CPI das Bets: relatório pede o indiciamento de Virginia, Deolane e mais 14; veja lista

Montagem com as fotos das influenciadoras Virginia Fonseca e Deolane Bezerra — Foto: Redes sociais/Reprodução

Esvaziada ao longo de quase sete meses, CPI deve votar relatório ainda nesta semana. Documento também sugere projetos de lei para aumentar fiscalização sobre apostas.

A relatora da CPI das Bets, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), pediu em seu parecer 16 indiciamentos, entre influenciadores, empresários e representantes de casas de apostas.

As conclusões constam do parecer protocolado pela parlamentar na manhã desta terça-feira (10). A expectativa é que o documento seja lido ainda nesta terça e votado ao longo da semana.

Na lista de indiciamentos propostos por Soraya, a influenciadora Virginia Fonseca aparece como um dos nomes acusados pelos crimes de publicidade enganosa e estelionato.

  • A famosa é acusada de induzir seguidores a realizar apostas com simulações irreais de ganhos.

Também há pedido de indiciamento para a advogada e influenciadora Deolane Bezerra, acusada de contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa.

 Deolane é acusada de ser sócia oculta de uma casa de apostas, a ZeroUm, que opera a partir de uma decisão liminar da Justiça de São Paulo. Segundo a relatora, além de estar na operação da empresa, a famosa também divulga “ostensivamente a atividade ilegal em suas redes sociais”.
  • ➡️ Os pedidos feitos por Soraya Thronicke não significam indiciamentos automáticos.
  • ➡️ A lista é, na prática, uma sugestão. Cabe aos órgãos responsáveis, como o Ministério Público, avaliar a apresentação de denúncias.

relatório final é uma das obrigações das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). É produzido ao final dos trabalhos e serve como documento definitivo do colegiado.

As informações são encaminhadas a órgãos responsáveis por promover eventuais responsabilizações de condutas criminosas apontadas no documento.

Em geral, o conteúdo é enviado ao Ministério Público e à Advocacia-Geral da União (AGU). Cabe a esses órgãos, portanto, decidir pela apresentação de denúncias baseadas no relatório.

Soraya Thronicke avaliou que a lista tem nomes que se “misturam com um e outro”. Para ela, as conclusões apontadas no documento compreendem o “melhor que nós podemos contribuir com a legislação brasileira”.

 “Acima de tudo, uma proposta de um adendo à regulamentação por parte do Poder Executivo para conseguirmos, pelo menos e minimamente, monitorar os apostadores”, afirmou a senadora.

Desprestígio

O parecer de Soraya Thronicke marca o “início do fim” da CPI das Bets, instalada para apurar, entre outras coisas, possíveis organizações criminosas envolvidas com jogos de azar online no Brasil.

Depois de quase sete meses de trabalhos, o colegiado terminará sem apoio dentro do Senado e com uma tentativa frustrada da relatora de prorrogar os trabalhos.

Longe dos holofotes, a comissão de inquérito passou a maior parte do tempo esvaziada, com críticas recorrentes de Soraya e do presidente da CPI, Hiran Gonçalves (PP-RR).

 Nos bastidores, a comissão foi reprovada por lideranças e até mesmo pelo presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (União-AP), que apontaram espetacularização e desvio de função nas audiências que ouviram influenciadores.

Aliados de Alcolumbre afirmam que o parlamentar teria se referido ao depoimento de Virginia Fonseca como uma espécie de “circo”.

Em maio, a influenciadora foi ouvida pela comissão em meio a uma turba de tietes nos corredores da Casa — dentro da CPI, o senador Cleitinho (Republicanos-MG) chegou a pedir para tirar fotos com Virginia.

 No mesmo mês, a CPI ouviu o influenciador Rico Melquiades. A audiência foi marcada por um “tutorial” de Rico aos senadores Hiran, Izalci Lucas (PL-DF) e Soraya Thronicke sobre como jogar no Tigrinho.

 Pedidos de indiciamento

A lista de indiciamentos propostos pela senadora Soraya Thronicke conta com 16 nomes:

  1. Adélia de Jesus Soares: crimes de lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa;
  2. Daniel Pardim Tavares Gonçalves: crimes de falso testemunho, crimes de lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa;
  3. Deolane Bezerra dos Santos: contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa;
  4. Ana Beatriz Scipiao Barros: contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa;
  5. Jair Machado Junior: contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa;
  6. José Daniel Carvalho Saturino: contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa;
  7. Leila Pardim Tavares Lima: contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa;
  8. Marcella Ferraz de Oliveira: contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa;
  9. Virginia Pimenta da Fonseca Serrão Costa: crimes de publicidade enganosa e estelionato;
  10. Pâmela de Souza Drudi: crimes de publicidade enganosa e de estelionato;
  11. Erlan Ribeiro Lima Oliveira: crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa;
  12. Fernando Oliveira Lima: crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa;
  13. Toni Macedo da Silveira Rodrigues: crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa;
  14. Marcus Vinicius Freire de Lima e Silva: crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, exploração de jogos de azar, associação criminosa, tentativa de influência indevida no Poder Judiciário, corrupção ativa e tráfico de influência;
  15. Jorge Barbosa Dias: crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal e exploração ilegal de jogos de azar;
  16. Bruno Viana Rodrigues: crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e exploração ilegal de jogos de azar.
 A senadora também pede investigações sobre uma empresa, a Paybrokers, apontada como intermediária do recebimento de recursos de uma série de sites de apostas.

As conclusões da relatora

➡️ Adélia Soares e Daniel Pardim

O parecer de Soraya Thronicke aponta a ex-BBB Adélia e Daniel Pardim como integrantes da operação ilegal de plataformas estrangeiras de apostas.

Segundo a relatora, a plataforma de jogos de azar estaria ligada a uma máfia chinesa. Adélia e Pardim, de acordo com o relatório, estavam ligados ao recebimento de recursos das apostas dos sites ilegais, por meio de uma instituição de pagamento.

