MPF requer suspensão de autorização irregular de dragagem e sinalização do Rio Tapajós (PA)

Foto: lideranças do Tapajós | MPF requer suspensão de autorização irregular de dragagem e sinalização do Rio Tapajós (PA)

Autorização desrespeita decisão judicial, licenciamento ambiental e obrigação de consulta prévia às comunidades afetadas.

O Ministério Público Federal (MPF) requer a suspensão de autorização concedida irregularmente ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para a dragagem (retirada de bancos de areia) e a sinalização do Rio Tapajós, entre Santarém e Itaituba. De acordo com o MPF, a autorização desrespeitou decisão liminar concedida em dezembro do ano passado para que o estado do Pará adequasse os processos de licenciamento para obras portuárias e hidrovias em Santarém. 

De acordo com a decisão, são necessários estudos prévios de impacto ambiental, climático e dos componentes quilombolas e indígenas antes da concessão ou renovação das licenças. No entanto, o MPF aponta que a autorização concedida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) ao Dnit, com validade até 12 de fevereiro de 2026, foi concedida sem o Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima). Além disso, não houve consulta aos povos tradicionais, avaliação de impactos climáticos e outras adequações.

Na última segunda-feira (10), o MPF recebeu denúncias de lideranças indígenas do Baixo Tapajós, que informaram sobre a operação de dragas na área, inclusive com vídeos que mostram embarcações atuando na comunidade de Prainha, dentro da Floresta Nacional (Flona) do Tapajós.

As comunidades reafirmaram ao MPF que não foram consultadas sobre o empreendimento que afeta áreas como a Reserva Extrativista (Resex) Tapajós-Arapiuns e a Flona do Tapajós, habitadas por povos indígenas, quilombolas, pescadores artesanais e outras comunidades tradicionais.

Ao apurar as irregularidades apontadas, o MPF destacou que não há fundamento jurídico que ampare a substituição das licenças ambientais por uma autorização com a que foi concedida ao Dnit. “A autorização concedida pela Semas não só viola a decisão judicial como contraria a própria exigência constitucional e legal de prévio procedimento de licenciamento ambiental para obras e atividades potencialmente poluidoras”, reforça o MPF.

Dessa forma, o MPF requer que a Justiça determine a suspensão imediata da autorização e de atividades relacionadas à dragagem e à sinalização, até que os requisitos estabelecidos pela decisão judicial sejam atendidos. Além disso, pede a remoção equipamentos e o desfazimento de obras já iniciadas e a aplicação de multa diária de R$ 300 mil por descumprimento.

Por fim, o MPF pede a aplicação de multa de 20% do valor da causa ao estado do Pará por atentar contra a dignidade da Justiça. De acordo com o MPF, houve uma tentativa de burla do estado do Pará ao descumprir decisão judicial e conceder uma autorização em vez de submeter o empreendimento ao devido processo de licenciamento ambiental. A conduta “configura violação do dever processual da parte de cumprir com exatidão decisão jurisdicional de natureza provisória e, consequentemente, ato atentatório à dignidade da justiça, ensejando o pagamento de multa de 20% do valor da causa”, aponta o documento.

Impactos socioambientais – O MPF aponta que a dragagem pode causar danos graves ao meio ambiente e à segurança alimentar das comunidades tradicionais. Na quarta-feira (12), dois dias após o início das atividades no rio, lideranças indígenas relataram, em reunião realizada com o MPF, alterações na coloração da água. Durante o diálogo, os indígenas apontaram suas principais preocupações referentes ao empreendimento:

  • contaminação da água pela movimentação de sedimentos, mercúrio e outras substâncias tóxicas;
  • danos à fauna e à flora aquática, essenciais para a alimentação dos povos indígenas e comunidades tradicionais da região;
  • risco à segurança alimentar, por prejudicar a pesca, principal fonte de alimento e renda de muitas famílias indígenas e ribeirinhas; e
  • desestabilização social em razão da falta de consulta aos povos e comunidades tradicionais, gerando insegurança e receio quanto ao futuro.

A dragagem pode afetar gravemente o ecossistema do Rio Tapajós, incluindo o Tabuleiro de Monte Cristo, no município de Aveiro, onde há a reprodução de quelônios, como da tartaruga-da-Amazônia. Outro impacto da dragagem do Rio Tapajós é a área denominada “bota-fora“, ou seja, o local onde são despejados os sedimentos resultantes das atividades de dragagem.

