Pesquisadores encontram borboleta amazônica pela primeira vez em floresta de Parauapebas

Amphidecta calliomma – (Foto:Reprodução).

A coleta de um exemplar da espécie pode trazer um aprofundamento no conhecimento sobre esses animais pela ciência para o desenvolvimento de ações de conservação da biodiversidade

Pesquisadores encontraram uma borboleta amazônica pela primeira vez na Floresta Nacional de Carajás, localizada no município de Parauapebas, sudeste do Pará. A coleta de um exemplar da espécie Amphidecta calliomma pode trazer um aprofundamento no conhecimento sobre esses animais pela ciência para o desenvolvimento de ações de conservação da biodiversidade. A descoberta foi publicada na revista Ecology and Evolution.

De acordo com o artigo, assinado por cientistas do Instituto Tecnológico Vale – Desenvolvimento Sustentável (ITV-DS), da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade de Lancaster, do Reino Unido, a espécie ocorre na região, mas até hoje poucos indivíduos foram coletados e identificados por estudiosos. Tereza Cristina Giannini, uma das autoras do artigo, explica que a espécie foi coletada durante uma viagem de campo à Floresta Nacional de Carajás.

“O indivíduo foi capturado por meio de uma armadilha atrativa com isca de banana fermentada. Após isso, foi feita a identificação com a ajuda do especialista em borboletas da Amazônia, o Dr. William Leslie Overal e sua equipe, do Museu Paraense Emílio Goeldi”, diz a pesquisadora do ITV. O estudo desenvolveu, ainda, um modelo computacional que pode ajudar os cientistas a identificarem o animal a partir das variações de clima do ambiente.

“A ferramenta gera um modelo potencial de ocorrência, mostrando quais áreas têm características climáticas semelhantes àquelas onde a espécie já foi encontrada. Assim, conseguimos estimar novos locais de coleta, com maior probabilidade de encontrar a espécie estudada”, aponta Giannini.

De acordo com Orlando Tobias Silveira, pesquisador e curador da coleção de insetos da coordenação de Zoologia do Museu Emílio Goeldi, a descoberta da borboleta contribui para a conservação da espécie. “O encontro do exemplar de Carajás, juntamente com os registros anteriores, de coleções, permitiu aos pesquisadores avaliar comparativamente as chances de encontrar a espécie em outras regiões no norte da América do Sul, contribuindo de modo importante para a conservação da espécie.

Sobre a raridade da borboleta, vale dizer, o único registro na coleção do Museu Goeldi é de 1943, de Óbidos, no oeste do Pará, de 80 anos atrás, portanto. É também oportuno que o achado tenha se dado na Flona Carajás, uma área protegida e com condições favoráveis para estudo das propriedades populacionais dessa borboleta e de outras”, finaliza.

Fonte:O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/06/2023/08:54:17

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Pesquisadores descobrem grande volume de água subterrânea em rede de dutos naturais de MT

Rede de dutos subterrâneos com grande volume de água em Nobres — Foto: Assessoria

A descoberta dessa rede subterrânea no distrito de Coqueiral, em Nobres, demanda um planejamento hidrológico na região para garantir a preservação ambiental, segundo o estudo.

Uma rede de dutos subterrâneos naturais com grande volume de água foi descoberto por pesquisadores no distrito de Coqueiral em Nobres, a 151 km de Cuiabá. A pesquisa reuniu diversos profissionais, como geólogos, arqueólogos e pesquisadores liderados por Sergio Rhein Schirato, representante da Global Underwater Explorers (GUE) no país.

O resultado preliminar do estudo ainda apontou que o aquífero em cavernas encontrado é sensível à contaminação e, por isso, deve ser levado em conta durante a formulação de um planejamento hidrológico na região para garantir a preservação ambiental.

O trabalho faz parte de um projeto do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IGC-USP). Com os dados reunidos pela pesquisa, os pesquisadores poderão mapear a circulação das águas subterrâneas na região.

Além disso, os equipamentos eletrônicos utilizados pela equipe permitem fazer um levantamento da topografia subaquática para gerar um mapa tridimensional das cavernas.

O estudo busca compreender, também, a dinâmica de funcionamento do sistema subaquático, afinal todos eles estão conectados, com objetivo de entender como abastecem as nascentes e de que forma os efeitos de um local podem afetar outras regiões, já que estão interligados.

Segundo a pesquisa, um poluente que entre no sistema subaquático pode circular por longas distâncias em pouco tempo, o que exige um planejamento para assegurar a preservação ambiental.

