Pai, filha e neto de 6 anos morrem em acidente de carro em rodovia do Mato Grosso

Acidente de carro ocorreu na MT-140 — Foto: Sinop Urgente

Três pessoas da mesma família morreram em um acidente de carro na MT-140, entre Vera e Santa Carmem, a 486 km e 493 km de Cuiabá, respectivamente, na noite deste sábado (20). As vítimas foram identificadas como:

  • Sílvio Aparecido Ferreira, de 52 anos – pai
  • Paula Nayane Ferreira, de 34 anos – filha de Sílvio
  • José Pedro Guedes Ferreira Hacbarth, de 6 anos – neto de Sílvio

Uma adolescente de 13 anos e um homem de 38 anos foram socorridos com ferimentos. O homem foi internado em estado grave. Já a menina segue em observação no hospital.

De acordo com a Polícia Militar, o carro em que estavam as vítimas seguia sentido Santa Carmem, quando o motorista perdeu o controle da direção e passou direto em uma rotatória.

Paula e José Pedro foram encontrados mortos no veículo. Já Sílvio foi socorrido e levado a uma unidade de saúde, mas também morreu logo após dar entrada.

As causas do acidente ainda serão investigadas. Equipes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e Polícia Civil estiveram no local.

Fonte: Sinop Urgente  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/04/2024/21:15:45

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MT tem cinco empregadores em nova ‘lista suja’ do trabalho escravo

O Ministério do Trabalho e Emprego atualizou, este mês, o cadastro de empregadores que fazem parte da lista suja do trabalho escravo — Foto: MPT-MT

Casos foram registrados nos municípios de Santa Carmem, Novo Mundo, Tangará da Serra e Rosário Oeste.

Mato Grosso tem cinco empregadores na lista dos que submeteram trabalhadores à condições semelhantes à escravidão, nos municípios de Santa Carmem, Novo Mundo, Tangará da Serra e Rosário Oeste.

A ‘lista suja’ do trabalho escravo foi atualizada neste mês pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e atualização foi feita com base em decisões sem recurso de casos de trabalho escravo.

Os casos foram registrados em uma fazenda, um galpão para fabricar tijolos e uma granja. Ao todo, 26 pessoas estavam realizando trabalhos em situação de escravidão nesses locais.

Em todo o país, as atividades que mais registraram empregadores incluídos na lista suja do trabalho escravo foram produção de carvão vegetal, criação de bovinos para corte, serviços domésticos, cultivo de café e extração mineral.

A atualização da lista do Ministério do Trabalho é feita a cada semestre e, depois da inserção no cadastro do Ministério, o nome de cada empregador permanece por dois anos na lista.

Em 2022, o estado estava com dois empregadores na lista. Um dos casos apontados também estava no município de Santa Carmem.

Crime

O entendimento do trabalho análogo ao escravo acontece a partir de quatro modalidades: promover condições degradantes de trabalho, fazer com que as funções aconteçam de maneira forçada, condicionar jornadas exaustivas e gerar trabalho no regime de servidão.

No Brasil, submeter o trabalhador a qualquer uma ou a todos as situações explicadas acima é crime, previsto no artigo 149 do Código Penal.

Resgates em MT

Em Mato Grosso, 33 trabalhadores foram resgatados em situação análogo a escravidão em 2022, o que representou um aumento de 80% em relação a 2021, quando houve 18 resgates. Os dados estão disponibilizados no Portal da Inspeção do Trabalho, no site do Ministério do Trabalho e Previdência.

Cinco trabalhadores foram resgatados em condições de trabalho análogas à escravidão, em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, em agosto de 2023. No mesmo local, também foram retiradas uma mulher grávida, esposa de um dos trabalhadores, e uma criança de 2 anos.

Em julho de 2022, seis homens e uma mulher foram resgatados em Vila Bela da Santíssima Trindade, a 521 km de Cuiabá. Os trabalhadores dormiam em barracos de lona e não tinham acesso ao banheiro. Além disso, nenhum deles tinha carteira de trabalho assinada, tampouco concluído os estudos e nunca tiveram acesso a emprego qualificado, segundo os auditores fiscais que participaram da ação.

