Bilionário russo tem fábrica de fertilizantes em Barcarena, no Pará

Andrey Rudakov/Bloomberg (Foto: Reprodução) – Desde que o presidente russo Vladimir Putin iniciou a invasão militar na Ucrânia, em meados de fevereiro, empresas russas vêm recebendo sanções internacionais e mais barreiras comerciais. Países da União Europeia e o Reino Unido ampliaram essa pressão contra o país centrando na questão econômica, com sanções e embargos para transações comerciais com megaempresas de capital russo, atingindo os chamados “oligarcas”, empresários com fortunas bilionárias e com proximidade ao presidente Putin. Principais acionistas de organizações espalhadas pelo mundo, as empresas têm já sentido o impacto das medidas e tomam ações para evitar maiores perdas.

Conglomerado atua desde 2015 no Pará (Reprodução / Vídeo)
Conglomerado atua desde 2015 no Pará (Reprodução / Vídeo)

Um destes “oligarcas” é o russo Andrey Melnichenko. Em 2021, a revista Forbes o classificou como o oitavo homem mais rico da Rússia. O nome também constava na lista de oligarcas russos divulgada pelo governo dos Estados Unidos em 2018. A fortuna de Melnichenko é avaliada em cerca de US$ 18 bilhões, o equivalente a R$ 90 bilhões. O valor é acima do patrimônio financeiro do brasileiro mais rico do mundo, o investidor Jorge Paulo Lehmann, com seus US$ 16,9 bilhões. Nos últimos dias, ganhou o noticiário internacional a apreensão, na Itália, de um de seus bens: um moderno e luxuoso iate avaliado em US$ 578 milhões (o equivalente a R$ 2,9 bilhões) que estava ancorado na cidade de Trieste, litoral italiano.

Parte da riqueza do magnata russo vem de seus empreendimentos pelo mundo. O principal deles é o conglomerado de fertilizantes e adubos “EuroChem Group”, que possui diversos negócios pelo mundo e no Brasil. O conglomerado fornece adubos e fertilizantes para a produção agropecuária. No último dia 10, ele renunciou ao cargo de diretor e principal beneficiário da empresa.

A decisão foi tomada, segundo informou a assessoria da empresa, para não prejudicar os negócios do grupo. “A EuroChem Group, uma líder global na produção de fertilizantes, anuncia que Andrey Melnichenko renunciou da sua posição como diretor não-executivo do quadro de diretores e se retirou como principal beneficiário”, diz a nota.

 Iate de Andrey Melnichenko apreendido na Itália (Keld Navntoft / Scanpix Denmark / AFP / Arquivo)

Iate de Andrey Melnichenko apreendido na Itália (Keld Navntoft / Scanpix Denmark / AFP / Arquivo)

O texto ainda cita a inclusão do nome Melnichenko na lista de sanções da União Europeia e que a medida “foi tomada para assegurar que a EuroChem seja capaz de continuar fornecendo nutrientes para a agricultura a milhões de pessoas ao redor do mundo ajudando a garantir segurança alimentar global”, afirma a nota da empresa.
Fábrica do conglomerado está instalada no Pará

Entre as atividades da Eurochem no Brasil está uma das fábricas da Fertilizantes Tocantins, localizada em Barcarena (PA). O empreendimento foi implementado em 2015. A construção da fábrica recebeu investimento de quase R$ 40 milhões para a construção da unidade, com projeção de produção de 200 mil toneladas de fertilizantes e adubos por ano.

De acordo com dados do site da política de incentivos fiscais – instrumento utilizado para atrair investimentos ao Estado – da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), o faturamento da fábrica é de R$ 373 milhões e gera 117 empregos no município. Os incentivos fiscais foram concedidos em 2015, quando a empresa iniciou sua instalação no Estado.

