Na contramão do resto do país, produção de grãos no Pará será menor em relação à safra anterior

(Foto: Reprodução) – Na contramão do desempenho da produção de grãos do país, que registrou um crescimento de 8,2% em relação à safra anterior, de dezembro do ano passado, o Pará deverá colher cerca de 2,23% a menos.

Os dados são do 4º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que também aponta possíveis razões para este cenário.

Entre as justificativas, o zootecnista Guilherme Minssen da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), aponta o volume de chuvas e os desafios logísticos para transportar os grãos no estado.

O levantamento da Conab aponta que a produção este ano deve alcançar 6.037,9 mil toneladas, cerca de 137,7 mil toneladas a menos do que a safra anterior (2023/2024), que registrou 6.175,6. Os números também indicam queda na produtividade, que saiu de 3.258 quilos na análise anterior, para 3.080 neste início de ano, o que resulta em uma redução de 5,4%.

Minssen menciona exemplos de municípios que preferem escoar suas produções por outros estados em uma tentativa de evitar as dificuldades apresentadas pelas estradas paraenses.

Esse seria o caso de Tomé Açu, nordeste paraense, que estaria utilizando os portos do Maranhão e do Ceará para, segundo ele, “não pegar as filas gigantescas de Barcarena, por exemplo”. Ele ainda acrescenta que algumas estradas da região do sul do estado estariam em condições desfavoráveis para o transporte de cargas, influenciando mais nessa diminuição.

No caso das chuvas, seu efeito até pode ser positivo, desde que em quantidades que o solo seja capaz de absorver, entretanto, o excesso tem efeitos significativos nas produções. “A alta pluviométrica do inverno amazônico arrebenta com as vias rodoviárias, além de ocasionar severas erosões no solo”, explica Minssen. Na análise climática realizada pela Conab, embora as chuvas tenham ajudado em boa parte da região norte, esse recorte não se estendeu por todas as regiões no Pará.

“No norte de Roraima e noroeste do Pará, os volumes de chuva foram abaixo de 100 mm e não foram suficientes para elevar o armazenamento de água no solo em relação ao mês anterior”, destaca a entidade no boletim.

Principais cultivos

Arroz, soja e milho estão entre as produções mais presentes no estado, ambos com desempenhos positivos, embora sutis. No caso do arroz, as produções paraenses já foram quase que completamente colhidas, o restante deve ser retirado em junho, este diz respeito à segunda parte da produção local.

“O arroz irrigado chega ao final do seu primeiro ciclo com 95% das lavouras colhidas, restando apenas 5% para colher. A área total nestas áreas é de 5,2 mil hectares, divididos em dois plantios: o primeiro, com 4 mil hectares, ocorrendo de julho a setembro, com colheita em novembro/dezembro; e o segundo, de janeiro a março, com colheita em maio e junho”, aponta a Conab.

Outro cultivo do estado com destaque no boletim é o de milho, com colheita prevista até meados de março. No Pará, “a janela de plantio de milho, como no ano passado, já deveria estar sendo executada num ritmo maior, porém, nos principais polos de produção, as chuvas irregulares, tanto em volume como em localização, retardam a implantação da cultura”, esclarece a entidade.

A colheita da soja também já começou e deve acelerar em fevereiro nas regiões produtoras. A Companhia explica que a produção paraense de pelo menos 32% da área utilizada no cultivo já foi colhida, essa região compreende “a porção sul da BR-163, o sul da região intermediária de Altamira e a região intermediária de Redenção”. Apesar do bom desempenho, outros polos merecem atenção.

“As lavouras estão recebendo ótimos volumes de chuva, e a maioria das áreas se encontra nos estádios reprodutivos. Nas regiões intermediárias de Castanhal (polo Paragominas) e Santarém, que correspondem às regiões II e III, as precipitações abaixo da média para o período têm limitado um maior avanço do plantio”, explica a Companhia.

 

Fonte: O Liberal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/01/2025/15:32:05

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Estimativa prevê crescimento de 16,3% na produção de grãos no Pará com ganhos de produtividade

Ainda de acordo com levantamento, os paraenses aumentaram a área (em hectares) dedicada à lavoura do sorgo de 21,9 mil para 30,1 mil (Foto:Reprodução).

O Estado também ampliou a área plantada com a segunda safra do milho em 8,7% e estima um aumento de produtividade de 22,3%

De acordo com o 11º Levantamento da Safra de Grãos divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na primeira quinzena de agosto, a previsão para a safra 2022/23 aponta para um aumento de 17,4% na produção de grãos em comparação com o ciclo anterior. Essa expansão representa um acréscimo significativo de 47,4 milhões de toneladas, totalizando uma colheita estimada em 320,1 milhões de toneladas no Brasil. No Pará, a estimativa de crescimento da produção é de 16,3% em relação à safra anterior, saltando de 3,9 milhões em 2021/2022 para 4,5 milhões de toneladas em 2022/2023.

