Obras de rodovias e ferrovias do novo PAC têm recursos e cronograma físico-financeiro garantidos, diz Renan Filho

Renan Filho dos Transportes e secretários detalharam como investimentos do novo PAC vão modernizar ferrovias e rodovias do país.  – ( Foto: Márcio Ferreira/MT)

Ministro dos Transportes apresentou os destaques regionais do programa nesta quarta-feira (16). Expectativa é que intervenções gerem mais de 1 milhão de empregos até 2026

 INFRAESTRUTURA

As soluções encontradas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para retomar os investimentos em rodovias e ferrovias deram às obras públicas uma nova perspectiva e um novo horizonte ao país, afirmou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “Fizemos um esforço para abrir um espaço fiscal para investimento, e esse espaço está sendo ocupado por uma seleção de obras. É isso o que significa a obra estar no PAC: garantia de recursos para seguir adiante, com seu cronograma físico-financeiro em dia”, explicou o ministro, nesta quarta-feira (16), em coletiva de imprensa para detalhar os destaques regionais no setor de Transportes inclusos no novo PAC.

Entre as medidas citadas por Renan Filho está a Emenda Constitucional 126/2022, a EC do Bolsa Família, que aumentou o orçamento previsto para o setor em 2023; a possibilidade de renegociação de contratos de concessão junto ao Tribunal de Contas da União (TCU); o arcabouço fiscal apresentado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional, e a própria criação do novo PAC, como forma de definir as prioridades para o setor.

Planejamento – Com a retomada dos investimentos, a infraestrutura de transportes será incrementada com cerca de 300 projetos de rodovias e ferrovias inclusos no novo PAC. No total, estão previstos no programa R$ 280 bilhões para o setor, sendo R$ 79 bilhões em recursos do Orçamento Geral da União e R$ 201 bilhões em investimentos privados, que incluem concessões existentes e novas. A expectativa é de que somente as obras de rodovias e ferrovias gerem mais de 1 milhão de empregos até 2026.

No caso das rodovias, são R$ 185,8 bilhões para investimento em obras públicas, estudos e concessões, além da manutenção de toda a malha rodoviária do país. Desse montante, R$ 73 bilhões são recursos públicos e R$ 112,8 bilhões, investimentos privados. Do total de empreendimentos, há 167 obras e 113 projetos para iniciar novas construções. Já as ferrovias, fundamentais para equilibrar a matriz de transportes e aumentar a competitividade do país, somam R$ 94,2 bilhões em investimentos – R$ 6 bilhões em recursos públicos e R$ 88,2 bilhões em investimento privado.

“A inclusão no PAC permitirá o desenvolvimento de novas obras, mas também a retomada daquelas que estão paralisadas ou inacabadas, como é o caso da duplicação da BR-101/BA na divisa de Sergipe até Feira de Santana (BA) ou como a BR-230/PA, a Transamazônica. Obras que se arrastam por muitos anos pela falta de recursos”, avaliou o ministro dos Transportes.
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Pelo Brasil –O planejamento do novo PAC para a Região Norte prevê R$ 21,3 bilhões em investimentos públicos e privados. Entre os destaques, está a construção da ponte internacional da Guajará-Mirim, na BR-425/RO, que facilitará a ligação de Rondônia com a Bolívia. A estimativa é que sejam aportados cerca de R$ 300 milhões no empreendimento.

No Centro-Oeste, onde estão previstos um total de R$ 46,3 bilhões, a construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico 1) aumentará a conectividade entre os estados, fomentando a economia e o escoamento da pujante produção agropecuária regional.
Ainda no modal ferroviário, a inclusão do trecho entre Salgueiro e Suape no projeto da Transnordestina impulsionará o desenvolvimento de Pernambuco. O total de investimentos para o Nordeste é de R$ 49,1 bilhões. Entre os empreendimentos rodoviários, destaque para a conclusão da duplicação da BR-101/SE, demanda histórica para a população de Sergipe.

O maior volume de recursos está no Sudeste, R$ 96,1 bilhão, sendo a maior parte em investimentos de concessões existentes e novos editais previstos, como é o caso da BR-381/MG, de Belo Horizonte a Governador Valadares, com leilão marcado para 24 de novembro; e a concessão da BR-040, no trecho que liga o Rio de Janeiro (RJ) a Juiz de Fora (MG).

No Sul, onde estão previstos R$ 57,8 bilhões em recursos, destaque para a obra do contorno viário de Florianópolis, na BR-101/SC, maior obra de infraestrutura rodoviária do país. O projeto é executado com recursos privados e dará fluidez ao trânsito na região, uma vez que desviará o tráfego de longa distância do eixo principal da rodovia.

Programa –Lançado em 11 de agosto, o novo PAC veio para incrementar investimento, garantir infraestrutura econômica, social e urbana, melhorar a competitividade do país e gerar emprego e renda. No total, são estimados R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e privados, com cerca de 4 milhões de empregos gerados em todos os eixos do programa.