O Brasil possui vários aquíferos, mas os dois principais são o Guarani que está situado na região centro-leste da América do Sul, abrangendo os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além dos Paraguai, Uruguai e Argentina. O aquífero Alter do Chão está localizado na região que compreende o Amazonas, Pará e Amapá.

Fonte: G1 MT e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/06/2023/15:57:49

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Espécie de marsupial é descoberta no Arco do Desmatamento, na Amazônia

Em pleno Arco do Desmatamento, pesquisadores descobriram uma nova espécie de marsupial na Amazônia. A área de ocorrência do animal, que coincide exatamente com a região mais pressionada do bioma, vai do norte de Mato Grosso ao sul do Pará, o que pode significar que a espécie já está sob forte ameaça. O marsupial foi batizado de Marmosops marina, uma homenagem à Marina Silva. Pequeno como a ex-ministra do Meio Ambiente, o animal mede até 13 centímetros e pesa não mais do que 32 gramas.

A pesquisa foi desenvolvida pela bióloga Claudilívia Ferreira dos Santos, do Laboratório de Mastozoologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A descoberta foi descrita em artigo publicado no periódico científico Zootaxa e é assinado por outros três pesquisadores: Luan Gabriel Lima-Silva e Rogério Vieira Rossi, ambos da UFMT; e Ana Cristina Mendes de Oliveira, da Universidade Federal do Pará.

“A nova espécie Marmosops marina ocorre ao sul do rio Amazonas, na bacia do rio Tapajós, incluindo os rios Teles Pires e Juruena que são constantemente ameaçados pelo garimpo ilegal e construções de usinas hidrelétricas. A espécie ocorre, portanto, na região norte do Mato Grosso e sul do Pará, coincidindo com o arco do desmatamento, que é a região de fronteira agrícola do país que mais sofre com desmatamento ilegal”, alerta a pesquisadora Claudilívia Ferreira sobre possíveis ameaças antrópicas ao recém-descoberto marsupial.

É uma espécie que se locomove sobre os ramos das árvores, assim como por cipós e pelo chão. Os cientistas acreditam que sua alimentação é composta de insetos e frutas, assim como de outras espécies do mesmo gênero que são próximas a ela, para as quais já existem estudos de dieta.

De acordo com a bióloga, a homenagem à Marina Silva é um reconhecimento pelo trabalho que ela desempenhou à frente do Ministério do Meio Ambiente entre 2003 e 2008, época em que o desmatamento na Amazônia registrou os menores índices em sua série histórica. “E o Brasil assumiu posição de destaque em preservação ambiental, pela valorização da ciência e comprometimento com a conservação da flora, fauna, cultura e seus povos da Amazônia”, lembra Claudilívia.

A agraciada, Marina Silva, se pronunciou através de sua conta pessoal no Twitter, onde postou uma foto do animal e disse estar emocionada com o batismo do marsupial. “Nasci e cresci na floresta e tenho dedicado minha vida à defesa da natureza e à luta por um modo de desenvolvimento humano baseado no respeito ao meio ambiente. Uma homenagem dessas representa, para mim, o reconhecimento de minha identidade e de meu trabalho”, escreveu Marina.

O marsupial recém-descoberto Marmosops marina. Foto: Thiago Semedo
O marsupial recém-descoberto Marmosops marina. Foto: Thiago Semedo

Ela aproveitou para ressaltar os desafios enfrentados atualmente por pesquisadores e por aqueles envolvidos na conservação da natureza. “Acho que esses bons amigos percebem que também reconheço a importância do trabalho que fazem e sou solidária nas dificuldades (e até perseguições) que eles enfrentam. (…) É revoltante que o governo desse país corte as verbas, enfraqueça as instituições e coloque crescentes dificuldades aos seus cientistas e pesquisadores”, criticou.

A ex-ministra brincou ainda que se identificou com o Marmosops marina. “E até confesso que me identifiquei pessoalmente com esse marsupial, pequeno, magrinho e de olheiras escuras, pesquisado pela equipe de Mato Grosso. Por isso agradeço, sensibilizada, esse verdadeiro presente no mês do Natal”, escreveu.

Não é a primeira vez que Marina Silva é homenageada por cientistas em suas descobertas. Ela também inspirou pesquisadores do Jardim Botânico do Rio de Janeiro a dar o nome a uma espécie vegetal, a Pleroma marinana, descrita em 2014.

