Três vereadores e outras 11 pessoas são presas por suposta ligação com o PCC; entenda

Material apreendido foi levado à sede do MP na capital de SP. (Foto: Divulgação / MPSP)

Grupo é suspeito de se associar à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e fraudar licitações.

Três vereadores de cidades do interior de São Paulo e outras 11 pessoas foram presas, na manhã desta terça-feira (16), durante operação deflagrada pelo Ministério Público do Estado para desarticular um grupo criminoso supostamente associado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e suspeito de fraudar licitações em São Paulo. Um dos investigados está foragido.

As investigações apontam que o grupo suspeito tinha várias empresas e atuava forjando concorrência para vencer licitações e firmar contratos com diferentes prefeituras e câmaras municipais para contratação de mão de obra terceirizada. Os contratos somaram mais de R$ 200 milhões nos últimos anos, ainda de acordo com o MPSP. Agentes públicos, incluindo os vereadores, davam apoio e participavam do esquema. Entre os municípios com contratos sob análise dos investigadores estão Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri, Itatiba, todos em São Paulo. Os vereadores presos são Ricardo Queixão (PSD), de Cubatão; Flavio Batista de Souza (Podemos), de Ferraz de Vasconcelos; e Luiz Carlos Alves Dias (MDB), de Santa Isabel.

Foram expedidos 5ª Vara Criminal de Guarulhos, ao todo, 15 mandados de prisão temporária e mandados de busca e apreensão em 42 endereços. A operação é feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, e pela Polícia Militar.Durante a operação também foi preso o advogado Aureo Tupinamba, que já atuou na defesa de André do Rap, traficante de drogas apontado como um dos chefes do PCC e condenado a 25 anos de prisão por tráfico internacional.

Fonte: O Liberal  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/04/2024/13:38:20

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Chefe do PCC abriu 7 igrejas evangélicas com dinheiro do tráfico, diz MP

O preso Valdeci Alves dos Santos, 51, o Colorido, apontado como integrante do alto escalão do PCC (Primeiro Comando da Capital), é acusado de lavar R$ 23 milhões provenientes do tráfico de drogas para abrir sete igrejas evangélicas e comprar imóveis, fazendas e rebanhos bovinos. (Foto:Divulgação Policia)

Segundo o MPRN (Ministério Público do Rio Grande do Norte), Colorido, o irmão dele Geraldo dos Santos Filho e a mulher de Geraldo abriram ao menos sete igrejas evangélicas no território potiguar e no estado de São Paulo.

Procurada pela reportagem, a defesa de Colorido não quis se manifestar porque não teve acesso aos autos. A coluna não conseguiu contato com os advogados de Geraldo dos Santos Filho e de familiares dele, mas publicará a versão de todos assim que houver uma manifestação.

O MPRN deflagrou hoje a operação Plata para apurar a lavagem de dinheiro da facção criminosa. Foram cumpridos sete mandados de prisão e 43 de busca e apreensão no Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará, Paraíba e Distrito Federal. Na operação, foram apreendidos armas, celulares e outros objetos.

As investigações tiveram início em 2019 e, de acordo com o MPRN, o esquema começou há mais de duas décadas e era liderado por Colorido, atualmente preso na Penitenciária Federal de Brasília, onde foi cumprido um novo mandado de prisão contra o acusado.

Geraldo é apontado pela Promotoria de Justiça potiguar como o braço direito de Colorido. Conhecido como Pastor Júnior, ele foi preso em 2019 em São Paulo sob a acusação de uso de documento falso e cumpria pena em regime semiaberto.
Como funcionava o esquema

Os irmãos são acusados de ocultar e dissimular os recursos provenientes do tráfico de drogas por meio de “laranjas” recrutados em várias regiões do Brasil. O MPRN informou que os bens eram comprados em nome dos irmãos, filhos e cunhados e sobrinhos de Geraldo e Colorido.

Além dos dois irmãos, outros cinco mandados de prisão foram expedidos, sendo que um dos alvos era pessoa de confiança dos chefes do esquema. Ela tinha a função de “tesoureiro” do grupo no Rio Grande do Norte.

Já os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em seis cidades potiguares (Natal, Jardim das Piranhas, Parnamirim, Caicó, Assu e Messias Targino) e em sete de São Paulo (São Paulo, Araçatuba, Itu, Sorocaba, Tremembé, Votorantim e Araçoiaba da Serra).

