Seleção para professores que irão elaborar questões do Revalida termina nesta semana

Inscrições podem ser feitas até o próximo domingo, dia 14

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) abriu processo seletivo para escolha de professores que irão elaborar e revisar questões do Revalida. A inscrição deve ser feita até as 23h59 do dia 14 de fevereiro, e podem se candidatar docentes de instituições de educação superior em exercício nos cursos de graduação da área de saúde. 

No momento da inscrição, os candidatos devem especificar para qual área estão se inscrevendo (clínica médica, cirurgia geral, pediatria, ginecologia e obstetrícia, medicina de família e comunidade/saúde coletiva). Todos os selecionados irão elaborar conteúdos referentes ao curso de Medicina para compor o Banco Nacional de Itens (BNI).

Dentre os requisitos básicos para participar do processo seletivo estão: ter diploma de conclusão de curso de graduação de nível superior registrado por instituição de ensino credenciada pelo poder público competente, exercer ou ter exercido atividade docente nos últimos 24 meses, no curso de graduação em Medicina, além de possuir disponibilidade para as atividades desenvolvidas no âmbito do BNI, conforme funções e datas previstas no edital.

Os inscritos que não comprovarem as informações declaradas terão a inscrição cancelada e não poderão participar de qualquer processo de seleção ou de outras chamadas públicas do Inep pelo período de dois anos.

Revalida 

Aplicado pelo Inep desde 2011, o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) busca regularizar, no Brasil, o diploma de graduação em Medicina expedido no exterior. 

As referências do exame são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.

O objetivo é avaliar as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). A revalidação do diploma é atribuição das universidades públicas que aderirem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.

 

* Com informações do MEC 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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Pesquisa do Instituto TIM mostra impacto da pandemia na saúde mental e bem-estar de professores brasileiros

Levantamento ouviu docentes de todo o país e revelou dificuldades na adaptação ao ensino remoto, mas sentimento de otimismo em relação à carreira ainda é destaque

Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2021 – A pandemia acarretou uma revisão geral de modelos e conceitos de trabalho. Na educação não foi diferente. Professores e alunos precisaram se reinventar para dar conta das tão comentadas aulas online.

Uma pesquisa promovida pelo Instituto TIM, por meio do projeto “O Círculo da Matemática no Brasil”, buscou identificar como anda a saúde mental dos docentes e quais foram os impactos da Covid-19 no bem-estar desses profissionais.

Quase 70% dos professores ouvidos relataram dificuldades em se adaptar às aulas remotas, porém a pandemia trouxe à tona um sentimento de mais eficiência e otimismo em relação à carreira.

“Já estávamos desenvolvendo esse estudo sobre a saúde mental dos professores quando fomos, literalmente, atropelados pela Covid-19.

Decidimos, então, avaliar os resultados que havíamos coletado e fazer uma nova rodada de questionários meses depois, para entender os efeitos da crise sanitária no bem-estar dos docentes brasileiros.

O ensino remoto trouxe, sim, dificuldades, mas a principal conclusão do estudo é que os professores do país, em geral, já estavam psicologicamente esgotados muito antes da pandemia.

O novo modelo de trabalho, inclusive, reduziu o nível de estresse e cansaço em alguns casos.

É um alerta importante para a sociedade, os profissionais da educação precisam ser olhados com atenção, inclusive, com avaliações psicológicas periódicas”, explica o economista Flavio Comim, professor da IQS School of Management (Barcelona) e da Universidade de Cambridge, responsável pela pesquisa e um dos idealizadores do projeto “O Círculo da Matemática no Brasil”.

Apesar das condições para o trabalho remoto serem adversas – com 66,4% dos entrevistados relatando dificuldades de adaptação, 58% contando que não conseguem ministrar as aulas em casa sem barulho ou interrupções e 78% apresentando problemas de insônia ou excesso de sono – ficou constatado que o ambiente em sala de aula é muito mais prejudicial à saúde mental dos professores.

Conflitos nas turmas e violência nas localidades onde as escolas estão inseridas foram apontados como os principais fatores negativos do trabalho presencial.