Eles são alvos de pedidos de indiciamento pelos crimes de lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa. Pardim também é alvo de sugestão de indiciamento por falso testemunho em depoimento à CPI.

➡️ Deolane Bezerra e membros da ZeroUm

A influenciadora Deolane Bezerra é apontada pela relatora como sócia oculta de uma casa de apostas, a ZeroUm, que não tem autorização do Ministério da Fazenda e opera a partir de uma decisão liminar da Justiça de São Paulo.

De acordo com Soraya Thronicke, a empresa sofreu “alterações societárias”, mas há “vários indícios de que Deolane continua à frente da empresa”.

“Deolane aparece em várias postagens fazendo propaganda da empresa. É pouco provável que, em tão pouco tempo, após ter fundado a empresa, ela tenha simplesmente deixado de ser sócia efetiva e passado a ser apenas garota propaganda”, diz o documento.

 Para a senadora, a “ocultação da verdadeira condição de Deolane na empresa” pode se caracterizar como lavagem de dinheiro.

Em razão disso, Soraya Thronicke propõe indiciar a influenciadora e os “administradores formais da ZeroUm, que vem explorando ilegalmente a atividade de apostas”.

Essa lista contempla Deolane Bezerra, Ana Beatriz Scipiao Barros, Jair Machado Junior, José Daniel Carvalho Saturino, Leila Pardim Tavares Lima e Marcella Ferraz de Oliveira.

Todo o grupo é alvo de pedidos de indiciamentos pelos mesmos crimes: contravenções penais de jogo de azar e loteria não autorizada e pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa.

Leila Pardim também é alvo de pedido de indiciamento pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, por proximidade familiar e empresarial com Daniel Pardim.

➡️ Virginia Fonseca

A influenciadora Virginia Fonseca é acusada de publicidade enganosa e estelionato. Segundo a relatora, ela anunciava casas de apostas com jogos simulados e irreais, em uma tentativa de “induzir os seguidores a acreditarem que os influenciadores obtêm ganhos fabulosos”.

“A atuação de influenciadores em redes sociais não é como uma publicidade qualquer. Ela é baseada na credibilidade que deriva de uma suposta atuação real dessas pessoas. Não há dúvida, assim, de que esses vídeos de apostas irreais induzem os seus seguidores em erro sobre os ganhos incorridos pela influenciadora”, afirma Soraya Thronicke.

 ➡️ Pamela Drudi

A influenciadora Pâmela Drudi também é acusada de induzir seguidores a realizar apostas com vídeos e simulações irreais de apostas. Ela é alvo de pedido de indiciamento por publicidade enganosa e estelionato.

“O histórico da influenciadora demonstra atuação expressiva em redes sociais, onde promoveu diversas plataformas de apostas on-line, sem a devida transparência quanto à natureza de suas ‘apostas’. Existem indícios de que os conteúdos publicados simulavam ganhos elevados, sem deixar claro ao público que se tratavam de contas promocionais ou de demonstração”, afirma Soraya.

➡️ Erlan Ribeiro Lima Oliveira, Fernando Oliveira Lima e Toni Macedo da Silveira Rodrigues

O trio é apontado como responsável por movimentações de recursos para ocultar a origem dos valores obtidos com apostas irregulares. Eles estão ligados à OIG Gaming Brazil LTDA, responsável por plataformas como a 7Games.

Erlan, Fernando e Toni são indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Segundo o parecer, “gastos vultosos” foram identificados nas movimentações da empresa sugerindo uso para “despesas pessoais ou ocultação de fluxo financeiro verdadeiro”.

“Os dados até aqui apurados permitem afirmar que a estrutura empresarial composta por Erlan, Fernando e Toni tem elementos suficientes para caracterizar uma associação voltada à lavagem de dinheiro, dissimulação patrimonial e possível evasão de divisas, utilizando-se da fachada de marketing e serviços digitais para encobrir a origem de recursos provenientes de jogos de azar não regulados”, afirma.

 ➡️ Marcus Vinicius Freire de Lima e Silva

O empresário Marcus Vinicius Freire de Lima e Silva é apontado como responsável por um “sofisticado esquema de movimentação financeira e patrimonial”.

De acordo com o relatório, ele teria se utilizado de terceiros para “ocultar sua posição como beneficiário final de empresas e ativos”. A relatora afirma ter documentos que mostram a “atuação direta ou indireta de Marcus Silva no mercado de apostas online”.

“Ele construiu fortuna de grandes proporções por meio da exploração de jogos eletrônicos e apostas esportivas entre os anos de 2018 e 2022, período anterior à regulamentação oficial da atividade no Brasil”, diz.

“Marcus Silva montou e operou uma rede articulada de empresas, pessoas físicas e canais de pagamento com o objetivo de dissimular a origem, a movimentação e a titularidade de recursos, oriundos, em sua maioria, da exploração não autorizada de jogos de azar e apostas eletrônicas, com evidentes prejuízos à ordem tributária, à integridade do sistema financeiro e à credibilidade do setor regulado”, conclui Soraya Thronicke.

O empresário tem o maior número de crimes atribuídos a um pedido de indiciamento: lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, exploração de jogos de azar, associação criminosa, tentativa de influência indevida no Poder Judiciário, corrupção ativa e tráfico de influência.

 ➡️ Jorge Barbosa Dias

O empresário Jorge Barbosa Dias é proprietário da plataforma de apostas MarjoSports, que não tem autorização para operar de forma nacional.

Segundo o relatório de Soraya Thronicke, informações obtidas pela CPI revelam o envolvimento dele em um “esquema de possível lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa, sonegação fiscal e exploração ilegal de jogos de azar”.

Barbosa Dias já foi alvo de operações do Ministério Público e da Polícia Civil de Pernambuco. Dados fiscais apontam “movimentações financeiras consideradas atípicas e de grande vulto”.