Outros mandados foram cumpridos em Brasília, Fortaleza, Balneário Camboriú (SC), Picuí (PB), Espinosa (MG), Serra do Ramalho (BA) e Urandi (BA).

Bens bloqueados

Por determinação do MPRN, o passaporte de um dos filhos de Colorido foi apreendido. Oito acusados de participação no esquema de lavagem de dinheiro serão monitorados por meio do uso de tornozeleira eletrônica. No total, 24 pessoas são investigadas na operação.

A Justiça ordenou o bloqueio e a indisponibilidade dos bens dos acusados até o limite de R$ 23.417.243,37 relacionados a 28 contas bancárias abertas pelos suspeitos.

Colorido estava foragido desde 13 de agosto de 2014, quando deixou o CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Valparaíso (SP) na saidinha temporária do Dia dos Pais. Ele foi capturado em 16 de abril do ano passado em Salgueiro (PE).

Ele estava em uma caminhonete Hilux branca quando o veículo foi abordado por policiais rodoviários federais em uma blitz. Colorido apresentou uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsa. O criminoso foi conduzido por agentes a uma delegacia, quando a sua verdadeira identidade foi descoberta.

Natural de Jardim de Piranhas (RN), o detento foi transferido para a Penitenciária Federal de Brasília quatro dias depois de ser capturado.

FONTE:https://noticias.uol.com.br/colunas/josmar-jozino/2023/02/14/chefe-do-pcc-abriu-7-igrejas-evangelicas-com-dinheiro-do-trafico-diz-mp.htm  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/01/2024/13:48:41

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Vídeo: PCC investe na formação de candidatos de concursos para juízes e promotores

Via @bandtv | O PCC, que já investiu na formação de muitos advogados, agora está bancando a preparação deles para concursos públicos. O objetivo é levar braços da facção para polícia, ministério público e judiciário.

Em 2005, Orlando Mota Júnior, o Macarrão, foi o responsável por criar a Sintonia dos Gravatas, advogados ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), para cuidar da parte jurídica da organização criminosa e trazer recados de dentro dos presídios.

A Sintonia dos Gravatas cresceu e o PCC passou a financiar a formação de advogados que ganharam uma nova função: estudar para concursos da magistratura, Ministério Público, Policias Civil e Militar, além da Receita Federal.

O PCC já conseguiu eleger representantes nos poderes Executivo e no Legislativo. Agora quer estar presente no poder Judiciário.

O Tribunal de Justiça de São Paulo abriu um concurso para o preenchimento de 244 quatro cargos de juiz. Além da busca pelo conhecimento jurídico a comissão redobrou a atenção para evitar que o crime organizado se infiltre na magistratura.

Nos últimos três concursos, candidatos foram excluídos por suspeita de ligações com o PCC por meio da “verificação da vida pregressa e a investigação social”.

Já o Ministério Público de São Paulo ampliou o sistema de controle para evitar o ingresso de pessoas ligadas ao PCC não só entre os promotores, mas também em outros concursos jurídicos.

“O Ministério Público tem conhecimento. Nós sabemos efetivamente da existência dessas organizações criminosas. E em razão disso nós buscamos de toda maneira possível todos os caminhos possíveis imagináveis no sentido de obstáculo o ingresso de qualquer pessoa ligado a essas organizações ao Ministério Público. Não só o Ministério Público, as demais carreiras jurídicas também”, disse o procurador de Justiça José Carlos Cosenzo.

VEJA AO VÍDEO:

https://youtu.be/8ay1TrQFH2E

 

 

Fonte: Direito News e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/06/2023/09:17:59

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PCC e CV: facções criminosas disputam o Pará

A pesquisa sobre o tema é coordenada pelo professor  Aiala Colares Couto, da Uepa, em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (Foto:Reprodução)

No Pará, facções criminosas se enfrentam pelo domínio de territórios. A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) atualiza constantemente as estratégias de combate a esses grupos, que são tema de pesquisa da Universidade do Estado do Pará (Uepa). O estudo indica a expansão e a tentativa de estabelecer laços e fidelidade com a população, sobretudo em áreas mais pobres. Essas facções — Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho Rogério Lemgruber (CVRL, ou apenas CV) — são originárias do Sudeste e encontraram na Amazônia uma área estratégica de negócios ilícitos.