De acordo com a Marinha do Brasil, essa área afeta diretamente as comunidades da Resex Tapajós-Arapiuns e da Flona do Tapajós, principalmente porque os sedimentos permanecem por tempo indeterminado em seu estado natural ou transformado. “Não há como autorizar eventual obra na região em detrimento da segurança da navegação e sem causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana local“, diz um dos trechos do documento enviado ao MPF pela Capitania Fluvial de Santarém.

Íntegra da manifestação

Ação Civil Pública nº 1014317-12.2024.4.01.3902

Fonte: Ministério Público Federal no Pará  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/03/2025/14:59:26

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MPF apura irregularidades em autorização de dragagem do Rio Tapajós

(Foto: Reprodução) – O Ministério Público Federal (MPF) solicita esclarecimentos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) sobre a autorização concedida para a dragagem (retirada de bancos de areia) no Rio Tapajós.

O rio está localizado entre os municípios paraenses de Santarém e Itaituba. A autorização para a dragagem, válida até 12 de fevereiro de 2026, foi concedida sem consulta prévia aos povos indígenas e comunidades tradicionais da região e sem os estudos ambientais exigidos por lei.

A denúncia do início das atividades no rio partiu de lideranças indígenas do Baixo Tapajós, que informaram ao MPF sobre a operação de dragas na área, inclusive com vídeos que mostram embarcações atuando na comunidade de Prainha, dentro da Floresta Nacional do Tapajós. Os indígenas reafirmam que não foram consultados sobre o empreendimento, o que viola o direito à Consulta Livre, Prévia e Informada, previsto na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e na legislação brasileira.

Impactos – A dragagem pode afetar gravemente o ecossistema do Rio Tapajós, incluindo o Tabuleiro de Monte Cristo, no município de Aveiro, onde há a reprodução de quelônios, como da tartaruga-da-Amazônia.

Outro impacto da dragagem do Rio Tapajós é a área denominada “bota-fora”, ou seja, o local onde são despejados os sedimentos resultantes das atividades de dragagem. De acordo com a Marinha do Brasil, essa área afeta diretamente as comunidades da Reserva Extrativista (Resex) Tapajós-Arpiuns e da Flores Nacional (Flona) do Tapajós, principalmente porque os sedimentos permanecem por tempo indeterminado em seu estado natural ou transformado. “Não há como autorizar eventual obra na região em detrimento da segurança da navegação e sem causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana local”, diz uns dos trechos do documento enviado ao MPF pela Capitania Fluvial de Santarém.

Descumprimento de normas – Em nota técnica emitida em outubro de 2024, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) alerta para impactos como a interrupção da migração de tartarugas, colisões com embarcações e prejuízos ao processo reprodutivo, devido ao tráfego intenso. O documento recomenda a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), além da participação do Ibama no processo de licenciamento, o que não foi observado pela Semas.

De acordo com o MPF, a autorização concedida pela Semas ao Dnit contraria a exigência legal de prévio procedimento de licenciamento ambiental para obras e atividades potencialmente poluidoras. Na avaliação do procurador da República Vítor Vieira Alves, responsável pelo caso, não há fundamento jurídico que ampare a substituição das licenças ambientais por tal autorização.

O MPF também aponta irregularidades na conduta do Dnit, que, após não acatar a recomendação, protocolou novo pedido emergencial à Marinha, dispensando relatório ambiental. O órgão também demorou cinco meses para enviar documentos requisitados, muitos dos quais apresentaram falhas de acesso. A Semas, por sua vez, não respondeu às solicitações do MPF sobre a exigência de EIA/Rima e a realização de audiência pública.

Medidas – Diante dos fatos, o MPF determinou o envio de ofícios à Semas, ao Dnit e à Capitania Fluvial de Santarém e 4º Distrito Naval, com prazo de 48 horas para esclarecimentos. Entre as exigências estão:

À Semas: explicar os fundamentos jurídicos utilizados para a concessão de autorização em caráter emergencial e comprovar anuência da Marinha;
Ao Dnit: apresentar documentos do processo, especialmente o pedido feito à Semas para obtenção da autorização;
À Marinha: informar se houve anuência à dragagem e, caso contrário, detalhar medidas para cessar as operações.

Atuação do MPF – O MPF acompanha a situação desde junho de 2024, quando abriu inquérito civil para apurar o projeto de dragagem e hidrovia no Rio Tapajós pelo Dnit. Naquele ano, o MPF emitiu a recomendação, na qual pediu a suspensão do licenciamento ambiental e de qualquer obra no local até a realização de consulta aos povos afetados. A recomendação foi acatada apenas pela Marinha do Brasil, que suspendeu os trâmites relacionados ao projeto. Tanto o Dnit quanto a Semas não a atenderam.

