Seap reduz em 17% presos provisórios no estado do Pará

Eram 7.321 custodiados, hoje são 6.050  – (Foto:Vitória Leticia/Seap)

Atendimento jurídico aliado a trabalho, educação, cursos profissionalizantes, atendimento de saúde e capacitações são políticas públicas que garantem o bom funcionamento do sistema penitenciário paraense.

Todos esses esforços, além dos procedimentos de segurança, refletem na queda da população carcerária, no que tange os presos provisórios. Desde o início das ações da atual gestão, em 2019, o número de pessoas custodiadas nas casas penais diminuiu.

De dezembro de 2018 a dezembro de 2020, o sistema penitenciário paraense registrou uma redução de 17%. Eram 7.321 custodiados, hoje são 6.050.

As parcerias com o Ministério Público do Pará (MPPA), Poder Judiciário e Defensoria Pública do Pará (DPE) conseguiram solucionar e equalizar problemas que eram visíveis em outras gestões sobre quantidade de presos provisórios.

Os mutirões de atendimentos realizados nas unidades penais pelas instituições ajudam a analisar e validar os pedidos de liberdade, e conseguem visualizar aqueles custodiados que possuem benefícios para usufruir ou que estejam vencidos.

Esses mecanismos proporcionam o distencionamento do cárcere.O defensor público Caio Ferreira explicou como são os atendimentos. “Os atendimentos são sistêmicos, quando notamos um acúmulo dessas demandas, o judiciário tem o dever de reapreciar e a Defensoria como parte da justiça atua em prol dessas pessoas custodiadas para renovar os pedidos”, diz. Para ele, as transformações nas unidades ajudaram também o sistema judiciário.

“As transformações realizadas nas unidades foram muito importantes para a Defensoria Pública, porque notamos um cuidado com as atividades que são feitas dentro da secretaria.

Quando não conseguimos identificar uma demanda, a Seap prontamente auxilia e trabalhamos em conjunto para solucionar os problemas”, afirmou.Os atendimentos jurídicos são acompanhados pelas Diretorias de Administração Penitenciária e Execução Criminal, que desempenham papel fundamental no processo de descarceramento.

“Essa diminuição de custodiados traz uma índices de queda de criminalidade, o que reflete em paz e segurança para sociedade. A prisão tem que ser realizada de forma humana e o cumprimento da pena deve ter disciplina e respeito”, pontuou o diretor da Diretoria de Administração Penitenciária (DAP), Ringo Alex.
Outro fator crucial para a redução do índice de provisórios é o aumento de uso de tornozeleira eletrônica pelos apenados.

Antes de serem liberados para a monitoração eletrônica, eles são avaliados e passam a ser monitorados pela Central Integrada de Monitoramento Eletrônico (Cime). Os internos são fiscalizados 24 horas por dia e, caso aconteça violação, é acionado o Grupo de Busca e Recaptura da Cime.

Ao todo, 3.360 custodiados estão sob uso de tornozeleira eletrônica, o que representa um aumento de 62%. Ainda referente a monitoramento eletrônico, o total de quebras e infrações pelos monitorados reduziu 90% no comparativo de janeiro de 2020 a janeiro de 2021, graças às ações intensificadas de fiscalização e correição da secretaria.

A diretora da Diretoria de Execução Criminal, Daianny da Silva, ressaltou os benefícios do monitoramento eletrônico. “Os internos têm a oportunidade de retornar ao seio familiar, sendo possibilitada a reinserção social.

A Seap tem condições de custodiar de forma mais eficaz e humanizada. Além disso, a custódia monitorada é menos dispendiosa para a administração pública. Por exemplo, um apenado na unidade penal custa em torno de 2 mil reais e o monitorado custa quase 200 reais. Além disso, temos mais condições de trabalhar a reinserção social nas unidades, que é uma das vertentes primordiais estipuladas na LEP”, ressaltou.

Por:Agência Pará

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Força-tarefa pretende analisar mais de 6 mil casos de presos provisórios no PA

Serão duas semanas de trabalho, com o término previsto para o próximo dia 12 de fevereiro. Com superlotação de prisões, Governo do Estado suspendeu visitas alegando riscos na segurança.(Foto:Reprodução)

Uma força-tarefa iniciada nesta quarta-feira (29) pretende analisar mais de seis mil processos de pessoas privadas de liberdade que estão em custódia no estado do Pará. O objetivo é combater a superlotação das prisões, que estão com visitas suspensas após o Governo do Estado alegar riscos de segurança.

De acordo com dados do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, atualmente, 40% da população carcerária do País é formada por pessoas que estão presas provisoriamente, ou seja, que não tiveram julgamento.

Participam da força-tarefa a Defensoria Pública, Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege), Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e Conselho Nacional de Justiça, com apoio do Governo do Pará. O trabalho contará com a presença de aproximadamente 100 defensores públicos estaduais e federais de todo o Brasil. Serão duas semanas de trabalho, com o término previsto para o próximo dia 12 de fevereiro, divididas em duas fases principais: a fase de análise processual e visita às casas penais.

Serão analisados processos de custodiados na Central de Triagem Metropolitana I (CTM I), Central de Triagem Metropolitana III (CTM III), Central de Triagem Metropolitana IV (CTM IV), Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I (CRPP I), Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II), Centro de Recuperação Penitenciária do Pará III (CRPP III), Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (CPASI) e Centro de Recuperação Penitenciário do Pará IV (CRPP IV), todos localizados no Complexo Penitenciário de Santa Izabel.

Por G1 PA — Belém
29/01/2020 19h38
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