Essa expansão na produção no país é resultado da combinação de avanços tanto na área cultivada quanto na produtividade das lavouras. A área plantada apresenta um incremento de 5% em comparação com a safra 2021/22, alcançando a marca de 78,3 milhões de hectares. Além disso, a produtividade média também registra um aumento considerável de 11,8%, saltando de 3.656 quilos por hectare para 4.086 kg/ha.

Ainda de acordo com levantamento, os paraenses aumentaram a área (em hectares) dedicada à lavoura do sorgo de 21,9 mil para 30,1 mil. Também houve ajuste na área semeada para esta safra em 7 mil hectares, cultivados no fim da janela, que serão destinados à produção de grãos do cereal. A Conab estimou um aumento de 41,1% na produção, o que projeta um salto de 58,2 mil para 82,1 mil toneladas do produto.

O Pará também ampliou a área plantada com a segunda safra do milho em 8,7% e estima um aumento de produtividade de 22,3%. A produção do grão deve saltar de 653,9 mil para 869,4 mil toneladas (+33%) na safra atual.

O Levantamento da Safra de Grãos da Conab registrou que a produção na região Norte, como um todo, tem estimativa de crescimento, saltando de 14,3 milhões para 16,9 milhões — um incremento de 18,2% em relação à safra anterior.

 

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/08/2023/14:34:14

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Brasil será maior exportador de grãos do mundo em cinco anos, aponta a Embrapa

Ranking é liderado pelos Estados Unidos. Brasil é 2ª maior exportador (Foto:Reprodução)

Exportações do agro mineiro já superam em 9,6% vendas de 2019

Responsável por produzir uma quantidade de alimentos que atende a 800 milhões de pessoas em todo o mundo, o Brasil deve continuar ampliando sua contribuição para o abastecimento mundial a ponto de se tornar, nos próximos cinco anos, o maior exportador de grãos do planeta, superando os Estados Unidos. A informação está em levantamento feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),

De acordo com a Embrapa, em apenas dez anos a participação do Brasil no mercado mundial de alimentos saltou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões, tendo como destaque carne, soja, milho, algodão e produtos florestais.

“Olhando os dados dos últimos 20 anos (2000 a 2020), a produção brasileira de grãos cresceu 210%, enquanto a mundial aumentou 60%, O Brasil é o quarto produtor mundial, mas o segundo exportador de grãos, basicamente de soja e milho”, disse o pesquisador Científico e Gerente de Inteligência da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa, Elisio Contini.
O maior exportador de grãos em 2020 foram os Estados Unidos com 138 milhões de toneladas. O Brasil está em segundo lugar com 122 milhões de toneladas. “Nos próximos 5 anos o Brasil deverá superar os Estados Unidos em exportação. Com base neste histórico e com os elevados preços internacionais dos produtos, a produção do Brasil deverá atingir a 3% de crescimento mundial”, disse.

“E até 2050 a produção brasileira de grãos poderá superar os 500 milhões de toneladas, sendo ainda mais importante para a segurança alimentar do mundo”, acrescentou.

A afirmação tem por base o estudo “O Agro brasileiro alimenta 800 milhões de pessoas”, divulgado recentemente pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa, tendo como autores Elisio Contini e Adalberto Aragão.
Contini lembra que a contribuição brasileira para a alimentação das pessoas é expressa de forma direta e indireta, uma vez que parte da produção de soja e milho tem como destino a alimentação de gado e, consequentemente, a produção de carnes e leite.

“A produção de grãos, de 2011 a 2020, cresceu no Brasil 5,33% ao ano, enquanto a do mundo em 2,03% ao ano. Isto significa que o Brasil cresceu mais do que o dobro do mundo”, disse.

Dessa forma, acrescenta o pesquisador, o Brasil tem uma “janela de oportunidades de negócios” por, pelo menos, 20 anos, que deve ser aproveitada. “Afinal, estamos nos tornando uma economia de recursos naturais”.

A situação privilegiada do país se deve, entre outros fatores, à grande quantidade de terras aráveis que se encontram no país. “Parte dos 160 milhões de hectares de pastagens pode ser convertida para a produção de grãos, tem regime de chuvas regulares como nos cerrados, líderes mundiais em tecnologia tropical e agricultores competentes”, argumentou, ao lembrar que as terras disponíveis para agricultura em outros países, como os Estados Unidos, estão praticamente esgotadas.
Além disso, acrescenta ele, já há algumas tecnologias com potencial de aumentar ainda mais a produção nacional, como sementes melhoradas, insumos eficientes, maquinaria da melhor qualidade no mundo e sistemas de produção eficientes como o plantio direto, integração lavoura-pecuária.

“Falta-nos melhoria na infra-estrutura e marketing dos nossos produtos. A solução para a questão ambiental é vital para as nossas exportações”, complementa.

(Com informações da Agência Brasil)
13/03/2021 às 19:13
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