Operação da polícia resgata sete trabalhadores que viviam em condições análogas à escravidão em MT — Foto: Polícia Civil/ Ministério Público Estadual do Trabalho
Operação da polícia resgata sete trabalhadores que viviam em condições análogas à escravidão em MT — Foto: Polícia Civil/ Ministério Público Estadual do Trabalho

Já em agosto de 2022, na zona rural de Paranatinga, a 411 km de Cuiabá, 14 funcionários foram resgatados em uma propriedade na região. A equipe de fiscalização verificou que os trabalhadores faziam corte de eucalipto sem treinamento. Segundo as autoridades, nenhum deles tinha registro em Carteira de Trabalho e equipamentos de proteção individual.

Os proprietários foram responsabilizados, um deles, recebeu multada em R$ 130 mil, por dano moral e coletivo, de acordo com o Superintendência Regional do Trabalho (SRTb-MT).

Brasil

Já no Brasil, segundo o Ministério do Trabalho, mais de 2,5 mil pessoas foram resgatadas. Ao todo, 2.575 trabalhadores que estavam sendo explorados foram resgatados em 462 fiscalizações pelo país, o que indica um aumento de 31% no número de vítimas em relação a 2021 e de 127% na comparação com 2019, antes da pandemia.

Denúncia e resgate

Casos de trabalho análogo ao escravo podem ser denunciados por meio do Disque Direitos Humanos, por meio de ligação telefônica ao número 100, ou por meio do Sistema Ipê.

Os casos denunciados na página são filtrados e direcionados para fiscalização e, depois, ocorre uma avaliação para verificar se há consistência. Em seguida, é aberta uma ação fiscal com uma força-tarefa para investigação.

Fonte: g1 MT/e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/10/2023/09:52:11

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Seis somem após PM ser chamada por fazendeiro para impedir roubo de soja no Mato Grosso…

Ligação de 2 dos desaparecidos com os outros 4 “é um enigma”, diz a polícia
PMs admitiram ter estado na fazenda no dia dos desaparecimentos
Sobrevivente relata fuga desesperada em MT: “Não me matou porque não quis”
Estão desaparecidos Paulo Gustavo de Lima Lopes, 25, Arcelino Martins de Oliveira, 36, Francisco Barbosa de Miranda da Conceição, 26, o Naldinho, Weberson Corrêa da Silva, 31, o Seco, Francisco Wanderson Soares de Lima, 23, o Nem, e Nicolas Jordane Pereira, 26, o Nick. Eles deixaram cinco crianças —que perguntam sobre o paradeiro de seus pais e hoje têm de 4 a 15 anos de idade— e esposas, mães e companheiras.

Quatro testemunhas sobreviveram.

Imagem do desaparecido Nicolas Jordane Pereira, conhecido como Nick Imagem: José Medeiros/UOL... -
Imagem do desaparecido Nicolas Jordane Pereira, conhecido como Nick Imagem: José Medeiros/UOL… –

Após extensa investigação da Polícia Civil, o Ministério Público estadual denunciou, há dois meses, três policiais militares na ativa sob a acusação de ter rendido e executado os homens e sumido com os corpos. O fazendeiro Agenor Vicente Pelissa, 51, foi acusado pela Promotoria de fraude processual. Procurado, ele não quis falar com a reportagem e se manifestou por meio de seu advogado.

Os três policiais, de acordo com o comando da PM de Mato Grosso, respondem à acusação na ativa, em “serviços administrativos”, e nenhum acusado está preso.

Chacina fantasma - Arte/UOL - Arte/UOL
Chacina fantasma – Arte/UOL – Arte/UOL

Após percorrer mais de 3.000 quilômetros em seis municípios no interior de Mato Grosso e ter acesso à investigação da polícia, com mais de 1.200 páginas, a reportagem do UOL localizou e falou com um sobrevivente, com 5 das 6 famílias dos desaparecidos, investigadores, promotores de Justiça e advogados e foi ao local dos desaparecimentos.

Em 9 de abril de 2020, o auxiliar de operador de máquinas Francisco Diego Costa Lima, 32, o Capivara, fez uma proposta para o trabalhador rural Francisco de Assis Fernandes dos Reis Filho, 51, o Bill, em Sinop (MT). “Quer ganhar um dinheiro rápido?”

