Quatro em cada cinco mulheres não sabem definir o que é consentimento, aponta pesquisa
(Foto: Reprodução/UOL)– Levantamento afirma que boa parte das mulheres não sabem definir consentimento e não conseguem entender quando este está sendo desrespeitada.
Apesar de parecer óbvio para muitos, um levantamento concluiu que grande parte das mulheres não entendem do que se trata o consentimento e nem sabem definir quando este está sendo desrespeitado. O levantamento foi organizado pelo Instituto Data Popular e ouviu 2 mil brasileiras, de 18 a 44 anos. Dessas, 41% não souberam definir o que é consentimento em uma relação.
Já um estudo da Plan International, realizado em 14 países, mostrou que 58% das mulheres não tiveram qualquer tipo de orientação sobre o assunto. Além disso, 4 em cada 5 mulheres afirmaram não ter autonomia sobre o próprio corpo e suas escolhas dentro de relacionamentos.
“Por desinformação, educação ou estereótipos de gênero, milhões de mulheres não reconhecem sinais de qualquer tipo de abuso, o que exige medidas eficazes de enfrentamento para promover a autonomia feminina”, diz, em nota, a sexóloga Claudia Petry. “O consentimento é o ato de permissão para toques e atos sexuais. E tão importante quanto saber o que é, é saber que ele pode ser retirado a qualquer momento”.
“Um dos principais argumentos dos abusadores é: ‘a pessoa quis, ela disse que queria antes, ela foi até o motel comigo, já havia transado com ela antes’ etc. Consentimento não é marcado em pedra. Existem milhares de motivos para uma pessoa mudar de ideia sobre fazer sexo: estar incomodada com algo, constrangimento ou simplesmente ter perdido o desejo. E tudo bem”, afirma o terapeuta sexual André Almeida.
É essencial lembrar que o consentimento, muitas vezes, vai além do “não é não”, uma vez que um “sim” sob pressão ou mesmo o silêncio também pode ser um não, e deveria ser respeitado. Muitas vezes, o silêncio é confundido com consentimento. Mas não é.“O fato de você hesitar não significa um ‘pode ser, talvez’. O seu consentimento, seja para uma relação sexual ou uma ida ao cinema, tem que ser explícito e autêntico, com demonstração genuína de interesse”, pontua Claudia. A especialista também faz um adendo importante para os casos de mulheres casadas ou em um relacionamento. Mesmo que ainda exista um pensamento
de que, com o enlace, o homem tem poder ou controle sob o corpo de sua parceira, a mulher tem o direito de não querer ser tocada.
“Esse quesito é indiscutível e inegociável. Nunca esqueça: não importa se é seu marido de 20 anos ou um relacionamento casual. Se você não está disposta a ter relação sexual, seja qual for o motivo, o ‘não’ é sua palavra final. O corpo é seu, e jamais deve ser ‘cedido’ para satisfazer o outro”, elucida.
Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/03/2024/13:45:19
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Pará é o sétimo estado com a população mais festeira
Segundo pesquisa realizada pelo aplicativo Preply, além da população do Pará estar entre as mais festeiras do Brasil, o estado ainda é o décimo com a melhor hospitalidade para turistas.
Uma pesquisa conduzida pelo Preply, aplicativo de aprendizado de idiomas e plataforma de e-learning, deu ao Pará o título de sétimo estado brasileiro com a população mais festeira e o décimo com a melhor hospitalidade para turistas. O levantamento contou com a participação de mil entrevistados, que puderam explorar temas atribuindo características a cada um dos estados do país.
A análise abrangeu a receptividade da população local aos visitantes, assim como a culinária regional, fatores que contribuem para bem receber as pessoas.
No Ver-o-Peso, um dos principais pontos turísticos de Belém, é possível encontrar toda essa característica. Sebastião Soares da Gama, 63, faz sucesso por lá, principalmente pela maneira educada, atenciosa e divertida que atende clientes e turistas, jeito esse que faz com que o movimento em sua barraca recheada de castanhas-do-pará seja intenso.
