Por unanimidade, DEM decide expulsar Rodrigo Maia do partido

Rodrigo Maia Foto: Marcos Alves / Agência O Globo

Deputado foi acusado de infração disciplinar por ataques a integrantes do partido, em especial ao presidente, ACM Neto

BRASÍLIA – A Executiva Nacional do Democratas decidiu expulsar o deputado Rodrigo Maia do partido, após críticas e ataques que fez à legenda, em especial ao presidente do partido, ACM Neto.

Numa nota curta na noite desta segunda, o partido informou que a decisão foi tomada após a garantia ao amplo direito de defesa de Maia e que os membros da Executiva acompanharam o voto da relatora, deputada Professora Dorinha (DEM-TO).

Por unanimidade, a Executiva entendeu que Maia cometeu infração disciplinar.

O deputado rachou com o partido durante a sucessão para comandar a Câmara. Seu partido, depois de muito desgaste, optou por apoiar Arthur Lira.

Por ter sido expulso, Maia não perde o mandato. Ele chegou a se referir a Neto como um “baixinho que não tem caráter”.

Em suas redes, Rodrigo Maia reagiu à sua expulsão com duros ataques. Ele voltou a se referir a ACM Neto como “Torquemada Neto”, referência ao cruel inquisidor espanhol.

“Usando seu poder para tentar calar as merecidas críticas à sua gestão, tomou essa decisão.  É lamentável o caminho imposto pelo Torquemada para o partido”, escreveu Maia.

Sem poupar adjetivos, o deputado fluminense se referiu a Neto como uma pessoa desleal e sem caráter. “O partido diminuiu. Virou moeda de troca junto ao governo Bolsonaro”.

Fonte:O GLOBO

Evandro Éboli
14/06/2021 – 20:45 /

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CPI busca em mensagens de preso pela PF arma contra Helder Barbalho

(Foto:Reprodução)- Em busca de fragilidades de adversários do presidente Jair Bolsonaro, senadores governistas que compõem a CPI da Pandemia trabalham para ter acesso a um conjunto de mensagens que, acreditam, pode colocar em maus lençóis o governador do Pará Helder Barbalho (MDB) e, ainda que indiretamente, até o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A decisão de mirar Helder, cujo governo foi alvo de investigações da Polícia Federal por suspeitas de desvios de recursos que deveriam ter sido destinados ao enfrentamento do vírus, leva em conta o fato de o governador ser filho do notório Jader Barbalho, integrante suplente da comissão de inquérito e parlamentar não alinhado ao Palácio do Planalto.

Trocas de mensagens em poder do Ministério Público entre Barbalho e o empresário André Felipe Oliveira, preso no ano passado em uma operação que apurava um contrato de mais de 25 milhões de reais para a compra de 400 respiradores, são parte do acervo a que senadores governistas querem ter acesso. Essas investigações foram conduzidas pela equipe da subprocuradora Lindôra Araújo, braço direito do procurador-geral Augusto Aras e próxima à família Bolsonaro. Após a descoberta das primeiras mensagens, Lindôra pediu uma nova operação de busca e apreensão para tentar colher mais informações sobre o governador.

Na pandemia, o estado do Pará teve cinco batidas da PF, que diz ter mapeado fraudes na casa dos 650 milhões de reais. Segundo suplente do senador tucano Izalci Lucas (PSDB-DF), Oliveira é considerado da cozinha dos Barbalho e elo contra outro importante desafeto de Bolsonaro: o empresário é compadre do deputado Rodrigo Maia, a quem o presidente sempre atribuiu um suposto interesse em derrubá-lo do cargo.

Em fevereiro, a Polícia Federal pediu o indiciamento de Helder por desvios de recursos na pandemia. O caso tramita em sigilo no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Fonte:VEJA/ Por:Laryssa Borges

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Grupo de Maia lança Baleia Rossi, do MDB, contra candidato de Bolsonaro na Câmara

(Foto:© Valter Campanato/Agência Brasil) – Maia conseguiu formar um bloco com 11 partidos, que também reúne siglas de esquerda, com o mote da união contra Bolsonaro
Grupo de Maia lança Baleia Rossi, do MDB, contra candidato de Bolsonaro na Câmara

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai anunciar nesta quarta-feira, 23, o apoio à candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) para sua sucessão, em fevereiro de 2021. A escolha foi marcada por disputas internas e até mesmo por dissidências no grupo de Maia, que demorou para definir o candidato.

