Ministério da Saúde estuda incluir Ozempic no SUS

Foto: Reprodução | O tema ganhou destaque após o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciar a distribuição do medicamento na cidade a partir de 2026.

O Ministério da Saúde deve iniciar ainda neste semestre a avaliação sobre a possível incorporação do Ozempic ao Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento, que custa cerca de mil reais, é indicado para o tratamento de diabetes, mas também é recomendado por especialistas para combater a obesidade, fator que contribui para o desenvolvimento da doença.

Em 16 de dezembro, a farmacêutica Novo Nordisk, produtora do Ozempic, solicitou sua inclusão na lista de medicamentos do SUS. A análise será conduzida pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Segundo o Ministério da Saúde, a avaliação preliminar deve começar até o final do primeiro semestre, com prazo de conclusão de 180 dias, passível de prorrogação por mais 90 dias.

O tema ganhou destaque após o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciar a distribuição do medicamento na cidade a partir de 2026. A patente da Novo Nordisk deve expirar no ano seguinte, permitindo a produção por outros laboratórios e, consequentemente, a redução do preço.

Para que um medicamento seja incorporado ao SUS, é essencial a análise da Conitec, que avalia as evidências científicas disponíveis, como eficácia, segurança e efetividade. Além disso, é realizada uma análise econômica comparativa, considerando os custos e os benefícios para o sistema de saúde pública. Atualmente, a Sociedade Brasileira de Diabetes estima que cerca de 17 milhões de brasileiros vivam com diabetes, sendo que 16,6 milhões são atendidos pelo SUS.

Fonte: CBN e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/01/2025/13:21:27

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Ozempic pode levar a perda de visão, revela estudo

Foto: Reprodução | O estudo americano indicou que o uso do medicamento mais que duplica a probabilidade de desenvolver Neuropatia Óptica Isquêmica Não Arterítica (NAION).

Pacientes com diabetes tipo 2 que utilizam Ozempic podem enfrentar um risco elevado de danos no nervo óptico, condição que pode levar à perda de visão. Essa constatação surge de dois estudos realizados pela Universidade do Sul da Dinamarca, que reforçam preocupações levantadas anteriormente por uma pesquisa realizada nos Estados Unidos. O estudo americano indicou que o uso do medicamento mais que duplica a probabilidade de desenvolver Neuropatia Óptica Isquêmica Não Arterítica (NAION).

A pesquisa dinamarquesa analisou 424.152 pacientes diagnosticados com diabetes tipo 2 e observou um aumento expressivo nos casos de NAION desde o lançamento do Ozempic em 2018. O número de registros da condição subiu de uma média anual de 60 a 70 casos para aproximadamente 150, destacando uma tendência preocupante. Ao comparar os pacientes tratados com Ozempic aos que utilizaram outros tratamentos, os pesquisadores confirmaram que o risco de desenvolver NAION é duas vezes maior entre os usuários do medicamento.

Embora os resultados dinamarqueses estejam alinhados com os do estudo americano, o número de casos identificados na Dinamarca foi menor, possivelmente devido a diferenças nos métodos de coleta de dados entre os países. Os cientistas dinamarqueses esperam que suas descobertas auxiliem médicos e pacientes em discussões mais informadas sobre os benefícios e potenciais riscos associados ao uso do Ozempic.

Fonte:  O Globo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/12/2024/13:48:10

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Anvisa estuda incluir Ozempic na mesma categoria dos antibióticos, com retenção de receita

Foto: Shutterstock | Hoje, esses remédios são classificados como tarja vermelha -o que exige prescrição médica-, mas são comprados facilmente sem receita, levando a um uso indiscriminado e com potenciais riscos à saúde.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estuda incluir os medicamentos análogos ao GLP-1, como Ozempic e Wegovy, usados no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade, na mesma categoria dos antibióticos, ou seja, com retenção de receita nas farmácias.

Hoje, esses remédios são classificados como tarja vermelha -o que exige prescrição médica-, mas são comprados facilmente sem receita, levando a um uso indiscriminado e com potenciais riscos à saúde.

Ao todo há 11 medicamentos dessa classe terapêutica registrados pela agência regulatória brasileira, sendo três para obesidade e oito diabetes.

A proposta da Anvisa, que deve ser avaliada pela diretoria colegiada no início de 2025, é que esses medicamentos continuem como tarja vermelha, mas com cópia da receita retida na farmácia, com validade de 90 dias.

