Conselheiro tutelar de Cametá no Pará é preso por corrupção passiva

A prisão do conselheiro tutelar João Almiro da Costa Leão foi realizada nesta quinta-feira (15), na sede do Conselho Tutelar de Cametá, após um atendimento feito por ele. (Foto: Reprodução / Redes sociais)

Ele era investigado por três denúncias que o apontavam por solicitar vantagens indevidas aos autores de crimes de violência sexual cometidos contra crianças e adolescentes, em troca de não proceder com as denúncias aos órgãos competentes.

João Almiro da Costa Leão, conselheiro tutelar de Cametá, no nordeste do Pará, foi preso preventivamente pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (15), durante a operação “Ártemis”, pelo crime de corrupção passiva. Segundo a PC, o suspeito era investigado por três denúncias que o apontavam por solicitar vantagens indevidas aos autores de crimes de violência sexual cometidos contra crianças e adolescentes, em troca de não proceder com as denúncias aos órgãos competentes.

A polícia apurou que João sugeria possuir influência junto às autoridades da região, como por exemplo, o Poder Judiciário e o Ministério Público. Ainda de acordo com a PC, ele dizia isso para obter as vantagens indevidas e descredibilizar a atuação das instituições de proteção aos direitos das crianças e dos adolescentes.

Diante disso, a polícia representou pela prisão preventiva do conselheiro tutelar. A Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e Adolescente, com o apoio da Delegacia de Cametá, cumpriu mandado de captura contra João Almiro nesta quinta (15), na sede do Conselho Tutelar de Cametá, após um atendimento feito por ele.

“A prisão realizada na data de hoje demonstra a atuação incansável da Polícia Civil no combate aos crimes contra crianças e adolescentes no município de Cametá, sobretudo pela importância da atribuição inerente ao ofício desempenhado pelo investigado, o qual deveria exercer a função de proteção dos direitos das crianças e adolescentes, no entanto, atuava como agente violador de direitos, com o intuito de obter vantagem econômica ilícita para si mesmo”, destaca Diane de Bulhões Jobim, Titular da Deaca de Cametá.

Assim que capturado e levado à unidade policial, o investigado foi colocado à disposição da Justiça. A redação integrada de O Liberal solicitou um posicionamento da prefeitura da cidade e aguarda retorno. Corrupção passivaO crime de corrupção passiva, ao contrário da ativa, só pode ser praticado por funcionário público. O crime é caracterizado pelo Código Penal por “solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”. A pena para esse caso pode variar de dois a 12 anos de cadeia, e multa. Por ele, supostamente, ter infringido o dever funcional, a punição pode ser aumentada em um terço.

Fonte: O Liberal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/02/2024/15:13:51

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Ex-jogador da NBA, Rajon Rondo é preso por porte ilegal de arma e drogas

Campeão da NBA duas vezes, o ex-jogador foi preso no último domingo (28), em Indiana, nos Estados Unidos.

O ex-jogador da NBA Rajon Rondo foi preso no domingo (28), após uma parada policial, no condado de Jackson, em Indiana. De acordo com as informações do jornal WDRB, o astro do basquete estava com uma arma e drogas no carro.

O ex-jogador foi parado pela polícia após cometer uma infração de trânsito. Na abordagem, um dos policiais teria sentido o cheiro de maconha e pediu para revistar o carro. No veículo, os agentes encontraram uma arma e drogas de “uso pessoal”.

Como não tinha licença para usar uma arma, Rajon foi preso por porte ilegal de armas e uso de drogas.

Rajon foi levado para a delegacia, mas foi liberado após pagar fiança. Na NBA, o ex-jogador jogou por 16 temporadas, sendo campeão duas vezes, uma pelo Celtics, em 2008, e outra pelo Lakers, em 2020.

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/01/2024/11:27:08

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Homem que fingia ser delegado-geral do Pará é preso no Amapá

O suspeito usava uma foto do delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, no aplicativo WhatsApp para extorquir pessoas com a ameaça de que elas estariam sendo investigadas.