“A base probatória reunida nesta CPI demonstra que parte significativa de sua movimentação financeira e patrimonial ocorreu em períodos anteriores à regulação formal do setor”, diz a senadora.

“A conduta de Jorge Barbosa Dias, portanto, apresenta não apenas sinais claros de ocultação de patrimônio e movimentação financeira atípica, mas também de resistência à atuação do poder investigativo do Parlamento. Sua atuação à frente da plataforma MarjoSports, empresa que chegou a ser proibida de operar por decisão judicial, coloca sob forte suspeita a origem de sua fortuna e a real estrutura de seu império empresaria”, conclui Soraya.

➡️ Bruno Viana Rodrigues

Sócio da Brax Produção e Publicidade, Bruno Viana Rodrigues é acusado de lavar dinheiro de uma empresa de pagamentos investigada por manipulação de resultados e lavagem de dinheiro.

 Segundo o parecer, a Brax era utilizada para “movimentar recursos vinculados a operadoras de apostas e a uma facilitadora investigada por lavagem de dinheiro”.

“A magnitude das cifras movimentadas e o volume recorrente das transações evidenciam não apenas um vínculo eventual entre as empresas, mas a possível existência de uma estrutura organizada para a prática reiterada de ilícitos financeiros e contravencionais”, diz a relatora.

➡️ Paybrokers

Além dos 16 indiciamentos, a relatora Soraya Thronicke também sugere que os responsáveis pela empresa Paybrokers sejam investigados.

A empresa é acusada de operar um “complexo sistema de transações financeiras utilizadas para movimentação de recursos provenientes de jogos de azar on-line, muitos deles operados de forma irregular ou sem autorização da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda”.

Segundo o parecer de Soraya, a empresa operava como intermediária de uma série de sites de apostas. A empresa coletava dinheiro e remetia os recursos ao exterior por meio de “operações de câmbio com instituições financeiras autorizadas”.

Para a senadora, os indícios sugerem a prática de lavagem de dinheiro, exploração ilegal de jogos, sonegação fiscal e organização criminosa.

Sugestões de lei

No texto, além de sugerir o indiciamento criminal de envolvidos, é possível apresentar propostas ao Congresso — ao todo, Soraya elenca 19 propostas a serem analisados pelo Senado.

 A relatora afirmou que, ao longo dos quase sete meses de trabalho, a CPI pôde “constatar a existência de um crescimento descontrolado e desregulado das bets“.

O parecer final da comissão aponta que o setor pode ter movimentado até R$ 129 bilhões em 2024, com uma realocação de recursos de famílias de classes mais baixas em apostas.

Soraya Thronicke também afirma que foram identificados “abusos claros, com influenciadores simulando apostas falsas, propagandas apresentando as apostas como meio de investimento ou de ficar rico facilmente”.

Entre as propostas apresentadas pela relatora, está um projeto que altera a lei que regulamentou as bets para proibir apostas e jogos que não sejam vinculados a eventos reais de temática esportiva.

A parlamentar também sugere a aprovação de um projeto que proíbe que pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) apostem em bets.

Há ainda uma proposta que estabelece horários para a realização de apostas online — hoje, não há qualquer restrição horária. Pelo projeto, os sites de apostas somente poderiam disponibilizar os jogos apenas entre 19h e 3h do dia seguinte.

Outra proposta proíbe a dedução em impostos, por empresas de apostas, de gastos com marketing e publicidade. Também há um texto que estabelece que a proteção da saúde pública como princípio fundamental na regulamentação das bets.

 A senadora propõe, ainda, a criminalização de práticas relacionadas à exploração irregular das bets. Soraya Thronicke também propõe criminalizar a publicidade irregular de apostas online, que poderia ser punida com até quatro anos de reclusão.

Um outro projeto proíbe que contratos de publicidade contem com cláusulas que garantem aos contratados um bônus sobre as perdas de apostadores — a chamada “cláusula da desgraça alheia”.

Fonte: g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/06/2025/10:37:00

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Prefeito eleito em Belém, Igor Normando agradece apoio do governador e diz que ‘maioria decidiu pela mudança’

Prefeito eleito falou com a imprensa na noite desta domingo (27), em Belém. — Foto: Jader Paes

Emedebista foi eleito com 56,36% dos votos válidos e agradeceu a ampla aliança partidária.

Em seu discurso após o resultado do 2º turno deste domingo (27), o prefeito eleito Igor Normando (MDB) agradeceu o apoio do governador Helder Barbalho, a ampla aliança partidária e disse que a maioria da população decidiu pela mudança em Belém.

“Hoje a maioria da nossa população decidiu pela mudança e pela mudança com qualidade, com capacidade de gestão e a capacidade de enfrentar os desafios que a nossa cidade possui”, afirmou.

Igor Normando (MDB) foi eleito com 56,36% dos votos válidos, derrotando o candidato Delegado Éder Mauro (PL), que teve 43,64% dos votos.

O prefeito eleito afirmou que o foco da sua gestão será a manutenção da cidade e concluir as obras da COP 30. Igor disse que ainda não há nomes para o secretariado, mas que a escolha seguirá critérios técnicos.

O emedebista destacou o amplo leque de alianças políticas formado na campanha, com nove partidos (MDB, PSB, PRD, UNIÃO, PDT, PP, PSD, PSDB, CIDADANIA). O acordo garantiu o maior tempo de propaganda de TV e rádio no primeiro turno.

“Hoje, essa frente ampla, que teve orgulho de levar uma campanha limpa, uma campanha propositiva, uma campanha que fez com que as pessoas voltassem às ruas, voltassem a discutir política”.

Durante sua fala, Igor também agradeceu mais de uma vez o apoio do governador Helder Barbalho (MDB). O prefeito eleito também citou a parceria com o ministro das Cidades, Jader Filho.