O feirante acumula 30 anos de experiência na venda dessa iguaria no local e destaca que o mercado é um dos ambientes mais animados e hospitaleiros da cidade. “Tem gente que vem triste e sai outra pessoa. Falando de Belém, aqui é uma cidade acolhedora e o Ver-o-Peso é a nossa felicidade. Todos nós que trabalhamos aqui somos assim: somos e nos sentimos felizes”, afirma.
“Creio que seja um ‘combo’: como somos muito atenciosos e educados, o cliente se sente mais à vontade para dar um valor a mais. Para nós, isso é maravilhoso, pois quem não gosta de receber um dinheiro extra para ajudar nas finanças? Mas claro que não fazemos isso com algum interesse. Creio que tudo flui naturalmente, pois gentileza gera gentileza e assim ambos saem felizes”, completa Sebastião.
Bebida gelada, comida da melhor qualidade, lugares aconchegantes e aquela prosa na melhor companhia. Assim costumam ser descritas as festas espalhadas pelos quatro cantos do Belém. A fama corre mundo afora, principalmente porque a cidade possui uma cena cultural borbulhante, e isso contribuiu para a pesquisa do Preply, que colocou o Pará ficou entre os dez estados mais festeiros de todo o Brasil.
Para chegar a essa conclusão, os entrevistados avaliaram o lado eclético das cidades, principalmente da capital, quando o assunto é vida noturna, pois é possível encontrar espaços dos mais calmos aos mais badalados, com ambientes abertos e fechados, com programações que abrange todos os públicos, bolsos e gostos.
As universitárias Ketley Souza, 20, e Andreza Alves, 22, concordam com a pesquisa, destacando a energia única dos paraenses. “Às vezes nem precisamos ir para uma festa de fato, é só passar ao lado de uma caixa de som que esteja tocando um brega que já dá aquela vontade de parar e dançar, então imagina numa festa. Gostamos é disso mesmo, de diversão o tempo todo”, detalha Ketley.
Andreza complementa, mencionando a variedade de opções na cidade. “Se você quiser ir para um reggae, tem! Se quiser ir para um barzinho, tem também! Para quem quer um espaço apenas para tomar uma cerveja e conversar há vários! Fora outros pontos que não tem como citar pois são muitos. Somos tão bons nisso que até o turista quando vem aqui entra na brincadeira e se deixa envolver”.
O motorista de caminhão Antônio Neto, 64, destaca que, para os paraenses, o importante é ser feliz, independentemente do dia e da hora. “Somos festeiros, somos alegres, somos tudo de bom. E essas nossas características são conhecidas e reconhecidas mundo afora. Não é a primeira vez que ganhamos esse título de hospitaleiros e festeiros. Somos assim e morreremos assim”, disse.
Ao realizar um breve passeio noturno por Belém, é possível encontrar todo tipo de bar. “Belenense que se preze gosta mesmo é de se divertir, independentemente do lugar, mas desde que a música e a comida sejam boas e, claro, a cerveja gelada não pode faltar”, afirma o produtor Gustavo Moreira.
O ambiente alternativo faz com que a cidade se torne uma das regiões mais buscadas por quem valoriza a liberdade de desfrutar as bebidas e a culinária local. “Por isso que eu concordo 100% com a pesquisa, pois é um resultado graças a nossa riqueza cultural que é tradição aqui e em todo o estado. E não tem idade, viu. São jovens e idosos que só querem aproveitar o momento”, lembra.
“Vejo essa situação não apenas pela forte tradição no carimbó, mas também pela presença de outros ritmos que atraem um grande público, como o samba e até mesmo o metal, sendo a primeira banda desse gênero originária do Pará. E que dizer do brega? Contamos com DJ’s renomados, produtores de música eletrônica, entre outros gêneros de destaque nacional e internacional”, acrescenta.
Para Gustavo, é essencial que a cultura paraense não seja apenas uma ferramenta política, mas uma prioridade como uma área estratégica, contribuindo para a geração de empregos e melhoria das condições socioeconômicas da cidade. “Estamos bem, mas precisamos melhorar. Precisamos de mais investimentos, por exemplo, do setor privado, impactando mais vidas na cidade”, avalia.
