Fruticultura, cura e ancestralidade: liderança do Xingu vence depressão e transforma legado do avô no primeiro chocolate indígena da região

Na Jericoá 2, o cacau se tornou o ponto de partida para novas formas de geração de renda. Da fruta vem o chocolate fino Sidjä Wahiü e o néctar, também conhecido como “mel do cacau”. Katyana Xipaya segura ambos. — Foto: Juliana Bessa / g1

Katyana Xipaya, líder de comunidade no médio Xingu, no Pará, encontrou nas técnicas do próprio povo a oportunidade de empreender e de se dar uma nova chance para seguir em frente após a morte do avô, amigo e conselheiro.

Como encontrar na própria história sentido para seguir em frente? Foi desta pergunta o ponto de partida para a liderança indígena Katyana Xipaya, de 38 anos, da comunidade Jericoá 2, no médio rio Xingu, sudoeste do Pará, transformar o legado do avô com o cacau e outras frutas da floresta em novas oportunidades de negócio que a levaram a vencer a depressão após a morte do patriarca.

🍫 Com o cacau cuidado e comercializado pelo avô há décadas, vendido bruto, sem qualquer tipo de beneficiamento, a Xipaya foi além e fez das sementes da fruta a origem do primeiro chocolate indígena da região.

🍍 Na técnica ancestral dos povos indígenas da desidratação de alimentos, o qual Katyana aprendeu com o avô e que a comunidade usava apenas para consumo próprio, a líder encontrou a chance de gerar renda às famílias a partir das frutas cultivadas na área, como a banana, a pitaia, o abacaxi e o limão.

Miguel Xipaya, o avô de Katyana, era o líder e representante da Jericoá 2, formada por 20 pessoas em quatro famílias e que está localizada na chamada “volta grande do Xingu”, área da construção da usina de Belo Monte. Para Katyana, além de defensor do território e parte da família, o avô era o melhor amigo e conselheiro.

Aos 90 anos, em 2017, Miguel morreu por complicações na saúde e mesmo tendo preparado a neta para ser sua sucessora no cuidado das famílias locais e da plantação de cacau da comunidade, sustento dos moradores, Katyana sofreu com o luto por três anos e foi diagnosticada com depressão.

“Ele me mostrava o que era para fazer; como plantava, selecionava, tirava e quebrava o cacau. Ele foi me deixando com essas responsabilidades. Eu nasci e me criei nessa mata, então não tinha medo. Eu fiquei mesmo foi pensando no que estava acontecendo, que ele estava me deixando à frente tudo. Então, ele adoeceu e de repente faleceu. Acabou meu chão”, relembrou Katyana em entrevista ao g1.

Na época, a indígena precisou assumir a liderança da comunidade ao passo que lutava diariamente para conseguir fazer as tarefas da rotina. Até mesmo levantar da cama era um desafio.

“Entrei em depressão, fiquei três anos lutando. Quando chegava alguém para trabalhar, eu não queria receber, eu me escondia […] Eu queria ir ao túmulo do meu avô, que está enterrado na nossa terra e ficar lá com ele.”

A indígena iniciou o tratamento da doença com acompanhamento psiquiátrico, mas foi na ancestralidade que ela encontrou a força e a missão da própria vida para ressignificar o futuro.

“Para mim ele (o avô) foi a inspiração de tudo. Eu falei: ‘a partir de hoje, a cura está em mim. Eu vou. É tudo ou nada’ . Fui trabalhando dia e noite, porque eu precisava ocupar minha cabeça. Era meu refúgio”, contou Katyana.

Nesta caminhada, a Xipaya contou especialmente com a ajuda da mãe, da companheira e do filho, Sayd Xipaya, que estuda agronomia na Universidade Federal do Pará (UFPA) para seguir na atividade e aliar outros conhecimentos à sabedoria da etnia e da agricultura familiar.