“Muito obrigado a cada um de vocês, obrigado ao governador Alde Barbalho, ao ministro Jader Filho, presidente do meu partido, governador do nosso estado, que entendeu e que carregou conosco essa campanha, não posso deixar de agradecer essa grande liderança”.

Igor Normando afirmou ainda que compreende o grande desafio e quer Belém volte a ser a capital da Amazônia, do Brasil e do mundo.

Apuração 2º turno

O emedebista toma posse em 1º de janeiro de 2025, e terá como vice o empresário Cássio Andrade (PSB).

O número de abstenções neste segundo turno foi de 25,19% (266.092). Em relação às eleições passadas, em 2020, houve um aumento de 56.371 mil abstenções.

De acordo com dados do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), o candidato recebeu R$ 2.933.408,11 de recursos para investir na campanha à prefeitura de Belém.

Neste 2º turno, um dos temas centrais na reta final foi sobre o uso de peruca. Em um comício junto com Normando, Helder Barbalho pegou uma peruca, a girou na frente de uma plateia, e jogou para o público. E, ainda, falou que tinha candidato que iria distribuir peruca para todo o mundo.

Como resposta, o candidato do PL começou a usar o tema da peruca contra a campanha adversário, ao usar relatos de vítimas de escalpelamento, quando os cabelos enrolam em motores de pequenas embarcações e o couro cabeludo da vítima é arrancado.

No último debate antes do 2º turno, promovido na última sexta-feira (25) pela TV Liberal, Igor faltou e justificou a ausência devido a compromissos de campanha.

Perfil

Igor Normando tem 37 anos e já atuou como titular da Secretaria de Estratégia de Articulação e Cidadania (Seac) do Pará entre fevereiro de 2023 e junho de 2024.

Ele deixou o Podemos e se filiou em março de 2024 ao MDB, partido do governador Helder Barbalho, para se tornar pré-candidato à prefeitura de Belém.

Primo de Helder Barbalho, Igor Normando atuou como vereador por dois mandatos em Belém (entre 2013 e 2019). Ele é defensor da causa animal e foi eleito deputado estadual pelo Pará em 2018, sendo reeleito em 2022.

Fonte: G1 PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/10/2024/10:04:05

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Convenções confirmam nove candidaturas à Prefeitura de Belém; veja lista

Candidatos à eleição 2024 em Belém — Foto: Reprodução

Partidos, coligações e federações têm até 15 de agosto para registrar as chapas na Justiça Eleitoral.

Com o fim do prazo para convenções e escolha de nomes na segunda-feira (5), nove candidaturas à Prefeitura de Belém (PA) foram oficializadas por partidos nas eleições de outubro deste ano.

Agora, os partidos, coligações e federações têm até 15 de agosto para registrar as chapas.

O procedimento permite que a Justiça Eleitoral avalie se um concorrente atende aos requisitos previstos na lei ou se há alguma circunstância que o torna inelegível.

Confira a lista das pré-candidaturas (em ordem alfabética):

Eder Mauro (PL)

Eder Mauro, do PL. — Foto: Zeca Ribeiros/Agência Câmara
Eder Mauro, do PL. — Foto: Zeca Ribeiros/Agência Câmara

Eder Mauro Cardoso Barra é deputado federal pelo terceiro mandato, sendo eleito em 2014 e 2018 pelo PSD; e em 2022 pelo PL para a Câmara Federal.

Também concorreu ao cargo de prefeito de Belém em 2016 pelo PSD, mas não conseguiu se eleger. Antes de entrar para política, se formou em direito e atuou como delegado em Belém por trinta anos.

Ele foi confirmado pelo PL como candidato em convenção no dia 24 de julho, no bairro da Pedreira.

Edmilson Rodrigues (PSOL)

Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL). — Foto: Thiago Gomes / OLiberal
Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL). — Foto: Thiago Gomes / OLiberal

Edmilson Brito Rodrigues é o atual prefeito de Belém. Arquiteto e urbanista, especialista em Desenvolvimento de Áreas Amazônicas, mestre em Planejamento do Desenvolvimento e Doutor em Ciências – Geografia Humana.

Atuou em outros dois mandatos como prefeito de Belém, pelo PT, entre 1997 e 2000 e entre 2001 e 2004. Foi deputado estadual em dois mandatos. Se filiou ao PSOL em 2005 e se elegeu deputado federal em 2010, em 2014 e em 2018. Em 2020, assumiu novamente a capital paraense como prefeito.

A candidatura à reeleição foi oficializada no dia 3 de agosto pela Federação PSOL-Rede, no Guamá.

Everaldo Eguchi (PRTB)

Everaldo
Everaldo tem 57 anos e atuou como delegado da Polícia Federal. Paraense de Tomé Açu é formado em direito e economia.

Em 2018 disputou pelo primeiro cargo público da trajetória política, como candidato a deputado federal, mas não se elegeu. Também concorreu nas eleições municipais de 2020 ao cargo de prefeito, chegando ao 2º turno das votações. Voltou a se candidatar em 2022 a deputado federal.

A candidatura dele foi oficializada pelo PRTB na segunda-feira (5) em São Brás.

Igor Normando (MDB)

Igor Normando (Podemos) — Foto: Cristino Martins / OLiberal
Igor Normando (Podemos) — Foto: Cristino Martins / OLiberal

Atuou como titular da Secretaria de Estratégia de Articulação e Cidadania (Seac) do Pará, Igor Normando deixou o Podemos e se filiou em março de 2024 ao MDB, partido do governador Helder Barbalho, para se tornar pré-candidato à prefeitura de Belém.

Atuou como vereador por dois mandatos em Belém, é defensor da causa animal e foi deputado estadual pelo Pará em 2018 e reeleito em 2022.

O MDB oficializou a candidatura dele no dia 3 de agosto, na arena Guilherme Paraense.