Mais visibilidade para os bares e as festas
Para além das bebidas, esses locais têm uma característica ao apresentar o cardápio, geralmente com uma vasta opções de petiscos. É desta forma que muitos aguardam ansiosos pela chegada da sexta-feira para aproveitar um barzinho, ou até mesmo uma festa mais elaborada, com jogos de luzes e uma boa bebida.
“Trabalho com cultura não diversificada, que é a cultura do barzinho. Então como gerente de redes sociais estou muito envolvida nesse meio e posso afirmar que hoje o paraense está bem exigente e eclético. Então é dessa forma que os estabelecimentos vão se moldando, para oferecer a melhor opção, não só para a população, mas para o próprio turista”, detalha Illa Quadros, produtora cultural.
Quadros observa que a cultura dos botecos continua vibrante na cidade, mas deixou para trás a imagem onde todos bebiam em pé. “Ao longo do tempo, foram incorporados outros produtos e serviços. Por exemplo, quem deseja um espaço para sentar encontra facilmente. Há também opções com música ao vivo e, é claro, a cerveja, que já se tornou parte de nossa tradição”, complementa.
“A pesquisa coloca o Pará e principalmente Belém, por ser a capital, num cenário muito importante, principalmente dando mais visibilidade para os bares e as festas. Belém não é só do carimbó ou do brega, quem quiser ouvir um samba, pagode, rock, reggae, música eletrônica, consegue achar essas alternativas. A noite ferve e a gente fica muito contente com esses olhares, com essas pesquisas”.
Fonte: G1 MT e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/01/2024/18:30:39
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Lula tem 50% dos votos válidos; Bolsonaro, 36%, diz Datafolha
Lula Jair Bolsonaro Ciro Gomes e Simone Tebet Na reta final da campanha, Datafolha dará destaque aos votos válidos, em consonância com critério adotado pelo TSE – (Foto:Montagem Jovem Pan: Ricardo Stuckert, Alan Santos/PR)
A três dias da eleição, segue aberta a possibilidade de vitória do petista em primeiro turno; ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem 6%, ante 5% da senadora Simone Tebet.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao debate da TV Globo, o último antes do primeiro turno, com 50% dos votos válidos, que excluem brancos e nulos, o que mantém aberta a possibilidade de vitória na primeira etapa de votação, marcada para o domingo, 2. O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, tem 36% dos votos válidos. É o que aponta a nova pesquisa do Datafolha, divulgada nesta quinta-feira, 29. O instituto passa a destacar o resultado desta maneira, porque é este o critério utilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia do pleito.
Em relação ao levantamento anterior, o quadro da disputa entre os dois principais candidatos é de estabilidade, já que o petista e o atual chefe do Executivo federal mantiveram o mesmo patamar. A três dias do primeiro turno, Ciro Gomes tem 6% dos votos válidos, contra 5% da senadora Simone Tebet – os dois estão, portanto, tecnicamente empatados. Em um eventual segundo turno, de acordo com o instituto, o petista vence o atual presidente da República por 54% a 39%. O Datafolha ouviu 6.800 pessoas entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob o número BR-09479/2022.
Por:Jornal Folha do Progresso em 30/09/2022/07:05:53 com informações da Jovem Pan
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Pesquisa da Ufopa sobre desenvolvimento inicial do curimatá em cativeiro é publicada em revista internacional
Curimatá (Prochilodus nigricans). (Imagem:Divulgação Ufopa) – Publicado na Aquaculture Research, artigo traz a descrição taxonômica do desenvolvimento inicial do curimatá, espécie de interesse comercial bastante utilizada na piscicultura.
Revista científica de referência internacional, a Aquaculture Research publicou na sua mais recente edição (junho de 2022) artigo inédito sobre o desenvolvimento inicial do curimatá (Prochilodus nigricans), espécie amazônica de valor comercial muito apreciada pelo sabor de sua carne e utilizada na piscicultura. A pesquisa foi realizada no âmbito das atividades do Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton e Pesca em Águas Interiores (Leipai) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém, Pará.