Na pesquisa, 64% dos docentes responderam que já presenciaram agressão física ou verbal contra professores ou funcionários, feitas por alunos. Outros 72% relataram já ter presenciado brigas entre estudantes.

Por isso, mesmo com as dificuldades de adaptação ao novo formato de aulas digitais, uma das conclusões do levantamento é que a pandemia trouxe um respiro ao bem-estar mental de quem leciona. O índice foi verificado pela escala WEMWBS (Warwick-Edinburgh Mental Well-Being Scale).

De acordo com o estudo, a pandemia também reduziu o índice de Burnout entre os professores. A síndrome se manifesta quando há um esgotamento físico e emocional em relação ao trabalho.

Como consequência, houve aumento do sentimento de autoeficácia dos professores durante a pandemia e o otimismo em relação à carreira.

Cerca de 45% dos entrevistados viam possibilidades de desenvolvimento e de promoções, indicador que aumentou 15 pontos percentuais nos questionários feitos mais recentemente. Mais de 80% dos docentes acreditam que suas qualificações continuarão válidas no futuro.

A avaliação, por outro lado, destacou ainda mais as desigualdades da sociedade brasileira: professores pardos e negros foram mais impactados pela pandemia.

Entre as pessoas negras, 76% mencionaram dificuldades de adaptação às aulas online, 64% não conseguiram trabalhar bem de casa e 83% tiveram problemas de sono durante a pandemia. O contexto familiar também retrata as diferenças: 79% dos professores negros contaram que suas famílias perderam parte da renda durante a crise sanitária, contra 61% dos profissionais brancos.

A pesquisa e o Círculo da Matemática

A pesquisa ouviu professores do ensino fundamental em diferentes Estados do Brasil, da rede pública e privada, entre janeiro e novembro de 2020. A amostra foi calculada com um nível de confiança de 95%.

Quase 80% trabalham em bairros economicamente mais vulneráveis, dando uma média de 30 horas de aulas por semana, para cerca de 28 alunos por turma.

Um quarto dos entrevistados trabalha em duas ou mais escolas e 24% exercem outra atividade para complementar sua renda.

O estudo é um dos desdobramentos do projeto “O Círculo da Matemática do Brasil”, realizado pelo Instituto TIM por sete anos com o objetivo estimular o gosto por essa disciplina.

O programa utiliza a abordagem The Math Circle – criada pelos professores Bob e Ellen Kaplan, da Universidade de Harvard – que, dentre outros conceitos, utiliza os erros como ingredientes-chaves na reflexão e fundamentação do pensamento matemático.

A iniciativa beneficiou 27 mil alunos de escolas públicas do ensino fundamental em 33 cidades brasileiras, envolvendo mais de 4 mil educadores.

Os detalhes da metodologia, além de materiais didáticos e videoaulas, estão disponíveis no site do Instituto TIM (https://institutotim.org.br/projetos/o-circulo-da-matematica-do-brasil/) para que mais professores possam aplicar a abordagem com suas turmas.

Em 2016, a UNESCO reconheceu a importância do Círculo para o estímulo à educação científica por meio da formação de qualidade de professores em matemática e, em breve, publicará um livro com história dos educadores do projeto e mais informações sobre o programa.

Informações para a imprensa

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Agentes de saúde podem ter piso salarial de R$ 2.200 reais, a partir de 2022

O Projeto de Lei 3394/20 estabelece que o piso salarial dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias será de, no mínimo, dois salários mínimos (atualmente R$ 2.200,00) a partir de janeiro de 2022. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

Segundo a Lei 11.350/06, que é alterada pelo projeto, o piso das categorias está hoje em R$ 1.550,00.

Autor do projeto, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) diz que de nada adianta haver previsão de um piso nacional salarial sem formas adequadas de correção dos valores.

Fonte: Agência Câmara de Notícias/janeiro 09, 2021

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Saúde: País tem recorde diário e ultrapassa 7 milhões de casos de covid-19

(Foto:Bruno Kelly / Reuters) – Foram contabilizados 70.574 registros desta terça-feira (15) até esta quarta (16)

O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, número recorde diário de casos de covid-19. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, foram contabilizados 70.574 registros de ontem para hoje, o que levou o País a ultrapassar a marca de 7 milhões de infectados.