☀️ Katyana explicou que, por conta do calor, a etapa da colheita costuma ocorrer a partir da metade da tarde até o início da noite. Na época em que enfrentava a depressão, ela entrava na roça às 16h e saia por volta das 23h, sem contar a parte do dia em que fazia outros processos.

“Coitado dos meus que tinham que ir comigo. Mas eles iam. Todo mundo junto. Nós trabalhávamos muito, muito, muito”, falou em meio a risadas, relembrando os momentos com a família e comunidade.

🌳 A relação com a cultura agrícola, principalmente a cacaueira, é natural na localidade. É o que explicou a pró-reitora e professora de fruticultura a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Antônia Bronze. A pesquisadora destacou a região da Transamazônica, que engloba o médio Xingu, como o maior destaque na contribuição ao Pará enquanto maior produtor de cacau do Brasil.

👩🏽‍🌾 Na Jericoá 2, o sistema de cultivo das frutas é agroflorestal, o que, segundo a professora, enriquece ainda mais o solo e o produto final.

“Sistemas biodiversos melhoram a qualidade do solo, reduzem o uso de fertilizantes, promovem a ciclagem de nutrientes, aumento da matéria orgânica, controle de pragas e doenças e contribui para a umidade do solo e sobrevivência do cultivo”, detalhou.

Saberes ancestrais viram negócio: da desidratação ao primeiro chocolate indígena do Xingu

“Em 2019 fomos reconhecidos como indígenas ribeirinhos impactados (pela construção da usina) e começamos a ser atendidos e a ter assistência da empresa, por meio do projeto Belo Monte Empreende. A gente foi vendo o que mais a comunidade tinha e o que desejávamos ser trabalhado para ter uma renda melhor”, explicou a Xipaya.

Desde então, a comunidade contou com o apoio de instrutores e mentores especializados na concepção de negócios sustentáveis, por meio da parceria entre a iniciativa e o Centro de Empreendedorismo da Amazônia (CEA).

A partir das novas oportunidades, uma técnica conhecida, praticada pelo povo indígena e já tão comum no dia a dia da comunidade despertou o potencial de gerar faturamento às famílias da Jericoá 2: a desidratação de frutas cultivadas na Amazônia, como a banana, o limão e a pitaia.

“Evita o desperdício […]. É um processo que fazemos há muitos anos, vem dos nossos antepassados. Fazemos com a carne, com o peixe e com o ovo. É um produto indígena, algo que também poderia realmente dar visibilidade para a comunidade”, ressaltou Katyana.

A ideia saiu do papel e ganhou vida por meio da parceria feita com Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica (Coopatrans), que, há dois anos, também acolheu o cacau da Jericoá 2. Assim, a fruta, que era vendida sem qualquer tipo de beneficiamento, passou a representar, também, o ponto de partida para novos produtos, como as amêndoas cristalizadas, o néctar e o chocolate fino.

“A gente vai ter agora um chocolate indígena, um produto indígena, chocolate”, relembrou o que pensou a liderança Xipaya ao entender que a memória do avô e do próprio povo ganhava novas formas e horizontes, com uma produção que segue técnicas tradicionais e respeita a floresta.

“Foi daí que surgiu a Sídjä Wahiü, em 2023. Na nossa língua xipaia-kuruaya, ‘Sídjä’ significa ‘mulheres’ e ‘Wahiü’, ‘guerreiras’. Trazemos o fortalecimento da mulher. Não só da mulher indígena, mas da mulher na sociedade. Não é só uma marca, é um legado”, destacou Katyana. “Fornecemos nossas amêndoas e nossas frutas. É o primeiro chocolate indígena da região”.

Depois de anos de tratamento e luta contra a depressão, a indígena disse que está curada e muito bem na nova fase da vida.

📉 Como empreendedora, a líder busca se profissionalizar cada vez mais no assunto. “O Sebrae também tem contato com a gente e nos convida para alguns cursos”. Uma das capacitações ocorreu na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), na sede de Altamira, a um hora da comunidade. “Foi um dia de saberes, de conexão, em que a gente pôde entender mais sobre o universo de empreender”, contou a líder.