Intitulado Early development of Prochilodus nigricans Spix & Agassiz 1829 (Characiformes: Prochilodontidae) in captivity (“Desenvolvimento inicial de Prochilodus nigricans Spix & Agassiz 1829 (Characiformes: Prochilodontidae) em cativeiro” – em tradução livre), o artigo aborda a descrição do desenvolvimento inicial do curimatá (Prochilodus nigricans), enfatizando a importância dos aspectos morfológicos, morfométricos e merísticos para a correta identificação das fases iniciais dessa espécie e, consequentemente, auxiliar o entendimento da biologia do curimatá em ambiente natural e em cativeiro.
Sob orientação do professor Diego Maia Zacardi, coordenador do Leipai, o estudo foi realizado pela bolsista de iniciação científica Fabíola Katrine Souza da Silva, acadêmica do curso de Engenharia de Pesca da Ufopa, que analisou 41 ovos, 151 larvas e 10 juvenis da espécie. “O material biológico utilizado no trabalho teve origem de reprodução induzida, realizada no Laboratório de Aquicultura da Unidade Agropecuária (UAGRO) Santa Rosa e da Secretaria de Estado e Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (SEDAP), instituições parceiras da Ufopa”, explica Diego Zacardi, que também assina o artigo.
Da Ufopa, o artigo conta também com a contribuição da professora Lenise Vargas Flores da Silva e do discente Zaqueu dos Santos, do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas. Também assinam a publicação Ruineris Almada Cajado e Lucas Silva de Oliveira, mestrandos da Universidade Federal do Pará (UFPA) coorientados pelo professor Diego Zacardi; Joyce Andreia dos Santos, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); e Raniere Garcez Costa Sousa, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PGCA) da Universidade Federal de Rondônia (Unir).
De acordo com os autores, as informações obtidas pelo estudo são relevantes “para a correta identificação da espécie em ambientes naturais” e, por isso, “contribuem para a compreensão das áreas e períodos de desova”.
Conclusões — O estudo realizado aponta que o curimatá “apresenta um desenvolvimento prematuro da cabeça e dos olhos, e alternância de intensidades no crescimento de algumas variáveis ao longo do tempo”, aspectos específicos importantes “para a taxonomia larval e a introdução de espécies em ambiente de criação, mais precisamente para implantação de piscicultura, protocolos garantindo alevinos de qualidade, fundamentais para o manejo e conservação das espécies de peixes neotropicais”.
Segundo os autores, “descrições larvais organizam parâmetros morfológicos e biométricos que são necessários ao ambiente de piscicultura para o desenvolvimento de protocolos de reprodução e larvicultura (…), contribuindo assim significativamente para o desenvolvimento de pacotes tecnológicos que visem maximizar o ciclo de produção de espécies nativas em ambientes confinados”.
Leipai — Vinculado ao curso de Bacharelado em Engenharia de Pesca, do Instituto de Ciência e Tecnologia das Águas (ICTA), o Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton e Pesca em Águas Interiores (Leipai) iniciou suas atividades em 2012, possibilitando aos estudantes da graduação e pós-graduação vivenciarem experiências significativas de ensino, pesquisa e aprendizagem técnico-científica voltadas à elucidação de aspectos da ecologia de ovos e larvas de peixes tropicais e pesca em águas interiores, visando ao manejo e à conservação dos recursos pesqueiros na Amazônia, com ênfase na participação, colaboração, organização e planejamento, integrando teoria e prática através de suas linhas de pesquisa.
Segundo Zacardi, o laboratório contempla a única Coleção de Referência de Ovos e Larvas de Peixes (CROLP) na região norte do País reconhecida pelo Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA). “A coleção foi criada para atender às determinações de inúmeros projetos de pesquisa, além de disponibilizar os dados para diversos outros pesquisadores, servindo de suporte para ações de pesquisas ecológicas e inventários ictioplanctônicos, bem como popularizar a importância de coleções científicas, seja para produção de conhecimento ou ações de extensão junto à comunidade local ou científica”, explica.