Ítalo Abati (Novo)

Ítalo Abati, do Novo. — Foto: Arquivo Pessoal
Ítalo Abati, do Novo. — Foto: Arquivo Pessoal

Ítalo Abati é professor de direito constitucional, ambiental e direitos humanos, também atua como professor da Escola de Governança do Estado do Pará.

Nas eleições municipais de 2020 se candidatou para o cargo de vereador pelo partido Novo, mas não foi eleito.

A candidatura a prefeito de Belém ocorreu no dia 30 de julho, em convenção do partido no bairro do Marco.

Jefferson Lima (Podemos)

Jefferson Lima — Foto: Tarso Sarraf / OLiberal
Jefferson Lima — Foto: Tarso Sarraf / OLiberal

Jefferson Lima é empresário, radialista, apresentador, atualmente filiado ao Podemos.

Já foi candidato a vereador de Belém pelo Partido Verde em 2004, concorreu à prefeitura da capital em 2012 pelo Partido Progressista, ao Senado também pelo PP em 2014, à prefeitura de Ananindeua pelo MDB em 2016 e a deputado estadual em 2018 também pelo MDB. O candidato não foi eleito em nenhum dos pleitos.

No dia 1º de agosto, o partido Podemos realizou convenção no bairro da Pedreira para oficializar a candidatura de Jefferson a prefeito de Belém.

Raquel Brício (Unidade Popular)

Raquel Nonato de Brício, 32 anos, concorre pelo UP à prefeitura de Belém. — Foto: Reprodução/TV Liberal
Raquel Nonato de Brício, 32 anos, concorre pelo UP à prefeitura de Belém. — Foto: Reprodução/TV Liberal

Raquel Nonato de Brício, 32 anos, é formada em Gestão de Recursos Humanos e estudante de direito da UFPA. Trabalha como guarda portuária Federal na Companhia Docas do Pará.

A candidata atuou na fundação do Movimento de Mulheres Olga Benario e é coordenadora nacional do Movimento Luta de Classes.

A oficialização da candidatura de Raquel ocorreu durante convenção no dia 2 de agosto no bairro do Marco.

Thiago Araújo (Republicanos)

Deputado Thiago Araújo (REPUBLICANOS) |(Celso Lobo)
Deputado Thiago Araújo (REPUBLICANOS) |(Celso Lobo)

Thiago Araújo está no terceiro mandato como deputado estadual pelo PPS sendo eleito em 2014, 2018 e 2022. O político também já atuou como vereador de Belém, sendo eleito em 2012.

Atualmente preside a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Pará. Foi filiado ao Republicanos em março de 2024 para concorrer ao cargo de prefeito de Belém.

No dia 1º de agosto, o Republicanos oficializou a candidatura de Thiago em convenção no bairro do Guamá.

Wellingta Macêdo (PSTU)

Wellingta Macêdo, do PSTU — Foto: Arquivo Pessoal
Wellingta Macêdo, do PSTU — Foto: Arquivo Pessoal

Wellingta Macêdo é jornalista, atriz, educadora e ativista do Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe. Já concorreu ao cargo de vereadora em 2016 e de deputada federal em 2022.

A candidatura foi oficializada no dia 2 de agosto durante convenção em São Brás.

Fonte: g1 PA  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/08/2024/08:03:00

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Eleições 2024: veja quem são os pré-candidatos à prefeitura de Belém confirmados pelos partidos

Pré-candidatos à prefeitura de Belém. — Foto: Reprodução

Período para os partidos realizarem convenções e decidirem seus candidatos vai de 20 de julho a 5 de agosto.

As alianças e lançamento de pré-candidaturas à prefeitura de Belém já estão ocorrendo. São sete candidaturas já anunciadas para o primeiro turno das eleições municipais de 2024 marcado para 6 de outubro.

De acordo com a Justiça Eleitoral, o período para os partidos realizarem convenções e decidirem os candidatos vai de 20 de julho a 5 de agosto. O pedido de registro da candidatura deve ser feito até 15 de agosto.

A corrida eleitoral para assumir a prefeitura da capital paraense tem, até a última atualização desta reportagem, sete pré-candidatos confirmados pelos partidos: Eder Mauro (PL), Edmilson Rodrigues (PSOL), Igor Normando (MDB), Ítalo Abati (Novo), Jefferson Lima (Podemos), Thiago Araújo (Republicanos), Wellingta Macêdo (PSTU).

Outros nomes podem surgir até as convenções de 20 de julho, como o de Eguchi (sem partido) que é um dos cotados, mas que ainda não foi oficializado.

Confira a lista de quem, até aqui, é pré-candidato (em ordem alfabética):

Eder Mauro (PL)

Eder Mauro, do PL. — Foto: Zeca Ribeiros/Agência Câmara
Eder Mauro, do PL. — Foto: Zeca Ribeiros/Agência Câmara

Eder Mauro Cardoso Barra é deputado federal pelo terceiro mandato, sendo eleito em 2014 e 2018 pelo PSD; e em 2022 pelo PL para a Câmara Federal.

Também concorreu ao cargo de prefeito de Belém em 2016 pelo PSD, mas não conseguiu se eleger. Antes de entrar para política, se formou em direito e atuou como delegado em Belém por trinta anos.

Edmilson Rodrigues (PSOL)

Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL). — Foto: Thiago Gomes / OLiberal
Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL). — Foto: Thiago Gomes / OLiberal

Edmilson Brito Rodrigues é o atual prefeito de Belém. Arquiteto e urbanista, especialista em Desenvolvimento de Áreas Amazônicas, mestre em Planejamento do Desenvolvimento e Doutor em Ciências – Geografia Humana.

Atuou em outros dois mandatos como prefeito de Belém, pelo PT, entre 1997 e 2000 e entre 2001 e 2004. Foi deputado estadual em dois mandatos. Se filou ao PSOL em 2005 e se elegeu deputado federal em 2010, em 2014 e em 2018. Em 2020, assumiu novamente a capital paraense como prefeito.

