Especialista alerta sobre os malefícios do uso excessivo de fones de ouvido e dá dicas de prevenção

No dia 10 de novembro é lembrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate a Surdez

É cada vez mais comum a utilização de fones de ouvido, no entanto o uso em excesso e de maneira incorreta, pode prejudicar a saúde auditiva. Segundo estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), 50% da população mundial entre 12 e 35 anos, poderá ter problemas de audição até 2050.

De acordo com Samara Oliveira, fonoaudióloga do Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá (PA), os fones têm causado cada vez mais dificuldades de audição, principalmente nos indivíduos que utilizam o aparelho em volume elevado e durante um período prolongado.

“Quanto mais intenso for o som, menor deve ser o tempo de exposição, evitando assim a destruição precoce das células auditivas. Muitos smartphones são equipados com limitadores de som, que avisam quando o volume do áudio está acima dos limites recomendados, é importante que as pessoas utilizem esses recursos”, explica.

A especialista alerta que a utilização de forma inadequada do aparelho pode prejudicar a audição de forma irreversível, pois a parte interna do ouvido humano possui milhares de células ciliadas, que têm a função de transformar as ondas sonoras que chegam no ouvido em ondas elétricas que são enviadas para o cérebro.

“Quando o som é extremamente alto, esses cílios são “arrancados” e destruídos, e não se regeneram mais, ocasionando a perda auditiva por exposição excessiva a ruídos”, reforça a fonoaudióloga.

Alguns sinais podem indicar perda auditiva para aqueles que exageram na utilização dos fones, como dificuldade de compreender palavras, especialmente na presença de ruídos, sentir frequentemente tontura, ouvir zumbidos sem razão aparente e ter dificuldade de concentração.

O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, celebrado em 10 de novembro, tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da audição e como lidar com pessoas com deficiência auditiva. A data também visa orientar sobre o que é a surdez, quais são as suas causas e tratamentos.

Prevenção

A maior causa da perda auditiva por excesso de ruídos decorrente dos fones de ouvido, é o volume elevado. Se o nível de som ficar abaixo dos 80 decibéis, é possível ouvir música em segurança por até 40 horas por semana para os adultos. No caso de crianças, o índice indicado cai para 75 decibéis.

O volume ideal para os fones de ouvido é menos de 60% da capacidade máxima de áudio. Além disso, o aparelho deve estar ajustado e, se possível, ter cancelamento de ruído, como os fones que cobrem toda a orelha do usuário.

A especialista do HRSP dá dicas para conservar a saúde auditiva:

  • Regule o volume do fone na escala intermediária (por exemplo, se a capacidade for de 0 a 10, o ideal é 5);
  • Faça intervalos de repouso sonoro, preferencialmente de uma a duas horas por dia;
    • Caso utilize apenas um lado do fone, alterne o uso entre o ouvido esquerdo e direito;
    • Fique atento a sensação de dor, abafamento, zumbido (chiado ou apito) ao retirar o fone, são sinais de super estimulação;
  • Dê preferência ao uso dos modelos supra-aurais, que ficam por fora da orelha, eles tendem a prejudicar menos que os fones de inserção.

O Hospital Regional do Sudeste do Pará é referência para mais de 1 milhão de pessoas de 22 municípios da região. A unidade, que pertence ao Governo do Pará, sendo gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, presta atendimento 100% gratuito pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Fonte:Comunicacao HRSP/ Pro – Saúde Com Foto

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Hospital Regional da Transamazônica realiza XIV Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho

Com palestras informativas, motivacionais e gincanas educativas sobre a segurança no ambiente de trabalho, o Hospital Regional Público da Transamazônica está realizando a XIV Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho (SIPAT).

A SIPAT é um evento que ocorre anualmente, com o objetivo de orientar colaboradores da unidade, que pertence ao Governo do Pará e é gerenciada pela Pró-Saúde, em relação a prevenção de acidentes de trabalho. A ação aborda ainda questões gerais sobre a saúde e o bem-estar dos profissionais dentro da instituição.

A programação é planejada e organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), que atua na prevenção e conscientização sobre o tema dentro do ambiente de trabalho.

De acordo com Mayara Santos, presidente da CIPA, o evento é voltado para a promoção da saúde mental e física dos colaboradores.

“É uma semana importante, dedicada a oferecer reflexão e orientação aos nossos profissionais. Para isso, tentamos criar um cenário onde eles se sintam acolhidos e estimulados a participar e interagir. É um momento importante de integração entre os setores”, ressalta a Mayara.

Prevenção de acidentes de trabalho 

Dentro do Regional da Transamazônica, as medidas de prevenção de acidentes são abordadas regularmente entre os colaboradores, por meio de palestras, cursos e treinamentos.

