Dia do Pedagogo: profissionais ampliam uso da tecnologia no dia a dia das aulas

Antes visto como distração, o celular, por exemplo, hoje é ferramenta de aprendizado

Por estudarem as diferentes teorias de ensino e aprendizagem e atuar em diversas dimensões da educação, os pedagogos precisam lidar com as constantes mudanças no cenário educacional e se desafiar a todo momento. Ainda assim, a busca pelo curso de Pedagogia na modalidade a distância lidera o interesse de quem pretende se formar na área, segundo o Censo da Educação Superior 2020.

Com a necessidade de se adaptar ao contexto imposto pela pandemia de Covid-19, toda a comunidade acadêmica precisou se reinventar e aprender a usar a tecnologia a favor do aprendizado. Após dois anos de aulas remotas, as instituições de ensino da educação básica e superior retomaram as atividades presenciais, e a pergunta que não quer calar é: o que fazer com a tecnologia que se tornou uma aliada?

A pedagoga Marli da Conceição, 44, considera que a inclusão da tecnologia nas aulas foi um momento de aprendizagem, tanto para ela quanto para os seus alunos. “Eu precisei buscar conhecimento para auxiliar os alunos, fazer a programação e planejamento das atividades que seriam realizadas. Eu não tinha tanta familiaridade com os aplicativos educacionais e os programas que ajudavam nas aulas, como Power Point ou Excel. Então, foi tudo muito novo para mim, mas deu certo”, celebra a profissional que fez diversos cursos na área da educação para se manter antenada às novidades.

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Atuando na rede municipal de ensino, a profissional pontua que a tecnologia é facilitadora, porém pode atrapalhar quando nem todos têm acesso à internet ou aos aplicativos necessários para seguir a rotina de estudos. “O uso do celular no auxílio às aulas veio para ficar, mas precisamos pensar nas crianças e adolescentes que não têm esse acesso garantido. As escolas estão enviando os assuntos, as provas, as atividades, tudo pela internet. Mas é preciso atentar que existem prós e contras nessa questão”, salienta a educadora.

Momento pede ainda mais profissionalização dos pedagogos

Para a coordenadora do curso de Pedagogia da Anhanguera Salvador Camila Fortuna, o uso dos aparatos tecnológicos veio para ficar e somar na rotina educacional. “Agora, a comunidade escolar precisa buscar mecanismos para que a tecnologia continue sendo usada a favor da educação. Antigamente, os professores não deixavam os estudantes usarem o celular em sala de aula, pediam para que desligassem os aparelhos. E isso já não acontece mais. Os celulares, que antes serviam para o entretenimento, se tornaram uma potente ferramenta de estudos”, pontua.

Neste novo momento, é fundamental que os pedagogos busquem se especializar e se capacitar para promover o ensino e a aprendizagem em diferentes formatos de mídias, atentos à contribuição das redes sociais, aplicativos, jogos digitais e outras ferramentas que possam contribuir com o ensino. Além de ter o conhecimento para acompanhar e lidar com as inovações tecnológicas, os educadores precisam ser um incentivador e motivador para a autonomia dos alunos no uso consciente da tecnologia.

No ensino superior, os aplicativos e softwares foram a salvação para que os estudantes pudessem manter a rotina de estudo. E isso ainda se aplica, mesmo com a retomada das aulas presenciais. “Na pandemia, os professores usavam aplicativos para dar aulas, passar as atividades, se comunicar com os alunos. E isso ainda continua a acontecer, mesmo no pós-pandemia. Muitas ferramentas ajudam a aumentar a interação dos alunos com os conteúdos, o que só reforça a importância da inclusão da internet na vida acadêmica”, opina Camila.

Dia do Pedagogo

Instituído pela lei nº 13.083/2015, o Dia do Pedagogo é celebrado em 20 de maio com o objetivo de promover a discussão do papel da família e das escolas no desenvolvimento das crianças e delimitar as responsabilidades de cada um.

O profissional, que tem um papel fundamental na vida de toda sociedade, auxilia na formação técnica e humana dos estudantes, planeja e organiza a gestão escolar sempre buscando promover um ensino de qualidade.