O CV, de origem no Rio de Janeiro, ganhou maior notoriedade sob a liderança do principal líder da facção no país, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. O criminoso foi preso na Colômbia, em 2001. É condenado a penas somadas de 317 anos de prisão e está desde 2006 no Presídio Federal de Porto Velho (RO).

Já o PCC, que tem como base o Estado de São Paulo, tem sua maior liderança Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Ele está preso desde 1999, cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília, desde 2019. Mesmo custodiado, ainda é apontado como principal liderança da organização criminosa.

Essas facções, em contato com grupos criminosos menores locais, criaram células que expandiram as áreas de atuação. O CV tem mais células presentes na Região Metropolitana de Belém. Já o PCC se encontra em municípios do interior. Altamira, Barcarena, Itaituba, Belém, Cametá, Abaetetuba, Santarém e Marabá, devido às posições geográficas estratégicas para rotas nacionais e internacionais de negócios ilegais, são as áreas mais disputadas.

Essas relações são evidenciadas na pesquisa coordenada pelo professor doutor Aiala Colares Couto, da Uepa, em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O pesquisador ressalta que a Amazônia ainda desenvolve um papel crucial para a dinâmica do narcotráfico global, sobretudo quando a referência é o tráfico de cocaína. É uma área de trânsito e tem rotas obrigatórias que integram as várias redes que abastecem o mercado da droga tanto em nível regional, quanto em nível mundial, considerando o mercado africano e europeu.

“Nossa proximidade geográfica em relação à Bolívia, Colômbia e Peru, que são países produtores de drogas, coloca nossas fronteiras em contato direto com as articulações do crime organizado”, explica Aiala. Relatório de 2021 apresentado pelo Escritório das Nações Unidas Sobre Crimes Globais da ONU (ONUDC), sobre o tráfico de drogas, apontou o Brasil como o segundo maior mercado consumidor de cocaína do planeta, ficando atrás dos Estados Unidos.

Isso deixa evidente o interesse de narcotraficantes pelo potencial mercado brasileiro e a região amazônica torna-se um espaço de passagem obrigatória da droga para o abastecimento desse mercado, analisa Aiala.

Desse modo, o Amazonas é a porta de entrada a partir das fronteiras e o Pará é a área de passagem em direção ao Centro-Sul, Nordeste, África e Europa. É em meio a esta dinâmica que as redes do narcotráfico e o crime organizado vão se estruturando e se reorganizando para dar vazão aos fluxos da droga.

 Arte com base em mapas da pesquisa da Uepa / FBSP (Alynne Cid / O Liberal)

Arte com base em mapas da pesquisa da Uepa / FBSP (Alynne Cid / O Liberal)

Grupos proíbem brigas de torcidas e roubos

O professor Aiala Colares explica que a aliança do CV com facções locais, que se tornaram células no Pará, se deu dentro das penitenciárias em que este grupo tem forte influência e poder de persuasão por meio da coerção. Há bairros na periferia de Belém em que prevalece o lema “Paz, Justiça e Liberdade”, defendido pelo CV, e há anúncios proibindo assaltos aos moradores. Essas mensagens tentam passar a ideia de proteção por parte dos criminosos. Em 2019 a Polícia Militar começou um trabalho junto às comunidades para apagar esses escritos.

Na Terra Firme, por exemplo, o CV mandou um “salve” proibindo brigas de torcidas organizadas no bairro e ameaçando quem ignorar a ordem. Um dos objetivos desse tipo de ação é se aproximar das comunidades ao impedir crimes que “incomodam mais”. Roubos e furtos, por mexerem no patrimônio das pessoas, atraem policiais. O tráfico de drogas é um crime que precisa de “silêncio” e “discrição”.

“Desde que colocaram a pichação aqui no muro, isso já vão aí uns quatro anos, eu acho, a gente viu que parece que os assaltos diminuíram muito. A gente já quase não ouve alguém reclamar disso. Antes, a gente vivia com medo de ser assaltado. Os comércios viviam com problemas e rapidinho parou. Parece que assustou. Só que aí a gente sabe que isso aconteceu porque foram bandidos mais poderosos que mandaram. Me diz como a gente não fica com medo disso? Isso não é o que deveria ser normal. Só de falar, mesmo sem me identificar, não sei se estou correndo algum risco”, disse o comerciante de uma rua no limite entre os bairros da Pedreira e da Sacramenta, em Belém.
“O maior problema, hoje, eu diria que é compreender melhor a presença do crime organizado no Estado e na região e suas múltiplas relações que não estão relacionadas apenas ao tráfico de drogas”, afirma Aiala. O contrabando de madeira e minérios, o plantio de maconha e o garimpo ilegal também são atividades ilícitas que estão sob o controle de organizações criminosas.