Com o desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação e informação, entrar em contato com outras pessoas se tornou mais prático e rápido. Atentos a essa praticidade e crentes de uma suposta impunidade quanto aos crimes cometidos nos meios digitais, criminosos se especializaram em modalidades de golpes usando aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.

Mas um destes estelionatários se deu mal. Um homem de 26 anos foi preso preventivamente na manhã desta terça-feira (23) pela Polícia Civil do Pará (PCPA) em Santana, no Amapá, em uma operação conjunta entre as forças de segurança paraenses e amapaenses que visava localizar o suspeito de praticar crimes de estelionato e falsidade ideológica em meios digitais.

Investigações apontaram que o homem usava imagens de figuras públicas para extorquir vítimas por meio do WhatsApp. Segundo a polícia, em um dos casos, registrado em março de 2023, ele usou uma foto do delegado-geral da PCPA, Walter Resende, para exigir quantias em dinheiro, alegando que a vítima estava sendo alvo de investigações criminais.

“O cumprimento do mandado de prisão reforça o compromisso da Polícia Civil em coibir práticas delituosas no ambiente digital, assegurando a integridade da sociedade paraense. É importante destacar que não há fronteiras para cumprir com nosso trabalho e responsabilizar os envolvidos em crimes de qualquer tipo”, declarou o delegado-geral Walter Resende.

De acordo com a PCPA, a investigação permitiu identificar o autor do crime para que ele tivesse o mandado de prisão emitido pela Justiça do Pará. Para a polícia, essa prática criminosa, envolvendo a utilização de imagens de figuras públicas na sociedade, visava conferir maior credibilidade aos golpes aplicados.

Fonte: DOL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/01/2024/15:37:42

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Juíza oferece café e casaco para preso durante audiência e divide opiniões

Roraima – Luan Gomes, 20, foi recebido pela juíza Lana Leitão Martins, do Tribunal de Justiça de Roraima, para sua audiência de custódia com algemas removidas, ar condicionado desligado, uma xícara de café e um casaco para amenizar o frio que sentia. O vídeo do momento viralizou nas redes sociais e dividiu opinões. O homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas.

“O senhor está com frio, senhor Luan? Desliga o ar-condicionado”, afirma a juíza na gravação.

Em seguida, ela pede a retirada das algemas. Esse é um protocolo estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os presos só são ouvidos algemados se forem violentos ou em se houver risco de fuga.

“Pega um café para o seu Luan, porque eu não vou fazer audiência com ele tremendo”, emenda a magistrada, antes de dar início ao depoimento.

O momento ganhou as redes sociais e dividiu opiniões Assista o vídeo:

https://twitter.com/i/status/1746174379992477744

O juiz garantista, mestre e doutor em direito penal pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de ‘O direito penal da guerra às drogas’, Luís Carlos Valois, usou as redes sociais para ressaltar a humanidade da magistrada.

“Uma pessoa negra, acorrentada, vestida com a roupa do cárcere, sente frio, treme de frio, na sala da juíza, que manda tirar as correntes, desligar o ar-condicionado e lhe dá um agasalho.Quando acabou a audiência, o preso foi acorrentado de novo e voltou para cela da prisão suja, imunda, soperlotada e inconstitucional de onde tinha saído. Inconstitucional, ilegal, porque a prisão não cumpre a própia lei que a institui como pena “legal”. As pessoas criticam a juiza pela conduta simples de dar um agasalho a uma pessoa com frio. Na visão de Foucault as penas de tortura, os suplícios em praça pública acabaram, entre outras razões, não porque o direito se humanizou, mas porque o sofrimento do preso começou a incomodar o olhos delicados e os nervos frágeis do juiz. Estruturalmente, a conduta da juíza não muda nada o sistema, é apenas uma demonstração de sua própria e pessoal humanidade, que deveria ser normal. Contudo, a desculpa de que o direito foi humanizado, ou humaniza algo, por mais mentirosa, não afasta a
constatação que nós, como civilização, estávamos querendo evoluir e alguns evoluíram mesmo. A crítica à juíza é de quem gosta de morte, de quem não pode ver humanidade nem no outro, de quem quer ver sangue em praça pública, de quem está inconformado sim, mas faz do seu inconformismo um desejo de barbárie, uma saudade de barbárie, de mais barbárie”, disse o juiz.