Era o primeiro dia de férias de Bill do trabalho na fazenda Promissão, em União do Sul (MT). “Vamos roubar a fazenda Promissão e estamos precisando de você e do seu filho, já temos sete caminhões, armas, pistolas e fuzis”, teria dito Capivara ao trabalhador rural. O papel de Bill seria “abrir a porteira e deixar o pessoal entrar”. Receberia, por isso, R$ 30 mil.

Bill concordou. Dois dias depois, contudo, mudou de ideia e telefonou para alertar seu patrão, o fazendeiro Pelissa.

A sede da fazenda Promissão, no município de União do Sul, localizado a 628 km de Cuiabá (MT), se impõe na paisagem de enormes plantações de soja e milho que se estendem até o horizonte. Ela é uma das três propriedades de Pelissa, cujo patrimônio foi avaliado por ele mesmo em R$ 100 milhões. Segundo seus advogados, ele chegou anos atrás ao Nortão de Mato Grosso para cuidar de uma propriedade que o seu pai, Albino, havia adquirido. Passou a plantar soja e milho e assim foi crescendo.

Um dos policiais militares ouvidos no inquérito disse que Pelissa é uma espécie de “liderança” de agricultores na região.

fazenda - José Medeiros/UOL - José Medeiros/UOL Sede da Fazenda Promissão, em União do Sul (MT) Imagem: José Medeiros/UOL
fazenda – José Medeiros/UOL – José Medeiros/UOL
Sede da Fazenda Promissão, em União do Sul (MT)
Imagem: José Medeiros/UOL

No começo da investigação sobre o paradeiro dos seis homens, Pelissa não informou à polícia tudo o que sabia. Após ser alvo de uma prisão temporária, em agosto, exerceu o direito de permanecer em silêncio e foi solto uma semana depois.

Contudo, em depoimento prestado em 2 de setembro de 2020 ao delegado Ferdinando Frederico Murta, da GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado) da Polícia Civil de Mato Grosso, o fazendeiro disse que ficou “surpreso e assustado” com o plano do roubo relatado por Bill. Primeiro, procurou o prefeito de Santa Carmen (MT), Rodrigo Frantz (PSD), que o orientou a buscar “o comandante da PM em Santa Carmen”.

Pelissa disse ter conversado no dia 14 de abril de 2020 com o 2º sargento Evandro dos Santos e explicado “sobre as informações recebidas, pedindo apoio da polícia na segurança da sua propriedade”. Santos tem 47 anos. Ele se tornou uma peça-chave da história.

De acordo com o fazendeiro, o sargento respondeu “que poderia resolver esse assunto, ou seja, que poderia fazer a segurança de sua fazenda, mas disse que este serviço teria um custo”. O fazendeiro argumentou que Santos “não disse quanto lhe custaria o serviço, mas que ao final tratariam do preço, e assim ficou acertado”.

O fazendeiro não explicou à Polícia Civil o motivo pelo qual aceitou fazer pagamentos a PMs por um serviço público. “Embora anuísse com o pagamento exigido, o interrogado [Pelissa] reforçou que queria que tudo fosse feito de maneira correta, inclusive com o registro da ocorrência, caso conseguissem evitar o roubo.”

Na manhã do dia 18, um sábado, Bill enviou mensagens e áudios para Pelissa a fim de confirmar que o roubo ocorreria naquele dia, à noite. Pelissa repassou as informações para Santos. O sargento teria pedido o empréstimo de um carro para fazer o trabalho, e Pelissa entregou uma camionete Ranger da fazenda. Quando o policial foi receber a chave do carro de suas mãos em Sinop, o fazendeiro notou que ele estava com “roupas normais”, e não fardado.

Weberson Corrêa da Silva, apelidado de Seco, desaparecido em União do Sul (MT) Imagem: José Medeiros/UOL
Weberson Corrêa da Silva, apelidado de Seco, desaparecido em União do Sul (MT) Imagem: José Medeiros/UOL

Durante a tarde do sábado, o sojicultor disse que permaneceu em Sinop, onde mora, e falou mais “duas ou três vezes” com Santos em ligações pelo aplicativo WhatsApp. “Santos não disse ao certo o que iria fazer, sendo que a missão dele seria impedir que houvesse o roubo na fazenda, conforme o combinado”, disse Pelissa.