Maia conseguiu formar um bloco com 11 partidos, que também reúne siglas de esquerda, com o mote da união contra Bolsonaro e seu candidato, o deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), apesar das divergências nos rumos da economia. Estão no grupo partidos com ideologias opostas, como PT e PSL – que lançou Bolsonaro, em 2018 – DEM, MDB, PSDB, Cidadania, PV, PSB, PDT, PC do B e Rede.
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O presidente da Câmara tem procurado associar o bloco à defesa da independência da Casa em contraposição ao que chama de “agenda retrógrada” de Bolsonaro.

“Enquanto alguns buscam corroer e lutam para fechar nossas instituições, nós aqui lutamos para valorizá-las. Enquanto uns cultivam o sonho torpe do autoritarismo, nós fazemos a vigília da liberdade. Enquanto uns se encontram nas trevas, nós celebramos a luz”, dizia trecho do manifesto de lançamento do bloco, no último dia 18. “Essa não é a eleição entre o candidato A ou candidato B. É a eleição entre ser livre e subserviente”.

O PT havia ameaçado vetar Baleia Rossi, presidente do MDB, mas voltou atrás. Dirigentes e parlamentares petistas lembravam da proximidade de Rossi com o ex-presidente Michel Temer e alguns avaliaram até mesmo que ele havia ajudado a “articular” o impeachment de Dilma Rousseff.

Adversários de Maia observaram que tanto o deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas-PB) quanto Baleia votam da mesma forma na maioria das pautas na Câmara. De acordo com dados da Inteligov, plataforma de monitoramento legislativo, o alinhamento entre os dois foi de 90% em 558 votações nas quais os dois estiveram, desde 2015.

O movimento por uma “solução casada”, na Câmara e no Senado, para partidos que tentam se apresentar como contraponto ao presidente Jair Bolsonaro também pesou para a opção por Rossi, que preside o MDB.

Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) barrou a possibilidade de reeleição de Maia e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), no último dia 6, a cúpula do DEM intensificou as negociações. A ideia é formar uma aliança que mantenha a legenda no comando de uma Casa e lhe dê protagonismo na montagem de uma frente de centro-direita, na eleição presidencial de 2022.

No Senado, o candidato apoiado por Alcolumbre é Rodrigo Pacheco (MG), líder do DEM. Com a estratégia de avalizar Rossi na Câmara, o DEM espera que o MDB respalde a campanha de Pacheco no Senado. O problema é que a bancada do MDB – a maior do Senado, com 13 integrantes – decidiu apresentar chapa própria e tem quatro pré-candidatos à cadeira de Alcolumbre. Os candidatos Fernando Bezerra Coelho, líder do governo no Senado, Eduardo Gomes, líder do governo no Congresso, e Eduardo Braga, líder do MDB, são nomes bem vistos por Bolsonaro. Já a senadora Simone Tebet corre por fora.

Na Câmara, o embate ficou ainda mais acirrado porque Bolsonaro decidiu patrocinar a campanha do deputado Arthur Lira.

Para se contrapor a Lira, Maia queria rachar o Progressistas e indicar o deputado Aguinaldo Ribeiro (PB), mas sofreu resistências internas. Integrantes da bancada do MDB disseram que, se o candidato não fosse Rossi, despejariam votos em Lira.

Por:ESTADÃO /23/12/20 17:30

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Após dispensar Mandetta, Bolsonaro ataca Maia: ‘Intenção é me tirar do governo’

Líder nacional criticou presidente da Câmara em entrevista a emissora de TV (Foto:Reprodução)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez na noite desta quinta-feira, 16, uma série de ataques ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e sugeriu que intenção do parlamentar é tirá-lo do governo.

Em entrevista à CNN Brasil, Bolsonaro utilizou como pretexto para as críticas o projeto de socorro a estados e municípios aprovado na Câmara para compensar perdas de receitas com impostos durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo o presidente, a proposta pode quebrar o País.

“Não pode apenas o parlamento mandar a conta para a gente pagar. Da forma como está proposta, a conta vai ficar na casa de R$ 1 trilhão, um número enorme, excessivo. O Brasil vai quebrar, já temos uma dívida interna na casa dos R$ 4 trilhões, vamos passar para R$ 5 trilhões. Nossa dívida vai crescer de forma que vai ficar impagável, vamos entrar em insolvência”, afirmou o presidente, que comparou a situação imaginada à Venezuela.

