Polícia de SP prende cinco integrantes de quadrilha suspeita de invadir celulares e praticar roubos digitais

Ação ocorreu em Santo André e Ribeirão Pires, em São Paulo, e também em endereços em Goiás, Tocantins e no Distrito Federal – (Foto:Tânia Rêgo/Agência Brasil).

Cinco suspeitos foram presos pela Polícia Civil de São Paulo na manhã desta terça-feira, 26, suspeitos de integrarem uma quadrilha que invadia celulares para praticar roubos digitais.

Foram cumpridos seis mandados de prisão e 11 de busca de busca e apreensão. A ação ocorreu em Santo André e Ribeirão Pires, em São Paulo, e também em endereços em Goiás, Tocantins e no Distrito Federal. A operação foi batizada de “Lost Line”.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), os agentes conseguiram chegar até o grupo após uma denúncia de uma vítima. Ela relatou aos policiais que os suspeitos invadiram o seu celular virtualmente e acessaram seus aplicativos de banco, roubando valores de suas contas por meio de transferências. Os investigadores conseguiram identificar seis envolvidos após um trabalho de inteligência policial.

A partir deste trabalho, os policiais encontraram indícios de atuação de crimes idênticos praticados em todo o Brasil. Segundo as investigações, o grupo desenvolveu técnicas específicas para conseguir acessar virtualmente os celulares, com mecanismos de capturar senhas bancárias.

Além disso, os suspeitos usavam um perfil falso para cometer crimes como estelionato, falsificações, roubos em contas bancárias e até lavagem de dinheiro.

Ainda segundo a SSP, o esquema envolvia a cooptação de funcionários terceirados das operadoras, que auxiliavam os criminosos nos golpes.

Ainda de acordo com a pasta, a operação contou com policiais civis dos estados envolvidos, além do DF, e foi coordenada pela 1º Delegacia de Investigações Gerais (DIG), do Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Presidente Prudente.

Os mandados foram cumpridos em mansões, com imobiliário de alto padrão e veículos importados, de onde foram apreendidos dezenas de celulares, documentos, chips e notebooks.

Os presos foram indiciados por estelionato eletrônico, invasão de dispositivo, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa, segundo a SSP. A polícia atua para identificar outros suspeitos e outras possíveis vítimas.

Fonte:Jovem Pan /e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/09/2023/10:34:51

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São João: cidades do Pará têm concursos de quadrilha com até R$ 30 mil em premiação; FOTOS

Arraiá do Guamá, em São Miguel do Guamá, no Pará. — Foto: Divulgação

Além da Grande Belém, interior do Pará se mobiliza em festivais juninos.

Cidades de todo o Pará se mobilizam para celebrar em grande estilo a época junina. Na sexta-feira (23), Novo Repartimento, no sudeste do estado, e São Miguel do Guamá, no nordeste paraense, iniciaram as apresentações das tradicionais quadrilhas, com premiações que chegam à casa dos R$ 30 mil.

O Tamo Junto e Misturado – Arraial de Belém realiza a final do concurso de misses e grupos juninos nesta semana. Dos 38 grupos que estão se apresentando no Piano Palco, na praça Waldemar Henrique, na capital, apenas 20 passarão à final do concurso.

 

Grupos juninos durante o Arraial de Belém. — Foto: Comus/Prefeitura de Belém
Grupos juninos durante o Arraial de Belém. — Foto: Comus/Prefeitura de Belém

As 20 finalistas já se apresentarão ao público no sábado (24) e domingo (25). E o júri entra em cena novamente para eleger as 10 quadrilhas vencedoras, que serão anunciadas no dia 30 de junho, quando a festa se encerra trazendo o show do mestre Pinduca.

Em Novo Repartimento, a festa fica por conta do Arraiá do Trabalho, que está na terceira edição. Este ano, segundo a organização, o evento vai distribuir mais de R$ 33 mil reais em premiação para os melhores grupos juninos.

Integrante de um dos grupos juninos durante apresentação em Novo Repartimento. — Foto: Divulgação
Integrante de um dos grupos juninos durante apresentação em Novo Repartimento. — Foto: Divulgação

Serão três dias de festa no Espaço Cultural de Novo Repartimento. No sábado (24) é a vez das categorias escola adulto, quadrilhas de bairros folclóricas e quadrilha de bairros parafolclóricas. Todas as escolas que disputam o concurso são escolas da rede pública de ensino. Biu do Piseiro fará o show neste dia de evento.