Já o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), fez um comentário na Rede X, criticando a atitude da juíza.

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A audiência de custódia é o momento em que o Judiciário avalia a legalidade de uma prisão em flagrante. Elas são obrigatórias, por lei, para garantir que não houve abuso na prisão e também para avaliar se a detenção é necessária ou se pode ser substituída por medidas alternativas.

Fonte: G1 Concursos e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/01/2024/09:35:20

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Trabalhador rural é morto pelo colega com golpe de foice em Paragominas-Pará

Crime ocorreu na quarta-feira (10). O suspeito, que trabalhava junto com a vítima, foi detido em flagrante por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil.

Um homem identificado apenas como Francisco foi morto com um golpe de foice, na quarta-feira (10), em uma fazenda localizada na comunidade Perachi, que fica em Paragominas, no sudeste do Pará. O suspeito, reconhecido como Cristiano e que era colega de trabalho da vítima, foi preso em flagrante.

João Sadlowski, delegado titular da Delegacia de Homicídios de Paragominas, disse à reportagem que o crime ocorreu durante um desentendimento entre Francisco e Cristiano. “Assim que houve a confirmação do crime, solicitamos o apoio da Polícia Militar e nos dirigimos ao local do crime e conseguimos capturar o autor do homicídio. Ele (suspeito) nos indicou onde a arma do crime estava escondida”, contou.

Segundo o delegado, depois de detido, Cristiano relatou à polícia que, supostamente, a vítima teria o ameaçado. “A vítima e o suspeito trabalhavam na mesma fazenda. A vítima foi se abaixar para pegar sementes de capim para plantio e o suspeito desferiu o golpe com uma foice no pescoço (de Francisco), que quase a decapitou”, acrescentou Sadlowski.

O suspeito foi levado sob custódia até a delegacia, onde foi autuado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil. Cristiano foi encaminhado ao Sistema Penitenciário, onde permanece à disposição da Justiça.

Fonte: O Liberal   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/01/2024/17:45:29

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Massoterapeuta é preso após adolescente gravar abuso sexual

Uma adolescente de apenas 14 anos gravou o profissional cometendo a violência sexual e denunciou o caso à Polícia Civil. O homem foi preso na quarta-feira (13).
Arotina de muitas pessoas é tão repleta de afazeres que, muitas das vezes, o cuidado com a saúde física e mental acaba sendo deixado de lado. Mas o corpo humano sempre precisa de descanso e relaxamento, o qual pode ser encontrado em sessões terapêuticas.

Mas não foi isso o que aconteceu com uma adolescente de apenas 14 anos. Ela foi violentada sexualmente durante sessões de massoterapia e o profissional que cometeu o crime acabou preso na última quarta-feira (13).
De acordo com a Polícia Civil, o homem se aproveitava da condição profissional para cometer os abusos. Por mais de uma vez, ele violentou a menor de idade, que decidiu gravar a ação criminosa do massoterapeuta e denunciou o caso, levando o vídeo para a autoridade policial.
Agentes vinculados à Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca) da Santa Casa localizaram o massoterapeuta e efetuaram a prisão. Ele foi encaminhado para a delegacia para o cumprimento das medidas cabíveis e segue à disposição da Justiça. Não foi informado o local onde o homem prestava atendimentos.

 

Fonte: Diário do Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/12/2023/15:53:14

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Traficante internacional foragido do Amazonas é preso na comunidade Poço Branco na PA-370

Ele foi preso por meio de trabalho conjunto das Polícias Militar e Federal. Um homem que se identificou como pai do acusado, também foi apresentado por estar com documentos falsos.