Katyana fez questão de explicar que a inspiração para o logo da Sídjä Wahiü veio de uma figura rupestre encontrada próxima a uma cachoeira da região, que lembra o sol. “Só tem o rostinho lá, um solzinho. Ele fica seis meses embaixo d’água e outros seis meses, do ‘verãozão’, no ‘solzão’. […] O sol, para nós indígenas, é tudo”.

Ao redor do lado direito, um cocar, que representa o povo Xipaya. “E as voltinhas (por trás do sol) são as margens do Xingu”, explicou a líder Xipaya.

🍫 O chocolate fino da Sídjä Wahiü, com 72% de cacau e 15% de frutas secas, como pitaia, abacaxi e banana — também cultivadas na comunidade —, sem glúten e sem lactose, é a materialização da junção de técnicas ancestrais aprendidas com o avô Miguel e que se tornou exemplo e referência para outras comunidades do médio Xingu.

🫱🏼‍🫲🏽 “Da Sídjä Wahiü surgiu a Iawá e, ano passado, mais três. Hoje são cinco chocolates indígenas, abrangendo outras comunidades ribeirinhas e aldeias com mais de 100 famílias. As vezes eles querem uma oficina, uma conversa, querem saber como a gente pode contribuir com os demais parentes, e eu fico muito feliz.”

Katyana comercializa os produtos do empreendimento por encomenda e em eventos, feiras regionais e nacionais e lojas da CacauWay, negócio de impacto social que reúne os produtos da Coopatrans. “O chocolate que estou produzindo é de alta qualidade e quero levar a cultura indígena, as riquezas da Amazônia e a força da natureza para lugares que nem imagino”, pontuou.

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Fonte: g1 PA/Jornal Folha do Progresso Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 09/06/2025/13:19:54

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Sebrae alerta para os 4 golpes mais comuns contra o MEI

(Foto: Reprodução) – O Sebrae alerta os microempreendedores individuais (MEIs) para golpes que costumam ser aplicados no início de ano, um período no qual os empresários precisam fazer ajustes em suas obrigações fiscais e tributárias.

Segundo Lilian Callafange, analista de políticas públicas do Sebrae, os golpistas se aproveitam do fato de os empreendedores não estarem totalmente familiarizados com possíveis reajustes em contribuições ou alterações legais e exploram essa fragilidade por meio de mensagens fraudulentas sobre registros ou pagamentos, sempre com tom alarmistas, destacando urgência e ameaças de multas e bloqueios.

Segundo a analista, os MEIs são sistematicamente abordados por mensagens que oferecem descontos para pagamento de tributos com uso do PIX, links falsos, cobranças indevidas, entre outras fraudes.

Um dos golpes mais comuns, de acordo com o Sebrae, é o envio de falsas guias de pagamento do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI). Na dúvida, orienta a entidade, a recomendação é buscar informações nos canais oficiais.

OS QUATRO GOLPES MAIS COMUNS CONTRA O MEI

Sites falsos para abertura de MEI

Os golpistas criam páginas falsas, simulando a identidade visual dos portais oficiais do governo e cobram pela formalização do MEI. A formalização do MEI é sempre feita pelo portal Gov.br, de forma gratuita. O CNPJ é criado instantaneamente e não há nenhuma necessidade de pagamento de taxa.

Existem, também, empresas que oferecem o serviço de assistência para a abertura da empresa, mas que cobram valores muito acima do mercado, tornando o processo caro e inviável. “O Sebrae realiza esse serviço gratuitamente pelo 0800 e nos pontos de atendimento presenciais”, lembra o gerente de Relacionamento, Enio Pinto.

E-mails com solicitação de retificação

Fraudadores costumam enviar e-mails solicitando que o microempreendedor faça correções na Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN SIMEI), ou informando sobre pendências em sua declaração de Imposto de Renda. Eles aproveitam para incluir links e anexos maliciosos para infectar seu computador e obter acesso aos seus dados pessoais e bancários.