Já domingo (25) é o dia apresentação das quadrilhas campeãs, escolha da rainha do São João, premiação para a melhor barraca e apresentação das quadrilhas convidadas de outros municípios. As atrações musicais serão Higor Teclas, As Patroas, e Ramon Portilho.

 

Apresentação em Novo Repartimento. — Foto: Divulgação
Apresentação em Novo Repartimento. — Foto: Divulgação

O segundo Arraiá do Guamá em São Miguel do Guamá segue até domingo (25), a partir das 19h, na Orla Beira Rio, com shows das bandas Remelexo, Forró Combate e dos cantores Antônio Marcos, Rodolfo Oliveira, Leozinho Forrozeiro e Shaylon Forrozeiro.
Festa de São João em São Miguel do Guamá terá concurso de quadrilhas juninas com uma das maiores premiações do estado

No local, foi montada uma estrutura para receber o público e para as apresentações das quadrilhas juninas. O espaço também conta com tendas para vendas de comidas típicas e brincadeiras.

 

Quadrilhas se apresentam em São Miguel do Guamá. — Foto: Divulgação
Quadrilhas se apresentam em São Miguel do Guamá. — Foto: Divulgação

No sábado (24) é a vez do concurso intermunicipal que reunirá 15 grupos juninos dos municípios de Belém, Abaetetuba, Tracuateua, Ananindeua e Bragança. Ao todo, serão mais de R$ 30 mil reais em premiações.

Segundo a prefeitura municipal, a estimativa é que cerca de 100 mil pessoas passem pela “Arena de São João” durante os três dias de evento.

 

Miss em apresentação junina em São Miguel do Guamá. — Foto: Divulgação.
Miss em apresentação junina em São Miguel do Guamá. — Foto: Divulgação.

 

Fonte: O Liberal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/06/2023/10:28:43

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Fantástico mostra como agia a quadrilha de um dos maiores falsificadores do país

(Foto:Reprodução) – Marco Aurélio Silva, o Coruja, foi preso na primeira fase da Operação Fox, em maio de 2021.

No fim do mesmo ano, recebeu o benefício da saída temporária e nunca mais voltou ao presídio. A produção era em alta escala e documentos falsos eram enviados para quase todas as regiões do país.

O Fantástico conta como agia a quadrilha de um homem conhecido como Coruja, um dos maiores falsificadores do Brasil. Segunda a polícia, ele é o fornecedor de uma variedade de documentos fake, os chamados “combos”, para criminosos e foragidos em todo o país.

A operação começou de madrugada, para surpreender a quadrilha chefiada por Coruja. Entre os presos, estão especialistas em falsificação de documentos que ofereciam variedade, como revela um áudio obtido com exclusividade pelo Fantástico.

“Demorô, véio. Faço certidão fria de qualquer lugar, tá ligado? E tiro a identidade quente aí em Minas. Consigo o título de eleitor, consigo o reservista e o CPF. Com a própria foto do cara”, diz Marco Aurélio Silva, 59 anos, o Coruja.

Coruja é o maior falsificador de documentos do país, segundo os investigadores. No ano passado, a polícia apreendeu no laboratório do bandido: 300 telefones celulares, cartões de crédito, dinheiro, carteiras de identidade e papel para a emissão de certidões de nascimento, além de carteiras de trabalho em branco. Tudo falsificado e produzido de forma artesanal.

Em outro áudio, Coruja explica como produz documentos usando dados falsos. Começa com um esquema ilegal, cometido à distância:

“Eu consigo com um cara no Maranhão a certidão de nascimento original, com o nome que quiser. Aí, dá para fazer o RG da pessoa que nunca existiu”, diz o criminoso. É como se ele criasse uma nova pessoa, livre de qualquer pendência com a Justiça.

Em Belo Horizonte, dois empresários também estão sendo investigados, suspeitos de utilizar o CNPJ de duas gráficas. Segundo a polícia, era desta forma que a organização criminosa conseguia acesso a papéis restritos, usados para produzir documentos verdadeiros. Um tipo de material que só pode ser comprado por empresas autorizadas e órgãos do governo.