Segundo Elaine Brigano, técnica de Segurança do Trabalho do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), a unidade mantém uma atuação contínua de prevenção.

“Sempre reforçamos com os colaboradores os treinamentos sobre o uso correto de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e os riscos da não utilização deles no ambiente hospitalar. Durante a SIPAT destacamos também o quanto podemos ficar vulneráveis se não tomarmos os cuidados certos”, explica a técnica.

Nesta sexta-feira (29), último dia da SIPAT, serão realizadas duas palestras com a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), sobre segurança no trânsito.

O Regional da Transamazônica é reconhecido nacionalmente entre os melhores hospitais públicos do Brasil e possui a certificação ONA 3 Acreditado com Excelência, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), reconhecimento que atesta a qualidade dos serviços prestados à população no interior do Pará.

Fonte: Comunicacao HRPT/Pró-Saúde  – Com Foto

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Hospital Regional do Tapajós alerta sobre a importância da vacinação para a prevenção do Sarampo

A vacina é oferecida gratuitamente pelo SUS e é a forma mais eficaz de prevenção.

 Segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde Pública do Estado do Pará (Sespa), em 2020 o estado já ultrapassou mais de 5.372 casos confirmados de sarampo. Isso representa 64,4% do total de casos confirmados no Brasil, colocando o Pará como epicentro da doença.

 A estatística é especialmente assustadora porque o Brasil já tinha sido considerado como “livre de Sarampo” pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O retorno no registro de casos demonstra baixa preocupação com a prevenção e vacinação.

 hrt

A médica infectologista do HRT, Cirley Lobato, explica que o sarampo é uma doença de alto risco de contaminação. “O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível e extremamente contagiosa e muito comum na infância. O agente causador atinge as crianças não vacinadas”, afirma.

Ainda segundo a especialista, ficar em locais fechados com pessoas infectadas aumenta ainda mais as chances de contágio. “O vírus do sarampo é altamente contagioso, o número de reprodução efetivo (R) é em torno de 15. Ou seja, uma pessoa que está com o vírus é capaz de contaminar outras 15. Esse risco aumenta principalmente se essas pessoas estiverem em locais fechados sem ventilação”, comenta.

 Transmissão e sintomas

 A transmissão ocorre de forma direta de pessoa a pessoa geralmente por tosse, espirros, através da fala e também da respiração. Os principais sintomas da doença são febre alta, acompanhada de tosse persistente, irritação nos olhos parecido como uma conjuntivite, nariz escorrendo semelhante a uma coriza, porém mais espessa e após o aparecimento desses sintomas surgem manchas avermelhadas no rosto, onde começa nessa região e se espalha pelo resto do corpo em direção aos pés. “O tempo de duração dessas manchas é em torno de três dias e é nesse momento que ocorre o maior perigo de transmissão”, destacou a especialista.

O sarampo é uma doença grave, explica Lobato, e que pode levar à morte, principalmente em pacientes desnutridos, recém-nascidos, gestantes e pessoas portadoras de doenças imunodeficiências que podem vir a evoluir a um quadro grave com complicações pulmonares. Também pode provocar complicações graves como infecções respiratórias e nos ouvidos, pneumonias, comprometimento cerebral com convulsões e olhar fixo, além de lesões cerebrais.

 Tratamento e importância da vacinação

O tratamento para o sarampo é sintomático. “Por ser uma virose não existe um tratamento específico. O tratamento é realizado de acordo com a manifestação clínica que o paciente estiver apresentando”, ressaltou a médica.

A vacina contra o sarampo é a única forma de prevenção, enfatizou a especialista. As crianças devem tomar duas doses da vacina sendo a primeira aplicada a partir dos 12 meses de idade, por meio da tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), e a segunda dose entre 4 e 6 anos. Já em relação aos adolescentes e adultos que não foram vacinados nesses períodos, também devem ser imunizados. “O indicado é que quem tem menos de 39 anos e principalmente os pertencentes ao grupo de risco também sejam vacinados”, finaliza.

 Campanha de vacinação

Devido a baixa procura de vacinação no Pará, a campanha de vacinação contra o sarampo foi prorrogada até o dia 20 de dezembro, em todos os postos de vacinação do estado. De acordo com a Sespa, pouco mais de 877  mil pessoas entre 20 e 49 anos foram imunizadas, sendo a meta vacinar quase 3 milhões e meio de pessoas.

Por:JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

Fonte:Ascom/HRT com foto

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No Dia de Combate e Prevenção ao Escalpelamento, Pará já registra cinco acidentes em 2020

ONG Orvam ajuda na recuperação da autoestima de ribeirinhos vítimas de escalpelamento no Pará — Foto: Reprodução/Orvam

Acidente comum nos rios da Amazônia, o escalpelamento deixa marcas, físicas e emocionais em centenas de pessoas no estado.

