STJ confirma falência da Buritirama Mineração, maior produtora de manganês da América Latina

(Foto: Reprodução) – Defesa alegou vícios no protesto, mas Corte avaliou que tudo foi feito em conformidade com a legislação

A Buritirama Mineração S.A., maior mineradora de manganês da América Latina, teve sua falência confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A empresa, que atua na região do Rio Preto, zona rural de Marabá (PA), é uma das principais responsáveis por movimentar a economia local e gerar empregos, com cerca de 3.500 trabalhadores diretamente impactados pela decisão no Brasil.

A falência foi decretada com base na inadimplência de uma dívida superior a R$ 27 milhões, reconhecida judicialmente em ação movida pela empresa C. Steinweg Handelsveem (Latin America) S.A. O STJ manteve a decisão da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), que entendeu que a Buritirama não cumpriu com suas obrigações legais, mesmo após confissão de dívida assinada em 2020.

No julgamento, o relator, ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, ressaltou que o caso trata de insolvência jurídica, e não econômica. Segundo ele, a empresa deixou de pagar obrigação líquida protestada, condição suficiente para justificar a falência conforme o artigo 94 da Lei de Falências (Lei 11.101/2005). A decisão foi acompanhada pelos ministros Humberto Martins e Daniela Teixeira, enquanto Nancy Andrighi e Moura Ribeiro estavam impedidos.

A defesa da mineradora alegou vícios no processo, como irregularidades no protesto e nulidade na citação, argumentando ainda que a dívida havia sido renegociada. Também foi apontada a existência de uma ação cautelar de recuperação judicial. No entanto, o STJ entendeu que as alegações não afastam a impontualidade injustificada e que a intimação por edital foi válida, já que tentativas anteriores de citação presencial foram frustradas com a justificativa de trabalho remoto.

A decisão representa um duro golpe não apenas para os funcionários da empresa, mas para toda a cadeia produtiva ligada à mineração na região. A Buritirama era um dos pilares econômicos de Marabá, com forte presença no mercado nacional e internacional do manganês — insumo essencial para a produção de ligas metálicas e aço.

Agora, com a falência decretada, a empresa entra em processo de liquidação. Um administrador judicial será nomeado para conduzir a venda de bens e a organização da fila de credores, que inclui trabalhadores, fornecedores e instituições financeiras. A expectativa é de que os trâmites judiciais se arrastem, o que aumenta a insegurança para quem depende da empresa.

 

 

Fonte: Vinícius Soares – Portal Debate e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/04/2025/15:05:43

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Autor de latrocínio matou mulher em Rio Preto para pagar dívida de jogo, diz polícia

Vendedora Cizomar Corrêa de Macedo, de 63 anos, teria passado por sessão de tortura antes de ser morta (Foto:Reprodução/Redes sociais)

Delegado afirma que autor do crime devia R$ 2 mil em apostas na internet e teria contado com comparsa para roubar e matar a vítima

Apontado pela Polícia Civil como mentor intelectual do latrocínio da vendedora Cizomar Corrêa de Macedo, de 63 anos, o cabeleireiro Vitor Araújo, 21 anos, teria cometido o crime para pagar uma dívida de R$ 2 mil em sites de apostas de jogos de futebol, diz o delegado Wander Luciano Solgon.

“Durante os depoimentos, ele confessou ter cometido o crime para pagar sua dívida de apostas em jogos de futebol na internet. Alegou estar sendo pressionado a pagar o que devia”, diz o delegado. Ele teria tentado roubar o dinheiro da comerciante para quitar a dívida.

Os policiais civis prenderam Vitor no final da tarde de sábado, 18, horas depois do crime. Ele teria contado com ajuda do vizinho Samuel Praxedes, 25 anos, para matar, roubar e abandonar o corpo da vendedora em um canavial de Ipiguá.

A mulher foi vista com vida por familiares pela última vez na noite de quinta-feira, 16. Na sexta, 17, saiu com o carro, um Nissan Kicks branco, e não retornou. O irmão da vítima registrou boletim de ocorrência de desaparecimento e, na manhã de sábado, 18, o corpo foi encontrado em um canavial, coberto por um lençol e com sinais de violência.

O primeiro a ser preso foi Vitor, detido pelo chefe de investigadores do 1º Distrito Policial, Marcos Rogério Campos, o Rogerinho, no salão de cabeleireiro, no bairro Santo Antônio. Imediatamente foi acionada a equipe da delegacia de plantão e da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic), de Rio Preto.

Nos depoimentos, o cabeleireiro admitiu ter encontrado a vítima para comprar perfumes, mas disse que ela teria ido embora logo em seguida. Ele só admitiu o crime depois que investigadores encontraram objetos pessoais da vítima guardados na casa dele.

Além disso, marcas de sangue em uma camiseta escondida e no banheiro levantaram a possibilidade de que o crime tivesse ocorrido no imóvel.

O jovem foi levado à Deic, onde apresentou versões diferentes sobre os fatos. Confrontado com as provas, segundo a polícia, o rapaz acabou confessando que, junto a um comparsa, atraiu Cizomar até sua casa, sob o pretexto de que iria comprar perfumes.

Na casa do cabeleireiro, a vendedora teria passado por uma sessão de tortura com inúmeras agressões no corpo, principalmente socos no rosto.

A mulher também foi torturada em uma grande caixa d’água nos fundos da casa do cabeleireiro, tendo sua cabeça mergulhada por várias vezes na água em tentativas de matá-la por afogamento. Cizomar teria morrido horas depois, por estrangulamento. Um laudo de peritos criminais está em andamento para confirmar esta versão.

Quando constataram que a vendedora estava morta, enrolaram o corpo em um lençol da casa de Vitor e a colocaram no porta-malas do próprio carro.

Ainda segundo a polícia, antes de abandonar o corpo, Vitor atendeu clientes e cortou cabelo no salão, como se nada tivesse acontecido. À noite, ele e Samuel teriam ido até um matagal em Ipiguá para abandonar o corpo da vendedora.

Os dois rapazes foram presos em flagrante pelos crimes de latrocínio — roubo seguido de morte — e ocultação de cadáver. O mais novo levou a polícia até o local onde havia escondido o carro de Cizomar, que foi apreendido, junto aos demais pertences da vítima.

Os dois foram transferidos já no fim de semana para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto.

Carro da vítima, um Nissan Kicks, foi apreendido (Divulgação/Deic)
Carro da vítima, um Nissan Kicks, foi apreendido (Divulgação/Deic)

Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 23/03/2023/08:16:36 com informação do portal diário da região

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