Foi apresentado na sede da Polícia Federal em Santarém, no oeste do Pará, um homem envolvido com o tráfico internacional de drogas. Iromar Batista da Silva foi localizado e preso pela Polícia Militar na comunidade Poço Branco, na PA-370.

De acordo com informações da Polícia Militar, Iromar é foragido do Amazonas, onde cumpria prisão definitiva por sentença condenatória.

Segundo o Coronel PM Tarcísio Costa, comandante do CPR-1, a polícia recebeu a informação que o homem comandava o tráfico de drogas na região, o que será apurado pela Polícia Federal.

“As investigações estão sendo feitas pela Polícia Federal e nós ficamos responsáveis por fazer a captura dele. No momento ele não ofereceu resistência e no local apreendemos duas armas de fogo”, contou coronel Tarcísio Costa.
O acusado foi preso com um homem que se identificou como pai do suspeito, mas apresentou uma documentação falsa e estava tentando esconder uma arma de fogo.

Ambos foram apresentados na sede da PF. Irosmar está à disposição da justiça, e poderá ser transferido para o Amazonas.
Fonte:  Por g1 Santarém e região — PA / Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/12/2023/09:37:53

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Pastor alvo de operação da PF é preso em acampamento em frente ao Exército no ES

Pastor Fabiano Oliveira em frente ao 38º BI, em Vila Velha, depois de ter prisão decretada pelo STF. (Foto:Reprodução/ Instagram)

Religioso Fabiano Oliveira seguia em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército, na Prainha, junto a manifestantes bolsonaristas
Pastor Fabiano Oliveira em frente ao 38º BI, em Vila Velha, depois de ter prisão decretada pelo STF

O pastor Fabiano Oliveira foi preso na manhã desta segunda-feira (19), em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército, na Prainha, em Vila Velha, pela Polícia Federal. A informação foi confirmada pelo superintendente da PF no Espírito Santo, Eugênio Ricas, à reportagem de A Gazeta.

“Ele foi preso pela Polícia Federal, sem resistência, encaminhado ao DML (Departamento Médico Legal) e entregue ao sistema prisional”, informou Ricas. Por telefone, o superintendente explicou que a prisão ocorreu nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira.

Com a prisão do pastor Fabiano, apontado como líder do grupo Soberanos da Pátria, apenas o radialista e suplente de deputado estadual Maxcione Pitangui (PTB) está foragido, segundo Eugênio Ricas.
Alvo de operação

A prisão preventiva de Fabiano Oliveira  foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, por integrar milícias digitais e movimentos antidemocráticos no Espírito Santo. Mesmo publicando vídeos nas redes sociais mostrando o local exato onde estava — em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército, na Prainha, em Vila Velha —, o pastor ainda não havia sido detido.

O delegado Eugênio Ricas alegou, no sábado (17), que o mandado ainda não tinha sido cumprido porque não havia segurança para a ação em meio à multidão que se concentrava na frente do quartel.

“Nós estivemos lá, o advogado dele chegou a falar que ele ia se entregar, mas ele mudou de ideia na última hora. No meio da multidão não há segurança para efetuar a prisão (colocaria em risco ele, os policiais e os manifestantes). O STF foi informado dessa situação e nós estamos monitorando para o cumprimento no momento adequado”, informou.

O delegado também havia afirmado que o Ministério Público foi notificado a todo tempo sobre a situação e poderia acionar a Polícia Militar caso achasse conveniente. “Como somos polícia judiciária, não temos efetivo, nem equipamentos menos letais para atuar imediatamente numa situação como essa, sem gerar riscos para todos os envolvidos. Os mandados devem, e serão cumpridos, estamos planejando e avaliando o melhor momento para que inocentes não tenham sua integridade física ameaçada”, finalizou Ricas.

Motivos da prisão

As investigações do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) apontam o pastor Fabiano como uma das lideranças dos “movimentos criminosos e antidemocráticos que atacam o sistema eleitoral”.