Bolsonaro disse que a economia projetada com a reforma da Previdência foi engolida pela atual crise com a proposta da Câmara, que ainda deve passar pelo Senado. E ampliou os ataques. “Eu lamento a posição do Rodrigo Maia, resolveu ele assumir o papel do Executivo. O senhor Rodrigo Maia resolveu não conversar com mais ninguém. Qual o objetivo do senhor Rodrigo Maia, resolver o problema ou atacar o presidente da República?”, questionou. “O sentimento que eu tenho é que ele não quer amenizar os problemas, ele quer atacar o governo federal, enfiando a faca, no sentido figurativo. Se isso acontecer, vão matar a galinha dos ovos de ouro, parece que a intenção é me tirar do governo.”

O presidente prosseguiu e disse que Maia, classificado como o “dono da pauta” por ele, “está conduzindo o Brasil para o caos” com a intenção de “esculhambar a economia para que eles possam voltar em 2022”.

Segundo Bolsonaro, nas negociações desse projeto e na proposta de redução dos salários de funcionários públicos – cuja defesa do governo é de congelamento por dois anos -, Maia queria impor uma contribuição extra de 25% dos servidores. “O Paulo Guedes propôs não ter reajuste até 31 de dezembro do ano que vem, proposta menos agressiva que a do Rodrigo Maia”, afirmou na entrevista à emissora

Bolsonaro completou que deputados pegaram o “Plano Mansueto” de socorro aos estados e municípios “e resolveram simplesmente aprovar a parte que interessava a eles”. E completou: “o Brasil não merece o que o Rodrigo Maia tem feito com o Brasil, não merece sua atuação. Quando você fala em diálogo, a gente sabe que tipo de diálogo o senhor está falando. Dessa forma, está aprofundando a crise”.

Fonte:O Correio
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Maia cita possibilidade de acordo com Senado sobre prisão em 2ª instância

Presidente da Câmara falou em construção de um texto de consenso sobre o assunto. (foto>Marcelo Camargo / Agência Brasil)
O presidente da Câmara falou da importância de ações que garantam segurança jurídica.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), citou nesta segunda-feira, 25, a possibilidade de um acordo com o Senado para construir um texto de consenso sobre prisão após condenação em segunda instância. “Pode ter um acordo, que essa é a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que vai caminhar na Câmara e depois no Senado. Esse acordo pode fazer”, disse Maia.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), defendeu na semana passada a elaboração de um texto em consenso com a Câmara e adotou uma estratégia para atrasar a votação no Senado. Nesta terça-feira, 26, ele vai receber líderes das duas Casas para conversar com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, sobre o tema. O encontro também pode contar com a presença de Maia.

O presidente da Câmara também afirmou nesta segunda-feira que a Casa já “tomou sua decisão” sobre qual texto relativo ao tema irá tramitar na Câmara, e que não há briga por protagonismo. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou no último dia 20 uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o assunto, que agora aguarda a instalação de uma comissão especial para avançar na tramitação. “Não estou brigando por protagonismo nenhum não”, disse Maia.

A proposta aprovada pela CCJ da Câmara foi apresentada pelo deputado Alex Manente (Cidadania-SP) e modifica os artigos 102 e 105 da Constituição Federal. Se for aprovado, o texto acaba com os recursos extraordinário, apresentado ao STF, e o especial, apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com o texto, o réu só poderá recorrer até a segunda instância e, depois disso, o processo será considerado transitado em julgado

Estratégia

Reservadamente, parlamentares avaliam que a estratégia de texto consensual leva em conta que a Câmara dificilmente votará uma proposta em plenário rapidamente. Os deputados ainda precisam votar o texto em uma comissão especial e em dois turnos no plenário. Ou seja, esperar a Câmara e evitar que o Senado aprove outra proposta deixaria o assunto em “banho-maria”.

Outra possibilidade citada no Senado para alongar a discussão é criar uma comissão de acompanhamento enquanto a Câmara avalia a proposta, no mesmo formato do colegiado criado pelos senadores para acompanhar a reforma da Previdência antes de o texto passar de uma Casa para a outra.
Agência Estado
25.11.19 15h56
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Reforma da Previdência e novas regras da aposentadoria já estão em vigor-Promulgada!