Cobranças de filiação ou taxas associativas indevidas

Esse golpe costuma acontecer por e-mail, telefone, SMS ou WhatsApp. Os golpistas dizem que o MEI deve um saldo referente a uma taxa anual associativa (tipo de taxa paga a associações comerciais ou empresariais) e enviam uma forma de pagamento, como um código do PIX ou código de barras.

“Lembramos que a condição de MEI não obriga ninguém a contribuir com qualquer associação por conta da abertura da empresa”, ensina o gerente. A situação é diferente quando o profissional decide por ele próprio se associar.

Propostas de empréstimo

Caso o MEI precise de linhas de crédito ou empréstimos, procure por empresas já consolidadas no mercado. Tenha bastante cuidado na hora de fazer solicitações pela Internet, certificando-se de estar no site oficial dessas empresas. Se possível, prefira solicitar pessoalmente. Algumas instituições financeiras e o próprio governo podem oferecer propostas de crédito a taxas menores. Entretanto, é recomendado que o empresário sempre desconfie de ofertas pelo WhatsApp, SMS ou redes sociais.

 

 

Fonte: Diário do Comércio e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/01/2025/16:26:54

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Sebrae abre inscrições para capacitações gratuitas em parceria com o Airbnb

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na loja virtual do Sebrae PA. (Foto:Arquivo / O Liberal).

Cursos são voltados para anfitriões iniciantes e experientes, com turmas nos dias 14 e 15 de janeiro, em Belém.

O Sebrae no Pará abriu inscrições para as primeiras capacitações de 2024 voltadas a anfitriões da plataforma Airbnb. Os cursos “Noções básicas de como hospedar no Airbnb – Preparação inicial” e “Noções básicas de como hospedar no Airbnb – Gestão de Reservas” serão realizados nos dias 14 e 15 de janeiro, das 18h às 20h, na sede do Sebrae, em Belém.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na loja virtual do Sebrae no Pará. As capacitações são destinadas a proprietários de imóveis que já utilizam a plataforma, além de interessados em começar a atuar como anfitriões.

 

Fonte: Iury Costa/O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/01/2025/15:59:37

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Pesquisa aponta que 77% das empreendedoras paraenses são mães

(Foto: Reprodução)- Conciliar a administração da casa, o suporte à família e os negócios torna-se um verdadeiro malabarismo para essas mulheres. A pesquisa aponta que 82% delas já se sentiram sobrecarregadas pela dupla jornada, evidenciando os desafios enfrentados diariamente.

Márcia Nóbrega, uma empreendedora paraense, personifica o desafio enfrentado por muitas mulheres que buscam realizar seus sonhos de negócios enquanto equilibram a maternidade e o trabalho doméstico que, na maioria das vezes, fica acumulado para as mulheres. Mãe de três filhos, incluindo Carolina Nery, uma jovem de 35 anos com autismo e síndrome de Down, Márcia sempre nutriu o sonho de empreender. No entanto, o nascimento de Carolina adiou seus planos, demandando sua dedicação integral. Hoje, as duas são empreendedoras de sucesso em segmentos distintos.

A história de Márcia é uma das várias realidades que compõem o cenário de muitas empreendedoras paraenses, conforme revela uma pesquisa recente do Sebrae/PA divulgada ontem. Segundo o estudo, 77% das mulheres proprietárias de pequenas empresas no estado são mães, e a necessidade de cuidar dos filhos e a dificuldade em ingressas no mercado formal de trabalho no regime CLT, foram os principais motivadores para ingressarem no empreendedorismo, muitas vezes a única opção de quem viu outros sonhos serem frustrados pela necessidade de criar um filho.

Para Márcia, a vida lhe exigiu uma dose extra de paciência, mas foi generosa na recompensa. Primeiro, adiou os planos para cuidar de Carolina, depois, quando a filha ficou adulta, ao invés de pensar em finalmente abrir seu negócio, encaminhou primeiro a filha no empreendedorismo, para depois, aos 59 anos, abrir sua primeira empresa, ‘Lábios de Mel’, especializada em chocolates.