O esquema também contava com a participação de servidores públicos, e Coruja produzia em alta escala. Enviava documentos falsos para quase todas as regiões do país.

Marco Aurélio Silva, o Coruja, foi preso na primeira fase da Operação Fox, em maio de 2021, na cidade de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. No fim do mesmo ano, recebeu o benefício da saída temporária e nunca mais voltou ao presídio. Ele tem uma longa ficha criminal e falsifica documentos há mais de 20 anos.

No mês passado, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) realizou a segunda fase da operação: 14 pessoas foram presas, em quatro estados. Coruja não foi encontrado e segue foragido.

“Ele é extremamente perigoso, até pelas conexões que tem com outros criminosos, outras organizações criminosas”, diz o delegado Davi Batista Gomes.(Com informações do Fantástico).
Jornal Folha do Progresso em 22/08/2022/

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Quadrilha que atacou Cametá errou cofre e não levou nada de banco, diz governador do Pará

Bando explodiu agência do Banco do Brasil no centro da cidade em ação semelhante à ocorrida em Criciúma (SC). Uma pessoa morreu.

 

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), disse nesta quarta-feira (2) que a quadrilha que assaltou uma agência do Banco do Brasil em Cametá errou o cofre e não levou nada do banco.

“A quadrilha não obteve êxito. No momento da incursão interna, a quadrilha acabou errando o cofre e não levando nenhum valor da agência bancária”, afirmou o governador.

Governador Helder Barbalho chega a agência do Banco do Brasil atacada por criminosos em Cametá (PA). — Foto: Ascom/Governo do Pará
Governador Helder Barbalho chega a agência do Banco do Brasil atacada por criminosos em Cametá (PA). — Foto: Ascom/Governo do Pará

O ataque teve início pouco antes de 0h desta quarta-feira (2). Ao menos 10 criminosos tomaram as ruas da cidade, que fica a 235 km de Belém, para assaltar a agência, que fica no mesmo prédio da Câmara Municipal da cidade.

A polícia encontrou dois veículos usados na fuga mas, até a publicação desta reportagem, ninguém havia sido preso.

A ação tem características semelhantes à registrada em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, na madrugada desta terça (1º), em que uma quadrilha também fez ataques pelo município em ação para assaltar uma agência do Banco do Brasil.

Monitoramento da região
A equipe do sistema de segurança do estado, com os batalhões especiais da Polícia Militar, o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil e mais dois helicópteros estão na região para contribuir com as buscas e investigação.

“Temos que estar alertas porque uma quadrilha como esta, quando faz uma operação desta dimensão, isso custa muito dinheiro e nós temos que estar atentos e alertas na região. Todo o sistema de segurança está em alerta, para evitar que porventura eles tentem uma nova ação em outros municípios, em outras unidades bancárias”, afirmou o governador.

De acordo com as informações do Governo do estado, durante a fuga os criminosos deixaram uma caminhonete com explosivos no km 15 da estrada que liga Cametá a Tucurí, segundo o governo. Também foram encontradas dinamites no km-40 da BR-422, ainda em Cametá. Mais adiante, no km-80 da mesma rodovia, mas já no município de Baião, um carro suspeito de ter sido usado na fuga foi encontrado dentro do rio Itaperuçu. A Polícia acredita que os suspeitos seguiram pela mata a partir daí.

Uma equipe do Centro de Perícias Científicas vai periciar os veículos encontrados para buscar identificar digitais. As imagens do câmeras de segurança de circuitos de monitoramento próximo também já foram solicitadas.

Resumo

Assaltantes fizeram reféns em Cametá, no Pará. — Foto: Reprodução/ Redes sociais
Assaltantes fizeram reféns em Cametá, no Pará. — Foto: Reprodução/ Redes sociais

  • Uma quadrilha com pelo menos 10 criminosos assaltou uma agência do Banco do Brasil em Cametá, a 235 km de Belém.
  • A ação começou por volta da meia-noite e durou cerca de 1 hora e meia.
  • Os bandidos usaram moradores da cidade como escudo humano e atacaram o 32º Batalhão da Polícia Militar do Pará.
  • Um dos reféns morreu.
  • Quadrilha usou armas de alto calibre e explosivos.
  • Os bandidos fugiram de carro e, depois, em barcos.
  • Ainda não se sabe o que foi levado.
  • Ninguém foi preso.