Acidente comum nos rios da Amazônia, o escalpelamento deixa marcas, físicas e emocionais, em centenas de pessoas no Pará. Como forma de conscientizar sobre esse tipo de acidente, a data 28 de agosto foi instituída como o Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), já são cinco acidentes este ano, ocorridos nas cidades de Muaná, Afuá, Portel, Ananindeua e Oriximiná. O número aponta diminuição de 61% em relação ao ano anterior.

O escalpelamento ocorre quando o eixo desprotegido do motor de embarcações arranca bruscamente o couro cabelo, o escalpo, de onde origina-se o termo escalpelamento.

No Pará, a capital Belém e as cidades de Breves, Cametá, Muaná, Curralinho e São João da Boa Vista são as que possuem o maior índice de acidentes do tipo, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT).

Segundo dados da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR), 93% dos casos de escalpelamento da região amazônicas têm mulheres como vítimas. Destas, 65% são crianças, 30% adultos e 5% idosos. O índice sinaliza sobre questões culturais que precisam ser repensadas.

No Pará, não há lei que obriga os eixos de motores a terem proteção.

Um pequeno descuido associado à negligência de condutores fez de Ane Almeida uma das vítimas do acidente, quando tinha apenas 15 anos.

“Fui secar a água do barco e na hora que eu me abaixei, meu cabelo estava preso com rabo de cavalo e enrolou no eixo. Tive a perda total do couro cabeludo, parte do rosto e fratura em um dos braços”, relembra.

As marcas deixadas nas vítimas de escalpelamento não são apenas físicos. Segundo a psicóloga Jereuda Guerra, “muitas vítimas desenvolvem síndrome do pânico, de ansiedade, transtorno de angústia em relação ao acidente. O próprio desenvolvimento cognitivo das crianças, a aprendizagem, a memória recente, são afetadas”.

O escalpelamento também perpassa por questões de política pública e de gênero. “Durante décadas só se falou do escalpelamento como uma questão estética e não é. Precisamos olhá-lo como uma questão de política pública, como um acidente de trabalho, e como um acidente de gênero, porque ele atinge mulheres de qualquer idade”, afirma.

No contexto paraense, em que o território é tomado por rios, os cuidados devem ser redobrados. “Os nossos rios são nossas ruas e, como tal, a gente tem que ter cuidado. Da mesma forma que tenho que olhar para os lados para saber se eu posso atravessar uma avenida, tenho que ter cuidados ao entrar numa embarcação, mesmo nas pequenas”, disse a promotora de Justiça Suely Catete.

Orvam e doação de cabelos

A Organização dos Ribeirinhos Vítimas de Acidente de Motor (Orvam) ajuda, desde 2011, a promover a autoestima e identidade de vítimas de escalpelamento, por meio da inserção no mercado de trabalho, cuidados psicológicos, atividades de reintegração social e consultas médicas.

A instituição, sem fins lucrativos, produz e desenvolve perucas, um item único no processo de recuperação da autoestima. As perucas são confeccionadas com cabelos doados, que podem ser tanto naturais, quanto com química ou tingidos.

Para doar, é necessário que o cabelo esteja totalmente seco e limpo, para não correr risco de mofar, e preso a um elástico, para assegurar que os fios não soltem. O corte, de no mínimo 30 cm de comprimento, deve ser feito um dedo acima do elástico.

As doações, tanto de cabelo, quanto de dinheiro e de itens como roupas, sapatos, materiais de higiene pessoal e materiais de limpeza, podem ser feitas na sede da instituição, localizada na avenida João Paulo II, no bairro Castanheira, em Belém.

Medidas Preventivas

O escalpelamento pode ser evitado com uma medida preventiva simples: a proteção adequada de eixos de motores de embarcações. O item, assim como a instalação, é disponibilizado gratuitamente pela Marinha.

Na pele de quem já viveu essa tragédia, Ane Almeida avisa que todo o cuidado é pouco para uma prevenção efetiva. “É prender o cabelo, colocar touca, boné e não se aproximar do motor, porque por qualquer descuido, acaba acontecendo”, ressalta.

Conscientização

Como forma de conscientizar e evitar ocorrências do acidente, o MPT realiza nesta sexta-feira (28) uma série de ações do Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento.

Além de materiais informativos veiculados nas redes sociais do MPT, foi produzido uma edição especial do podcast Prosa do Trabalho sobre o tema.

Em caso de emergência, é possível entrar em contato com o Disque 185.