Nesta quarta (18), a Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica) e as sociedades médicas de diabetes e de endocrinologia divulgaram uma carta aberta em que apoiam a proposta da Anvisa de retenção da receita como medida para o uso racional e seguro da medicação.

As entidades manifestam preocupação devido ao aumento da procura pelos agonistas de GLP-1, sem receita médica e para fins estéticos, e dizem que, embora seguros, esses medicamentos precisam de acompanhamento médico.

“A compra irregular para automedicação coloca em risco a saúde das pessoas e dificulta o acesso de quem realmente precisa de tratamento, dizem.

O assunto foi discutido em audiência pública na Câmara dos Deputados no último dia 11. Em geral, há uma unanimidade de que esses medicamentos são seguros para as indicações previstas em bula, mas há uma preocupação crescente com o uso indiscriminado, para fins estéticos.

Dados da plataforma Pharmaceutical Market Brazil (LQVIA) mostram que, apenas neste ano, foram vendidas mais de 3 milhões de unidades do Ozempic no Brasil. Nos últimos seis anos, o crescimento na compra foi de 663%, segundo a instituição. A venda dos medicamentos Ozempic, Saxenda, Victoza, Xultophy, Rybelsus, em conjunto, somou mais de R$ 4 bilhões apenas em 2024.

Ao mesmo tempo, de acordo com o VigMed, sistema da Anvisa em que são reportadas suspeitas de eventos adversos relacionados a medicamentos e vacinas, de janeiro de 2012 a setembro de 2024, foram registradas 1.165 notificações relacionadas às substâncias liraglutida, dulaglutida, semaglutida e tirzepatida.

Segundo Flávia Neves Alves, gerente de farmacovigilância da Anvisa, comparando os dados brasileiros com os globais, 32% dessas notificações estão relacionadas ao uso não previsto em bula ou não aprovado -contra uma taxa 10% registrada globalmente.

“É uma característica do nosso mercado em que todo mundo consegue ir à farmácia e comprar esse medicamento sem a receita”, disse Alves, na audiência pública.

Outro dado que chama a atenção é o percentual de relatos de casos de pancreatite (inflamação do pâncreas) relacionados ao uso dos medicamentos: 5,9% no Brasil contra 2,4%, no mundo. “Acende o alerta de que algo precisa ser feito.”

Segundo Alves, a retenção da receita tem por finalidade fortalecer o controle e desencorajar o uso irracional dos medicamentos e os eventos adversos relacionados a eles.

Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), ponderou que a questão central é a falta de fiscalização dos medicamentos de tarja vermelha por entidades como o Conselho Federal de Farmácia e a própria Anvisa. “O país virou um comércio aberto de medicamentos.”

Para ele, a exigência de retenção de receita não resolve o problema e pode levar a um aumento da falsificação desses produtos. “Se der um Google em Ozempic, vai aparecer Ozempic em gotas, que não existe.”

Renato Porto, presidente da Inferfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), diz que a retenção de receita também pode aumentar o estigma em relação ao produto e restringir o acesso.

“Há uma série de produtos de tarja vermelha que trazem riscos até maiores do que essa molécula, como os corticoides e os anti-inflamatórios. Temos que fazer com que a prescrição seja cumprida, para que o farmacêutico exerça sua responsabilidade.”

Para a pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo) Thamires Campello, advogada especialista em direito médico, é preciso fazer uma diferenciação entre produtos de tarja vermelha vendidos sem prescrição.

“Nenhum apresenta popularidade e um aumento de vendas tão significante [quanto os análogos ao GLP-1] e também não se relaciona com a questão estética”, afirma. Para ela, a retenção de receita pode sim ser uma solução inicial para prevenir danos futuros.

O médico Raphael Câmara Medeiros Parente, conselheiro do CFM (Conselho Federal de Medicina) e autor de um parecer sobre o uso dessas substâncias, diz que, embora elas sejam boas para a diminuição de peso, de doenças cardiovasculares e de mortalidade, elas não são inócuas.

O conselho apoia a proposta da Anvisa de retenção de receita e diz que só aumentar a fiscalização, como propõe a indústria, não funciona.

A farmacêutica Monica Lenzi, que representou o Conselho Federal de Farmácia, diz que não é responsabilidade da entidade a fiscalização da venda sem prescrição, mas sim das vigilâncias sanitárias estaduais e municipais.

O projeto Saúde Pública tem apoio da Umane, associação civil que tem como objetivo auxiliar iniciativas voltadas à promoção da saúde.

Fonte:  Folhapress e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/12/2024/13:00:11

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