Com 19 votos favoráveis e seis contrários, CAE aprova relatório do novo arcabouço fiscal

(Foto:Agência Brasil) – Com 19 votos favoráveis e seis contrários, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta quarta-feira (21) o relatório do senador Omar Aziz (PSD-AM) do novo arcabouço fiscal. O texto substitui o atual teto de gastos e cria novas regras com limites para as despesas da União. Agora, a matéria segue para apreciação do plenário do Senado.

O relatório aprovado sofreu mudanças em relação ao aprovado na Câmara dos Deputados. O relator Omar Aziz retirou o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e os gastos com ciência, tecnologia e inovação dos limites de gastos impostos pelo arcabouço.

O projeto contou com o voto contrário do líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN). Para o parlamentar, o arcabouço não tem condições de ser cumprido porque depende do aumento da receita da União. “Não podemos colocar nossa digital em um projeto que não vai sobreviver ao primeiro ano. O governo não vai cumprir a meta fiscal. Ele vai ter dificuldade de zerar o déficit”, afirmou.

Em resposta, o relator Omar Aziz argumentou que as regras vão permitir a estabilidade da dívida. “Você tem um limite de gastos de 70% e com os outros 30%, que possivelmente terá um excesso de arrecadação, você está se comprometendo já a diminuir a dívida pública, que é uma dívida em real, nós não temos dívida em dólar”, ponderou.

Emendas

O projeto teve dois pontos destacados, votados em separado e rejeitados pela maioria da comissão. O primeiro destaque dos senadores Carlos Portinho (PL-RJ) e Rogério Marinho (PL-RN) pedia a inclusão de dispositivo para limitar as despesas de acordo com a relação dívida Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) suspendendo totalmente o crescimento real das despesas primárias caso a dívida chegue a 80% do PIB. “A relação dívida/PIB deve se aproximar de 80% do PIB em 2026. Esse percentual é muito elevado quando considerando a experiência internacional”, justificou.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) rebateu dizendo que o crescimento do PIB deve reduzir a dívida. “Se tivermos crescimento de 2%, como está previsto para este ano, essa relação dívida PIB vai cair”, afirmou.

A segunda emenda destacada foi a do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) que retirava das regras do arcabouço as transferências da União para estados e municípios bancarem o piso nacional da enfermagem. O senador roraimense alegou que se esse piso ficar dentro do arcabouço “as prefeituras e os estados não vão ter condições de corrigir os salários”.

O senador Omar Aziz respondeu que não crê que faltará recursos para enfermagem e ponderou que qualquer mudança precisaria ter entendimento com a Câmara dos Deputados, que terá a última palavra sobre as mudanças aprovadas no Senado.

Novo arcabouço

O teto de gastos aprovado durante o governo de Michel Temer limitou as despesas da União a variação da inflação do ano anterior, sem levar em consideração o aumento, ou não, da receita do Estado. Ou seja, mesmo com o aumento da arrecadação de impostos, os gastos estavam limitados à variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Agora, a nova regra aprovada na CAE permite o aumento das despesas levando em conta também a variação da receita. A União estará autorizada a aumentar os gastos em até 70% do aumento da receita. O projeto ainda estabelece metas fiscais para as despesas primárias, com previsão de se chegar a um déficit fiscal zero já em 2024. As despesas primárias são todas as despesas do governo excluídos os gastos com a dívida.

A Câmara dos Deputados ainda incluiu no projeto a previsão de bloqueio de despesas em caso de descumprimento da meta fiscal proposta.

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/06/2023/09:00:20

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Empresas mais digitais são as que pagam melhor e têm maior produtividade

Foto: © Shutterstock

As empresas mais digitais são as que melhor pagam em Portugal, com ganhos de 3% nos salários, e também as que apresentam uma maior produtividade, segundo um relatório da Fundação José Neves (FJN) hoje divulgado.

A intensidade digital do emprego acelerou com a pandemia, mas no final de 2022 já estava em linha com a tendência de aumento entre 2017 e 2019. Ainda assim, a digitalização continua a crescer a um ritmo superior ao previsto para a década”, indicou, em comunicado, a Fundação José Neves (FJN).

O relatório Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal revelou que quatro em cada 10 empregos não utilizam tecnologias digitais ou fazem uma utilização básica, com 48% das empresas a apresentarem um nível de digitalização baixo.

“Dado que o nível de digitalização das empresas está positivamente associado a ganhos de produtividade na ordem dos 20% e a salários cerca de 3% superiores, a aposta da digitalização pode levar a uma maior competitividade das empresas e a melhores condições salariais para os trabalhadores”, apontou.

Por norma, as empresas mais digitais apresentam também equipas gestoras e trabalhadores mais qualificados.

Segundo os dados apresentados no relatório, 75% dos adultos com menos qualificações não têm competências digitais básicas.

