Sancionada lei que reconhece obra de Sebastião Tapajós como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará

Sebastião Tapajós — Foto: Divulgação

O violonista deixou um legado à cultura do Brasil e do mundo, levando a Amazônia para todos os lugares por onde passou.

A Lei 9.652 que reconhece a obra do músico Sebastião Tapajós como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado foi sancionada pelo governador Helder Barbalho (MDB) na última sexta-feira (1).

O Projeto de Lei nº 13/2022 que deu origem a Lei 9.652, é de autoria da deputada estadual Dilvanda Faro (PT) e foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) em 20 de junho deste ano e exalta a importância do legado musical de um dos maiores violonistas do mundo para a cultura paraense.

Natural de Alenquer, Sebastião Pena Marcião nasceu em 16 de abril de 1943. O músico estudou na Europa, onde se formou no Conservatório Nacional de Música de Lisboa. Estudou também na Espanha e dedicou-se à pesquisa de música popular e folclórica.

Sua discografia é extensa. Ele gravou mais de 50 discos, sendo o primeiro de 1967, com o nome de “Violão e Tapajós”, e o último, de 2014, com o título de “Violões do Pará”.

Em 1970, fez turnês ao lado de Paulinho da Viola e Maria Bethânia, gravou na Alemanha e ainda lançou discos com temas regionais do Pará e da América Latina. Gravou também com o Zimbo Trio, Maurício Einhorn, Gilson Peranzzetta, Jane Duboc e Nilson Chaves, com quem dividia a cultura e a vida, sendo um de seus grandes amigos.

Em 1992, recebeu o prêmio de Melhor Músico Brasileiro, concedido pela Academia Brasileira de Letras e, em 2013, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

Em 2017, a partir de uma iniciativa de amigos do músico, foi fundado o Instituto Sebastião Tapajós para divulgar a obra do violonista e de outros artistas locais.

Sebastião Tapajós morreu no dia 2 de outubro de 2021 vítima de um infarto agudo do miocárdio. O violonista, consagrado no Brasil e na Europa, tinha 79 anos de idade.

O violonista deixou um legado à cultura do Brasil e do mundo, levando a Amazônia para todos os lugares por onde passou. As informações do g1 Santarém e Região — PA).

Jornal Folha do Progresso em 05/07/2022/

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Morre em Santarém Sebastião Tapajós, um dos maiores violonistas brasileiros

O violonista Sebastião Tapajós, em 2006 (Foto: Camilla Maia / Agência O Globo) – Músico de renome internacional, paraense fez sucesso em casas de espetáculos da Europa e tocou com grandes nomes da música brasileira, como Hermeto Pascoal e Sivuca.
Morreu este sábado, em Santarém (PA), aos 78 anos, de complicações de uma cirurgia, Sebastião Tapajós, um dos maiores violonistas brasileiros. Consagrado nas casas de espetáculos da Europa, ele lançou uma série de LPs, solos e com grupos e tocou com artistas da MPB como Hermeto Pascoal, Jane Duboc, Waldir Azevedo, Paulo Moura, Sivuca e Maurício Einhorn. Entre os astros internacionais com queme se apresentou estão o saxofonistas Gerry Mulligan e Paquito D’Rivera, o bandoneonista e mestre do tango Astor Piazzolla e o pianista Oscar Peterson.

Nascido em Santarém, Sebastião aprendeu violão com o pai e começou a tocar profissionalmente os 10 anos de idade no conjunto de baile Os Mocorongos. Depois de estudar música em Belém, Rio de Janeiro e Lisboa (onde formou-se pelo Conservatório Nacional de Música), ele se fixou no Rio, começou a se aprofundar na música folclórica brasileira e lançou seu primeiro LP solo “Violão e Tapajós”, lançado pela Philips.

Em 1971, Sebastião Tapajós realizou, junto com Paulinho da Viola e Maria Bethânia, uma turnê pela Europa que depois virou LP (“Nova bossa nova”, de 1972). Enquanto se apresentava pelos palcos do mundo, lançava LPs como “Guitarra Fantástica” (1974, que levou o prêmio do Disco Estrangeiro Mais Vendido no Ano pela RCA da Alemanha), “Guitarra Latina” (1975), “Terra” (1976), “Clássicos da América do Sul” (1977), “Guitarra & amigos” (1977) e “Xingu” (1979).

Em 1979, o violonista começou a levar músicos brasileiros para tocar com ele no exterior, como o gaitista Maurício Einhorn, Joel do Bandolim, os percussionistas Pedro Sorongo e Djama Correia, além do Zimbo Trio, que atuou em turnês de Sebastião ao longo de dois anos.

Sempre ligado à cultura e aos sons da Amazônia, o violonista realizou, entre 1998 e 2001, uma série de estudos dos ritmos da região, que resultou em quatro CDs independentes: “Encontro com a saudade”, “Instrumental caboclo” (trilha sonora do filme “Lendas amazônicas”), “Solos da Amazônia” e “Solos do Brasil”, esse último em parceria com Hermeto Pascoal e Gilson Peranzzetta.

No Twitter, o escritor Luiz Antônio Simas prestou seu tributo ao músico: “Sebastião Tapajós partiu. Um gênio da música brasileira, com seu violão amazônico de espantosa beleza. Aqui vai uma de suas composições que mais me comovem: ‘Navio gaiola’, com o próprio Tapajós e Nilson Chaves. Esse álbum todo, aliás, é lindo.”

O Globo
02/10/2021 – 21:36 /

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