Nas redes sociais, ele se identifica como líder de dois grupos de extrema-direita, o B22 e o Soberanos da Pátria. Além de participar de atos antidemocráticos, o MPES afirma ainda que o pastor faz ataques ao Supremo em postagens no Twitter.

Uma conta pessoal e outra do grupo Soberanos da Pátria aparecem agora como suspensas na plataforma. Max Pitangui, que foi candidato a deputado estadual pelo PTB em 2022, mas não se elegeu, também é apontado como liderança dos movimentos antidemocráticos no Espírito Santo.

Além dos pedidos de prisão, o ministro Alexandre de Moraes determinou busca e apreensão em um endereço relacionado a Max em Laranjeiras, na Serra, e em um veículo. Em Vila Velha, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em um apartamento e em um veículo relacionados ao pastor Fabiano.

Também foi determinada a quebra de sigilo telefônico, dos arquivos armazenados na nuvem (inclusive registros de deslocamentos de Uber), conteúdos de contas de e-mail e o bloqueio das páginas de Facebook, Instagram, Twitter e YouTube relacionados a Fabiano, Max e ao grupo Soberanos da Pátria. Também deve ser bloqueado o canal de Telegram do Soberanos da Pátria.

A defesa do pastor Fabiano Oliveira e de Max Pitangui, não se manifestou.

Por:Jornal Folha do Progresso em 19/12/2022/07:05:53

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 Idoso é preso após duas adolescentes denunciar sexo por troca de dinheiro em Novo Progresso

Menores de 13 e 14 anos relataram à polícia que tinham relação sexual com o suspeito em troca de dinheiro.

Idoso é preso suspeito de estupro de vulnerável contra duas adolescentes em Novo Progresso
Um idoso é investigado sob suspeita de estupro de vulnerável contra duas adolescentes, em Novo Progresso-PA.

Ele foi apresentado à delegacia por volta das 18h30 de sexta-feira (09).

Idoso é preso suspeito de estupro de vulnerável contra duas adolescentes em Novo Progresso (Foto: Divulgação Policia)
Suspeito. (Foto: Divulgação policia). -Idoso é preso suspeito de estupro de vulnerável contra duas adolescentes em Novo Progresso (Foto: Divulgação Policia)

As menores – uma de 13 e outra de 14 anos – foram localizadas na casa do suspeito, após um homem denunciar o caso a uma guarnição da Polícia Militar que fazia rondas em um bairro denominado “Nego do Bento”.

Na ocasião, elas relataram que tinham relação sexual com o suspeito e que ele lhes pagava R$ 50,00 pelo ato.

Diante disso, elas, juntamente com ele, foram conduzidas à delegacia para medidas cabíveis.

O Conselho Tutelar foi acionado.

Por:Jornal Folha do Progresso em 12/12/2022/07:05:53 com informações do Portal Giro

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Custo médio de cada preso no país gira em torno de R$ 1.800 por mês, revela estudo

Relatório do CNJ obtido com exclusividade pelo g1 e pela GloboNews mostra que a diferença de custo per capita entre os estados, porém, chega a 340%.

Autores mostram a necessidade de uma metodologia mais precisa para calcular os gastos e propõem um índice para melhor mensurar a efetividade/qualidade da política prisional.

Um preso custa, em média, aos cofres dos estados o valor de R$ 1.800 por mês. É o que revela um estudo inédito obtido com exclusividade pelo g1 e pela GloboNews. A diferença no custo per capita, porém, chega a 340% na comparação entre as unidades da federação.

O documento foi elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O valor de R$ 1.800 é uma média ponderada levando em conta a população carcerária de todos os estados. Há, no entanto, diferenças gritantes: enquanto em Pernambuco o custo é de R$ 955 por preso por mês, no Tocantins esse valor chega a R$ 4.200.
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Estudo mostra custo médio de um preso no país — Foto: Guilherme Gomes/g1

No caso do Tocantins, os valores informados são referentes a apenas dois estabelecimentos prisionais, ambos geridos com participação da iniciativa privada. “Esta informação, cabe destacar, contradiz a expectativa corrente de que uma redução nos gastos com o sistema prisional seria possível a partir da participação da iniciativa privada no setor”, dizem os autores.