O maior número diário de registros da doença até então tinha sido em 29 de julho, de 69.074, no pico da pandemia.

Em 24 horas, o País registrou 936 mortes em decorrência do novo coronavírus, elevando o total de óbitos pela doença para 183.735.

Por:Agência Estado

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Saúde e Pfizer avançam em compra de 70 milhões de doses de vacina contra covid

Não há detalhes sobre o valor previsto para cada dose  – (Foto:Reprodução / Ministério da Saúde)

O Ministério da Saúde informou na noite desta segunda-feira, 7, que avançou em negociações de compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer e BioNTech contra a covid-19. “Os termos já estão bem avançados e devem ser finalizados ainda no início desta semana com a assinatura do memorando de intenção”, disse a pasta.

Representantes do ministério e dos laboratórios se reuniram para tratar do memorando nesta segunda-feira, 7. A vacina é aplicada em duas doses. Não há detalhes sobre o valor previsto para cada dose.Os países da América Latina com que a Pfizer já fechou negócio preveem iniciar a vacinação este mês ou no início de 2021, conforme o aval dos órgãos regulatórios locais. O Reino Unido quer começar a vacinar nesta semana a população.O ministério vinha sinalizando que a temperatura de 70 graus negativos para armazenamento da vacina da Pfizer era uma barreira para incorporar o produto ao SUS. A Pfizer diz ter plano para transporte e armazenamento das doses – uma embalagem para 5 mil doses, com temperatura controlada, que usa gelo seco. A vacina duraria 15 dias.

O ministério já investiu cerca de R$ 2 bilhões para receber e passar a produzir doses de vacina desenvolvida pela Oxford/AstraZeneca. Além disso, reservou R$ 2,5 bilhões para receber doses para 10% da população por meio do consórcio Covax Facility.

Por::Agência Estado

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USP busca voluntários para testar vacina contra HIV

Estudo é desenvolvido em cooperação com instituições de outros países.

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) está buscando voluntários no Brasil para testar uma vacina contra o HIV. O estudo, chamado Mosaico, iniciado há cinco anos, está sendo desenvolvido em cooperação por instituições de diversos países.

Até o momento, as pessoas que receberam a vacina conseguiram produzir satisfatoriamente anticorpos e imunidade contra a infecção. A pesquisa já foi aprovada pela fase pré-clínica, animal, e fases 1 e 2 em humanos.

No Brasil, os voluntários devem ser homens gays ou bissexuais cisgêneros e homens ou mulheres transexuais entre 18 e 60 anos. Os interessados podem entrar em contato com o Programa de Educação Comunitária da USP pelo Instagram ou pelo e-mail agendamento.estudos@gmail.com.

A tecnologia empregada na vacina em desenvolvimento é a de vetor, em que são injetadas informações genéticas de proteínas do HIV dentro de um outro vírus, inofensivo a seres humanos.

Quando o indivíduo é vacinado, o vírus inserido no organismo se multiplica, fazendo com que o corpo receba as proteínas que foram injetadas em seu material genético. Assim, o vacinado produz resposta imune contra proteínas do vírus inofensivo e também contra as do HIV.

 
Foto: Reuters/Andrew Mathews/Direitos reservados
Por: Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil

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Onze pessoas são presas na operação da PF que investiga supostos desvios de recursos da Saúde envolvendo governo do PA

Segundo a PF, todos os 41 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Um alvo da operação está foragido. Entenda como funcionava o desvio de verbas da saúde no estado. (Foto:Reprodução)

A operação “SOS” da Polícia Federal, envolvendo o governador do Pará Helder Barbalho (MDB) e secretários do governo, cumpriu todos os 41 mandados de busca e apreensão expedidos no estado. O governador é um dos investigados mas não é alvo de mandado de prisão, apenas de buscas, que foram realizadas em seu gabinete.

Na casa de um dos suspeitos de envolvimento no esquema de fraude de licitações, Nicolas Moraes, foram encontrados R$ 467 mil em dólares, euros e reais, e carros avaliados em mais de R$ 3 milhões.