Apesar da discussão jurídica sobre as irregularidades do processo, a Semas emitiu a autorização em 12 de fevereiro de 2025, apenas 10 dias úteis após o pedido do Dnit.

A medida contraria não só a recomendação, mas também decisão liminar da Justiça Federal, em resposta a ação civil pública movida pelo MPF, contra o estado do Pará e o município de Santarém. A sentença determinou a realização de estudo prévio de impacto ambiental (EIA/Rima), além de outros estudos, e a realização de consulta aos povos e comunidades tradicionais impactados, antes de qualquer licenciamento de hidrovias na região.

Inquérito Civil nº 1.23.002.000697/2024-24

Fonte: MPF/PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/03/2025/15:37:15

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Avião de pequeno porte cai no Rio Tapajós, no Pará; Bombeiros e Exército fazem buscas por ocupantes

Parte de asa de avião foi encontrada em Itaituba — Foto: Reprodução

Queda ocorreu em Itaituba e foi vista por militares. Moradores da região auxiliam nas buscas.

Um avião de pequeno porte caiu nesta sexta-feira (29) no Rio Tapajós, em Itaituba, sudoeste do Pará. Buscas por ocupantes foram realizadas por militares dos bombeiros e Exército e documentos e parte da de um avião foram encontrados durante as buscas.

A queda teria ocorrido em frente ao prédio 53º Batalhão de Infantaria de Selva (53º BIS), por volta das 12h. Em nota, o Comando Militar do Norte (CMN) informou que militares avistaram o momento da queda do avião e acionaram duas equipes do Grupo de Combate da Seção de Embarcações.

Em nota, o Corpo de Bombeiros Militar do Pará informou que trabalha “na busca pelas vítimas e pela a aeronave desaparecidas no rio Tapajós, em Itaituba”. Os trabalhos foram suspensos no início da noite e serão retomadas no sábado (30).

A suspeita é que o avião tenha se chocado com cabos de energia quando tentava pousar no aeroporto da cidade e a fumaça de queimadas na região tenha atrapalhado a visibilidade, como mostrou a TV Liberal – veja no vídeo abaixo.

As autoridades não confirmaram até a noite de sexta o que pode ter provocado a queda, o modelo da aeronave, nem quantas pessoas estariam nela.

Os militares seguem atuando nas buscas e uma equipe de mergulhadores dos bombeiros em Santarém foi acionada. Moradores da região também estão na margem do rio Tapajós auxiliando nas buscas.

O Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA I) informou que coleta informações para investigar o caso sobre a queda da aeronave “sem identificação de matrícula até o presente momento”. Já a Polícia Civil informou que não está atuando no caso.

Equipes do 53º Batalhão de Infantaria de Selva (53º BIS) fazem buscas na região — Foto: Reprodução
Equipes do 53º Batalhão de Infantaria de Selva (53º BIS) fazem buscas na região — Foto: Reprodução

Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 30/11/2024/11:02:56

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Avião que decolou de Santarém cai no Rio Tapajós em Itaituba | PA

Equipes do Corpo de Bombeiros do Pará fazem buscas por vítimas e aeronave desaparecidas. | (Foto: Jordan Norato/RBATV Itaituba)

Um avião que decolou de Santarém caiu no Rio Tapajós em Itaituba. Equipes de resgate estão em busca de informações sobre vítimas.

Por volta as 12h30 desta sexta-feira (29), um avião que decolou de Santarém, na região Oeste do Pará, caiu no Rio Tapajós próximo a a Itaituba, no Pará.

De acordo com informações preliminares, o piloto não teria visto fios de alta tensão da rede de energia que corta o Rio Tapajós, caindo e afundando nas águas.

Uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros do Pará (CBMPA) foi mobilizada e fazem buscas na região. A aeronave ainda não foi localizada.

Ainda não informações sobre a quantidade de passageiros ou o tamanho do avião. Em nota, o Corpo de Bombeiros reforçou que trabalha para encontrar vítimas e aeronave desaparecidas.