Violações relacionadas às medidas preventivas ou situações de discriminação no trabalho sofridas pelas vítimas de escalpelamento também podem ser denunciadas pelo aplicativo MPT Pardal ou pelo site

Por G1 PA — Belém

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População também deve combater dengue, zika e chicungunya

Além do novo coronavírus, outras doenças também incomodam a população paraense
O vetor das três doenças é o mosquito Aedes aegypti, que não é invisível e pode ser combatido com medidas preventivas simples (Foto: Reprodução) –
Além de se prevenir contra o novo coronavírus, a população paraense também deve manter a vigilância contra outros três vírus perigosos: o da dengue, o da zika e o da chicungunya, cujo vetor, o mosquito Aedes aegypti, não é invisível e pode ser combatido com medidas preventivas simples, especialmente, neste período chuvoso e de distanciamento e isolamento social. Para combater as doenças, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) lançou a campanha “Em tempos de pandemia, não deixe o Aedes Aegypti tomar conta do seu lar”.

“Neste momento é necessário que a população verifique o seu domicílio e peridomicílio, uma vez por semana”, orienta a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue, Aline Carneiro. Confira algumas medidas de proteção do checklist da Sespa:
*Manter a caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados;
*Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada;
*Não deixar água acumulada sobre a laje;
*Manter garrafas com boca virada para baixo;
*Acondicionar pneus em locais cobertos;
*Proteger ralos sem tampa com telas finas,
*Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lavá-los uma vez por semana
“Essa são medidas que devem ser adotadas pelas famílias para evitar a proliferação do Aedes aegypti não apenas neste momento de isolamento social, mas o tempo inteiro”, ressalta Aline Carneiro.

Segundo Aline Carneiro, considerando que o trabalho dos agentes de combate a endemias está limitado por conta da pandemia, mais importantes se tornam as ações das famílias no sentido de eliminar os possíveis criadouros de mosquito. Ela informou que por meio da Nota Informativa Nº 8/2020 da Coordenação Geral de Vigilância de Arboviroses, o Ministério da Saúde, estabeleceu recomendações aos agentes de endemias para adequação das ações de vigilância e controle de zoonoses frente à atual situação epidemiológica referente ao coronavírus.

“Entre outras recomendações, os agentes não devem realizar a visita domiciliar caso o responsável pelo imóvel, no momento da atividade, tenha idade superior a 60 anos e também não devem realizar atividades no intradomicílio, limitando-se apenas na área peridomiciliar (frente, lados e fundo do quintal ou terreno)”, explica a coordenadora.

Número de casos

Em relação aos dados epidemiológicos, de 1º de janeiro a 1º de abril, o Pará registrou 635 casos confirmados de dengue, representando uma redução de 30,58% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram registrados 899 casos da doença. Dos 635 casos confirmados, 625 foram de dengue, 09 de dengue com sinais de alarme e 01caso de dengue grave, conforme classificação estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sem nenhum óbito.

Os cinco municípios com mais números de casos de dengue são Novo Progresso, com 144, Altamira com 120, Belém com 72, Vitória do Xingu com 61 e Santarém com 41.

Em relação a chikungunya, no mesmo período, o Pará teve 41 casos confirmados, com maior número registrado no município de Santarém, com 15 casos da doença. Finalmente, o Pará registrou15 casos de zika vírus, todos no município de Santarém.

Ações da Sespa

Em função da pandemia, a Sespa também precisou suspender o Projeto de Instalação de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDs) para combate ao mosquito da dengue, que estava realizado em dois condomínios de Belém e Ananindeua, com o objetivo de diminuir os focos de mosquitos transmissores da dengue, zika e chikungunya, ao evitar que o mosquito nasça.

Entre as ações realizadas pela Sespa neste ano, Aline Carneiro citou a elaboração do Plano de Contingência Estadual de Dengue, Chikungunya e Zika vírus 2020; divulgação mensal do informe epidemiológico de Dengue, Chikungunya e Zika vírus; participação na videoconferência com técnicos do Ministério da Saúde no dia 16 de janeiro de 2020 e participação na capacitação sobre novo adulticida Cielo® no dia 30 de janeiro em Brasília.

Sinais e sintomas

Os principais sinais e sintomas da dengue são: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda de apetite, manchas e erupções na pele principalmente na região do tórax e membros superiores, náuseas e vômitos tontura, moleza e extremo cansaço, dor no corpo, dor nos ossos e nas articulações, dor no abdômen.

O zika vírus causa febre baixa, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, conjuntivite, erupções cutâneas avermelhadas que podem coçar, e dor abdominal, diarreia, constipação e pequenas úlceras na mucosa oral, que são sinais e sintomas pouco comuns. E os principais sinais e sintomas do chikungunya são febre, dor incapacitante nas articulações, dor nas costas, erupções cutâneas, fadiga, náuseas, vômitos, dor de cabeça e dores musculares (mialgias).

Serviço: As pessoas com sinais e sintomas dessas doenças deve procurar atendimento médico na Unidade de Saúde mais próxima da sua casa, pois são doenças que podem se agravar e levar a morte.

Fonte:Agência Pará
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