“Quando ela nasceu, abandonei tudo pra cuidar dela. Tinha me formado, mas não pude trabalhar, tinha que me dedicar pra ela. Certo dia percebi que ela já era adulta e que precisava ser incluída no mercado de trabalho desde 2011, não queria que ela só ficasse em casa. Com apoio do Sebrae, ela se descobriu artesã, hoje faz joias com sementes e outras matérias amazônicas”, diz Márcia, que após incluir a filha no mercado conseguiu, finalmente, se concentrar em seu sonho ao mesmo tempo que vê a filha encaminhada no mercado de trabalho, uma dupla alegria.

Dupla Jornada

Carolina e Márcia trabalham muitas vezes juntas uma no negócio da outra. Carolina e Márcia trabalham muitas vezes juntas uma no negócio da outra. (Foto: Arquivo Márcia Nóbrega)
Carolina e Márcia trabalham muitas vezes juntas uma no negócio da outra. Carolina e Márcia trabalham muitas vezes juntas uma no negócio da outra. (Foto: Arquivo Márcia Nóbrega)

Conciliar a administração da casa, o suporte à família e os negócios torna-se um verdadeiro malabarismo para essas mulheres. A pesquisa aponta que 82% delas já se sentiram sobrecarregadas pela dupla jornada, evidenciando os desafios enfrentados diariamente.

“Essa é a realidade de grande parte das mulheres, que empreenderam por necessidade, em função da sobreposição das atividades, como cuidados de pessoas e filhos.

Essa pesquisa foi feita para entender o perfil dessas mulheres, para que o próprio Sebrae aplique ações para melhorar essas realidades”, diz a gerente da Unidade de Sustentabilidade e Inovação do Sebrae Pará, Renata Batista.

A profissional que ajuda mulheres paraenses na rota do empreendedorismo explica que 45% das mulheres que procuram empreender no estado procuram a instituição, que possui o ‘Sebrae Delas’, programa que incentiva, apoia e fortalece o empreendedorismo feminino, presente nas 13 agências espalhadas pelo estado ou virtualmente.

“O Sebrae é visto como uma instituição que apoia o empreendedorismo feminino, que empodera a mulher a partir de seus negócios. No ‘Sebrae Delas’ não é só diferente a gestão do negócio, mas o grande diferencial é o desenvolvimento de competências socio-emocionais, ajudamos a mulher a desenvolver comportamentos de confiança, liderança, pra que ela tenha autonomia e se sinta segura de liderar esse negócio, lidar com adversidades como preconceito de gênero”, explica.

Como procurar o Sebrae Delas

Artigos produzidos por Carolina (Foto: Instagram Carolina Nery)
Artigos produzidos por Carolina (Foto: Instagram Carolina Nery)

A mulher que deseja aprender a empreender pode procurar uma das 13 agências do Sebrae espalhadas no estado. Em Belém, a agência física fica localizada no bairro do Umarizal.“Caso a mulher não possa ir até uma unidade física, porque sabemos da rotina que muitas tem, temos os canais digitais, também tem nossa central de atendimento, onde ela pode entrar e verificar quais os cursos e capacitações disponíveis para o território”, diz Renata.

Fonte: O Liberal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/05/2024/10:28:02

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Capacitação gratuita promove práticas sobre empreendedorismo para paraenses

O curso será ministrado por Jun Takaha, consultor do Sebrae, e os interessados podem se inscrever até o dia 26 de fevereiro (Foto: Agência Brasil)

O curso será realizado no dia 27 de fevereiro, a partir das 18h, de forma online e ao vivo.

Em parceria com o Sebrae, a Academia Assaí oferece um curso voltado para empreendedores, visando fornecer dicas práticas sobre como o comportamento empreendedor influencia a maturidade dos negócios. Esse comportamento empreendedor é composto por uma combinação de mentalidade, atitude e habilidades que podem ser cultivadas e aplicadas tanto na carreira quanto nos empreendimentos.