 
Foto: Thiago Semedo
Por: Duda Menegassi/ O Eco

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Pesquisadores acham plástico dentro de 98% dos peixes analisados em estudo na Amazônia

Partículas de plástico encontradas em peixes que vivem em nascentes e riachos amazônicos. — Foto: LABECO/UFPA

Ao todo, foram encontradas 383 partículas plásticas no trato gastrointestinal e em brânquias de 67 de 68 peixes coletados em riachos de comunidades ribeirinhas no Pará.

Um estudo realizado pela Universidade Federal do Pará (UFPA) encontrou, em média, seis pedaços de plástico dentro do corpo de 98% dos peixes coletados por um grupo de pesquisadores em nascentes e riachos da Amazônia.

Ao todo, foram encontradas 383 partículas plásticas, sendo 201 no trato gastrointestinal e 182 em brânquias (órgão respiratório de animais aquáticos, também conhecido como guelras) de 67 dos 68 peixes analisados pelo grupo de pesquisa do Laboratório de Ecologia e Conservação (Labeco), da UFPA.

Pesquisadores afirmam que a ingestão de plástico pode provocar mortandade desses peixes ou afetar a reprodução deles e levar ao desequilíbrio da cadeia alimentar; ou mesmo que esse material sintético pode, em última análise, parar no corpo humano.

Esse tipo de poluição dá sinais de estar espalhado por toda a bacia amazônica. Em janeiro de 2019, um grupo de pesquisadores liderados pelo ictiólogo Marcelo Andrade, também ligado à UFPA, identificou pela primeira vez a presença de plástico em peixes amazônicos. Na ocasião, eles encontraram partículas no trato gastrointestinal de quase 25% dos peixes coletados no rio Xingu, incluindo a piranha-vermelha (Pygocentrus nattereri).

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Um estudo publicado na revista Nature Communications em junho de 2017 estima que sejam despejadas no oceano 39 mil toneladas de plástico por ano via rio Amazonas — que passa por Peru, Equador, Colômbia e Brasil.

Desequilíbrio ecológico

Estudos anteriores já haviam investigado esse tipo de poluição em peixes que vivem em outros locais do curso da água, como rios e oceanos, e são consumidos pelo homem.

A diferença desse trabalho, feito por um grupo de pesquisadores de peixe de água doce e publicado em julho na revista científica Environmental Pollution, é apontar a extensão dos danos ao sistema respiratório dos animais e que esse problema ambiental atinge com mais intensidade nascentes de rios e riachos, onde os peixes têm, em média, 10 cm na fase adulta, não costumam ser consumidos pelo homem e enfrentam riscos maiores de desequilíbrio ecológico.

Foram analisadas 14 espécies de peixe coletadas em 12 locais na bacia do rio Guamá, no município paraense de Barcarena, e na bacia do Acará-Capim, nos municípios de Ipixuna do Pará, Concórdia do Pará e Tomé Açu.
peixe2‘Crenicichla regani’, conhecido também como Jacundá ou Joaninha, continha mais plástico em seu corpo que outras espécies. — Foto: LABECO/UFPA

Essas duas regiões ribeirinhas não têm tratamento de esgoto e utilizam essas nascentes e riachos tanto como espaço de lazer quanto para descartar dejetos.

Nesses lugares, esses peixes menores têm papel fundamental no equilíbrio ecológico da região. Eles podem ser predadores responsáveis, por exemplo, pelo controle de insetos ou servir de alimento para sapos.

“Sem a presença no futuro de uma dessas espécies que consomem larvas de insetos, por exemplo, poderia haver a explosão de uma população de mosquitos e o espalhamento desenfreado de doenças”, explica a pesquisadora Danielle Ribeiro-Brasil, uma das autoras do artigo e integrante do grupo de pesquisa da UFPA, em entrevista à BBC News Brasil.

Um dos animais estudados é o Crenicichla regani, conhecido também como jacundá ou joaninha. Os peixes dessa espécies são predadores que se alimentam de pequenos crustáceos e larvas de insetos e podem demonstrar um comportamento agressivo. Com boa visão noturna, muitas vezes se alimentam no escuro e às vezes nem são percebidos pelas pessoas no ambiente, já que não costumam passar de 8 cm de comprimento na fase adulta.

Essa espécie, analisada no estudo da UFPA, continha mais plástico em suas brânquias e em seu trato gastrointestinal que as outras.

Segundo ela, os próximos estudos vão analisar o impacto dessa poluição para a perda de espécies ou diminuição dessas comunidades. Deve-se analisar também a origem dessas partículas, mas a principal hipótese é que esses pedaços achados em riachos e nascentes amazônicas tenham saído de roupas sintéticas. Do total, 93% das partículas encontradas nos animais são fibras.