Para chegar aos valores, foram feitas solicitações via Lei de Acesso à Informação às unidades da federação. E, apesar de desde 2012 uma resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) estabelecer parâmetros para a aferição do custo de cada preso, poucos estados seguem tais critérios.

O CNPCP lista como custos as despesas com pessoal (salários dos agentes e outros encargos), transporte, material de limpeza, água, luz, telefone, lixo, esgoto, itens de higiene, alimentação, atividades educacionais, recursos de saúde, entre outros.

“No levantamento realizado pela presente pesquisa, 11 unidades da federação mencionaram utilizar a referida resolução como referência para realizar seus cálculos. Contudo, apenas seis unidades federativas de fato forneceram os dados seguindo minimamente os parâmetros propostos pela resolução do CNPCP. Os dados reunidos no relatório, incluindo as muitas discrepâncias entre as metodologias e valores apresentados pelas unidades da federação, evidenciam uma vez mais a falta de parametrização e transparência quando se trata dos valores que compõem os custos da reclusão de indivíduos no sistema prisional brasileiro”, afirmam os autores do estudo.

Não foram obtidas informações dos estados do Acre, Roraima, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

“Com taxas crescentes de encarceramento, a política prisional brasileira inevitavelmente acarreta grandes custos para os cofres públicos. É urgente, portanto, saber com precisão como esses recursos estão sendo alocados, e o que esse conjunto de informações de fato revela sobre a gestão das políticas penitenciárias. E, para tanto, são essenciais dados qualificados e confiáveis.”

O último levantamento do Monitor da Violência mostra que o número de presos – contando os em regime aberto e em carceragens da Polícia Civil – passa de 750 mil no Brasil. Ou seja, trata-se de um gasto bilionário.

Os autores citam que é extremamente importante a contabilização dos gastos em todas as áreas do governo que apoiam o sistema prisional – não apenas das secretarias dentro do orçamento das correções. “Ainda que as pastas responsáveis pela política prisional estadual concentrem sob sua responsabilidade a maior parte dos gastos com a população privada de liberdade, gasto com saúde e educação dessa população, por exemplo, em alguns casos, advém das rubricas das respectivas secretarias. Ou seja, a supressão de despesas relacionadas ao preso ou a sua diluição em outras rubricas são exemplos de fatores que podem levar à subestimação dos custos.”
presoBrasil tem mais de 750 mil presos — Foto: Danilo Pousada/GloboNews

Necessidades básicas

Um dos pontos mais relevantes do relatório do CNJ é o que diz respeito à discriminação dos custos por tipo de gasto. Quando é levado em conta um dos principais itens, a alimentação, por exemplo, há uma grande diferença entre os valores informados pelos estados. Em Pernambuco o gasto diário com a alimentação de cada pessoa privada de liberdade é de menos de R$ 6 (ou R$ 176 por mês); já no Amazonas esse gasto é seis vezes maior: R$ 38 diários (ou R$ 1.145 mensais).

Os gastos com material de higiene, vestimenta, colchões e material de limpeza também variam muito. Em Alagoas e no Distrito Federal, por exemplo, o gasto mensal não ultrapassa os R$ 11 por preso. “As discrepâncias observadas suscitam indagar como os estados, com gastos tão reduzidos, são capazes de fornecer subsídios mínimos para as pessoas privadas de liberdade. A resposta provável é apenas uma: essas necessidades básicas não estão sendo devidamente atendidas”, pontuam os autores do estudo.

Os gastos com pessoal – um dos que mais impactam na composição final – também são díspares. No Distrito Federal, eles representam 60% do total. Já no Amapá, esse percentual chega a 83%.

Para o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, o estudo do CNJ representa um avanço pois, na prática, “os estados não sabem exatamente quanto custa o seu sistema prisional”. “A verdade é que ninguém controla nada, e o valor mais fácil de ser controlado é salário, é um valor com peso muito forte no orçamento público. A primeira grande questão é essa: ter métricas que permitam que a gente faça o cálculo”, diz.