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Fonte: informações de Jordan Norato/RBATV Itaituba  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 29/11/2024/14:46:12

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Expedição humanitária dá continuidade à assistência médica em comunidades à beira do Rio Tapajós, no Pará

Barco hospital escola Abaré realiza quinta expedição do ano de 2023 com estudantes do Grupo Inspirali — Foto: Sílvia Vieira / g1

Expedição de alunos de medicina leva, além de atendimento médico, um projeto de mapeamento das principais enfermidades e situação de vida de moradores da região

Com o objetivo de levar qualidade de vida para moradores de regiões isoladas e proporcionar experiência humanitária para futuros médicos, a 8ª edição de Missão Amazônia, projeto idealizado pela Inspirali, principal ecossistema de educação médica do país, dá continuidade ao atendimento e assistência à saúde para moradores destas comunidades ribeirinhas e faz um mapeamento de suas principais enfermidades. Dentro da política do SUS, a ação presta atenção primária à saúde e analisa a situação e condições de vida da população local, identificando riscos, vulnerabilidades e potencialidades para que seja possível intervir de forma mais assertiva nos problemas de saúde e necessidades da região de forma contínua.
A 8ª edição da Missão Amazônia acontece entre os dias 12 e 23 de agosto levando consultas ginecológicas, pediátricas, cirurgias ambulatoriais e atendimentos de saúde da família em geral, incluindo diversas especialidades. Também são realizados atendimentos por teleconsulta em parceria com as CIS (Clínicas Integradas de Saúde), da Inspirali, e a utilização de um Prontlife (Prontuário Eletrônico do Paciente), que atua na captação, armazenamento e gestão de dados para interoperabilidade de informações com o e-SUS.
São 30 estudantes das escolas AGES Jacobina (BA), AGES Irecê (BA), UNIFG Guanambi (BA), FASEH (MG), UAM Piracicaba (SP), UAM São José dos Campos (SP) e UNISUL Tubarão (SC) que embarcam junto à equipe de especialistas no Navio Hospital Escola Abaré, da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará), instruídos por 8 professores e preceptores das escolas Inspirali, incluindo dois médicos egressos dos cursos de medicina do ecossistema, veteranos da Missão Amazônia, que retornam para orientar os estudantes.
“Com a Missão Amazônia, temos a oportunidade de proporcionar atendimento a estas comunidades que, por questões geográficas, têm dificuldades a assistência médica especializada. Além disso, levarmos nossos estudantes para esta experiência em que atuam, de forma consciente e supervisionada, em uma realidade totalmente diferente daquela que vivenciam em suas universidades é realmente uma verdadeira aula de comprometimento e humanização na profissão”, destaca Rodrigo Dias Nunes, diretor médico da regional sul da Inspirali.
Os moradores das comunidades também receberão aulas de educação em saúde, onde os alunos de medicina ensinam as crianças princípios básicos de higiene, como lavar as mãos, escovar os dentes, e alguns ensinamentos sobre primeiros socorros.
Balanço

Nas últimas sete edições da Missão Amazônia, de acordo com dados registrados no Prontlife, já foram realizados 4893 atendimentos, sendo 4790 individuais e 103 coletivos. Dos atendimentos individuais, 40% foram de mulheres. Dos 3977 pacientes que informaram a data de nascimento, 1440 estão na faixa entre 0 e 19 anos; 980 na faixa de 20 e 39 anos; 944 na faixa de 40 e 59 anos e 613 com mais de 60 anos. Dos 3795 pacientes com registro de CID, as principais doenças ou condições avaliadas foram: dor (1733 pacientes), febre (832 pacientes), hipertensão (729 pacientes), diabetes (543 pacientes) e prurido (530 pacientes).

Considerando somente as duas missões já realizadas no primeiro semestre de 2024, foram atendidos 2550 pacientes, sendo 37% mulheres, 61% homens e 2% não informado.
Navio Hospital Escola Abaré

O navio-hospital Abaré, que leva a expedição, pertence à UFOPA e possui estrutura para atendimento clínico e odontológico. São quatro consultórios, sala para pequenas cirurgias e estrutura de laboratório para análises clínicas e radiografias, além de acomodações para os integrantes da Missão. A embarcação, de baixo calado, é própria para navegar em rios mais rasos, o que lhe permite chegar a mais comunidades e será utilizada em todas as expedições do projeto. Ao todo, a embarcação acomoda 55 pessoas, entre passageiros e tripulação.

Fonte: Ascom NHEA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/08/2024/06:35:10

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Caminhão caçamba cai dentro do Rio Tapajós no porto de Santarém-Pará; Veja Vídeo

Um caminhão caçamba caiu no Rio Tapajós, nesta quarta-feira, 24, em um porto localizado na cidade de Santarém, no oeste do Pará. A população local ficou assustada com o acidente.