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil 

Jornal Folha do Progresso em 20/05/2022/15:26:31

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Analfabetismo infantil foi agravado pela pandemia, aponta pesquisa

Estimativa diz que o aumento foi de 66,3%

O número de crianças que não aprenderam a ler nem a escrever saltou de 1,4 milhão em 2019 para 2,4 milhões em 2021. Isso é o que aponta a nota técnica “Impactos da pandemia na alfabetização de crianças”, do Todos Pela Educação, divulgada ontem (08). A estimativa é que o aumento foi de 66,3%.

Quando precisou ficar em casa por conta do distanciamento social – imposto com mais força no início da pandemia –, a fisioterapeuta Marianna Carvalho, 31, teve que se colocar no lugar das professoras da filha, que estava no período de alfabetização, Anna Vitória, de seis anos, e cuidar para que ela não ficasse ainda mais prejudicada por conta da suspensão das aulas presenciais.

E graças à mãe, a pequena Anna, felizmente, não entrou nos dados que apontam um aumento de 1 milhão entre as crianças com idade semelhante à dela que não aprenderam a ler nem escrever durante a pandemia. Mesmo com auxílio da escola que mandava os exercícios, Marianna ainda sentia que era insuficiente. “Para mim ainda era pouco. Por isso, usei o recurso da internet para buscar alternativas para ela começar a desenvolver a escrita, a leitura e treinar as habilidades já conquistadas antes da pandemia”, conta.

Falta de equipamentos em casa como computadores, notebooks ou tablet, ou até mesmo de internet contribuíram para o afastamento de muitas crianças da escola. A nota técnica mostrou que dentre as crianças mais pobres, o percentual das que não sabiam ler e escrever aumentou de 33,6% para 51,0%, entre 2019 e 2021. Dentre as crianças mais ricas, o aumento foi de 11,4% para 16,6%.

A pandemia também contribuiu para a disparidade de aprendizagem entre crianças brancas e crianças pretas e pardas. “Os percentuais de crianças pretas e pardas de 6 e 7 anos de idade que não sabiam ler e escrever passaram de 28,8% e 28,2% em 2019 para 47,4% e 44,5% em 2021, sendo que entre as crianças brancas o aumento foi de 20,3% para 35,1% no mesmo período”, diz o documento.

Em texto publicado no site do Todos Pela Educação, o líder de políticas educacionais da instituição, Gabriel Corrêa, explica que o aumento da disparidade fica ainda pior quando olhado pela perspectiva de que ele agrava problemas históricos da educação brasileira.

“A alfabetização na idade correta é etapa fundamental na trajetória escolar de uma criança, e por isso esse prejuízo nos preocupa tanto. E porque os danos podem ser permanentes, uma vez que a alfabetização é condição prévia para os demais aprendizados escolares.  Precisamos urgentemente de políticas consistentes para a retomada das aulas, para que essas crianças tenham condições de serem alfabetizadas e sigam estudando. É inadmissível retrocedermos em níveis de alfabetização e escolaridade”, afirma.

Para chegar aos números reunidos na nota, o Todos Pela Educação utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), de 2012 a 2021, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que questionou durante a pesquisa aos pais e/ou responsáveis se suas crianças sabiam ou não ler e escrever.

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil 

Jornal Folha do Progresso em 09/02/2022/15:08:08

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Férias escolares: psicopedagoga aconselha flexibilidade na rotina e equilíbrio das tecnologias

Para especialista, os pais devem achar um equilíbrio entre as brincadeiras com as telas e as offline

É muito comum que nas férias escolares as crianças tenham a rotina modificada por conta da flexibilidade e disponibilidade de horário, antes usado para as aulas. A criançada só quer saber de jogar videogame, dormir até tarde, passear no parque ou até mesmo ficar em casa sem fazer nada assistindo desenho animado ou no computador e celular.

Porém, mais importante do que curtir o tempo livre, é equilibrar entre brincadeiras, uso das tecnologias e a vida no off-line. A psicopedagoga Erika Karla Barros da Costa explica que as crianças do século XXI são muito mais atarefadas, com muitos compromissos e horários. Segundo a especialista, “as férias são períodos especiais para que as crianças desfrutem mais das brincadeiras, atividades que são importantes e ajudam a desenvolver a noção espacial e corporal”, acrescenta.