Cametá é uma das 10 maiores cidades do Pará, com cerca de 136 mil habitantes, segundo o IBGE, e fica próximo à Ilha do Marajó, no norte do estado. Os bandidos deixaram a cidade pela rodovia Transcametá e seguiram pelo rio. Segundo a PM, o grupo fugiu usando carros e barcos – a cidade fica às margens do Rio Tocantins. Não há presos.

Infográfico compara os assaltos em Cametá (PA) e Criciúma (PR) — Foto: Fernanda Garrafiel/G1
Infográfico compara os assaltos em Cametá (PA) e Criciúma (PR) — Foto: Fernanda Garrafiel/G1

Foto: Jornal Liberal
Por: G1 PA

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Operação Rios Voadores-Veja Lista dos envolvidos na operação que desmontou quadrilha de desmatadores

desmate
Operação desmonta quadrilha de desmatadores que movimentou quase R$ 2 bi

Operação desmonta quadrilha de desmatadores que movimentou quase R$ 2 bi
Rios Voadores cumpriu 52 mandados judiciais em cinco estados

A Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) realizaram na manhã desta quinta-feira, 30 de junho, a Operação Rios Voadores, contra organização criminosa que criou metodologia especial para a conversão forçada de florestas em pastagens.

O sistema movimentou R$ 1,9 bilhão entre 2012 e 2015 e destruiu 300 km quadrados de florestas em Altamira, no Pará, área equivalente ao território de municípios como Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG) ou Recife (PE). O prejuízo ambiental foi de R$ 420 milhões.

Foram cumpridos 24 mandados de prisão preventiva, nove mandados de condução coercitiva e 19 mandados de busca e apreensão em municípios do Pará (Altamira, Anapu e Novo Progresso), de São Paulo (Araçatuba, Itápolis, Presidente Prudente, Sandovalina e São Paulo), de Mato Grosso (Alta Floresta, Barra do Garças, Cuiabá, Guarantã do Norte, Peixoto de Azevedo, Porto Alegre do Norte, Rondonópolis, Sinop e Sorriso), de Mato Grosso do Sul (Ponta Porã) e de Santa Catarina (São José).

Segundo as investigações, o grupo liderado pelo empresário Antônio José Junqueira Vilela Filho, conhecido como AJ ou Jotinha, invadia florestas, retirava e vendia a madeira de valor mais alto, e depois derrubava a mata remanescente e ateava fogo. Na terra devastada era plantado capim e instalada criação de gado. Para praticar esses crimes a organização criminosa utilizava mão de obra submetida a condições semelhantes às de escravos.

Após a consolidação das pastagens, o grupo registrava os terrenos em cadastros ambientais rurais oficiais. Os registros eram feitos em nome de laranjas (pessoas que servem como intermediárias em negócios fraudulentos). As pastagens, então, eram exploradas pelos próprios integrantes do grupo ou arrendadas para terceiros.

Por essas e outras irregularidades, Jotinha figura hoje como o infrator que recebeu multas de maior maior valor já aplicadas pelo Ibama na Amazônia (R$ 120 milhões em dez autos de infração), e que é responsável pela maior área já embargada pela autarquia na região (300 km quadrados).

Modo de atuação – O grupo se organizava em vários núcleos: o dos “gatos” (responsáveis pelo agenciamento de trabalhadores para submissão a condições semelhantes às de escravos), o dos gerentes das “fazendas” griladas, o núcleo dos laranjas (que concediam o uso dos seus nomes para as fraudes de forma espontânea), o dos especialistas em geoprocessamento, o grupo de compradores de áreas desmatadas, os gerentes financeiros do negócio, e o núcleo formado pelos familiares de Jotinha, organizador de todo o sistema criminoso.

Submetidos a condições semelhantes à da escravidão, trabalhadores eram alocados em acampamentos espalhados por todo o território invadido, tática conhecida como desmatamento multiponto ou desmatamento cupim.

Com número fixo de dez componentes, cada acampamento era formado por oito operadores de motosserras, um encarregado da manutenção dessas máquinas e um cozinheiro. Os trabalhadores só eram pagos ao final da derrubada de toda a área.