Fonte:Maria Lúcia Morais — Comunicação/Ufopa, com informações do Leipai
Por:Jornal Folha do Progresso em 02/07/2022/07:28:29
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Pesquisa comprova riqueza de conhecimento dos pescadores sobre cadeia alimentar de peixes na Amazônia brasileira
Informações do conhecimento dos pescadores podem ser incorporadas ao manejo e conservação dos recursos naturais — Foto: Tracy Costa/G1/Arquivo
Dados sobre a posição que peixes e predadores ocupam na cadeia alimentar, nos rios Tapajós e Tocantins, podem contribuir para entender e monitorar as mudanças nos ambientes onde vivem.
Pesquisa mostra que o conhecimento dos pescadores sobre a cadeia alimentar de peixes e predadores é de fundamental importância para compreender as interações tróficas e produz dados precisos e eficazes sobre os peixes e os seus principais predadores nos rios Tapajós e Tocantins, na Amazônia brasileira. De acordo com a pesquisa, ambientes de água doce estão entre os mais alterados e ameaçados do mundo.
Informações do conhecimento dos pescadores podem ser incorporadas ao manejo e conservação dos recursos naturais, especialmente em espécies e ecossistemas ameaçados pela atividade humana e que carecem de dados ecológicos. Os estudos comprovam o enorme conhecimento que pescadores têm sobre os peixes e suas interações ecológicas com outras espécies e todo o ecossistema.
As informações obtidas de entrevistas com 98 pescadores corresponderam com modernas análises de isótopos estáveis de 63 amostras de peixes. Além disso, o estudo revelou fontes de informações desconhecidas da literatura científica sobre animais predadores. A falta de dados e recursos, tanto financeiros quanto humanos, é um problema que afeta a conservação dos recursos naturais.
Dados sobre os níveis tróficos, ou seja, a posição que peixes e predadores ocupam nas cadeias alimentares, podem contribuir para compreender e monitorar as mudanças que estão ocorrendo nos ambientes.
Para Gustavo Hallwass, professor da Ufopa lotado no Campus Oriximiná, um dos participantes da pesquisa, o trabalho novamente comprova o enorme conhecimento que pescadores têm sobre os peixes e suas interações ecológicas com outras espécies e todo o ecossistema. “Esse conhecimento tradicional é passado através das gerações e pode ser considerado um patrimônio cultural das populações ribeirinhas amazônicas, devendo ser respeitado, preservado e considerado em políticas públicas relativas ao manejo e conservação dos recursos naturais”, disse.
Conhecimento detalhado
Registro do momento de coleta de isótopos — Foto: Renato Silvano
Uma das pesquisadoras que liderou o estudo, a doutoranda em Ecologia Paula Pereyra, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, explicou que a pesquisa foi realizada a partir de entrevistas com pescadores para tentar compreender quais são os alimentos dos peixes e quem são os organismos que se alimentam deles.
“Nós realizamos análises químicas, chamadas de ‘análise de isótopos estáveis’, técnica que mede o nível trófico dos peixes em laboratório, que seria a posição que eles ocupam nas teias alimentares. Além disso, a partir de entrevistas, fizemos cálculos, baseados nas informações do conhecimento dos pescadores, e comparamos com os dados obtidos através das informações das análises realizadas em laboratório”, explicou Paula Pereyra.
O resultado, segundo a pesquisadora, é que os pescadores têm conhecimento muito detalhado a respeito da biologia dos peixes. “Os dados que os pescadores informaram foram muito próximos ao compararmos com a análise química. Por que é importante conhecermos os níveis tróficos? Porque estão ocorrendo muitas mudanças nos ambientes e, a partir das interações tróficas entre os organismos, nós podemos avaliar e detectar essas mudanças”, afirmou.
Ainda segundo Paula Pereyra, a pesquisa foi uma forma de aprender mais sobre o ambiente e os organismos que o habitam.
“A ideia foi avançar no conhecimento a respeito das mudanças ambientais, especialmente em rios da Amazônia que requerem estudos, como o Tocantins, um dos mais modificados por ações antrópicas na bacia Amazônica, e o Tapajós, que já sofre com a ação dos garimpos ilegais, além de projetos de hidrelétricas que estão para serem implementados. Todos esses fatores podem influenciar os peixes, os predadores e consequentemente as populações ribeirinhas que dependem dos peixes para alimentação”, finalizou.