Segundo informações, no momento da queda, duas pessoas estavam no veículo. Ambas foram resgatadas com vida.

As imagens mostram o momento em que o caminhão é retirado do rio.

Veja:

https://twitter.com/i/status/1750299696822706641

Fonte: Portal Roma e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/01/2024/19:27:59

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Dnit decreta situação de emergência em canal de hidrovia ameaçado pela seca no rio Tapajós, no Pará

Porto de Miritituba é importante ponto de escoamento de grãos no Pará. — Foto: Divulgação

Situação pode isolar região e prejudicar escoamento de toneladas de grãos, entre eles a soja na região de Itaituba.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) decretou situação de emergência no canal da travessia situado na hidrovia do rio Tapajós, em Itaituba, no Pará.

A medida é consequência da seca no rio Tapajós, que ameaça a navegabilidade no porto de Miritituba, importante para escoamento de grãos na região.

O objetivo do Dnit é fazer dragagem no rio para evitar que a região fique isolada e garantir o embarque de grãos e a própria locomoção dos moradores, que são transportados por embarcações.

O porto de Miritituba também é um dos principais acessos ao Hospital Regional do Tajapós e é responsável pela exportação de toneladas de grãos, entre eles a soja.

 

Fonte:g1 Pará — Belém  e/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/10/2023/16:24:00

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Corpo de adolescente é encontrado boiando no Rio Tapajós, em Itaituba

(Foto:Reprodução) – O corpo foi encontrado na manhã desta segunda (09); vítima ainda não foi identificada.

Na manhã desta segunda-feira (09), um corpo foi encontrado por banhistas na Praia do Sapo, em Itaituba, sudoeste do Pará. O corpo de um jovem, que aparenta ter cerca de 14 anos, foi encontrado à beira d’água.

Uma família que estava na praia para um momento de lazer foi a primeira a avistar o corpo. De acordo com informações, enquanto tomavam banho, notaram algo estranho próximo à margem. Ao se aproximarem, puderam ver que era um corpo que estava boiando.

A Polícia foi imediatamente acionada para atender a ocorrência e realizar os procedimentos de investigação. O Instituto Médico Legal (IML) também foi chamado para fazer a remoção do corpo.

Suspeita-se que o corpo seja de um adolescente dado como desaparecido no último domingo (08), mas identidade da vítima ainda não foi confirmada.

 

Fonte: Portal Giro e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 09/10/2023/18:07:50

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Barco naufraga com 50 passageiros no Rio Tapajós; todos sobreviveram

(Foto:Reprodução) – 34 alunos e uma professora da Ufopa estavam na embarcação. Um barco, bajaras e lanchas deram apoio rapidamente conseguindo resgatar todas as vítimas.

Passageiros de uma pequena embarcação viveram momentos de tensão na tarde desta sexta-feira (29), após o barco Surucuá naufragar a uma distância de mais de 1 km da margem do Rio Tapajós, em frente à comunidade Solimões, município de Belterra, oeste do Pará.

Informações preliminares dão conta de que 50 passageiros entre adultos, jovens e crianças estavam na embarcação no momento em que ela foi a pique. Ventava muito, mas outro barco que passava pelo local, bajaras e lanchas deram apoio rapidamente conseguindo resgatar todas as vítimas com vida.

VEJA AO VÍDEO:

https://www.youtube.com/shorts/4PMFHXBNHTM?feature=share

Na embarcação, entre os passageiros havia 34 alunos e uma professora da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). Todos estavam com coletes salva-vidas. A Capitania Fluvial de Santarém foi acionada pela Universidade e mandou uma embarcação para fazer o resgate.

O uso de coletes salva-vidas, boias e botes também ajudou no salvamento dos passageiros.

O Núcleo Integrado de Operações (Niop) foi acionado por comunitários de Solimões para enviar socorro ao local. O avião anfíbio que faz o transporte de pacientes para Santarém foi deslocado para a comunidade.

Equipes do Corpo de Bombeiros seguiram do posto avançado de Alter do Chão, seguiu de lancha para suporte às vítimas.

Nota de esclarecimento:

A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), divulgou nota, esclarecendo que os 34 alunos e uma docente do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA) estavam a bordo da embarcação Surucuá II para uma atividade de campo a ser realizada na comunidade de Solimões.

Todos estavam de coletes salva-vidas quando a embarcação naufragou já próximo da comunidade de Solimões. Todos foram resgatados com vida e foram encaminhados para a referida comunidade.