Segundo ele, a Emenda Constitucional nº 104, de 2019, aumentou o custo da atividade desempenhada pelos agentes de segurança penitenciária em todo o país. “Todos os agentes prisionais passaram a ser policiais, com os direitos e as prerrogativas de serem policiais, aumentando o custo dessa atividade. O estudo sobre os custos do sistema prisional aponta que o foco é muito na vigilância e na repressão e muito menos na política prisional como um todo”, afirma.

preso3Custo de atividade dos agentes tem grande peso no gasto dos estados — Foto: Natinho Rodrigues/TV Verdes Mares

Qualidade/efetividade da política prisional

O objetivo do estudo, aliás, não é apenas apontar qual estado gasta mais e qual menos, e sim tentar entender o impacto de cada gasto na execução da política prisional. E, neste ponto, também há dificuldade em estabelecer uma correlação direta entre mais gastos por preso com uma maior efetividade da política penitenciária.

“Uma análise de custos do sistema prisional pode ser inócua caso não se contemple também uma discussão a respeito da efetividade do serviço prestado. Realizar esse exercício, contudo, é desafiador. A noção de custo, sem dúvida, é de fácil compreensão e, via de regra, vem acompanhada de cifras que impressionam o público menos acostumado a lidar com temas orçamentários. Já discussões sobre efetividade das políticas públicas são mais matizadas e demandam maiores esforços para sua apreensão. Soma-se a isto o fato de existir pouco apelo para a população – que, em geral, não enxerga as pessoas privadas de liberdade como sujeitos de direitos –, e, portanto, importa-se pouco com a eficiência dos serviços a elas prestado”, afirmam os autores do estudo.

Por isso, eles defendem a criação de um índice que leve em conta nove pontos:

Assistência material (alimentação e kits de cuidado pessoal)
Saúde (infraestrutura e equipe de atenção básica)
Educação (infraestrutura e percentual de presos estudando)
Assistência jurídica (espaço exclusivo para atendimento jurídico e quantidade de defensores atuando)
Trabalho (vagas disponíveis em sala de produção, número de pessoas trabalhando e número de pessoas que receberam curso profissionalizante)
Segurança e acessibilidade (infraestrutura, número de mortes violentas e de fugas, rebeliões e motins)
Contato com mundo externo e convívio (local específico para visita social e íntima e visita do Conselho da Comunidade)
Servidores penais (existência de refeitório, vestiário e alojamento, presença e funcionamento de escola penitenciária, ao menos um agente para cada 5 presos e atividades técnicas e de segurança)
Ocupação (taxa de ocupação)

“O desenvolvimento de uma metodologia de quantificação dos custos dos estabelecimentos penais, sem dúvida, pode ser uma poderosa ferramenta para subsidiar a tomada de decisões. O desenvolvimento de uma política pública eficaz para o sistema prisional brasileiro depende de informações confiáveis”, dizem.

Na avaliação do defensor público e ex-diretor do Depen Renato De Vitto, o estudo representa um avanço, dado o esforço do CNJ em reunir dados relativos aos custos com a gestão de unidades prisionais de praticamente todo o país. “A iniciativa é ótima e vem suprir uma lacuna que é super grave, que é a contabilização das despesas do sistema prisional do país. Houve também uma tentativa de estabelecer uma metodologia para a aferição do custo, o que é, sem dúvida, meritório”, diz o especialista.

Para o ex-diretor do Depen, um aspecto evidente do levantamento é que o Estado tem investido mais naquilo que ele classifica como o “custeio mínimo” no sistema prisional.