O desmatamento seguia critérios científicos. As árvores com copas mais altas eram preservadas para que as demais espécies fossem derrubadas sem que o crime pudesse ser identificado pelos satélites de detecção de desmatamento.

Com o objetivo de evitar futuras fiscalizações do Ibama, Antônio José Junqueira Vilela Filho monitorava, via satélite, as queimadas feitas pelo grupo criminoso.

Índios denunciaram – A denúncia sobre a atuação da quadrilha foi feita pelos indígenas Kayapó da Terra Indígena Menkragnoti, de Altamira. Por meio de radiocomunicação amadora os índios verificaram que os acampamentos organizados pelos desmatadores eram muitos e estavam estrategicamente distribuídos pelo território.

Uma comissão de lideranças indígenas foi a Brasília e relatou o caso ao Ibama, que em abril de 2014 promoveu operação Kayapó, de combate ao desmatamento no interior e no entorno da TI.

Guiados pelos índios, servidores do Ibama encontraram e desmontaram os acampamentos. Os trabalhadores escravizados foram entrevistados, o que possibilitou a identificação das lideranças da quadrilha.

Em seguida, o Ibama, aliado aos Kayapó, aumentou a vigilância em terra. Essa maior presença de fiscais na área pode ter mudado as estratégias de atuação da quadrilha. O Ibama suspeita que a organização criminosa passou a utilizar aviões agrícolas para sobrevoar as áreas invadidas e lançar coquetéis molotov e o herbicida conhecido como agente laranja. O plantio de capim também passou a ser feito por meio de pulverização aérea, segundo o Ibama.

Após estudar a dinâmica de atuação do grupo, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) lançou satélites com melhor resolução de imagem, que detectam o desmatamento ocorrido abaixo das copas de árvores mais altas, informa o Ibama.

Rios Voadores – O título da operação é emprestado do nome dado ao fenômeno natural responsável por transportar um imenso volume de umidade e de vapor de água da Amazônia até outras regiões do Brasil, como o centro-oeste, o sudeste e o sul.

Segundo ambientalistas, a quantidade de água da bacia amazônica carregada por essas massas de ar chega a ser superior à escoada pela foz do Amazonas, o maior rio do mundo.

Quando eles passam sobre São Paulo, podem conter 27 vezes o volume do rio Tietê, o que equivale a 115 dias da média de consumo de água da cidade, informou  durante a conferência Rio +20 o ambientalista Gérard Moss, um dos pesquisadores do tema. Saiba mais em http://riosvoadores.com.br.

Prisão preventiva e condução coercitiva – A prisão preventiva é uma modalidade de prisão determinada pela Justiça para impedir que o acusado (réu) atrapalhe a investigação, a ordem pública ou econômica e a aplicação da lei.

O réu pode ser mantido preso preventivamente até o seu julgamento ou pelo período necessário para não atrapalhar as investigações.

A condução coercitiva é o meio pelo qual determinada pessoa é levada à presença de autoridade policial ou judiciária.

Entrevista coletiva – Representantes das instituições promotoras da operação concederam na manhã desta quinta-feira entrevista coletiva sobre o tema, na sede da PF, em Belém. Fotos do evento e cópias de gráficos e imagens apresentadas em: http://bit.ly/coletivariosvoadores . Parte da coletiva foi filmada pelo MPF e está disponível em: http://bit.ly/periscoperiosvoadores.

Mandados de prisão preventiva expedidos contra:

Adilce Eleotério Garcia, o Panquinha
Adriano Campos de Almeida
Antônio José Junqueira Vilela Filho
Arnildo Rogério Gauer
Bruno Garcia Almeida
Cláudio Roberto Bratz
Clesio Antonio Sousa Carvalho
Douglas Dalerto Naves
Edson Mariano da Silva
Eremilton Lima da Silva
Evaldo Mulinari
Francisco Antônio Junqueira Franco
Jerônimo Braz Garcia
Jhonatham Brito Medeiros
Laura Rosa Rodrigues de Sousa
Leilson Gomes Maciel
Luciano Bello Lorenzoni
Márcio Kleib Cominho
Nélio  ngelo Santiago
Nilce Maia Nogueira Gauer
Thiago Bello Lorenzoni
Ramão Benites Gimenes
Ricardo Caldeira Viacava
Rodrigo Siqueira Pereto

