Confira as profissões que serão mais demandadas em 2022, segundo a Randstad

Companhia analisou o cenário do mercado de trabalho para o próximo ano

A previsão para 2022 é que as profissões que se consolidaram nesse ano sejam as mais disputadas no mercado de trabalho. Assim, profissionais de tecnologia, finanças e Recursos Humanos serão os mais procurados pelas corporações. Outra tendência que deve permanecer são as contratações mais flexíveis com setores de logística e comércio digital como os mais aquecidos. Essas são as apostas para o próximo ano da Randstad, líder global em soluções e consultoria em recursos humanos, com foco em recrutamento e seleção.

“Apesar do avanço da vacinação deixar o país mais confiante, ainda vivemos com incertezas e vulnerabilidades. Com isso, as corporações passaram a adotar estratégias híbridas de contratações com mais intensidade, distribuídas entre mão de obra permanente e temporária, pois entenderam que, com esse modelo, conseguem mobilizar o quadro de pessoas de acordo com a demanda, ganhando mais agilidade e competitividade”, explica Fabio Battaglia, CEO da Randstad no Brasil.

Outro fenômeno provocado pela pandemia e que deve permanecer, conforme aposta da companhia, é a ascensão e a consolidação de segmentos que se mostraram extremamente relevantes, como o comércio digital e logística: ambos precisaram se adaptar à alta demanda e, com isso, aumentaram sua capacidade de entrega e contratações.

“Grandes contratantes em 2021 devem permanecer nessa tendência. A abertura de posições em empresas que lidam com e-commerce e entregas segue em alta para diversas funções de Supply Chain: expedição, logística e transporte. É preciso entregar com rapidez, efetividade e fidelizar os consumidores, e os colaboradores destas frentes são fundamentais neste processo”, ressalta Battaglia.

Profissões em alta 

Profissionais de finanças, RH e do setor de Tecnologia estarão entre aqueles que serão mais requisitados em 2022. Publicado no início de dezembro, o estudo Demanda de Talentos em TIC e Estratégia Σ TCEM, da Brasscom, apresenta o déficit de 530 mil profissionais de 2021 até 2025, já que o país forma 53 mil pessoas por ano, enquanto a média anual de vagas é de 159 mil. Para Battaglia, isso mostra a urgência na contratação desses profissionais.

“É urgente a formação de profissionais em tecnologia, e as empresas estão investindo em desenvolvimento para dar conta da demanda por competências técnicas para compor seu quadro. Enquanto isso, áreas como RH e finanças tiveram um ritmo acelerado de trabalho e serão cada vez mais demandadas, já que as empresas precisam ser mais eficientes na contratação e nos custos para tornarem-se competitivas. Vimos um incremento de salário destas três áreas em 2021 e essa tendência permanecerá, há bastante competição por esses profissionais qualificados”, explica Battaglia.

Mudanças na cultura e flexibilidade de contratos

Em termos de cultura do trabalho, tanto empresas quanto talentos seguirão optando por flexibilidade. “Está claro, em nossos estudos, que os trabalhadores querem formatos de trabalho mais flexíveis em diversos aspectos: dress code, local de trabalho, modelo de contratação, pacote de benefícios e jornada. E essa é uma grande proposição de valor para as empresas que querem atrair e reter seus talentos. Quem não se desenvolver e passar a trabalhar com essa mentalidade, vai ter muita dificuldade em dispor de um quadro de talentos engajado”, alerta Battaglia.

Em relação à tendência de aumento das contratações temporárias, a Associação Brasileira de Trabalho Temporário (Asserttem) confirma a tendência. Segundo a entidade, de janeiro a agosto de 2021, o Brasil registrou mais de 1,7 milhões de admissões, diante de 1,3 milhões no mesmo período de 2020, um aumento de 31,5% neste ano, superando os níveis pré-pandemia. A novidade é que o talento temporário passou a ocupar diversos espaços nas corporações.

“Se antes era esperado encontrar pessoas temporárias em cargos mais operacionais da indústria e no varejo no final do ano, hoje vemos que a mentalidade das empresas mudou, e estão contratando para funções administrativas e técnicas. Isso mostra um movimento relevante, também traz a oportunidade de pessoas serem efetivadas após mostrarem capacidade de adaptação e rápido aprendizado, sem precisarem ser especialistas ou ter experiências prévias, por exemplo. A própria empresa se torna uma desenvolvedora de seus talentos”, finaliza CEO da Randstad no Brasil.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil
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Para além da parte burocrática, gestores de RH devem atuar com sensibilidade

Na pandemia, atuação do profissional ficou ainda mais intensificada

A pandemia de coronavírus mudou a rotina de muitas empresas, influenciando no modo em como os colaboradores prestam os serviços. Neste cenário, a atuação dos gestores de Recursos Humanos (RH) ficou ainda mais intensificada. Isso porque as incertezas trazidas pelo cenário vivido mundialmente aflorou sentimentos como ansiedade e medo, e foi preciso garantir o bem-estar mental dos funcionários.

“O maior desafio foi, sem dúvidas, a adaptação ao novo normal. O primeiro passo para atravessar essa adversidade é me cuidar para não passar instabilidade emocional para com os funcionários. Além disso, ter uma comunicação clara com eles, passando informações e motivações a cada dia e nos adaptando às mudanças”, afirma Ícaro Borges, 28, gestor de RH.

Essa combinação de sensações faz com que algumas pessoas tenham mais dificuldade em desenvolver suas atividades profissionais. Nesse contexto, o RH tem o papel de influenciar e desenvolver nas lideranças uma aproximação entre as equipes com foco na humanização das relações.

“Eu costumo dizer que hoje para ser um motivador de pessoas você precisa ser 80% humano e 20% números. Um ambiente agradável é o primeiro passo, plano de carreira, onde podemos mostrar ao funcionário que ele pode se desenvolver e como desenvolver. Feedbacks, elogio e corretivo, desafiar os funcionários com metas reais é importante”, revela Ícaro. 

Já com a experiência profissional na área, Ícaro mudou a sua visão – que também é a do senso comum – a respeito da profissão. Para ele, além da parte burocrática relacionada ao cargo, o gestor de RH precisa ter sensibilidade para perceber problemas pessoais ou coletivos que possam interferir na atuação dos colaboradores. 

“Eu tinha uma imagem muito diferente do RH, que para mim era só um Departamento Pessoal. Hoje sei que a Gestão de Recursos Humanos é uma das profissões mais desafiantes que existem, pois temos que gostar muito de lidar com as pessoas. Mesmo com muitos desafios, adversidades, é gratificante ajudar as pessoas a crescerem. Isso faz com que você cresça muito pessoal e profissionalmente, tendo empatia e sensibilidade”, finaliza o profissional. 

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil
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