Igor Normando (MDB)

Igor Normando (Podemos) — Foto: Cristino Martins / OLiberal
Igor Normando (Podemos) — Foto: Cristino Martins / OLiberal

Titular da Secretaria de Estratégia de Articulação e Cidadania (Seac) do Pará, Igor Normando deixou o Podemos e se filiou em março de 2024 ao MDB, partido do governador Helder Barbalho, para se tornar pré-candidato à prefeitura de Belém.

Atuou como vereador por dois mandados em Belém, é defensor da causa animal e foi deputado estadual pelo Pará em 2018 e reeleito em 2022.

Ítalo Abati (Novo)

Ítalo Abati, do Novo. — Foto: Arquivo Pessoal
Ítalo Abati, do Novo. — Foto: Arquivo Pessoal

Ítalo Abati é professor de direito constitucional, ambiental e direitos humanos, também atua como professor da Escola de Governança do Estado do Pará. É a primeira vez que ele concorre a um cargo eletivo.

Jefferson Lima (Podemos)

Jefferson Lima — Foto: Tarso Sarraf / OLiberal
Jefferson Lima — Foto: Tarso Sarraf / OLiberal

Jefferson Lima é empresário, radialista, apresentador, atualmente filiado ao Podemos.

Já foi candidato a vereador de Belém pelo Partido Verde em 2004, concorreu à prefeitura da capital em 2012 pelo Partido Progressista, ao Senado também pelo PP em 2014, à prefeitura de Ananindeua pelo MDB em 2016 e a deputado estadual em 2018 também pelo MDB. O candidato não foi eleito em nenhum dos pleitos.

Thiago Araújo (Republicanos)

Thiago Araújo — Foto: Carmem Helena / OLiberal
Thiago Araújo — Foto: Carmem Helena / OLiberal

Thiago Araújo está no terceiro mandato como deputado estadual pelo PPS sendo eleito em 2014, 2018 e 2022. O político também já atuou como vereador de Belém, sendo eleito em 2012.

Atualmente preside a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Pará. Foi filiado ao Republicanos em março de 2024 para concorrer ao cargo de prefeito de Belém.

Wellingta Macêdo (PSTU)

Wellingta Macêdo, do PSTU — Foto: Arquivo Pessoal
Wellingta Macêdo, do PSTU — Foto: Arquivo Pessoal

Wellingta Macêdo é jornalista, atriz, educadora e ativista do Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe. Já concorreu ao cargo de vereadora em 2016 e de deputada federal em 2022.

Fonte: g1 Pará  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/04/2024/09:48:21

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Sergio Moro: quais os argumentos dos desembargadores no julgamento que manteve mandato do senador?

4ª sessão de julgamento de processos que pedem cassação do mandato de Sergio Moro — Foto: Reprodução/ TRE-PR

Moro e os suplentes respondem por abuso de poder econômico na pré-campanha eleitoral de 2022. Cinco desembargadores votaram contra a cassação do mandato do senador e dois votaram a favor.

Por cinco votos a dois, os desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) decidiram contra a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) nesta terça-feira (9), em Curitiba.

Durante quatro sessões, os desembargadores julgaram duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) que pedem a cassação do mandato do senador.

Ao longo do julgamento, os desembargadores apresentaram diferentes interpretações de quais gastos informados ao processo devem ser considerados gastos de campanha e de pré-campanha.

Entre os valores estão, por exemplo, gastos com alimentação, contratação de escritórios de advocacia, empresas de comunicação, locação e aluguel de carros.

Dessa forma, houve divergência entre os membros da Corte quanto à soma a ser considerada dos valores gastos no período pelo pré-candidato e, por consequência, se houve abuso de poder econômico.

Em pronunciamento no Senado, em Brasília, após o resultado do julgamento no TRE-PR, Moro disse que a Corte preservou a “soberania popular” e “honrou os votos de quase 2 milhões de paranaenses”.

Os denunciantes e a Procuradoria Regional Eleitoral podem recorrer da decisão no próprio TRE e ainda no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até uma decisão final, Moro segue no cargo.

1. Luciano Carrasco Falavinha Souza (relator): contra a cassação

2. José Rodrigo Sade: a favor da cassação e pela inelegibilidade

3. Claudia Cristina Cristofani: contra a cassação

4. Guilherme Frederico Hernandes Denz: contra a cassação

5. Julio Jacob Junior: a favor da cassação e pela inelegibilidade

6. Anderson Ricardo Fogaça: contra a cassação

7. Sigurd Roberto Bengtsson (presidente): contra a cassação

Desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza: contra a cassação

Falavinha, relator do caso, entendeu que as acusações contra o senador por abuso de poder econômico na eleição de 2022 não procedem.

A apresentação do voto dele, ainda na primeira sessão, durou cerca de 2h15. A minuta possui mais de 230 páginas.

Falavinha reforçou também que o nome de Moro ganhou repercussão com a Operação Lava Jato, antes de qualquer campanha pré-eleitoral.

“Sergio Moro não precisaria realizar pré-campanha para tornar seu nome popular, já que ele é notoriamente conhecido, face a ampla divulgação midiática da operação Lava Jato”, destacou.

No voto, Falavinha afirmou ainda que os gastos de Moro com segurança são justificáveis, uma vez que ele chegou a ser ameaçado por facções criminosas.

Ele destacou que despesas de eventos realizados por Moro em outros estados na pré-campanha à presidência foram consideradas como pré-campanha ao Senado pelos partidos autores das ações.

“Todas as despesas realizadas pelos investigados quando filiados ao Podemos devem ser vistas sob o viés da pré-campanha presidencial e seus limites. E nelas não se vê nada de relevante a ponto de revelar gasto excessivo ou abuso de poder econômico, porque realizadas para uma eventual e frustrada candidatura à Presidente da República”, afirma a minuta do voto.

Para o relator, é fundamental a diferenciação das intenções.