No ano passado, quase um quarto (24%) das empresas com, pelo menos, 10 funcionários, deu formação aos seus trabalhadores em competências digitais.

A aposta deve, assim, passar por formação básica e avançada, processos que devem ser acelerados para responder às necessidades de especialistas em TIC (tecnologias da informação e da comunicação), “que cresceu a um ritmo cinco vezes superior ao do emprego geral entre 2014 e 2021”.

O relatório da Fundação José Neves estabelece também metas para uma sociedade do conhecimento em 2040 e indica linhas de ação.

Em 2040, a fundação perspetiva que existam 15% de adultos com baixa escolaridade, menos 25 pontos percentuais (pp) face a 2022, 60% de jovens adultos com ensino superior, mais 16 pp, 25% de adultos a participar em educação e formação, um avanço de 11 pp, e 90% de jovens recém-formados empregados, um ganho de 12 pp.

No que se refere ao emprego, Portugal deve ainda atingir o top10 dos países com mais trabalhos em tecnologia e conhecimento.

Para a fundação, as linhas de ação mais urgentes prendem-se com criar condições para o aumento da produtividade, promover a aprendizagem ao longo da vida, desenvolver mecanismos para antecipar as necessidades do mercado de trabalho e estimular a coordenação entre instituições de ensino e as empresas.

Acresce ainda aumentar a atratividade da carreira de docente, debater os objetivos e organização do sistema de educação e fomentar a prática de monitorização e medição de impacto “de intervenções em educação e formação ou da criação de novos cursos e formações que sustentem tomadas de decisão informadas”.

Este relatório foi coordenado pela Fundação José Neves e produzido em conjunto com equipas de investigadores da Nova School of Business and Economics, da Universidade de Aveiro e da Universidade do Minho.

 

Fonte:  POR LUSA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/06/2023/21:47:50

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Relatório mostra impactos ambientais causados por empresa em Itaituba

Brasília – Índios Munduruku fazem manifestação, em frente ao Ministério da Justiça, pela demarcação da terra indígena Sawre Muybu, no Pará. (Foto:© Marcelo Camargo/Agência Brasil)

É a segunda parte de estudo sobre violações de direitos no Tapajós

A organização Terra de Direitos lançou nessa quinta-feira (27) a segunda parte do relatório Sem Licença Para Destruição – Cargill e as violações de direitos no Tapajós, que aborda os impactos socioambientais do porto que a empresa mantém em Itaituba (PA), complementando observações sobre o caso de Santarém (PA). A Cargill é uma das companhias de destaque na exportação de commodities e, apesar disso, tem desenvolvido atividades que ameaçam os direitos dos munduruku, povo indígena que vive na região.

Com a estruturação do porto, apenas um dos 19 que escoam produtos no município, os munduruku e outros grupos têm precisado se deslocar mais para obter alimentos e enfrentado dificuldade de obter meios de susbistência, devido à contaminação das águas do rio e afluentes. O Ministério Público Federal do Pará recomendou ao Ministério da Saúde que declare situação de emergência em saúde pública, por causa da presença de mercúrio na Bacia do Rio Tapajós, relacionado à mineração.

Observam-se, ainda, outros danos e mudanças na configuração do espaço, como a especulação imobiliária. Segundo o relatório, a população da cidade saltou de 5 mil para 13 mil pessoas, com a abertura do porto.

Um dos pontos ressaltados pela entidade é que, nos estudos de impacto ambiental da Cargill, constam apenas duas aldeias, a da Praia do Índio e a da Praia do Mangue. Na realidade, o que se deveria ter em conta é o conjunto de efeitos que se alastram por todo o curso do Rio Tapajós, uma vez que os munduruku habitam o Vale do Tapajós, região conhecida como Mundurukânia, tanto em terras reconhecidas oficialmente quanto em comunidades ribeirinhas, conforme menciona o Instituto Socioambiental (ISA), em página dedicada a esse povo. Para a Terra de Direitos, a referência parcial da Cargill às aldeias consiste em um apagamento da existência dos munduruku, o que implica reduzir os resultados de sua atuação no local, que começou em 2013, e, portanto, sua responsabilidade.

Como cita o relatório, ao abrir a unidade portuária no distrito de Miritituba, em Itaituba, a multinacional norte-americana não consultou as comunidades que seriam afetadas, como os munduruku, requisito previsto na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Além disso, outra falha apontada foi a falta de dados técnicos que justificassem o empreendimento, na documentação submetida à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) que, mesmo assim, aprovou as licenças de funcionamento.