Até que, por volta “das 16h, 17h”, Pelissa recebeu de Santos, por telefone, “algumas fotos” que mostravam “três indivíduos presos”, segundo o fazendeiro. Em uma das imagens, havia “dois rapazes presos em um veículo, que aparentava ser uma viatura da polícia, pois havia uma grade atrás dos homens”. Em outra foto, “havia um rapaz sentado no chão e com as mãos amarradas, para trás”.

Quando a Polícia Civil mostrou a Pelissa, em setembro, a foto de Paulo Gustavo de Lima Lopes, o fazendeiro disse que “um dos rapazes que estavam sentados dentro da viatura assemelha-se ao rapaz da foto apresentada”. Lopes é um dos seis desaparecidos.
Pelissa não entregou essas fotos à polícia porque, segundo ele, estavam em um telefone celular que foi “descartado algum tempo depois por orientação dos seus advogados” na época (esses defensores foram substituídos).

Após ter visto as fotos, o fazendeiro “não conseguiu mais contato” com Santos. Foi dormir por volta das 23h. Cinco horas depois, recebeu uma chamada do sargento, por WhatsApp. “Ele disse para o interrogando [Pelissa] acionar a Polícia Militar em União do Sul e ir à fazenda fazer uma limpeza lá sem dar maiores detalhes.”

Clique no link assista ao vídeo UOL –https://youtu.be/Qa4DzrrApAw

Na manhã do domingo, dia 19, Pelissa acionou a PM de União do Sul. Uma equipe de policiais militares seguiu para a fazenda e encontrou diversos indícios de uma chacina.

Pelissa também foi à propriedade. Viu um caminhão com vários sinais de tiros e “muitas cápsulas espalhadas pelo chão”. O portão de entrada estava caído. Havia um Fiat Strada e uma moto estacionados —assim como o caminhão, eles não pertenciam a ninguém da fazenda. A cerca de 5 km da entrada da propriedade, havia um Gol escuro parado numa estradinha.

A equipe de PMs recolheu diversos objetos da cena do crime. Nada havia passado antes pela perícia da Polícia Civil. Os PMs ficaram “várias horas andando pela fazenda” e catando coisas, como “dezenas de cápsulas de bala”. Os veículos foram retirados da frente da propriedade. O fazendeiro disse que “estranhou a movimentação, porém, como eram policiais, pensou que soubessem o que estavam fazendo”.
‘Houve uma execução sumária’, conclui delegado

Enquanto isso, em três cidades diferentes —Sinop, Sorriso e Cuiabá—, familiares de seis homens começaram a desconfiar de que algo muito errado havia ocorrido. Só na segunda-feira, dia 20, Capivara apareceu, a pé, em Sinop, e procurou a família de um dos desaparecidos, Nem, seu sobrinho.

Arcelino Martins de Oliveira, um dos seis desaparecidos em MT Imagem: José Medeiros/UOL...
Arcelino Martins de Oliveira, um dos seis desaparecidos em MT Imagem: José Medeiros/UOL…

Ele contou que havia levado Nem para “um corre” na fazenda Promissão. Quando chegaram, contudo, “fomos recebidos a tiro e eu consegui cair no meio do milharal e fugir”, disse aos seus parentes, conforme depois declararam à polícia.

No seu depoimento, Capivara disse ter visto “dois corpos no chão, uma viatura da Polícia Militar e outras duas camionetes escuras entrando e saindo do local”.

Ele viu seu sobrinho pela última vez quando o deixou ao lado dos amigos Nick e Seco no portão da fazenda, na noite do dia 18. Capivara pegou sua moto, retornou pela estrada e orientou a chegada de três caminhoneiros que estavam perdidos e iriam fazer o transporte da soja roubada —os caminhoneiros disseram que não sabiam que haveria um roubo e acharam que era um frete normal.