Ao tomar conhecimento do ocorrido, a Ufopa entrou em contato com a Marinha, a Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros para informar sobre o incidente.

A Ufopa já acionou o seguro estudantil e está atuando no translado dos estudantes para Santarém.

Fonte: g1 Santarém e Região — PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/09/2023/21:46:18

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Megaoperação contra garimpo ilegal no Pará encontra escavadeira ligada e vilarejo com boate de prostituição

Ibama e ICMBio realizam a maior operação da história no Pará

Operação teve início no começo de agosto e contou com o uso de nove helicópteros e dezenas de agentes na floresta amazônica.

Uma mega operação contra o garimpo ilegal no Pará encontrou até escavadeira ligada e um vilarejo com toda estrutura garimpeira. A operação iniciou no dia 10 de agosto e contou com nove helicópteros e dezenas de agentes na floresta amazônica.

No meio da mata, os fiscais do ICMBio encontram uma escavadeira coberta por folhas. Com dificuldade, eles retiram e destroem o veículo. Centenas de máquinas estão espalhadas na área de preservação ambiental do Tapajós.

Segundo Lincoln José Michalski, agente de fiscalização ambiental, “são áreas de difícil acesso, e que normalmente a gente consegue muito mais fácil através de aeronaves”.

Em outro garimpo, uma escavadeira ainda estava ligada quando os fiscais do Ibama chegaram. Em volta do equipamento, o cenário é de destruição.

Mega operação contra garimpo ilegal no Pará encontra escavadeira ligada, no Pará. — Foto: Reprodução
Mega operação contra garimpo ilegal no Pará encontra escavadeira ligada, no Pará. — Foto: Reprodução

A região do Rio Tapajós é uma das mais visadas pelos garimpeiros, que invadem áreas de preservação da União e terras indígenas. No mês de julho, a área bateu recorde de alertas de desmatamentos, com mais de 200 novos pontos.

Para combater as ações criminosas, o Ibama e o ICMBio, com apoio da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional, realizam um das maiores operações contra o garimpo ilegal.

“Todo rejeito é jogado diretamente nos igarapés, que é o tributário do tapajós. Então são centenas de toneladas que eles lançam continuamente no rio”, afirma André Rodrigues, fiscal do Ibama.

No Rio são encontradas várias balsas atracadas às margens. As dragas sugam o solo, que é misturado ao mercúrio, e o que não é ouro, volta para a água, contaminado.

Hugo Loss, coordenador de operações de fiscalização do Ibama, afirma que o local abriga a maior concentração de garimpos do país.

“Eles fazem empregos de máquinas muito pesadas. Como escavadeiras hidráulicas, as dragas escaliantes, uma grande quantidade de combustível e o transporte também é feito muito pelo modal fluvial e terrestre”, diz

Por terra, os agentes encontraram uma espécie de vilarejo, com toda estrutura pronta para uso dos garimpeiros: casas, roupa pendurada no varal, cozinha, oficina para consertar motores e até boate de prostituição.

Os fiscais também encontraram um caderno com anotações de venda de ouro, negociação do que foi extraído ilegalmente e produtos, como arroz, feijão, pacote de leite.

Durante um sobrevoo sobre o rio das tropas, que dá acesso a terra indigena munduruku, foi possível ver que os garimpeiros amarraram uma corda de uma margem à outra. Segundo o Ibama, o objetivo é controlar o acesso e a saída da comunidade.

Durante a operação, um garimpeiro, de 52 anos, foi localizado pelos fiscais. Analfabeto, ele diz que entrou no garimpo em 1983 e nunca mais parou. Atualmente, trabalha, em média, 13 horas por dia para os responsáveis pelo garimpo.

“A gente consegue ver que existe o emprego de máquinas pesadas, máquinas que custam milhares de reais, máquinas aí cujo valor gira em torno de 200 mil a seis milhões de reais. E por outro lado você vê pessoas ali trabalhando num regime praticamente de escravidão. Pessoas totalmente exploradas, que não possuem carteira de trabalho assinada, que não possuem qualquer direito trabalhista ou qualquer condição de salubridade pra estar ali naquele lugar”, diz Hugo Loss.

A operação contra o garimpo foi marcada para a mesma data em que, há quatro anos, produtores rurais combinaram a queima de pasto simultânea em áreas de desmatamento. O dia 10 de agosto de 2019 ficou conhecido como o dia do fogo, com mais de 2.300 pontos de queimadas na floresta.

 

Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/08/2023/09:04:37

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