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do senado, Davi Alcolumbre, durante sessão do Congresso Nacional para promulgação da emenda constitucional da reforma da Previdência.(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Congresso Nacional promulgou na manhã desta terça-feira (12) a reforma da Previdência, que estabelece idade mínima para aposentadoria, entre outras mudanças. As novas regras de aposentadoria e pensão entram em vigor assim que forem publicadas no Diário Oficial da União (DOU), com exceção das novas alíquotas de contribuição, que vão começar a valer dentro de 90 dias. A publicação deve acontecer ainda nesta terça, em edição extraordinária.

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O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, não participaram da sessão solene de promulgação. O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), minimizou o fato e disse que as ausências são um sinal “de que o governo federal e o parlamento estão trabalhando em harmonia, mas em independência”. Somente técnicos da secretária especial de Previdência e Trabalho do ministério da Economia estiveram presentes representando o governo.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o Congresso concluiu hoje “um ciclo importante em um tema decisivo para o país”. Ele também disse que as reformas econômicas, incluindo a previdenciária, buscam reduzir desigualdade e concentração de renda. “Mesmo não termos avançado em tudo que precisaríamos, nós reduzimos a desigualdade quando nós votamos a reforma da Previdência. Aqueles que vão pagar mais são aqueles que estão no andar de cima, e não no debaixo”.

Alcolumbre agradeceu o apoio dos deus pares ao debater e aprovar a reforma da Previdência. “O caminho para solucionar os problemas do Brasil estão na política e com a política, e o Parlamento brasileiro no dia de hoje dá claramente o sinal de comprometimento com as causas nacionais e com um país de 210 milhões de brasileiros.”

Ele disse, ainda, que este dia 12 de novembro será um divisor de águas do país. “Reformar a Previdência de forma ampla nunca foi tarefa fácil. Outros governos haviam tentado fazer com sucesso limitado. (…) Apesar da tarefa difícil, dos contratempo, das dúvidas, chegamos ao fim dessa jornada com sucesso, ainda em 2019.”

O relator da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), afirmou que os parlamentares chegaram a um “texto com responsabilidade fiscal e também com mais justiça social, corrigindo injustiças”. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, também disse que o Congresso conseguiu equilibrar responsabilidade social com fiscal, aprovando uma das “mais difíceis e importantes mudanças constitucionais. É um passo fundamental para que nosso país possa deslanchar e retomar seu caminho de crescimento”.

A proposta enviada pelo governo previa uma economia de R$ 1,2 trilhão ao longo de dez anos, mas tinha pontos considerados polêmicos, como ao propor mudanças na aposentadoria rural, no abono salarial e no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Todos esses pontos foram derrubados na tramitação no Congresso, além de outras mudanças.

A reforma aprovada tem a perspectiva de gerar uma economia de R$ 800 bilhões ao longo de dez anos, abaixo do R$ 1 trilhão que o ministro Paulo Guedes queria.

Foram oito meses de tramitação até que a reforma fosse aprovada no Congresso, em 23 de outubro. O texto poderia ter sido promulgado já no fim de outubro, mas o presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP) decidiu adiar em alguns dias a promulgação para esperar o governo enviar o projeto para regulamentar a aposentadoria por periculosidade. Esse projeto acabou sendo assinado pelo senador Eduardo Braga.

Uma proposta de emenda à Constituição (PEC), após aprovada, para entrar em vigor, precisa necessariamente ser promulgada em uma sessão solene do Congresso. Foi o que aconteceu com a Previdência. A sessão começou por volta das 11 horas, com a presença dos presidentes das duas Casas e parlamentares.
O que muda na aposentadoria

Com a reforma da Previdência em vigor, as regras para ter direito à aposentadoria sofrem mudanças significativas, tanto para quem contribui para o INSS (iniciativa privada) quanto para os servidores federais. As regras de pensão também mudam.

A previsão do governo é conseguir economizar R$ 800 bilhões ao longo de dez anos com as novas regras. Confira os principais pontos abaixo e todos os detalhes sobre a nova aposentadoria no especial produzido pela Gazeta do Povo.