Desembargador José Rodrigo Sade: a favor da cassação e pela inelegibilidade

Na segunda sessão, o desembargador eleitoral José Rodrigo Sade considerou como parcialmente procedente os processos para cassar o mandato de Moro e os suplentes, declarar a inelegibilidade por 8 anos a partir de 2022 e a realização de novas eleições, após trânsito em julgado dos processos, caso haja confirmação da cassação.

O desembargador chamou o julgamento no TRE-PR de “VAR das eleições”, fazendo referência ao Árbitro Assistente de Vídeo usado em partidas de futebol e o classificou como um “caso difícil”.

Ele apresentou premissas que embasaram o voto: entre elas, reforçou o uso das redes sociais na pré-campanha de Moro. Por conta da amplitude causada pelas redes sociais, o desembargador considerou que a campanha de Moro à presidência, feita em outros estados, teve impacto no Paraná.

“Para mim não parece possível simplesmente apagar os caminhos que o pré-candidato percorreu quando ainda estava pré-candidato presidencial. Não se apaga o passado. Tentando participar de três eleições diferentes, desequilibrou, Sergio Moro, a seu favor, a última: a de senador pelo Paraná”, afirmou o desembargador.

Ao contrário do que argumentou o relator, Sade afirmou que não deve haver diferenciação na intenção de Moro durante as pré-campanhas.

“A pré-campanha do investigado a presidente acabou o beneficiando quando, mudando a veras o seu barco, tentou aportar no Senado Federal. Para mim, assim, é completamente desinfluente saber da intenção inicial do investigado”, defendeu.

Desembargadora Claudia Cristina Cristofani: contra a cassação

Na terceira sessão, que ocorreu na segunda-feira (8), a desembargadora Claudia Cristina Cristofani acompanhou o voto do relator. Ela defendeu que a lei não prevê prestação de contas da pré-campanha.

“Como saber se o Sergio Moro gastou mais que o candidato médio se não sabemos quanto gastaram os demais? Os candidatos prestam conta de seus gastos de campanha quando está no período de campanha eleitoral, então a Corte vai analisar se ocorreu um abuso de poder nessa fase.”

“Porém, na fase de pré-campanha não tem a realização dessas contas, a lei não exige que seja prestada contas, dessa forma, nesse caso aqui nós não temos os valores que outros partidos gastaram, como teria se fosse no período da campanha”, afirmou.

Cristofani disse ainda que não é possível afirmar que Moro foi eleito apenas por ter gastado mais dinheiro na pré-campanha, mas que outros fatores, como a biografia do senador, devem ser considerados.

“Se a gente tem dúvida que esse dinheiro a mais deu a ele o cargo, essa dúvida é conversível em favor da soberania das urnas. Ou bem fica provado que ele só conseguiu o cargo por causa desse dinheiro a mais, ou a gente deixa as urnas decidirem”, disse.

Desembargador Guilherme Frederico Hernandes Denz: contra a cassação

Com autorização do presidente, o desembargador Denz adiantou o voto e seguiu o relator, votando contra a cassação do mandato do senador.

“Concluo que devem ser considerados como gastos eleitorais apenas aqueles dispêndios com serviços que tiveram algum impacto eleitoral e alguma aptidão ao menos em tese de produzir efeitos na legitimidade no pleito eleitoral e de ter beneficiado diretamente o investigado Sergio Moro para eleição no Paraná”, defendeu.

Apesar disso, o desembargador citou algumas divergências em relação ao voto do relator.

Falavinha considerou que todos os gastos com eventos realizados na pré-campanha à presidência não impactaram as eleições ao Senado no Paraná. Porém, para Denz, alguns deles apresentaram, sim, um efeito.

“Eu entendi que esse evento de filiação, [por exemplo], devido à magnitude que ele tomou, certamente afetou o eleitorado aqui no Paraná. Ele impactou a eleição para o Senado no estado do Paraná. Esse gasto eu considerei para efeitos de avaliação do abuso do poder econômico”, afirmou.

Porém, para o desembargador, diante dos valores considerados na pré-campanha, “não se revela a existência de excesso no emprego de recursos”.

“No caso dos autos, pelo simples montante financeiro evidenciado na campanha dos investigados, não se extrai que tenha havido uma extrapolação no limite do razoável”, disse.

Por outro lado, o desembargador também não concordou com o proposto pelo desembargador Sade, que votou pela perda do mandato e considerou a soma das despesas de todos os períodos das pré-campanhas.

Assim como Cristofani, Denz destacou que não há nos autos os valores gastos na pré-campanha de candidatos de outros partidos.

Desembargador Julio Jacob Junior: a favor da cassação e pela inelegibilidade

A quarta e última sessão, ocorrida na terça-feira, começou com um voto do desembargador Julio Jacob Junior. Ele comparou a estratégia de comunicação adotada por Moro com a que levou Jair Bolsonaro à presidência.

Para Jacob Junior, o recurso foi utilizado para recuperar a imagem do então candidato Moro com o eleitorado paranaense, ainda “ferido” pela intenção frustrada de Moro sair como candidato no estado de São Paulo.

“A estratégia adotada pelo pré-candidato Sergio Moro muito se assemelhou àquela que levou ao êxito o ex-presidente Jair Bolsonaro em sua primeira eleição presidencial a de notadamente registrar, postar e impulsionar vídeos em diversas cidades, atraindo não apenas eleitores daquela localidade mas todo o universo impactada com aludidas publicações”

“A realidade é que Sergio Moro teve acesso indistinto e praticamente ilimitado a recursos aptos a possibilitar a recuperação de sua imagem, imagem essa abalada junto ao eleitorado paranaense”, pontuou.

O desembargador destacou que fez as considerações para o voto levando em conta a territorialidade e o cargo ao qual Moro foi eleito.