Além de Paula Pereyra, a pesquisa também foi liderada pelo professor Renato A. M. Silvano, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e contou com a participação do professor Gustavo Hallwass, da Ufopa/Oriximiná, e do professor Mark Poesch, da Universidade de Alberta (Canadá).
Por g1 Santarém e Região — PA
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Influência do clima sobre a Covid-19 é tema de pesquisa da Ufal
Pesquisa integra Programa de Combate a Epidemias da Capes
Coleta de dados da natureza que possam explicar a influência do clima com a proliferação de doenças como a Covid-19 serão realizadas pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) durante os próximos três anos. O objetivo da pesquisa é entender a relação das variações climáticas das chuvas e da umidade da Amazônia, assim como a interferência dos efeitos ambientais provocados pela cobertura do solo e pela população da região.
O pesquisador Humberto Barbosa do Instituto de Ciências Atmosféricas (Icat) e do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Ufal, explica que entender a complexidade da pandemia demandará um esforço holístico e transdisciplinar que aponte como se dá toda dinâmica da transmissibilidade da doença.
“No início da pandemia, acreditava-se que poderia haver uma influência significativa na transmissão do novo coronavírus em áreas tropicais, mas, com o tempo, estamos vendo que o efeito da sazonalidade do clima parece ser muito menor do que se imaginava em comparação com a flutuação sazonal nas regiões temperadas do mundo”, explica Barbosa, autor da pesquisa.
A partir das informações colhidas pelo estudo acredita-se que será possível a produção de técnicas de análises preditivas para um futuro monitoramento da influência do clima na sazonalidade da Covid-19, assim como para apoiar ações de controle sanitário na região.
O pesquisador também destaca que o projeto poderá ajudar a comunidade científica mundial, além de ampliar a montagem do grande “quebra-cabeças” que é a Covid-19, desvendando enigmas ou pontos ainda não suficientemente esclarecidos sobre a transmissão e o impacto da doença em seres humanos.
A pesquisa foi um dos 109 projetos selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), no âmbito do Programa de Combate a Epidemias. O Programa está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas. *Com informações da Capes
Fonte: Agência Educa Mais Brasil
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Doze mil bolsas de pesquisas têm prazo prorrogado pela Capes
Em razão da pandemia, estudantes de mestrado e doutorado serão beneficiados
Estudantes que tiveram suas pesquisas de mestrado e doutorado interrompidas em razão da pandemia do coronavírus terão seus trabalhos financiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) por mais até três meses. Implementada em caráter excepcional e publicada na Portaria nº 55, a decisão contempla mais de 12 mil bolsas de pesquisas.
Segundo a Capes, o pedido de prorrogação das bolsas é de responsabilidade das instituições de ensino superior as quais os estudantes estão vinculados. As universidades podem realizar o procedimento a qualquer momento, registrando no Sistema de Controle de Bolsas e Auxílios (SCBA) da Capes.
A recomendação do órgão é para que as instituições de ensino efetuem a prorrogação das bolsas em que a pesquisa não pode ser feita por conta do isolamento social, ou seja, aquelas em que os estudantes não puderam realizar pesquisa de campo.
A prorrogação integra uma das medidas da Capes que visam diminuir os impactos da pandemia na pós-graduação do país. Além dessa iniciativa, a Coordenação também lançou o Programa Estratégico Emergencial de Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias para auxiliar a realização de pesquisas em combate ao coronavírus. Foram financiadas 2.600 bolsas de pesquisa para cursos das áreas de Saúde e Exatas, e apoio a até 87 projetos de pesquisa.
*com informações da Capes
Fonte: Agência Educa Mais Brasil/Com Foto
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Edital da CAPES para projetos sobre pandemia segue aberto até o dia 30/04
Devem participar programas de pós-graduação stricto sensu
O Programa de Combate às Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) abriu edital para programas de pós-graduação que realizam pesquisam sobre endemias, epidemias, surtos e pandemias submeterem seus projetos. A iniciativa tem como objetivo, não só buscar soluções para combater o COVID-19, mas também preparar o país caso surjam outras doenças.