– Idade mínima: reforma estabelece idade mínima de aposentadoria para trabalhadores da iniciativa privada (INSS) e servidores públicos da União. A idade é a mesma para ambos os regimes, ou seja, 65 anos para homens e 62 anos para mulheres;

– Tempo mínimo de contribuição: o tempo mínimo de contribuição exigido continua em 15 anos para homens e mulheres que recolhem para o INSS. A exceção é para homens que ingressarem no mercado de trabalho a partir do dia 13 de novembro de 2019. Eles terão que contribuir por, no mínimo, 20 anos. No caso dos servidores federais, o tempo mínimo exigido é de 25 anos para ambos os sexos;

– Regras de transição: para quem já está no mercado contribuindo para a aposentadoria, há regras de transição, que duram de 12 a 14 anos. Caberá a cada trabalhador decidir qual é mais vantajosa para o seu caso. Trabalhadores da iniciativa privada têm cinco regras de transição diferentes para escolher e os funcionários públicos, duas;

– Recolhimento: as alíquotas de contribuição vão mudar para todos os trabalhadores, variando conforme a faixa salarial. No INSS, elas partem de 7,5% (para quem ganha até um salário mínimo) e chegam a 11,68% (incidente sobre a faixa salarial que vai até R$ 5.839,45, o teto do INSS em 2019). No caso dos servidores públicos federais, partem de 7,5% (para quem ganha até um salário mínimo) até 16,79% (para quem ganha até R$ 39 mil). Elas entram em vigor dentro de 90 dias.

– Cálculo do benefício: o cálculo do valor da aposentadoria também muda em relação às regras atuais. No caso do INSS, o cálculo considera a média de todos os salários de contribuição desde o Plano Real. Quem tiver contribuído exatamente pelo novo tempo mínimo exigido terá direito a 60% da média salarial. A cada ano trabalhado a mais, a partir de 15 anos para mulheres e 20 anos para homens, serão acrescidos dois pontos percentuais.

– Aposentadoria especial: professores, policiais federais e trabalhadores expostos a agentes nocivos têm direito a regras especiais de aposentadoria;

– O que a reforma não alterou: a aposentadoria rural, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o abono salarial não sofreram nenhuma mudança com a reforma. Ou seja, continuam valendo as regras antigas para acesso a esses benefícios.

– Quem mais não será atingido: quem preencheu os requisitos de aposentadoria pelas regras atuais até a reforma ser promulgada (12 de novembro de 2019) tem o chamado direito adquirido, ou seja, não é atingido pela reforma. Essa pessoa poderá se aposentar pelas regras antigas, quando quiser.

por Jéssica Sant’Anna – Gazeta do Povo
12/11/19 16h38 – Atualizado: 12/11/19 16h38

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‘Bolsonaro é produto de nossos erros’, diz Rodrigo Maia

(Foto: Marcos Corrêa/PR -)- O deputado fez duras críticas ao presidente
‘Bolsonaro é produto de nossos erros’, diz Rodrigo Maia
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou na noite desta quinta (8) o presidente Jair Bolsonaro (PSL), a quem chamou de “produto de nossos erros”. “A pergunta é onde nós erramos”, disse Maia durante um evento da Fundação Lemann, em São Paulo.

Segundo o deputado, Bolsonaro é um produto sem partido, que se aproveitou dos movimentos de rua de 2013 e da disputa de valores que se seguiu.

Na mesma mesa de Maia estava presente um secretário do governo Bolsonaro, Salim Mattar, da Secretaria Especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia.

Também ouviram a fala Alessandro Molon (PSB-RJ) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B).

Em sete meses de governo, Maia e Bolsonaro acumulam um histórico de trocas de críticas públicas seguidas por compromissos de reconciliação.

O encontro reuniu pessoas que passaram por um dos programas da Fundação Lemann, no geral, voltados para gestão pública e impacto social. Alguns de seus membros entraram recentemente para a política, como os deputados Tabata Amaral (PDT-SP), Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tiago Mitraud (Novo-MG).

Pela manhã, Bolsonaro havia elogiado o presidente da Câmara: “Parabéns ao Rodrigo Maia, ao Parlamento, pela responsabilidade de votar um tema que traz de certa forma um prejuízo político”, em referência ao avanço da reforma da Previdência, aprovada na Câmara nesta quarta (7) e encaminhada ao Senado.

Já Maia, em outro evento em São Paulo, afirmou que algumas propostas pautadas pelo presidente da República não deverão ser aprovadas na Câmara. “Tirar exame de droga, não dá, isso vai perder. Questão da cadeirinha, vai perder”, afirmou Maia.

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