Em geral, essas partículas são originárias de fontes diversas, como roupas, pneus, tintas e escovas de dente. Calcula-se que entre 2% e 5% de todo o plástico produzido por ano acabe descartado nos mares, mas não se sabe direito qual é a dimensão real do problema.

Um estudo do Centro Nacional de Oceanografia do Reino Unido, divulgado nesta semana, estima que a quantidade de plástico boiando no oceano Atlântico seja capaz de encher mais de mil navios-cargueiros, somando 21 milhões de toneladas (uma quantidade dez vezes maior do que se pensava).

À medida que esses materiais vão se deteriorando, acabam sendo consumidos por animais marinhos, entrando na cadeia alimentar — um caminho que, em última instância, traz o plástico para o organismo humano.

Nesta semana, um outro estudo, de pesquisadores da Universidade do Arizona, nos EUA, apontou pela primeira vez micropartículas plásticas em tecidos de pulmão, fígado, rim e baço humanos.

Ainda não há informações conclusivas sobre o impacto desse tipo de poluição na saúde das pessoas, mas já se sabe o que a presença de plástico dentro do corpo pode causar aos peixes.

Essas partículas podem atacar dois pontos centrais dos peixes em riachos: as brânquias e o trato digestivo. No primeiro, o plástico interfere na aptidão física do animal, afetando sua energia para a captura de alimentos e para a reprodução. No segundo, essas partículas podem dar uma falsa sensação de saciedade ao peixe ou mesmo feri-lo até a morte.

Segundo o estudo, os peixes que vivem nesses riachos analisados consomem proporcionalmente mais plástico do que os encontrados em rios.

“Não é todo peixe que ingere o plástico. Isso está relacionado também ao comportamento dele no ambiente. Se é carnívoro, por exemplo, faz uma busca ativa por alimentos e pode confundir o pedaço de plástico com algo que possa comer”, afirma Ribeiro-Brasil.

Outros estudos apontam que esses plásticos são ingeridos por algumas espécies não apenas porque se parecem com comida mas também porque cheiram a comida.

Segundo cientistas do Instituto Real Holandês de Pesquisas Marítimas, essas partículas de plástico no oceano são rapidamente colonizadas por uma fina camada de micróbios, normalmente chamada de “plastisfério”, que libera substâncias químicas que fazem o plástico ter cheiro e gosto de alimento para alguns animais marinhos.

Para o grupo de pesquisadores da UFPA, as ações para evitar o aumento da contaminação por plástico da bacia Amazônica demandam o envolvimento da população local, iniciativas de educação ambiental de manejo dos resíduos sólidos e o engajamento de instituições públicas e privadas, entre outros pontos.

Eles defendem, por exemplo, medidas de incentivo para a redução do consumo de plásticos de uso único, como cotonetes e canudos, e de regulação para garantir a preservação desses ecossistemas atingidos pela poluição.
Filme biodegradável feito com fécula do cará pode reduzir uso de plástico na Amazônia

Filme biodegradável feito com fécula do cará pode reduzir uso de plástico na Amazônia

Por:BBC

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Edital da CAPES para projetos sobre pandemia segue aberto até o dia 30/04

Devem participar programas de pós-graduação stricto sensu

O Programa de Combate às Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) abriu edital para programas de pós-graduação que realizam pesquisam sobre endemias, epidemias, surtos e pandemias submeterem seus projetos. A iniciativa tem como objetivo, não só buscar soluções para combater o COVID-19, mas também preparar o país caso surjam outras doenças.

Estão contemplados no edital os pesquisadores das áreas de infectologia, epidemiologia, imunologia, bioengenharia, microbiologia e bioinformática. A intenção é o desenvolvimento de estudos para a prevenção, diagnóstico, tratamento e controle de doenças, além de contribuir para a criação de equipamentos de proteção individual que podem auxiliar os profissionais da área da saúde.

O financiamento será dado para mais de 20 projetos, com concessão de bolsas de doutorado e pós-doutorado. Os projetos contemplados devem receber até R$ 345 mil para custear as despesas da pesquisa, como: material de consumo e serviços de terceiros, peças de reposição de equipamentos, passagens para viagens de campo. O investimento da CAPES será de 70 milhões.

Os Programas de Pós-Graduação que desejam concorrer têm até às 17h do dia 30 de abril para submeter suas propostas. A divulgação do resultado preliminar está prevista para o dia 20 de maio e o resultado final ficará disponível no dia 29 de maio no site da CAPES.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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