A especialista também ressalta que as tecnologias se diferenciam muito das brincadeiras que exigem movimentos, entendimento da realidade e das coisas que as circundam. Segundo Erika, as telas mostram uma fantasia dirigida e não algo que estimule a elaboração do próprio pensamento.

“O uso contínuo dos aparelhos pode deixar as crianças entediadas quando há limites nesse acesso. Isso revela a angústia que sentem ao não preencher o vazio com aquilo que a própria imaginação deveria preencher. Por isso, é essencial que a família opte por não seguir por um único caminho, ou seja, adotando a tecnologia, mas estimulando o brincar e a exploração daquilo que o virtual não tem condições de oferecer”, orienta a profissional que também é professora do curso de Pedagogia da Anhanguera, de Campo Grande (MS).

A especialista destaca que é importante neste período uma flexibilidade maior, não tendo tanta rigidez em relação às rotinas. “São nas férias que as crianças se sentem livres para explorar os ambientes, manusear brinquedos mais informais e mais criativos. Isso proporciona o desenvolvimento de habilidades como a criatividade, capacidade de simbolização e socialização”, pontua.

Para deixar as férias ainda mais divertidas, a psicopedagoga dá dicas de brincadeiras. Confira:

  • uso de analógicos: quebra-cabeça, baralho, uno, cubos, legos, jogos da memória e dominó.
  • brincadeiras com mais movimentos: pular corda, pular elástico, verdade ou desafio e mímica.
  • preparar juntos o cardápio da semana: pesquisar receitas em livros, site e app.
  • escolher uma série compatível com a idade das crianças para “maratonar”.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil 

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Reflexo da pandemia, escola com educação humanizada faz rifa para não fechar

Matrículas foram canceladas e ficou difícil manter a qualidade sem deixar o orçamento no vermelho

O ambiente escolar na visão de diferentes educadores não é apenas um espaço físico onde a criança aprende a ler e escrever podendo ser, também, o resultado de sonhos e inquietações para uma educação inclusiva e de melhor formação. Foi pensando por esse ponto de vista que a professora Jamile Tupinambá decidiu transformar a frustração com o ensino básico em oportunidade de educação humanizada.

Após passar por diferentes instituições de ensino públicas e privadas, Jamile se viu frustrada com a forma que a educação era oferecida aos alunos. Ao perceber que não era apenas uma questão local, mas, sim, social, Jamile quase desistiu de ser professora. Na sua percepção, a  educação era, muitas vezes, oferecida sem olhar para os estudantes enquanto pessoas, com suas individualidades e aguçando pouco a busca divertida pelo conhecimento.

Quando uma pós-graduação surgiu em seu caminho, possibilitando contato com a escritora, educadora e jornalista Dora Incontri, na Universidade Livre Pampédia, Jamile pôde conhecer uma forma diferente de ensino.

“Eu consegui ver um formato de educação diferente. Uma educação democrática, onde o aluno tinha voz, onde era participativo. A escola também tinha uma gestão participativa e plural, onde todas as crenças eram respeitadas… só que era em uma universidade. Aquilo me abriu os olhos, deu prazer pensar em algo semelhante para o universo infantil. Era possível também fazer igual”, refletiu Jamile.

Do sonho à realização 

Com o propósito de oferecer uma educação diferente, Jamile fundou, em 2018, a Escola Pampédia – Espaço Livre de Educação. Aproveitando um espaço de um antigo restaurante do seu pai, em Camaçari, região metropolitana de Salvador, a educadora investiu em bons materiais de apoio, profissionais competentes e tecnologias diferenciadas do que eram oferecidas pelas escolas da região.

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“Toda estrutura da escola é diferenciada, com espaços livres de aprendizagem onde as crianças não ficam presas somente na sala de aula. Investi em materiais franceses e os professores fazem terapia pra poder lidar com suas questões e ensinar bem”, conta.

Em pouco tempo, a escola recém-criada se tornou referência na cidade, recebendo diferentes perfis de estudantes. “Em dois anos, éramos referência em educação humanizada e inclusiva aqui em Camaçari, a gente começou a receber crianças com algumas características específicas, como TDAH, autismo e dificuldades de aprendizagem em geral. Elas começaram a vir para cá porque o ensino é personalizado”, afirma a professora.