Logo que Capivara chegou de volta à fazenda, porém, os tiros começaram. “Eram pelo menos quatro indivíduos atirando em sua direção.” Ele afirmou não ter condições de identificar os atiradores, por ser um local escuro. Fugiu pelo mato e cruzou várias fazendas a pé. Quando chegou a Sinop, estava “com arranhões pelo corpo e os pés machucados”.

Ao final da investigação, a Polícia Civil confirmou, por meio de depoimentos e perícias, a versão de Capivara de que muitos tiros foram disparados na propriedade e pessoas foram assassinadas. “O que ficou claro, na investigação, é que houve a execução sumária daqueles indivíduos. Ali na fazenda houve uma ação de extermínio. Tenho a convicção de que foram todos mortos”, disse ao UOL o delegado Ferdinando Frederico Murta, da GCCO, responsável pela investigação ao lado dos delegados Juliana Chiquito Palhares e Flávio Henrique Stringueta.

“Os homens estão desaparecidos até hoje. Há telefones deles com marcas de tiros. Os familiares reconheceram os veículos recuperados, as roupas, pertences e alguns documentos pessoais. Chegamos à conclusão de que foram mesmo todos mortos”, disse o promotor de Justiça Eduardo Zaque, da comarca de Claudia, um dos cinco membros do MP que atuam no caso.

A princípio o caso tramitou em Cláudia. Ao perceber a complexidade da investigação, a Polícia Civil decidiu repassá-la para a Gerência de Combate ao Crime Organizado, em Cuiabá, que já havia investigado outros assaltos a propriedades na região.

Além do sargento Santos, o MP denunciou os soldados João Paulo Marçal de Assunção e Roberto Carlos Cesaro, então lotados no Núcleo da PM de Santa Carmen.

Fonte:UOL/ Por:Rubens Valente Leia matéria original acesse o link:https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/06/18/seis-somem-apos-pm-ser-chamada-por-fazendeiro-para-impedir-roubo-de-soja.htm

18 de junho de 2021

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40 homens armados invadem fazenda, torturam funcionários e roubam tratores

Funcionário teria sido torturado. Foto: arquivo pessoal

Cerca de 40 homens fortemente armados invadiram a fazenda Santa Carmem, a 190 quilômetros de Porto Velho (RO), no dia 21 de abril. Segundo a família Leite, dona da propriedade, dez funcionários que estavam no local foram rendidos e torturados das 16h às 22h.

A suspeita é que os criminosos façam parte da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), um movimento que tem predileção pela guerrilha armada.

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Foto: arquivo pessoal

Além de fazerem mal aos peões da fazenda, a família Leite acusa os criminosos de terem destruído cercas, construções, áreas de reserva, carros e motos dos funcionários, além de terem roubado dois tratores e pertences dos trabalhadores. O prejuízo é estimado em R$ 2 milhões.

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Carro foi incendiado pelos criminosos. Foto: arquivo pessoal

A fazenda Santa Carmem tem cerca de 20 mil hectares e é dedicada principalmente à pecuária, com 7.000 cabeças de gado. Por enquanto, a agricultura ocupa apenas mil hectares. Veja o antes e depois.

“É um sentimento enorme de tristeza, de indignação. Justiça é o que nós queremos. Não podemos permitir que se crie um Estado paralelo ao Estado brasileiro. O direito à propriedade é sagrado, e diversos crimes têm sido cometidos. Está se formando uma milícia na nossa região”, afirma o empresário e pecuarista Ricardo Leite.

Confira no fim desta reportagem mais fotos dos estragos na fazenda Santa Carmem.
Não é um caso isolado

Pelo menos quatro fazendas da região já foram invadidas e depredadas pelos criminosos. Tudo começou com a invasão na área das fazendas NorBrasil e Gleba Arco Íris, vizinhas à Santa Carmem, em julho do ano passado.

Segundo depoimento dos funcionários no boletim de ocorrência, em ataque anterior, oito homens encapuzados chegaram no local em motocicletas, efetuando disparos de arma de fogo e mandando que todos deitassem no chão. Foram roubados os celulares das vítimas e outros pertences. Um dos funcionários chegou a ser agredido pelos indivíduos com coronhadas na cabeça.