Criminosos mantêm atuação e estrutura de empresas

O pesquisador Aiala Colares diz que principalmente o PCC tem ações chamadas de “crime organizado multidimensional”, ou seja, que não estão restritas ao comércio de drogas, inclusive com ligações em países como Colômbia, Peru, Paraguai, Venezuela e Itália. Às vezes, essas facções têm atuação e estrutura de empresas.

Como principais rotas há a região do Amazonas, a partir dos rios Solimões e Amazonas, que se integram a outros rios, inserindo várias cidades como “nós” dessas redes, com destaque para Manaus, que hoje é disputada pelo CV e pela Família do Norte (FDN), atual Cartel do Norte (CDN). A cocaína peruana e o skunk (supermaconha) chegam até o território brasileiro por essa região.

Barcarena, onde está Vila dos Cabanos, a partir do porto de Vila do Conde, aponta Aiala, é o principal ponto de saída de drogas, madeiras extraídas ilegalmente e minérios contrabandeados. Recentemente a operação integrada Hórus apreendeu quase uma tonelada de drogas no porto.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou que medidas de combate ao tráfico de drogas vêm sendo adotadas, e citou uma apreensão de meia tonelada de cocaína feita em Capanema, no dia 30 de outubro, pela Polícia Militar, além de operações integradas com outros órgãos estaduais e federais.

“As apreensões de 2020 e 2021 bateram recordes históricos de apreensões de drogas no estado, sendo os anos com maiores apreensões que se tem registro”, destaca a Segup, em nota. A secretaria também informou que o Pará está localizado em um ponto estratégico onde há fluxo de entorpecentes para outros estados, por isso grandes investimentos estão sendo feitos para massificar a fiscalização em áreas de difícil acesso que facilitam o transporte de drogas.

Fazem parte desses investimentos as bases fluviais integradas. A primeira base integrada flutuante, denominada Antônio Lemos, será instalada em Breves e já está em fase de conclusão. Outra base é a Candiru, que ficará em Óbidos.

“As bases ampliarão a fiscalização dos órgãos públicos na malha fluvial do Pará, especialmente em áreas consideradas estratégicas para a segurança pública, por estarem localizadas nos principais corredores históricos de transporte de drogas, contrabando, pirataria e crimes ambientais”, afirma a Segup. A secretaria destaca ainda que “o forte controle” penitenciário e investigações qualificadas feitas pela Polícia Civil têm desarticulado as principais organizações que agem no Estado.

Fonte: O Liberal

Por:Jornal Folha do Progresso em 22/05/2022/07:37:57

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Apontado como ‘chefe regional’ do PCC é preso em Parauapebas

(Foto:Divulgação Polícia Civil) – Adriano Moraes dos Santos, o ‘perna’, apontado como líder do PCC (Divulgação Polícia Civil)

Adriano Moraes dos Santos, tido como “chefe regional” da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso na noite de terça-feira (21), acusado de ter mandado matar um pedreiro, vizinho do irmão dele, Aderlan Moraes dos Santos, preso em flagrante na última segunda-feira (20), vendendo maconha, crack e cocaína a um grupo de dependentes químicos, na frente da casa em que morava na área de invasão do bairro Ipiranga II, na cidade de Parauapebas, no sudeste do Pará.

Segundo informações preliminares, Adriano Santos também é conhecido como “Perna”, e queria saber quem denunciou Aderlan à polícia. Ele teria ouvido do próprio irmão que o denunciante era um pedreiro que mora numa casa em frente ao barraco em que Aderlan foi preso. Adriano recebeu então a missão de matar o trabalhador, cujo nome não foi divulgado pela polícia por questões de segurança, já que a investida contra o pedreiro não teve êxito e ele segue vivo.

Na noite da última terça-feira, dois homens dispararam contra o pedreiro próximo à casa dele mas a arma não disparou e os bandidos fugiram. Na manhã de quarta-feira (22), o trabalhador procurou a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, em Parauapebas, para denunciar a tentativa de homicídio contra ele.