A pequena Maria, 6 anos, foi a primeira aluna matriculada na Pampédia. A mãe Gabriela Marins Carneiro procurou a escola, na época, por não ter tido uma experiência positiva com uma instituição de ensino anterior. O olhar individualizado com cada aluno e a estrutura da Pampédia chamaram a atenção. “Família e escola são uma equipe para formação de um ser humano bem orientado na sociedade. A escolha foi pensada com cuidado e não nos decepcionou. Eles cumpriram com o que se propuseram e o que nós levávamos de dúvidas ou pontos divergentes eram ouvidos e negociados. E isso também é incentivado nos alunos, o questionamento de tudo”, avalia Gabriela.

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Atualmente, o ensino oferecido pela escola durante a pandemia tem sido, para Gabriela, essencial para aprendizagem de Maria. “Ela é uma criança extremamente ativa e sociável e ter que ficar ‘presa’ em uma tela pelo período da aula é tedioso. Então, eu não acreditava que minha filha pudesse ler e escrever ainda esse ano, pela dificuldade mesmo do ensino remoto, mas, com todo suporte que tivemos, ela já está com essas habilidades bem desenvolvidas e caminhando junto com a turminha”, comemora a mãe.

Difícil realidade 

Quando as aulas presenciais foram paralisadas por conta da pandemia de Covid-19, a Pampédia teve um baque de mais de 50% no orçamento, assim como outras escolas no país. Como essa escola atende grupos iniciais da educação infantil, muitos alunos, por terem até três anos de idade, não se adaptaram ao ensino virtual. Com isso, matrículas foram canceladas e ficou difícil manter a qualidade deixar o orçamento no vermelho.

Apesar das dificuldades intensificadas pela pandemia, a Escola Pampédia segue buscando se manter em pé por acreditar na transformação social por meio de uma pedagogia humanizada. As aulas voltaram presencialmente nessa segunda-feira (19), obedecendo as medidas sanitárias. Jamile encara seu trabalho, não como um negócio, mas como um propósito de vida. “Se fosse negócio, já tinha desistido porque estamos há três anos no vermelho. Qualquer outra empresa já teria fechado. Então, é um ideal mesmo. É uma luta, a minha missão é humanizar a educação e compartilhar esse conhecimento com o maior número de pessoas”, reflete.

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Já Gabriela espera que a escola continue funcionando e auxiliando tanto no crescimento de sua filha, quanto dos outros alunos. “Se a escola fechar será uma grande perda. Eu, como mãe Pampédia, ficarei triste e perdida sem saber onde matricular minha filha para que ela tenha o mesmo suporte. Lá somos todos vistos, alunos e famílias. A Pampédia trouxe uma proposta para nosso município que não existia, e tem (ainda tenho fé) um grande potencial”, torce.

Para não fechar as portas, a escola resolveu fazer uma rifa solidária, um dos últimos recursos para ajudar a manter a escola aberta. O objetivo é arrecadar o valor de cinco mil reais para auxílio das despesas da instituição.

Cada bilhete custa R$ 25 e pode ser adquirido por meio do endereço https://botanarifa.com/unxkzlrg. O sorteio ocorrerá no dia 25 de agosto por meio da Loteria Federal.

O vencedor ou a vencedora ganhará três livros da Editora Comenius, são eles: “Pampaedia” e “Labirinto do Coração”, do educador Checo Jan Amos Comenius, e o livro infanto-juvenil “Comenius, o sábio que queria ensinar tudo a todos”. Além disso, há também um quadro e 12 pôsteres da coleção Expressões do Sagrado, da artista Katia Del Giorno.

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil – Com Fotos

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Dia do Pedagogo: profissionais buscam adaptação durante a pandemia

Professores ainda enfrentam desvalorização do trabalho

A Pedagogia é uma ciência que tem como principal objeto de estudo a educação. Inserido nesse processo de ensino e aprendizagem está o pedagogo. Hoje, 20 de maio, comemora-se o Dia Nacional do Pedagogo. Diferente dos outros anos, a data chama atenção para o cenário difícil que esses profissionais estão enfrentando neste ano. Levar a educação para os estudantes nesse período de pandemia tem exigido que os pedagogos se reinventem e criem novas formas de adaptar os conteúdos das aulas presenciais para a Educação a Distância (EAD).