Os agentes estiveram desde o início da manhã em endereços ligados a empresários e servidores públicos estaduais. De 12 mandados de prisão temporária, sendo 10 no Pará, apenas um ainda está aberto pois o alvo está foragido. Entre os presos estão:

Parsifal de Jesus Pontes – secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e ex-secretário da Casa Civil
Antonio de Padua – Secretário de Transportes
Leonardo Maia Nascimento – assessor de gabinete

Também são alvos de mandados de prisão temporária:

Peter Cassol de Oliveira, ex-secretário-adjunto de gestão administrativa de Saúde,
Nicolas André Tsontakis Morais
Cleudson Garcia Montali
Regis Soares Pauletti
Adriano Fraga Troian
Gilberto Torres Alves Junior
Raphael Valle Coca Moralis
Edson Araújo Rodrigues
Valdecir Lutz

Os mandados foram cumpridos no Pará e em São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná. A Controladoria-Geral da União, o Ministério Público e a Polícia Civil de São Paulo participaram da operação.

Questionada, a assessoria de Helder Barbalho não tinha se manifestado a respeito das acusações ao governador até a última atualização desta reportagem. Em nota, o governo estadual disse apoiar as investigações que busquem proteger o dinheiro público.

O G1 tentou contato com todos os citados, mas até a última atualização desta reportagem não havia obtido resposta.

‘Empreitada criminosa’ na Saúde do Pará teve atuação ‘essencial’ do governador, diz ministro do STJ

Decisão

Na decisão, que a TV Globo teve acesso com exclusividade, o ministro descreve que “ressalta à Polícia Federal a coincidência de atores e de modus operandi (o modo de agir) em quatro investigações atualmente em curso”.

São fraudes na aquisição de equipamentos médico hospitalares, respiradores pulmonares e bombas de infusão, destacando a suposta participação direta do governador do Estado e de Parsifal de Jesus Pontes, ex-secretário da Casa Civil e atual titular da Sedeme.

Em um trecho da decisão, o ministro cita uma reunião ocorrida na Casa Civil no dia 28 de março de 2020 em que, antes mesmo da apresentação da proposta por parte de uma das organizações sociais, a Santa Casa de Pacaembu, o governador Helder já teria decidido quais O.S. assumiriam os hospitais de campanha que seriam montados no estado. A proposta da OS, em processo de número 2020/25-13-91 da Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), tem data de 1º de abril.

Ainda segundo o ministro Falcão, os contratos foram assinados entre agosto de 2019 e maio deste ano, para a gestão de unidades hospitalares, e incluíam hospitais de campanha montados para atender pacientes com o coronavírus. Os contratos somam R$1,2 bilhão.

O esquema

A investigação identificou indícios de fraudes nos contratos entre o Governo do Pará e quatro Organizações Sociais:

Instituto Panamericano de Gestão (IPG),
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Birigui,
Associação da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu
e Instituto Nacional de Assistência Integral (Inai).

As contratações dizem respeito à gestão de unidades de saúde e hospitais de campanha, além de mais uma nota de empenho de R$ 300 mil no dia 22 de maio para as OSs, documento que cria obrigação de pagamento entre os envolvidos.

Segundo a investigação, o esquema funcionaria assim:

o Governo repassava a verba para as OS que “quarteirizavam” o serviço, contratando outras empresas que também faziam parte do esquema;
os contratos seriam propositalmente superfaturados ou correspondiam a serviços que não foram prestados;
o elo entre empresários e médicos que participavam do esquema era o operador financeiro Nicolas André Tsontakis Morais, que utilizava nome falso de Nicholas André Silva Freire;
o próprio governador Helder Barbalho seria responsável por tratar dos contratos com os empresários e com o então chefe da Casa Civil, Parsifal Pontes;
depois o núcleo governamental da organização repassava a verba dos contratos para empresários, que eram responsáveis em distribuir as quantias entre pessoas físicas e jurídicas;
os valores retornavam aos operadores financeiros, Nicolas André e André Felipe de Oliveira, no caso dos respiradores, enquanto eles utilizavam nomes de outras pessoas para redirecionar a quantia desviada;
o dinheiro voltava, enfim, para políticos e agentes do governo.