As polícias civil e militar em diligências descobriram que o mandante da execução foi Adriano, por ordem de Aderlan, de dentro da cadeia. Informados de que o suspeito havia sofrido acidente de moto e fraturado uma perna, os agentes da lei se dirigiram ao hospital público, onde deram voz de prisão a Adriano, após este ter sido atendido. Ele terá de passar por cirurgia e ficará internado por mais alguns dias, mas agora está algemado ao leito e com dois policiais de vigília.

Redação Integrada
24.01.20 21h46
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PF prende 20 em operação contra núcleo do PCC que movimentou R$ 1 mi/mês

Operação Cravada cumpre 55 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão, em sete estados — Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Cravada para desarticular um núcleo financeiro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). São cumpridos 85 mandados em sete estados, sendo 30 de prisão – 18 pessoas foram presas nesta manhã, 8 já estavam detidas em presídios e 4 seguem foragidas. Além disso, outros dois suspeitos foram presos em flagrante durante a operação.

Esse núcleo, segundo as investigações, é responsável por recolher e gerenciar contribuições para o PCC em nível nacional, algo em torno de R$ 1 milhão por mês. Os pagamentos – também chamados de “rifas” – seriam repassados à organização por meio de contas bancárias e de maneira intercalada, com uso de medidas, segundo a PF, que dificultavam o rastreamento.

Segundo a PF, os valores eram arrecadados junto a membros da organização, cobrados mensalmente ou a cada dois meses, dependendo do estado, e chegavam aos principais líderes, que administravam o dinheiro – como se fosse um esquema de pirâmide, com praticamente nenhuma retribuição a quem está na base, ou seja, quem ‘contribui’.

“[Os integrantes] ou pagam, ou são excluídos ou são espancados”, disse o delegado Martin Bottaro Purper, coordenador da operação, em entrevista a jornalistas, concedida na Superintendência da PF em Curitiba.

Mais de 400 contas bancárias suspeitas em todo o país foram identificadas e bloqueadas, disse a PF em nota. Os valores que transitavam entre as contas seriam utilizados para comprar armas e drogas e providenciar transporte e estadia de integrantes e familiares de membros da facção em locais próximos a presídios.

Dos 30 mandados de prisão, oito são contra membros da organização que já estão presos, sendo quatro no Paraná, três em São Paulo e um no Mato Grosso do Sul. Há outros 55 mandados de busca e apreensão.

Cerca de 180 policiais estão nas ruas para cumprir os mandados em:

    Paraná: Curitiba, São José dos Pinhais, Paranaguá, Centenário do Sul, Arapongas, Londrina, Umuarama, Pérola, Tapejara, Cascavel e Guarapuava;
    São Paulo: Praia Grande, Itapeva, Osasco, Itaquaquecetuba, Hortolândia, Valparaíso e São Paulo;
    Minas Gerais: Uberlândia;
    Acre: Rio Branco;
    Roraima: Boa Vista;
    Pernambuco: Caruaru;
    Mato Grosso do Sul: Dourados.

Os mandados foram expedidos pela Vara Criminal de Piraquara (PR), município onde fica a penitenciária que abrigaria o referido núcleo financeiro do PCC, conforme apontaram as investigações, iniciadas em fevereiro.

 Bilhetes apreendidos hoje e que seriam levados para dentro de prisões, servindo de comunicação entre quem estava fora e dentro das unidades - Divulgação/PF

Bilhetes apreendidos hoje e que seriam levados para dentro de prisões, servindo de comunicação entre quem estava fora e dentro das unidades – Divulgação/PF

Os investigados deverão responder, entre outros crimes, por tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa.

A PF explica que o nome da operação, Cravada, faz referência a uma jogada de xadrez em que uma peça, quando ameaçada de captura pela peça adversária, fica impossibilitada de se mover, em razão de haver uma peça de maior valor em risco.

A operação tem o apoio do Ministério Público do Estado do Paraná, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime) de São Paulo, o Departamento Penitenciário Federal, a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e a Polícia Militar de São Paulo.

POR:Luciana Quierati
noticias.uol.com.br

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Massacre em Manaus-PCC é isolado em Manaus e confronto entre facções põe SP e Rio em alerta

O governo do Amazonas decidiu reativar uma cadeia para transferir e manter em segurança detentos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que estão recebendo ameaças após as 60 mortes registradas no domingo e na segunda-feira em duas prisões de Manaus. Segundo autoridades que investigam o crime organizado, a medida apenas encerra um capítulo da guerra declarada entre o PCC e o Comando Vermelho (CV). Em São Paulo e no Rio, berços desses grupos, respectivamente, a atenção sobre os líderes dentro das cadeias foi redobrada, para evitar represálias pelo País.