Estão contemplados noedital os pesquisadores das áreas de infectologia, epidemiologia, imunologia, bioengenharia, microbiologia e bioinformática. A intenção é o desenvolvimento de estudos para a prevenção, diagnóstico, tratamento e controle de doenças, além de contribuir para a criação de equipamentos de proteção individual que podem auxiliar os profissionais da área da saúde.
O financiamento será dado para mais de 20 projetos, com concessão de bolsas de doutorado e pós-doutorado. Os projetos contemplados devem receber até R$ 345 mil para custear as despesas da pesquisa, como: material de consumo e serviços de terceiros, peças de reposição de equipamentos, passagens para viagens de campo. O investimento da CAPES será de 70 milhões.
Os Programas de Pós-Graduação que desejam concorrer têm até às 17h do dia 30 de abril para submeter suas propostas. A divulgação do resultado preliminar está prevista para o dia 20 de maio e o resultado final ficará disponível no dia 29 de maio no site da CAPES.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil
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Sergio Moro está no topo das intenções de voto para a presidência
Petistas ficaram surpressos com o resultado do levantamento que aconteceu em São Paulo, no final de maio e início de junho
Um pesquisa interna realizada pelo PT (Partido dos Trabalhadores) apurou as intenções de voto para o Palácio do Planalto em 2018.
De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, petistas ficaram surpressos com o resultado do levantamento que aconteceu em São Paulo, no final de maio e início de junho. Segundo a pesquisa, o juiz federal Sergio Moro está no topo da lista de presidenciáveis, com 14%. Marina Silva está na segunda posição (12%), seguida por Lula (11%), Geraldo Alckmin (10%) e José Serra (10%). A coluna recorda também que Michel Temer e Eduardo Cunha ficaram tecnicamente empatados, com 2% e 1%, respectivamente. O ex-ministro Ciro Gomes tem 4%, e Jair Bolsonaro, 3%.
Por Noticia ao Minuto
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Trump tem 45%, e Hillary, 42%, aponta pesquisa sobre eleições nos EUA
Agencia EFE-Uma nova pesquisa divulgada nesta quarta-feira (18) pela rede de televisão “Fox News” coloca o republicano Donald Trump três pontos acima da democrata Hillary Clinton, caso ambos se enfrentem nas eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos.
De acordo com a pesquisa, Trump, que é o virtual indicado do Partido Republicano por ter ficado sem adversários nas eleições primárias, tem 45% de apoio, enquanto Hillary, favorita para a nomeação do Partido Democrata, tem 42%.
Esta é uma diferença significativa em relação à mesma pesquisa do mês passado, na qual Hillary obteve 48% de apoio, contra 41% de Trump, que ainda disputava a indicação do partido com Ted Cruz e John Kasich.
Por sexos, a ex-secretária de Estado ganha entre as mulheres (50% contra 36% de Trump), enquanto o magnata nova-iorquino se impõe entre os homens (55% a 33%) e tem uma vantagem notável de 37 pontos entre os brancos de classe trabalhadora e sem ensino superior (61% para Trump e 24% para Hillary).
Trump ganha em geral entre os brancos (55% a 31%), inclusive entre as mulheres brancas (47% a 38%), enquanto a ex-primeira-dama é a principal escolha entre negros (90% a 7%) e latinos (62% a 23%).
A pesquisa também mostrou que se o senador Bernie Sanders fosse o indicado do Partido Democrata, algo que seria extremamente difícil devido ao número de delegados somados por Hillary até o momento nas primárias, venceria Trump com facilidade, com uma vantagem de quatro pontos percentuais (46% para Sanders e 42% para o bilionário).
Quanto à avaliação dos candidatos, tanto Trump como Hillary têm alto índice de rejeição, já que os eleitores acreditam que ambos carecem de honestidade, empatia e valores morais, e que diriam qualquer coisa para ganhar as eleições.
Entre os entrevistados pela pesquisa, 66% acreditam que Hillary Clinton não é honesta, um número que cai para 57% no caso de Donald Trump.
A pesquisa da emissora “Fox News” foi realizada através de entrevistas por telefone com 1.021 eleitores registrados em todo o país entre os dias 14 e 17 de maio, e apresenta margem de erro de três pontos percentuais.
Por G1
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