Os inquéritos apontam que, a partir das transações financeiras, foram identificados pelo menos seis níveis de transferências bancárias por onde o dinheiro passava para percorrer o caminho entre os cofres públicos e os beneficiários finais.

O inquérito aponta ainda que há indícios de fraudes envolvendo o mesmo operador financeiro, Nicolas Tsontakis, na Seduc, Setran, Casa Civil e Sedeme.

Tsontakis, juntamente com Cleudson Garcia Montali, também alvo da operação, estariam vinculados às OSs e apontados como membros da organização criminosa.

Com o mesmo esquema fraudulento, eles teriam agido no caso do superfaturamento das cestas básicas, que foram doadas para famílias de estudantes da rede pública durante a suspensão das aulas, devido à pandemia.

A investigação ainda identificou pagamento de propina, no valor de R$ 331 mil, ao titular da Setran, Antonio de Pádua de Deus Andrade. Em troca, teria sido escolhida a empresa Protende MHK Engenharia para a realização de obra em uma ponte no município de Acará, no valor de mais de R$ 25 milhões.

Por Taymã Carneiro, G1 PA — Belém

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Atuação de Helder Barbalho foi essencial em ‘empreitada criminosa’ na Saúde do Pará, diz ministro do STJ

Governador do Pará é alvo de mandado de busca e apreensão em operação deflagrada nesta terça-feira (29) e que apura desvios na área de saúde. Governo diz apoiar as investigações que busquem proteger o dinheiro público. –  (Foto:Reprodução)

O ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disse que a atuação do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), se mostrou essencial para o sucesso da “empreitada criminosa” envolvendo as organizações sociais na área da saúde no estado.

Nesta terça-feira (29), a Polícia Federal deflagrou uma operação que investiga supostos desvios em contratos com organizações sociais para a gestão de hospitais do estado. O governador Helder Barbalho (MDB) é alvo de busca e apreensão.

A TV Globo teve acesso à decisão do ministro Francisco Falcão, que autorizou a operação.

Ainda, segundo a decisão, “há robustos indícios da anuência e participação do Chefe do Poder Executivo Estadual no esquema criminoso”. Em nota, o governo estadual disse apoiar as investigações que busquem proteger o dinheiro público.

A investigação da Polícia Federal indica a participação do operador financeiro Nicolas Andre Tsontakis Morais como elo entre médicos e empresários de São Paulo com a alta cúpula do governo do Pará.

Segundo a investigação, há registros de diversas ligações telefônica em que Nicolas menciona encontros com o governador Helder Barbalho para tratar de assuntos de interesse das Organizações Sociais.

Segundo a Polícia Federal, a edição de três decretos pelo governador Helder Barbalho, no contexto da pandemia do novo coronavírus, “foi essencial para possibilitar as contratações diretas efetivadas pelo Estado, ensejando a expansão da atuação ilícita das Organizações Sociais por meio da instalação e gestão dos hospitais de campanha”.

“Os fatos descritos se revestem de ainda maior gravidade diante do claro aproveitamento da situação de calamidade de saúde pública vivenciada em todo o país e, especialmente, no Estado do Pará, decorrente da pandemia de COVID-19, para a maximação dos lucros do grupo criminoso, mediante a expansão das atividades com a instalação dos hospitais de campanha”, diz Falcão.

Em junho, Helder Barbalho também foi alvo da Operação Bellum da Polícia Federal, que investiga supostas fraudes na compra de respiradores pulmonares pelo governo do Pará.

Operação SOS

A investigação apura irregularidades na contratação pelo governo do Pará de Organizações Sociais para gestão de unidades hospitalares estaduais e, no contexto da pandemia de COVID-19, para instalação e administração de hospitais de campanha.

A PF identificou indícios de irregularidade nos contratos entre o governo do Pará e as organizações Instituto Panamericano de Gestão-IPG, Irmandade da Santa Casa de Misericódia de Birigui, Associação da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pacembu e Instituto Nacional de Assistência Integral – INAI.

As contratações, firmadas de agosto de 2019 a maio deste ano, ultrapassam R$ 1 bilhão. Segundo a PF, a atuação se intensificou durante a pandemia de COVID-19.