Segundo o Serviço de Inteligência da polícia do Amazonas, 98% da população carcerária – cerca de 10 mil detentos – pertence à organização Família do Norte (FDN), aliada do CV e responsável pelo massacre. Depois das mortes e das transferências, acredita-se que a situação local está controlada – e uma reação do PCC no Estado está descartada.

A guerra entre o PCC e o CV se intensificou em junho, depois do assassinato do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, de 56 anos. O “rei do tráfico” sofreu uma emboscada na fronteira com o Paraguai e o atentado é atribuído a integrantes do PCC. Segundo investigações do Ministério Público Estadual (MPE), o PCC então não dividiu o domínio do tráfico, o que motivou o racha com o CV.

Na sequência, chegaram a 18 os presos mortos em rebeliões em presídios de Boa Vista (Roraima) e Porto Velho (Rondônia), em outubro. Depois, o sistema prisional do Rio teve de transferir integrantes do PCC para presídios ocupados por inimigos do CV. Em São Paulo, o Primeiro Comando chegou a fazer um levantamento de quantos presos de facções de outros Estados estão no sistema para uma eventual represália.

Segundo o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, investigações detectaram que o PCC está em todos os Estados, mas enfrenta forte resistência no Norte e no Nordeste. A FDN decidiu acabar com o PCC no Amazonas. Mas não se sabe como o PCC reagirá. “A situação se agrava quando o poder público tem de equacionar facções criminosas rivais em um espaço pequeno e muito limitado. É uma tragédia anunciada”, afirma a desembargadora Ivana David, juíza corregedora por dez anos e especialista em crime organizado.

Segundo Gakiya, há uma forte preocupação em isolar a cúpula da organização criminosa paulista, que está, desde o mês passado, no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), na penitenciária de Presidente Bernardes. Nesta terça-feira, 3, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) procurou minimizar a questão. “Não tem nenhuma relação, aqui não teve problema nenhum”, disse. “O que importa é ter prevenção, inteligência, isolar líderes. A lógica do RDD é romper o fluxo de dinheiro. À medida que você isola, tira a comunicação.”

No Amazonas. Desativada em outubro por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), “por graves violações de direitos humanos”, a Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa começou a receber detentos que saíram do Centro de Detenção Provisória Masculino, do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) – nesta, quatro presos morreram na segunda, em um episódio considerado como continuação do massacre no Complexo Anísio Jobim (Compaj), que deixou 56 mortos. Até o início da noite desta terça, 223 detentos haviam sido levados para o centro da capital.

Temendo novos ataques, presos do Ipat chegaram a dar início a um motim na segunda, mas acabaram contidos pela Polícia Militar. Na manhã desta terça, foi a vez do Centro de Detenção Provisória Masculina (CDPM), também vizinho ao Ipat e ao Compaj, se agitar. Do lado de fora, familiares demonstravam preocupação. O neto da aposentada Maria Joaquina da Silva Sena, de 76 anos, esperava julgamento na unidade. “Eles estão com medo, gritando tanto que daqui de fora dá para ouvir. Isso tem de ser resolvido.”

A doméstica Daiane Souza, de 24 anos, fazia coro à reclamação. “Se a gente ficar calada, só vai vir os pedaços, como aconteceu no Compaj”, disse ela, cobrando atenção para a situação do irmão, que está preso. Diante do massacre no Compaj, que também enfrenta problema de superlotação, o governador do Amazonas, José Melo (PROS), anunciou na segunda a construção de três unidades prisionais em Manaus, Manacapuru e Parintins – a ser iniciada neste ano. O objetivo da administração é ampliar em mais de 4 mil vagas a capacidade prisional.

Além disso, a Polícia Militar passou a integrar a segurança de unidades prisionais de Manaus. Nesta terça, o secretário de Segurança, Sérgio Fontes, foi questionado se o reforço afetaria o policiamento de rua na capital. Ele disse que, apesar de “o cobertor ser curto”, o remanejamento era necessário.

Ele também evitou falar de transferências. “Presos só irão para presídios federais quando as investigações terminarem. Sabemos mais ou menos quem são os líderes porque tratamos com eles na hora da negociação. Mas esse saber não é suficiente. É preciso provar e você só prova com um inquérito formal.” Ele ressaltou que agora o “sistema está sob controle”.
Estadão

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