“A maior parte das despesas é para pagar o carcereiro para bater cadeado e a quentinha do preso. Estamos falando do mínimo possível para a cadeia funcionar”, explica De Vitto.

preso6Custo com pessoal é o principal em todos os estados — Foto: Natinho Rodrigues/TV Verdes Mares

Problematização dos gastos

O relatório cita uma pesquisa do instituto Sou da Paz que diz que o custo mensal de um preso no sistema prisional paulista é 47 vezes maior que o custo da utilização de uma pena alternativa. E que mostra ainda que os valores destinados à administração penitenciária cresceram 27,5% na última década, enquanto projetos destinados à população jovem tiveram investimentos reduzidos: segundo os dados levantados, um mês de prisão provisória de todos os jovens do estado custa mais do que o governo estadual investiu em um ano no programa ‘Ação Jovem’.

“O conhecimento dos custos do governo é de suma importância para a adoção de mudanças nos procedimentos que regem as decisões sobre o uso dos recursos públicos, bem como sobre os métodos aplicados à gestão das políticas e dos programas governamentais. A contenção de gastos, sob a retórica de racionalização da alocação de recursos, é fulcro das decisões em políticas públicas. No contexto atual, no qual uma crise de saúde pública acarretada pela pandemia da Covid-19 vem produzindo déficits na arrecadação, essa preocupação se torna mais premente. Soma-se a isso o fato de que, em diversas áreas, não há informação precisa e de qualidade que guie a gestão dos recursos públicos alocados. Como resultado, cresce o interesse em estratégias orientadas a dados para maximizar os gastos governamentais”, afirmam os autores no relatório.

O documento do CNJ cita ainda outra pesquisa que lembra que não são contabilizados os prejuízos de rebeliões, motins, mortes e gastos com transporte de presos para audiências e eventos extraordinários relacionados com o sistema penitenciário no cálculo do custo de um preso. “Deveria se considerar, também, o custo do próprio aparato das forças de segurança pública, do sistema de justiça, além do impacto decorrente da renda não gerada pelos indivíduos economicamente ativos privados de liberdade e alijados da possibilidade de exercerem atividade produtiva”, diz um outro estudo citado.

O defensor público e ex-diretor do Depen concorda e diz que não se pode ignorar o chamado custo social do encarceramento, resultado de questões como a imobilização da força de trabalho de centenas de milhares de jovens, já que a maioria dos detentos do país são desse perfil.

“Há estudos nos Estados Unidos que apontam um custo, por exemplo, de US$ 1 milhão por cada preso em termos de imobilização da força de trabalho de jovens, que ficam ociosos no sistema prisional. E tem também os gastos com o funcionamento das agências de controle, que são as polícias, a investigativa [polícias civis e Federal], a ostensiva [polícias Militares], e todas as instituições do sistema de Justiça, como o Judiciário, Ministério Público e a Defensoria Pública. Se tudo isso estivesse contabilizado, o custo médio por preso calculado seria muito maior”, afirma De Vitto.

Segundo ele, a separação por tipo de despesa do total gasto, em cada estado, com a custódia dos presos demonstra que o poder público investe muito pouco em programas de prevenção, nas chamadas ações de atenção ao egresso, visando à sua educação ou o incentivo à obtenção de um emprego. “Fica claro que não se encara o preso como uma pessoa vulnerável do ponto de vista social, que não teve acesso à educação e a um trabalho digno”, diz o ex-diretor do Depen.

“Esse é um dos motivos para o quadro atual do sistema prisional brasileiro, onde o preso é estigmatizado, não consegue emprego, a não ser apenas o trabalho na construção civil ou em alguma outra ocupação informal. Nem em trabalhos com transporte por aplicativos ele consegue, pois há a exigência de comprovação de não ter antecedente criminal. Qual é a consequência? Quando termina a pena, o sujeito sai e volta.”

Renato Sérgio de Lima concorda: “No Brasil, a gente tem de entender que, após o cumprimento de pena, o preso tem de voltar para a sociedade. A falta de métricas e a falta de informação [sobre o sistema prisional] são um bom indício de que, abrindo a porta, a gente fala: ‘Vá embora’. Deixando ele suscetível a ser recrutado pelo crime organizado e suscetível a voltar para a criminalidade por completa falta de opções.”

Por Thiago Reis e Léo Arcoverde, g1 e GloboNews

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