“Entendo haver prova robusta nos autos, desorganizada é certo, mas robusta de que o acesso desmedido a recursos financeiros em favor do investigado Sergio Moro possuem aspectos quantitativos aptos a desequilibrar a igualdade do pleito ao mesmo tempo que se está presente aspecto qualitativo de reprovabilidade da conduta em especial decorrente da utilização de recursos do fundo partidário em benefício exclusivo em razão de sua candidatura”, afirmou.

Desembargador Anderson Ricardo Fogaça: contra a cassação

O penúltimo desembargador a votar, Anderson Ricardo Fogaça, citou que, conforme jurisprudência do TSE, a discussão do abuso de poder econômico dispensa a análise da licitude do gasto, considerando apenas se houve o uso excessivo de valores de modo a influenciar o eleitorado e eventual resultado do pleito.

“A Justiça Eleitoral não obriga a declarar os gastos de pré-campanha de forma que não é possível comparar com os gastos dos demais então pré-candidatos à vaga ao Senado paranaense.”

“Não se pode ignorar o prestígio que o investigado Sergio Moro já tinha no Paraná, sobretudo que os votos conquistados, principalmente em Curitiba, se devem à atuação na Lava Jato e como ministro”, destacou.

Desembargador Sigurd Roberto Bengtsson: contra cassação

No julgamento das ações, todos os membros da Corte votam, inclusive o presidente, o desembargador Sigurd Roberto Bengtsson.

Isso ocorre porque o processo envolve possível perda de mandato. Em ações sem esse tipo de especificidade, o presidente só votaria em caso de empate.

Depois de já ter maioria formada, Bengtsson votou contra a cassação do mandato do senador.

Ele argumentou que seria excessiva a procedência dos pedidos para a decretação da cassação do diploma de senador e a declaração de inelegibilidade.

O que dizem os envolvidos?

O advogado Gustavo Guedes, responsável pela defesa de Moro e dos suplentes do senador, afirmou que ficou satisfeito com a “demonstração de que não houve nenhuma ilegalidade na pré-campanha e na campanha do senador Sergio Moro”.

Por meio de nota, a Federação Brasil da Esperança afirmou que pretende recorrer da decisão ao TSE, após a publicação dos votos.

“Até mesmo os votos contrários a cassação deixaram clara a vultuosidade da pré-campanha de Moro. A conclusão desconsidera o montante global e sua gravidade no desequilibro da disputa, como entende há muito a jurisprudência”, diz a nota.

O advogado que representa o PL, Bruno Cristaldi, afirmou que os votos divergentes cederam argumentações para o recurso.

“Seguimos convictos que o TSE dificilmente validará uma decisão que abre caminho para candidatos se lançarem a um cargo com maior teto e depois registrarem candidatura a outro, de menor expressão – burlando assim a verificação de eventual abuso de poder econômico em pré-campanha”, afirmou.

Quais acusações pesam contra Moro?

As duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) foram protocoladas por duas frentes antagônicas na política nacional. A primeira pelo Partido Liberal (PL), de base bolsonarista, e a outra pela Federação Brasil da Esperança – FÉ BRASIL (PT/PCdoB/PV), base que elegeu o governo Lula, em novembro e dezembro de 2022.

Elas argumentam que durante a pré-campanha de Moro para a Presidência da República ele cometeu abuso de poder político indevido dos meios de comunicação e obteve vantagem indevida em relação aos outros candidatos que disputaram a campanha ao Senado.

Os partidos alegam que os gastos com viagens, eventos e publicidade na pré-campanha para a presidência deu a Moro uma visibilidade desproporcional, que impactou a disputa para o Senado.

A defesa do senador defende que muitos dos gastos apontados no processo não conferiram a ele nenhuma visibilidade.

Fonte: g1 PR  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/04/2024/07:53:38

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Sergio Moro filia-se ao Podemos, de olho em eleições de 2022; Vídeo

Bandeira do combate à corrupção deve ser amplamente explorada pelo ex-juiz, mas expectativa é que discurso também aborde desafios econômicos do país (Foto:Reprodução)

O ex-juiz federal Sergio Moro participa, nesta quarta-feira (10), de cerimônia de sua filiação ao Podemos. O evento, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, é mais um indicativo das intenções do ex-magistrado para as eleições de 2022. Acompanhe ao vivo pelo vídeo.

O convite para a cerimônia continha o slogan “Construir um Brasil justo para todos”, chamada de impacto nacional com intenção de aproveitar o capital político construído pelo ex-juiz em razão da operação Lava Jato.

A bandeira do combate à corrupção é um dos elos mais fortes entre Moro e parcela do eleitorado e deve ser amplamente explorada no primeiro ato formal do ex-magistrado em sua vida partidária. Mas também são esperadas sinalizações sobre a economia, tema que Moro vem sendo cada vez mais cobrado a apresentar posição.

Sem mencionar nomes de adversários políticos, Sergio Moro também deve fazer críticas às heranças do petismo e do bolsonarismo. A filiação do ex-juiz ao Podemos ocorre 565 dias após o rompimento com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a saída do Ministério da Justiça.

O Podemos – antigo Partido Trabalhista Nacional (PTN) – conta com uma bancada de 10 deputados federais (15ª na Câmara dos Deputados) e 9 senadores (terceira no Senado Federal).

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a legenda recebe R$ 2,90 milhões por mês do fundo partidário em 2021, totalizando R$ 34,83 milhões no ano, o equivalente a 3,89% do bolo todo. Isso faz do partido o 12º em dotação de recursos do fundo, com apenas 1/3 do que recebe o primeiro da lista – PSL, com cerca de R$ 104,56 milhões anuais.

O valor do fundo eleitoral ainda não está definido para o próximo pleito, mas, considerando o montante distribuído entre as legendas nas últimas eleições municipais, o Podemos teria direito a R$ 77.968.130,80 – 38,73% dos valores recebidos pelo PT (R$ 201.297.516,62).

https://youtu.be/Lxy9-2BxbA4

infomoney/Por Marcos Mortari 10 nov 2021 10h14

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