Docentes, coordenadores e todos os profissionais que atuam no planejamento das aulas, têm se esforçado para dar continuidade ao calendário escolar, sem prejudicar o progresso dos alunos. Para isso, é necessário fazer uma reformulação para atender às novas demandas.

A Vice-Diretora do Colégio IEC em Campinas, SP, Ana Eliza Guimarães, conta que mesmo com as adaptações dos conteúdos, que precisaram de algumas modificações para se adequar à modalidade EAD, foi preciso enfrentar outros obstáculos. Um deles foi fazer com que as famílias acreditassem que esse formato poderia dar certo. Além disso, a falta do convívio diário com os alunos também tem tornado o processo mais complicado. “A distância dificulta o trabalho pela ausência da proximidade, do olhar, da análise das emoções frente ao conteúdo apresentado”, explica.

O colégio coordenado pela vice-diretora possui educação infantil, fundamental I e II. De acordo com ela, foi possível dar continuidade ao cronograma de atividades e à rotina de estudos com aulas gravadas e on-line. Para isso, os professores da instituição foram capacitados para trabalhar com o apoio tecnológico.

“Eu acho que nenhuma escola estava preparada para tal situação. Mas vejo que a grande maioria está se empenhando demais para dar o seu melhor. Entretanto, vale ressaltar que a experiência acumulada até o momento anterior à pandemia é de ensino presencial. Portanto, talvez pode-se trocar a palavra prejuízo por adaptações. Seria necessário, sim, fazer algumas adaptações”, pondera a coordenadora.

O uso das novas tecnologias de informação e comunicação tem sido um desafio para muitos professores. Neste cenário, o quadro branco e o piloto foram substituídos por computadores e plataformas.  Recentemente, o caso da professora de matemática Débora Meneghetti, do colégio GGE de Recife (PE), viralizou na internet causando comoção. Mesmo sem conhecer as ferramentas disponibilizadas, ela precisou dar aulas virtuais para os alunos. Quando tentou fazer a transmissão, não conseguiu utilizar os recursos, começou a chorar e encerrou a atividade. Ao perceberem a tristeza da professora, os alunos de Débora resolveram ajudá-la. A um site, a professora compartilhou que passou quatro dias fazendo treinamento para passar o conteúdo para EAD, e virou a madrugada na preparação das aulas, mas na hora as coisas não deram certo.

Lição que fica

Além dos professores, muitos pais relataram ter dificuldades para usar as ferramentas tecnológicas, ensinar as crianças em casa, e também argumentam que não há tempo para acompanhar as atividades dos filhos.

Em meio à pandemia da Covid-19, o processo de ensino traz consigo novos desafios que vão desde a estrutura até o exercício pedagógico. Por isso, este Dia do Pedagogo reforça a importância desse profissional que atua no planejamento, coordenação execução de tarefas numa área tão importante para o desenvolvimento social: a educação.

Apesar da relevância que os docentes têm para a sociedade, dos 35 países pesquisados no Global Teacher Status Index 2018, o Brasil ficou em último lugar na pesquisa sobre a valorização do trabalho do professor.

O dado aponta para um retrocesso na valorização do profissional, já que na primeira edição da pesquisa, realizada em 2013, o Brasil tinha ficado em penúltimo, na frente apenas de Israel. Além de cair na colocação, o país foi um dos únicos que não sofreu evolução.

Uma informação interessante divulgada pela pesquisa é que na China, país que ocupa o primeiro lugar do ranking da valorização do professor, esse profissional é comparado a um médico. Já no Brasil, o professor é comparado a um bibliotecário.

Para o fundador da Varkey Foundation, Sunny Varkey, instituição internacional que desempenha ações na área educacional, para um país ter uma boa educação o professor precisa ser valorizado e receber um bom salário. Assim, a lição que fica neste ano é uma reflexão para a sociedade sobre o valor desses profissionais.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil 

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