Fonte: AEC/Ministério dos Transportes , Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/08/2023/05:25:27

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Renan Filho renuncia, e Alagoas terá eleição indireta para governador

O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), renunciou ao cargo neste sábado (2). Ele deverá disputar o Senado nas eleições de outubro. (Foto: Reprodução)

A saída se deu no último dia do prazo para desincompatibilização do cargo para chefes do Executivo que desejam disputar o pleito de 2022.

Com a saída de Renan Filho da função, haverá uma eleição indireta na Assembleia Legislativa para a escolha do novo governador de Alagoas. Isso porque Luciano Barbosa (MDB), que foi eleito vice-governador em 2018, elegeu-se prefeito de Arapiraca, maior cidade do interior do estado, nas eleições municipais de 2020.

Há dois anos, Luciano Barbosa se lançou na disputa em Arapiraca à revelia de Renan Filho e o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que travaram uma batalha jurídica para impedir a candidatura do então vice-governador a prefeito.

Os Calheiros temiam, na ocasião, que, com Luciano Barbosa eleito, a linha sucessória aumentasse as chances da oposição assumir o governo com uma eventual candidatura em 2022.

Mesmo assim, Barbosa conseguiu se efetivar como candidato e foi eleito para o Executivo municipal. Após a eleição, Luciano Barbosa selou um pacto de paz política com Renan Filho e Renan Calheiros, retomando a relação entre eles.

Agora, haverá também outro xadrez na sucessão estadual. Sem vice, a titularidade do governo provisório seria do presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor, que deixou o Solidariedade e se filiou ao MDB.

Mas Marcelo Victor será candidato à reeleição de deputado estadual. Por isso, não assumirá o governo. Assim, o cargo de governador passará para as mãos do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Klever Loureiro.

O magistrado ficará no cargo por até 30 dias. Esse é o prazo máximo para os 27 deputados estaduais elegerem o novo governador e o novo vice.

Na Assembleia, a base do governo Renan Filho já está articulada para eleger o deputado estadual Paulo Dantas (MDB) para o governo tampão. O acordo também prevê que ele dispute a reeleição na eleição de outubro pelo voto popular.

Paulo Dantas, 43, é natural de Maceió, formado em Administração de Empresas e já foi prefeito de Batalha, no Sertão de Alagoas, por dois mandatos, entre 2005 e 2012. Em 2018, foi eleito deputado estadual com 38.397 votos.

O parlamentar, mais cotado para ser eleito governador de forma indireta, é filho de Luiz Dantas, que foi secretário de Estado de Alagoas, deputado federal e estadual e é ex-presidente da Assembleia alagoana.

Na chapa para a disputa de outubro, Renan Filho seria o candidato ao Senado. Se eleito, será colega de bancada do pai, Renan Calheiros, repetindo o feito de Irajá (PSD) e Kátia Abreu (PP), filho e mãe respectivamente senadores simultaneamente pelo Tocantins.

Economista, Renan Filho, 42, começou a trajetória política em 2004 como prefeito de Murici, cidade da Zona da Mata alagoana onde nasceu e berço político dos Calheiros. Foi reeleito em 2008, ampliando a votação em relação à primeira vitória.

Em 2010, o filho de Renan Calheiros conquistou uma das vagas de deputado federal por Alagoas. Quatro anos depois, com 35 anos, foi eleito o mais jovem governador da história de Alagoas, vencendo o então senador Benedito de Lira (PP), pai do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no primeiro turno.

Em 2018, Renan Filho foi reeleito com 77,3% dos votos válidos no primeiro turno, uma das maiores votações do país para os governos estaduais. Além do MDB, teve o apoio de outros 16 partidos na coligação.

Para 2022, é tido pelo MDB como um dos nomes mais competitivos para a disputa do Senado. Ameaçada pelo PSD, a sigla emedebista busca manter a maior bancada da Casa Alta do Congresso Nacional, de modo a ter influência e poder de negociação com o futuro governo.

Renan Filho deverá ter como adversário nas urnas um ex-aliado, o senador Fernando Collor (Pros), apoiador de Bolsonaro e que quer a reeleição. Eles foram eleitos na mesma chapa em 2014, mas romperam ainda no primeiro mandato de Renan Filho.

Em Alagoas, Renan Filho e Renan Calheiros devem apoiar o ex-presidente Lula na disputa presidencial, mesmo o MDB tendo como pré-candidata a senadora Simone Tebet.

Em caso de vitória de Lula, um dos planos de Renan Calheiros é voltar à presidência do Senado, cargo que já exerceu em quatro ocasiões.

Outro adversário de Renan Filho e Renan pai em Alagoas é o presidente da Câmara, Arthur Lira, aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro (PL). Lira buscará a reeleição de deputado federal nas urnas e tenta se cacifar entre os pares para seguir no comando da Casa no biênio 2023/2024. (a informação é do Folhapress)

Por:Jornal Folha do Progresso em 03/04/2022/07:37:57

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