A organização também destaca que, depois da aprovação de instalação do porto, a pasta deixou de exigir determinadas condições para que continuasse em operação. Na Licença de Operação de 2017, por exemplo, a Semas estabeleceu que a companhia somente poderia manter o porto ativo se realizasse o Estudo do Componente Indígena nos territórios Munduruku de Praia do Mangue e Praia do Índio, no prazo de quatro meses. No entanto, não há evidências de que isso tenha sido cumprido. Em 2019, a Fundação Nacional do Índio (Funai) emitiu termo de referência com orientações para a realização dos estudos junto aos indígenas, mas, ao que tudo indica, também foram novamente ignorados.

Em abril deste ano, a Cargill completa um ano sem apresentar a renovação da licença de operação. Enquanto a Semas se omite diante das irregularidades dos estudos da Cargill, a empresa se beneficia e continua a operar na região do Tapajós, no Pará, sob um padrão de irregularidades e violações de direitos humanos de povos e comunidades tradicionais – da mesma forma que ocorreu no Porto de Santarém.

O sistema que a cadeia de trabalho do porto requer acabou por acarretar elementos que antes não existiam no local. “Nós temos, na verdade, um polo portuário na região do Rio Tapajós, onde não existia esse polo. É um polo que tem poucos anos e, com isso, temos impactos que vão se somando, são cumulativos. Toda essa modificação, não só da paisagem, mas também das dinâmicas sociais, se depara também com a falta de planejamento”, diz o coordenador do Programa Amazônia e da pesquisa, Pedro Martins, para quem a consulta prévia às comunidades deve chegar de modo simplificado, e não por meio de editais, considerados por ele instrumentos “já precários”.

A Semas informou à Agência Brasil que apura as informações e pretende dar retorno à reportagem. A agência também procurou a Cargill e aguarda resposta.

Fonte e Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 29/2023/05:47:27 a informação é da Agencia Brasil

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Relatório das Forças Armadas sobre urnas eletrônicas será entregue ao TSE nesta quarta

(Foto:Reprodução)Relatório de fiscalização das urnas será enviado ao TSE

Militares acompanharam processo eleitoral após pedido do presidente Jair Bolsonaro que fez questionamentos referentes ao sistema eletrônico de votação

O Ministério da Defesa informou nesta segunda-feira, 7, que será encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira, 9, o relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação das eleições 2022. O procedimento foi feito por uma equipe de técnicos militares das Forças Armadas.

Em 19 de outubro, a Defesa disse, por meio de um  documento, que o relatório de fiscalização das urnas seria enviado à Justiça Eleitoral apenas após o segundo turno. Na época, a resposta foi direcionada ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que havia solicitado os documentos sobre o processo eleitoral.

As Forças Armadas acompanharam o pleito depois de um pedido presidente Jair Bolsonaro (PL), que fez questionamentos referentes ao sistema eletrônico de votação. O documento é bastante aguardado por membros do atual governo, que atribuem a ele o atestado de lisura na votação que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para um terceiro mandato, além de governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais.

Se as Forças Armadas indicarem que houve indícios de irregularidade ou, no mínimo, inconsistências na vitória de Lula por margem de aproximadamente 2 milhões de votos — o resultado mais apertado da história —, os protestos que eclodiram após as eleições deverão se intensificar. Um dos principais motivos relatados pelos manifestantes é a falta de confiança nas urnas.

Além disso, eles acreditam que o processo eleitoral foi mal conduzido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), hoje presidido por Alexandre de Moraes, e não aceitam a participação do petista nas eleições sob o pretexto de que ele foi “liberado por uma manobra do STF”.

Os atos começaram logo após o pleito, no dia 30, com bloqueios em rodovias por caminhões. Desde o último dia 2, alguns dos integrantes das manifestações ocupam ruas em frente a bases militares em todos os cantos do país, como o Comando Militar do Sudeste, em São Paulo (Ibirapuera), o Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro (Praça Duque de Caxias), e o Quartel General do Exército, em Brasília. (Com informações do Jovem Pan).

Jornal Folha do Progresso em 08/11/2022/09:02:03

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Comissão do Senado aprova relatório a favor do impeachment.

Em votação no início da tarde desta sexta-feira (6), a Comissão Especial do Impeachment decidiu dar continuidade ao processo de impeachment de Dilma no Senado e aprovou por 15 votos a 5 o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). A votação foi realizada por meio do painel eletrônico. Aprovado, o parecer agora segue ao plenário e deve ir a voto na próxima quarta-feira (11).

A sessão desta sexta-feira votou o parecer favorável do relator Antônio Anastasia (PSDB-MG) à admissibilidade do processo. Iniciada às 10h28, foi suspensa por alguns minutos. Houve discussão entre os senadores logo no começo dos trabalhos e Lira pediu a troca da campainha do plenário, levando à interrupção. A campainha é acionada sempre que um senador interrompe o outro ou quando o tempo da fala se encerra.