“Eles destruíram uma casa de apoio, deram mais de 200 tiros e atacaram os funcionários. Uma semana que saiu a reintegração, eles voltaram. Tem mais de 600 pessoas na nossa área de reserva legal, e eles estão derrubando tudo. Já comunicamos ao Ibama, Exército e todos os órgãos”, conta um dos proprietários dessas fazendas,  Sebastião dos Santos.
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Foto: Sebastião dos Santos

A Liga dos Camponeses Pobres está atuando justamente na área onde dois policiais militares foram mortos no ano passado. Santos afirma que a suspeita é que membros do movimento tenham sido responsáveis pelos assassinatos.

Produtores rurais da região estão preocupados com a autointitulada Liga Camponesa dos Pobres (LCP), conta o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre (Faec), Assuero Doca Veronez. “É um movimento que começa a esticar seus tentáculos pela Amazônia, com características de uma violência muito grande, e não só contra o patrimônio, mas contra trabalhadores e proprietários”, diz.

Segundo ele, a entidade, por meio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), deve apresentar uma denúncia junto ao Ministério da Justiça e ao Conselho Nacional de Segurança Pública contra a LCP. “A nossa luta é pela repressão imediata desse grupo, que pretende destruir propriedades e agredir quem produz para desestimular a continuidade das atividades e protestar contra ‘o sistema’ que não aceitam”, afirma

O movimento ainda é pequeno, de acordo com Veronez, mas pode crescer aos moldes do Movimento Sem Terra (MST) se o governo federal não atuar fortemente para coibi-lo. “Temos que desarticulá-lo enquanto está no início, porque, se não fizer nada ou se fizer pouco, vão continuar crescendo e praticando ações criminosas”, diz.

A Faec também já procurou a Secretaria Especial de Assuntos Fundiários, comandada por Nabhan Garcia, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Presidência da República.

Em vídeo divulgado nas redes sociais pelo governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, Nabhan Garcia afirma que a situação é preocupante. “Agem totalmente fora da lei. Vimos situações envolvendo possível narcotráfico, armamento pesado. É preciso que a população saiba que o governo federal está atento”, diz, ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, delegado de Polícia Federal Anderson Torres.

Apesar de ter acontecido na fronteira com o Acre, o crime está sob jurisdição de Rondônia. E a Polícia Civil do estado está investigando, pelos meios legais, quem pode estar por trás da liga.

“O MST invade propriedades e fica lá, enquanto não se expede uma ordem de reintegração. Nesse caso, a LCP invade, destrói e sai. Então não teve como prendê-los e localizá-los. A polícia está tentando localizá-los, principalmente os líderes, para serem responsabilizados”, conta Veronez.

*Colaborou Pedro Silvestre, de Mato Grosso

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Ex-namorado mata professora queimada dentro de carro em parque de exposição em MT

Keylane Costa Martins, de 25 anos, foi morta e queimada dentro do carro dela em Santa Carmem — Foto: Facebook

O suspeito Carlos Eduardo Cordeiro da Luz, de 20 anos, se matou no local após o crime.

Uma jovem foi morta na manhã deste sábado (27) pelo ex-namorado dela em Santa Carmem, a 493 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, a vítima, Keylane Costa Martins, de 25 anos, foi morta e queimada dentro do carro dela. O suspeito Carlos Eduardo Cordeiro da Luz, de 20 anos, se matou no local após o crime.

O crime ocorreu no parque de exposição da cidade, por volta de 6h30.

Segundo a Polícia Civil, policiais militares foram chamados no parque de exposição depois que os moradores viram um veículo em chamas com um corpo dentro. O suspeito estava enforcado próximo do carro.
A vítima tinha histórico de violência doméstica e outros problemas. Carlos já foi preso pela Lei Maria da Penha em 2019.

Peritos disseram à Polícia Civil que o corpo do suspeito tinha vários arranhões no rosto e no pescoço, o que leva a polícia acreditar que a vítima ainda lutou para se defender.

Ex-namorado matou professora queimada dentro de carro em parque de exposição em Santa Carmem — Foto: Divulgação
Ex-namorado matou professora queimada dentro de carro em parque de exposição em Santa Carmem — Foto: Divulgação

Por Denise Soares, G1 MT
27/06/2020 12h58
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