O curso “Como Desenvolver um Comportamento Empreendedor” será realizado no dia 27 de fevereiro, a partir das 18h, de forma online e ao vivo em parceria com o Sebrae. Com duração de duas horas, a capacitação abordará temas como a identificação de oportunidades, a tomada de riscos estratégicos e aprimoramento de negócios existentes. O objetivo é oferecer formas práticas para o desenvolvimento do comportamento empreendedor e habilidades essenciais para aqueles que possuem um negócio.

O curso será ministrado por Jun Takaha, consultor do Sebrae, e os interessados podem se inscrever até o dia 26 de fevereiro através deste link. Todos os participantes que concluírem o curso receberão um certificado de participação.

Serviço:

Como Desenvolver um Comportamento Empreendedor

Data: 27 de fevereiro, das 18h às 20h

Inscrição: Até 26 de fevereiro no site academiaassai

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/02/2024/10:31:58

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Agência digital do Sebrae disponibiliza atendimentos personalizados no Pará

Superintendente da instituição afirma que iniciativa vai ampliar atuação do Sebrae no interior do estado (Foto:Ivan Duarte/O Liberal)

Iniciativa no site da instituição oferecerá mentorias de 30 minutos para todos os microempreendedores paraenses que necessitem de apoio com os negócios

Agora os micro e pequenos empreendedores do Pará contam com mais um canal de apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae): a agência digital do Sebrae, que oferecerá atendimento e acesso a produtos e serviços do Sebrae via internet, com mais facilidade, flexibilidade e rapidez. (As informações são do O Liberal).

A iniciativa é pioneira no Brasil, por se tratar de um atendimento remoto estruturado especialmente para o formato digital, com balcão de consultores especializados de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h, pelo site www.sebrae.com.br.

Como são feitos os atendimentos?

As orientações técnicas são de 30 minutos e valem para diversos tipos de dúvidas e ajudas que os empreendedores escolherem, focadas em temas como mercado e vendas, empreendedorismo, gestão, inovação, planejamento, pessoal, organização, finanças, cooperação e leis.

Já para os microempreendedores individuais (MEI), é oferecido ainda um suporte contábil, que inclui abertura ou alteração de dados, regularização de pagamentos de contribuições mensais, declaração anual de faturamento, orientação para emissão de Nota Fiscal e orientações técnicas.

O empreendedor também pode receber mentorias pela Agência Digital, com profissionais que além de experiência no mercado poderão dedicar um atendimento personalizado, com direcionamentos específicos para cada modelo de negócio.

O objetivo das mentorias é apoiar na estruturação de ideias ou na gestão do negócio, nas áreas de planejamento, marketing, finanças, processos e pessoas, de forma prática e objetiva.
Atendimento tem direção mais específica

Em nove dias, trinta atendimentos já foram feitos. Na opinião do diretor superintendente da instituição, Rubens Magno, o trabalho é uma continuidade do trabalho virtual da instituição que já estava sendo fortalecido desde o início da pandemia de covid-19, quando uma estratégia de atendimento digital foi montada para não deixar os empreendedores sem suporte ao longo da crise sanitária.

“A busca pelo presencial ainda é muito grande pois a cultura da digitalização ainda é pequena na nossa região. Mas a pandemia acelerou esse processo. Nossos maiores consumidores são as pessoas que já vivem no ambiente digital, que entendem que a internet proporciona um perfil de consumo diferente, com muita gente mais jovem”.

Magno lembra que todos os empreendedores que faturam menos 4,8 milhões por ano podem utilizar o serviço, bem como os empreendedores rurais.