A concessão dos incentivos ocorreu bem antes do atual controle russo e, claro, é bem anterior à guerra na Ucrânia e as atuais sanções internacionais. A negociação foi concluída em 2020, quando ocorreu a integração total das empresas, formando a “Eurochem Fertilizantes Tocantins”. De acordo com informe publicado no site oficial da empresa, “em 2016 a EuroChem adquiriu o controle acionário da Fertilizantes Tocantins (FTO), processo que foi completado em 2020 quando a EuroChem adquiriu a totalidade das ações da FTO”. O objetivo foi “impulsionar o grandioso plano de crescimento no país, assim como o de verticalizar a cadeia de produção”, diz o informe.

O grupo, atualmente, tem sede em Goiânia (Goiás) e tem outras oito unidades de fabricação de fertilizantes, nos municípios de Porto Nacional (TO), São Luís (MA), Querência (MT), Sinop (MT), Rondonópolis (MT), Catalão (GO), Araguari (MG) e em Luis Eduardo Magalhães (BA). A empresa produz fertilizantes utilizados na produção agrícola, contendo elementos nas misturas como nitrogênio, fósforo e potássio.

De acordo com o site do grupo, a “A EuroChem iniciou a produção de potássio em sua mina Usolskiy no início de 2018, e continua a desenvolver uma segunda operação em VolgaKaliy, na Rússia. Tornou-se uma das três únicas empresas no mundo com capacidade de produção nos três principais grupos minerais (NPK) e o único que possui a própria rede de logística e de distribuição”, destaca o texto institucional.

No Pará, além da unidade de Barcarena, a empresa possui equipes de vendas em cinco municípios: Paragominas, Redenção, Castanhal e Dom Eliseu e na capital Belém.

Semanas após o início da guerra na Ucrânia, o empresário russo Andrey Melnichenko teve bens e ativos financeiros congelados com as sanções impostas pelo Reino Unido e pela União Europeia.

De acordo com um comunicado emitido pela União Europeia ao anunciar a decisão das sanções, Melnichenko foi mencionado como um dos 36 empresários que participaram de uma reunião promovida por Putin no dia 24 de fevereiro. Na ocasião, o presidente russo discutiu com os empresários os impactos das ações russas na área financeira com a ordem de invasão da Ucrânia pelas tropas militares russas.

“O fato de ele ter sido convidado para esse encontro mostra que ele é membro do círculo mais próximo de Vladimir Putin e que ele está apoiando ou implementando ações ou políticas que enfraquecem ou ameaçam a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia”, diz o texto.

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Jornal Folha do Progresso em 19/03/2022/08:50:05

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Homem criava bonecas humanas com cadáveres de 29 meninas: ‘Eu não pediria desculpas’

Anatoly Moskvine uma de suas bonecas feitas com o cadáver de uma criança mumificado e vestido com roupas e calçados (Foto:Reprodução)

Entre as ações do homem, estavam maquiar os cadáveres furtados, e vesti-los com diferentes roupas, meias e botas
O historiador russo Anatoly Moskvin foi condenado em 2011 por violar os túmulos de 29 meninas para roubar seus cadáveres transformá-los em “bonecas humanas”. Recentemente, ele passou por uma audiência onde se recusou a pedir desculpas aos pais das crianças.

“Não existem pais, na minha opinião. Eu não conheço nenhum deles. Além disso, eles enterraram suas filhas, e é aí que eu acredito que seus direitos sobre elas terminaram. Então, não, eu não pediria desculpas”, declarou o homem.

Em 2011, durante o julgamento que o condenou, foi determinado que o homem sofria de esquizofrenia. O diagnóstico poderia ser a razão por trás de seus atos.

Entre as ações do historiador, estavam maquiar os cadáveres furtados, e vesti-los com diferentes roupas, meias e botas. Por conta da doença mental, sua sentença foi alterada, fazendo com que fosse mandado para uma instalação psiquiátrica em vez da prisão.

A audiência mais recente do russo tinha como objetivo pedir pela sua alta e, consequentemente, sua volta à sociedade. Ele disse que queria sair para cuidar da mãe idosa e ver a nova namorada.

No entanto, a negação em pedir desculpas aos pais das meninas que tiveram os túmulos violados foi um dos fatores que levaram o júri a decidir por um prolongamento da internação por mais seis meses.

por Redação Integrada com informações de Aventuras na História

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