Mandados de condução coercitiva expedidos contra:

Alisson Fernando Klimek
Ana Luiza Junqueira Vilela Viacava
Ana Paula Junqueira Vilela Carneiro Vianna
Cleber Rodrigo de Oliveira
Clemar José Fais
Dione Regina de Lucca
Eduardo Góes da Silva
Fábio Brustolin Giaretta
Heládio Cezar Menezes Machado

Proibição de comunicação com arrendatários citados na investigação, proibição de deslocamento de município e controle por monitoramento eletrônico contra:

Antônio José Rossi Junqueira Vilela

Mandados de busca e apreensão expedidos para os endereços das seguintes pessoas físicas e jurídicas:

A. E. Garcia Comércio e Trasnporte ME – Panquinha Compra de Gado (Altamira/PA)
Adilce Eleotério Garcia, o Panquinha (Altamira/PA)
Adriano Campos de Almeida (Novo Progresso/PA)
Antônio José Junqueira Vilela Filho (São Paulo/SP)
Bruno Garcia Almeida (Sinop/MT)
Ecritório Campos Organização Contábil (Presidente Prudente/SP)
Edson Mariano da Silva (Novo Progresso/PA)
Empresa Adepará de Castelo dos Sonhos (Altamira/PA)
Fertimig Fertilizantes Ltda (unidades de Rondonópolis/MT e Sorriso/MT)
Jeronimo Máquinas Ltda – ME (Sinop/MT)
Jerônimo Braz Garcia (Sinop/MT)
Jhonatham Brito Medeiros (Sinop/MT)
Nilce Maia Nogueira Gauer (Guarantã do Norte/MT)
Ricardo Caldeira Viacava (São Paulo/SP)
Sociedade Comercial AJJ S.A (São Paulo/SP)
Sociedade Comercial do Rochedo (Cuiabá/MT)
Sociedade Empresária Terra Engenharia-PA (unidades de Altamira/PA e Novo Progresso/PA)

Por Jornal Folha do Progresso com Assessoria de Comunicação Ministério Público Federal no Pará

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Lula: ‘quadrilha legislativa implantou a agenda do caos no Brasil’

Ex-presidente se manifesta publicamente pela primeira vez após aprovação do impeachment pela Câmara. © Foto: Pedro Kirilos/Agência O Globo

Em sua primeira manifestação pública depois da aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que a Casa é comandada por uma “quadrilha legislativa que implantou a agenda do caos no Brasil”. O petista ainda reconheceu falhas do governo.

Com voz rouca, Lula preparou um discurso, que foi lido pelo diretor de seu instituto e ex-ministro Luiz Dulci durante seminário realizado, em São Paulo, pela Aliança Progressista, rede de partidos de vários países.

– A oposição derrotada por quatro vezes optou por uma atitude golpista, para voltar ao poder (…) voltar com a agenda neoliberal – disse Lula no discurso lido por Dulci. Lula completou: Uma quadrilha legislativa implantou a agenda do caos.

O ex-presidente falou ainda que “a população do Brasil sofre com falhas do governo, que precisam ser corrigidas”.

Apesar do mea culpa, o ex-presidente acusou a oposição de trabalhar para “aprofundar o caos” por não aceitar o resultado da eleição de 2014:

– Uma verdadeira quadrilha legislativa implantou a agenda do caos.

Lula disse que o que acontece atualmente “envergonha o Brasil aos olhos do mundo” e a defesa de Dilma foi ignorada, não passando de “mera formalidade”. O ex-presidente afirmou ainda que “a solução dessa crise passa pela manutenção do processo democrático”.

O petista atacou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, segundo ele, deflagrou o impeachment porque o PT não aceitou ajudá-lo no conselho de ética da Casa.

– Foi um gesto claro de vingança.

Enquanto Dulci lia o discurso de Lula, manifestantes pró e contra o impeachment protestaram em frente ao hotel onde acontecia o seminário. Os manifestantes favoráveis ao governo estenderam uma faixa no chão com a frase “Não vai ter golpe”.

Do outro lado, as pessoas portavam cartazes de apoio ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava-Jato. Motoristas que passam na frente do hotel, localizado na Bela Vista, buzinavam para os manifestantes. A Polícia Militar os separou em dois grupos.

Por O Globo

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