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS), falando em nome de todo o PMDB, defendeu a aprovação do parecer de Anastasia:

– O PMDB encaminha voto sim pela admissibilidade.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse que a comissão cumpriu exatamente o prazo legal para a análise.

– Estão nos entregando um país em frangalhos! E votaremos sim (pelo impeachment)! – disse ele, acrescentando:

– Estamos encerrando hoje a primeira etapa, mostrando que a presidente teve amplo direito de defesa e com um relatório com indícios claros de materialidade. Essa comissão não tem o objetivo de engessar governantes ou criminalizar gestores. O que a Casa está mostrando é que os novos gestores terão que ter compromisso com a verdade.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) adotou discurso parecido.

– A Constituição é nossa Blíbia – declarou.

– Democracia não é PT, é uma coisa muito maior. Esse robusto relatório será aprovado aqui – emendou o senador José Medeiros (PSD-MT).

Já o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) já admitia o placar desfavorável para Dilma.

– Para nós não é fácil estar aqui, nessa comissão hoje. E nós sabemos o motivo desse golpe: é retirar direitos. Mulher honrada que foi afastada por um líder de quadrilha, que é Eduardo Cunha, como bem definiu o Supremo ontem.

Décima a falar como líder, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi a primeira a defender Dilma. Ela afirmou que as acusações feitas contra a presidente neste processo não são suficientes para lhe retirar o mandato.

– É como se fossemos penalizar uma infração de trânsito com pena de morte. É isso que estamos fazendo aqui. Diante da fragilidade das acusações é que se fala a todo momento em conjunto da obra – reclamou a petista.

Ela prosseguiu destacando ações do governo Dilma e afirmou que um dos ingredientes do afastamento é preconceito contra a mulher.

– A politica é um ambiente majoritariamente masculino, com seus códigos, e que não tolera mulheres no comando – afirmou.

O líder tucano, Cássio Cunha Lima (PB), falou logo na sequência. Afirmou que as ações da presidente violaram a Constituição e a lei orçamentária e são responsáveis por levar o Brasil à crise econômica.

– Foi essa fraude fiscal que empurrou o Brasil para a maior crise de sua História. Nada atenta mais contra o direito do trabalhador que o desemprego. Balela falar em defesa do direito dos trabalhadores quando 11 milhões estão desempregados – disse.
Cunha Lima afirmou que a população continuará acompanhando o trabalho da Casa após a admissibilidade e reiterou elogios ao relatório de Antônio Anastasia:
– Nosso povo estará nas ruas, de panelas ariadas e que estarão prontas para manter a vigilância sobre nossos mandatos. Hoje somos todos Anastasia. Somos todos Brasil.
O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse que o processo de impeachment está “viciado” e que tem as “digitais” de Eduardo Cunha.
– Estamos hoje num momento muito difícil, em torno de um processo absolutamente viciado pelo desvio de poder praticado pelo ex-presidente Eduardo Cunha, pelo seu desejo de vingança, que não aceitou blindá-lo. Será que estaríamos aqui se Eduardo Cunha tivesse sido defenestrado antes? Não! Esse processo tem a digital e tudo mais de Eduardo Cunha – afirmou ele, resumindo:

– Escolheram a criminosa e precisaram encontrar o crime. Alguma vez essa senhora pediu que cometessem alguma improbidade, que roubassem o dinheiro público? Não! E agora todos vamos julgar uma mulher honesta, proba. E entrarem na porta dos fundos do Palácio do Planalto. Por isso, não ao golpe! Golpe!!!
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) em sua fala defebdeu que o impeachment foi “patrocinado” pelo PSDB.

– Estamos diante de uma denúncia que veio da sede de um partido: o PSDB. E que custou R$ 45 mil. E quem denuncia (PSDB), relata o processo (se referindo ao senador Anastasia). O relator foi governador de Estado vem dizer que crime de responsabilidade é crime e querer convencer que anualidade não é mais anualidade. O que está sendo julgado não é crime contra o Orçamento, porque ela não o cometeu, o que está sendo julgado é o modelo que eles acham demagógico, mas foi o primeiro que não olhou para os bancos. É um momento difícil para a nossa democracia e a nossa História! – disse Vanessa, emocionada.
Mas foi o senador Telmário Mota (PDT-RR) quem irritou a oposição, ao comparar os defensores do impeachment com Eduardo Cunha.
– Os que são todos Anastasia, ontem eram Eduardo Cunha. E há fatos sobre os ombros de Anastasia, vamos ver se vai pesar. Quem fala o que quer, ouve o que não quer! Em memória de Leonel Brizola, pela manutenção da democracia, voto não a essa processo – falou.
– Sandice!!! – gritaram no meio do plenário.
O presidente, senador Raimundo Lira, teve que acionar a campainha.
– A verdade dói… – emendou Fátima Bezerra (PT-RN).
Orm News
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