todo o Brasil, integrantes da União dos Policiais do Brasil (UPB) se posicionaram de forma conjunta hoje dizendo que o governo trata os profissionais da segurança pública com “desprezo”. A categoria convocou para amanhã às 10h uma entrevista coletiva em Brasília e já se mobiliza para realizar protestos e aprovar indicativo de paralisação.
O presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Edvandir Paiva, afirma que a classe está sendo usada como “bode expiatório” e “moeda de troca” num momento de dificuldade fiscal. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro prometeu em reunião com representantes das corporações no último domingo, 7, que servidores da segurança pública ficariam de fora das medidas mais duras.

“Os policiais estão extremamente irritados com a forma como estão ocorrendo as reformas”, diz Paiva. “(Bolsonaro) Usou a bandeira dos policiais na eleição, mas nas reformas eles não estão sendo levados em conta”, critica.

Nesta segunda-feira, o presidente recebeu o relator da PEC, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), no Palácio do Planalto. Mais tarde, Bolsonaro disse que três dispositivos poderiam ser retirados e dar origem a uma PEC paralela. “Falei com o relator, que ele é o soberano, que ele poderia correr o risco de não aprovar se não mexesse em três artigos. Eram cinco, passamos para três buscando a negociação”, afirmou na ocasião.
A negociação, que tinha apoio de deputados ligados à segurança pública, era justamente para livrar categorias como policiais civis, federais e militares do congelamento de salários, previsto como gatilho para contenção de gastos em caso de emergência fiscal. O coordenador da chamada bancada da bala, deputado Capitão Augusto (PL-SP), chegou a celebrar a sinalização do presidente. “Se não viesse a ordem de lá, não sei como seria.

Agora, não sei como ele vai fazer”, disse.

Hoje, a equipe econômica entrou em campo para tentar reverter a articulação e, até o momento, obteve sucesso. O relator apresentou parecer mantendo o mesmo texto da PEC emergencial já aprovado no Senado – ou seja, com todas as categorias sob alcance dos gatilhos.

O temor era que qualquer alteração, além de fragilizar as contrapartidas que restaram após a desidratação que já ocorreu até aqui, atrasasse ainda mais a tramitação da proposta.Segundo Paiva, a crítica feita pelos policiais é que há o risco de os salários dos servidores ficarem congelados pelos próximos 15 anos – tempo restante de duração do teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação. Quando as despesas obrigatórias da União (que incluem salários e benefícios previdenciários) atingirem 95% dos gastos totais, os gatilhos são acionados automaticamente, impedindo reajustes.

“Não é questão de ser contra o congelamento na pandemia. É razoável que haja sacrifícios. Mas há risco grande de os salários ficarem congelados por 15 anos”, afirma o presidente da ADPF.A classe dos policiais reclama do tratamento dispensado pelo governo.

Segundo eles, houve a mesma “quebra de promessa” ocorrida na reforma da Previdência.Ainda no governo Michel Temer, o então diretor-geral da PF, Leandro Daiello, esteve pessoalmente na Câmara dos Deputados negociando condições mais favoráveis de aposentadoria para a classe. No governo Bolsonaro, a PF voltou a atuar junto à Câmara para tentar condições mais benevolentes. Os policiais ficaram com regras diferenciadas para se aposentar, mas menos favoráveis do que a categoria desejava.

Por:Agência Estado

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