“A edição do Decreto Estadual nº 619/2020 pelo Governador Helder Barbalho possibilitou a realização de contratações emergenciais de organizações sociais com a dispensa de chamamento público, possibilitando o direcionamento para as organizações integrantes do esquema criminoso”.

Por Camila Bomfim e Gabriel Palma, TV Globo — Brasília

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Cartilha sobre saúde mental na pandemia é disponibilizada por universidade carioca

Produzido por alunos e professores, o material está disponível na internet

Desde o início da pandemia, a Liga Acadêmica de Terapia Cognitivo-Comportamental (LATCC), grupo formado por professores e alunos de Psicologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), tem produzido conteúdos que abordam a saúde mental e temas como como ansiedade, convivência entre pais, avós e filhos e empatia. A cartilha é produzida e disponibilizada de forma gratuita.

“O objetivo é compartilhar o trabalho acadêmico de forma acessível. Com a pandemia, centralizamos esforços para o tema. Em um primeiro momento, publicamos uma cartilha para pais e responsáveis com opções de atividades lúdicas com os filhos, separadas por faixa etária. Tentamos mostrar a importância de olhar para o outro”, explica a doutoranda Evlyn Rodrigues, uma das integrantes da LATCC.

A liga foi criada em 2017 e desde então atua com o objetivo levar à sociedade os conhecimentos da terapia cognitivo-comportamental, abordagem psicoterápica baseada em evidências. Com a pandemia, as atividades presenciais foram pausadas e a internet foi o meio encontrado para continuar com os trabalhos, sejam produzindo as cartilhas ou com outros eventos on-line.

Para a coordenadora da LATCC, a psicóloga e professora de Psicologia da Uerj Angela Donato Oliva, a ação é um exemplo de como usar produção acadêmica em prol da sociedade. “O conhecimento tem que ser abrangente, atingir o máximo possível de pessoas. Por isso as cartilhas são gratuitas e têm linguagem simples, apesar de haver uma construção teórica por trás”, finaliza.

Confira abaixo os temas das cartilhas. Para acessá-las, basta clicar no título de cada uma.

LIGAndo pais, filhos e avós na #quarentena

Ansiedade em tempos de isolamento social

Por que me sinto assim? Compreendendo, à luz da psicologia, minhas reações à pandemia de COVID-19

Empatia e cooperação frente à COVID-19

 

* Com informações da CCS/CAPES

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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Na “Semana do HU” hospital universitário promove palestras on-line sobre a pandemia

Todas as palestras serão transmitidas on-line e abertas ao público 

Entre os dias 03 e 07 de agosto, o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, vinculado à Rede Ebserh (HU-UFJF/Ebserh), promove mais uma “Semana do HU”. O evento previsto para começar a partir das 19h, conta com cinco palestras com o tema central Pós-pandemia: desafios à saúde pública”. O evento ocorre em comemoração aos 54 anos de fundação do hospital universitário.

Transmitidas on-line, todas as palestras serão abertas aos colaboradores e ao público em geral, inclusive com emissão de certificado. Os palestrantes falarão sobre assuntos como:  papel das instituições de ensino superior e dos hospitais universitários federais na Rede Ebserh, fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), saúde psicológica diante do novo normal, relação entre desequilíbrio ambiental e novas pandemias, além dos desafios do Brasil relacionados às minorias durante a pandemia de Covid-19.

Entre os palestrantes estão profissionais do próprio HU, professores da Faculdade de Medicina da UFJF, representantes do Conselho Regional de Psicologia, da Subsecretaria de Atenção Primária à Saúde, Superintendência Regional de Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Organização das Nações Unidas (ONU).

O evento será transmitido por meio da plataforma Even3 e poderá ser acompanhado pelo público em geral, por meio de inscrição prévia que pode ser feita no site da Semana do HU.

Para o superintendente do hospital, Dimas Araújo, o ciclo de palestras da “Semana do HU” será um importante espaço para discutir os impactos da pandemia na assistência, no ensino e na pesquisa.

“Neste momento, é de extrema importância nos reunir para também podermos debater o planejamento da retomada das atividades do hospital neste novo cenário. A qualidade e experiência dos debatedores e a participação da comunidade do hospital, com certeza, contribuirão para o sucesso do evento”, disse Araújo.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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