Diariamente tínhamos replanejamentos. A pandemia só veio para acelerar isso, assim como a capilarização do Sebrae em todos os estados. Tivemos o insight de criar uma agência digital, com um grande diferencial, um passo a mais, que é um atendimento que não é de robô, com uma direção muito mais específica. Às vezes no Whatsapp o atendimento é grupal. Com a agência digital, vamos atuar de acordo com cada necessidade individual, com diagnósticos mais suaves dos processos, um primeiro atendimento que pode gerar outras visitas para atendimentos complementares em cima desses nove pilares que estamos trabalhando”, conta.

Ao longo da pandemia, o Sebrae se dedicou na coleta de dados de maneira frequente para garantir diagnósticos precisos do mercado no Pará, além da criação de protocolos de retorno ao trabalho para apoiar as empresas.

Magno acredita que a iniciativa vai interiorizar o atendimento do Sebrae rumo aos 144 municípios do Pará, o que irá complementar o serviço já prestado pelo serviço Sala do Empreendedor, que abriu a 92º sala no município de Vigia nesta semana.

Jornal Folha do Progresso em 04/03/2022/16:13:05

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https://www.folhadoprogresso.com.br/pre-selecionados-no-prouni-devem-confirmar-dados-a-partir-de-hoje-para-garantir-bolsa/

 




Sebrae oferece serviços e vagas para capacitação e consultorias de negócios no Pará

Estão sendo ofertadas mais de 7 mil vagas. Objetivo é preparar os empreendedores para as vendas de Natal e Ano Novo.

O Sebrae no Pará oferece até o final de novembro serviços e vagas para capacitação e consultorias de negócios com descontos. O objetivo é preparar os empreendedores para as vendas de Natal e Ano Novo.

São ofertados cursos e consultorias sobre finanças, legislação, mercado, planejamento e minicursos via aplicativo de mensagem de celular para que os empreendedores possam adquirir conhecimento e melhorar seu negócio.

Estão sendo ofertadas mais de 7 mil vagas para empresas em todas as agências regionais onde o Sebrae atua no estado. Também serão ofertadas 187 turmas gratuitas de minicursos via whatsapp.

Serão três webnários com temas atuais:

  • Como identificar problemas no preço do seu negócio?
  • Vendas de fim de ano: Estratégia para bombar nas redes sociais
  • Como o PIX mudará a forma de vender na sua empresa

 

Foto: Sebrae Cursos
Por:  G1 PA — Belém
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“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
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http://www.folhadoprogresso.com.br/projeto-oferece-cursos-gratuitos-e-on-line-de-formacao-continuada-para-professores/
Publicado dia 16 de Novembro de 2020 às 16:48:01, por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




Sebrae Pará inscreve para webinário sobre Negócios de Impacto Social e Ambiental

Sebrae realiza evento gratuito na web para empreendedores — Foto: Divulgação

Faz parte de uma série de três eventos online que vai tratar do tema em novembro, todos pela internet.

Estão abertas as inscrições para o webinário Negócios de Impacto Social e Ambiental, evento online realizado pelo Sebrae no Pará, que ocorre nesta quinta-feira (5) com o objetivo de apresentar a temática para o público geral e demonstrar o modelo de negócio como oportunidade para os empreendedores.

O evento inicia às 19h, em plataforma fechada para os participantes. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do Sebrae Pará.

O webinário vai contar com a presença de dois convidados que são referência na temática: Célia Cruz, do Instituto Cidadania Empresarial; e Guto Lacerda, da Universidade Federal do Pará (UFPA). O assunto principal do encontro será ‘O que é um negócio de impacto?”

Esse é o primeiro de uma série de três eventos online que será realizada pelo Sebrae em novembro, iniciando um trabalho que terá destaque em 2021, com o Projeto Negócios de Impacto Social e Ambiental, que fará parte do Programa Nacional Brasil + Inovador, realizado em nível nacional pela instituição.

Os próximos eventos serão nos dias 12 e 19 de novembro, sempre às 19h. As inscrições também são gratuitas e poderão ser feitas pelo portal do Sebrae no Pará.

Mais informações sobre o webinário podem ser obtidas pelo telefone 0800 570 0800.

Por G1 Santarém — PA

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