Seguranças evitam conflito com sem-terra em fazenda do PA

Homens foram flagrados armados dentro da fazenda (Foto|Reprodução/drone)

O último final de semana foi de registro de mais um conflito agrário no complexo fazenda Mutamba, zona rural de Marabá. Sem-terra que pleiteiam a propriedade pra fins de reforma agrária e seguranças armados se engalfinharam e por muito pouco não ocorreram mortes.

Imagens feitas por drone, mostram homens circulando em motos e armados numa tentativa de retirar o gado dos pastos, assim como a ponte ardendo em chamas. O conflito do último final de semana foi registrado em boletim de ocorrência diante do delegado plantonista Bruno Martins Mesquita, que deve encaminhar a demanda à Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá (Deca) para as devidas providências legais.

O fato foi registrado no dia 24 de agosto, mas as imagens só ganharam repercussão neste final de semana.

De acordo com informações do inventariante do local, Sérgio Mutran, o gerente da fazenda foi coagido a retirar o gado dos pastos para que os sem-terra pudessem ocupar em definitivo a área. Mas como não acatou a decisão dos sem-terra, deu-se início então ao conflito.

Sergio Mutran informou que os sem-terra tocaram o gado em direção à sede da fazenda, atearam fogo numa ponte, assim como cortaram as cercas a fim de misturar o gado.

“Eles fazem de tudo, matam, furtam, causam crime ambiental, depredam, desmatam, ameaçam de morte os funcionários, matam animais, e mesmo com a escolta armada na propriedade não se intimidam, ameaçam os funcionários, fazem um terror e tudo isso aos olhos tapados das autoridades que não fazem nada”, acrescenta.
Homens foram flagrados armados dentro da fazenda

Inventariante da fazenda Mutamba em Marabá denuncia conflito e diz que sem-terra queimaram ponte na área | Reprodução/drone
Inventariante da fazenda Mutamba em Marabá denuncia conflito e diz que sem-terra queimaram ponte na área | Reprodução/drone

A fazenda Mutamba é remanescente do Polígno dos Castanhais. Complexo aproximadamente 11 mil hectares, sendo metade de reserva legal e a outra parte usada na agropecuária. Por mês, nascem aproximadamente 1,5 mil bezerros e uma média de 1,1 mil animais são vendidos anualmente.

Todos os funcionários têm registros em carteira de trabalho e são amparados pela legislação trabalhista e moram em casas construídas em alvenaria com toda infra-estrutura necessária para as acomodações.
De acordo com Sérgio Mutran, o custo médio mensal da fazenda Mutamba é da ordem de R$ 280 mil, dinheiro que circula no município de Marabá e mesmo assim disse não entender o porquê de tamanha perseguição e inércia das autoridades. “Não tenho condições de lidar com isso, mas não desisto estão acabando com a mata neste momento em que todos falam em preservação ambiental, então porque permitem tamanho desmatamento”, questiona.

Veja o vídeo abaixo:

https://youtu.be/Pyy81YDUwPE

Uma arma tipo espingarda foi apreendida pela equipe de segurança armada, mas em seguida devolvida ante a enxurrada de ameaças de invasão à sede da fazenda.

Quanto à situação jurídica, consta uma liminar de reintegração de posse, contudo, segue suspensa por decisão do ministro do STF Cristiano Zanin determinou que desocupação siga o regime de transição fixado pelo STF. Desde maio deste ano que a liminar segue suspensa.

A área é ocupada por cerca de 200 famílias da Associação Rural Terra Prometida e outras entidades rurais. De acordo com a decisão, o processo de remoção deve observar o regime de transição definido pelo Supremo na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 828. Nessa ação, a Corte determinou que os tribunais instalem comissões de conflitos fundiários e façam inspeções judiciais e audiências de mediação, como etapa prévia e necessária às ordens de desocupação coletiva.

Seguranças da fazenda conseguiram evitar um conflito mais grave

A decisão foi tomada na Reclamação (RCL) 68528. A Associação Rural Terra Prometida, representada pela Defensoria Pública do Pará, argumentava que o Juízo da Vara Agrária de Marabá (PA) havia julgado procedente o pedido de reintegração de posse e, antes do transcurso do prazo de apelação, determinou a remoção de famílias.
Regime de transição

Ao conceder a liminar, o ministro Zanin observou que a decisão que autorizou a remoção das famílias não tem nenhuma fundamentação para deixar de aplicar o regime de transição imposto pelo Supremo. Assim, determinou que a Vara Agrária de Marabá obedeça essa orientação, em especial com o encaminhamento do processo à Comissão de Soluções Fundiárias do Tribunal de Justiça do Pará e a realização de inspeção judicial antes da eventual desocupação forçada dos moradores.

Fazenda Mutamba: duas décadas de conflito

Pertencente ao espólio de Aziz Mutran, a fazenda Mutamba, complexo de aproximadamente 11 mil hectares, localizado a 25 quilômetros de Marabá é palco de intensos conflitos há mais de duas décadas.

Sucessivos ataques, crimes ambientais, furto de gado, tiroteio, esbulho, turbação, ameaças, baleamento, pacote completo que redunda em diversas ações judiciais.

Sergio Mutran, administrador da propriedade, vive relatando e denunciado os conflitos. Uma liminar de reintegração de posse suspensa, sem terra ocupando o imóvel, há anos, sucessivos despejos, sede da fazenda reduzida a escombros, fruto de vários conflitos.

A reportagem apurou que a fazenda Mutamba sofreu a primeira grande invasão em novembro de 2003, ocasião em que integrantes do MST ocuparam o imóvel no que se pode convencionar chamar de início das ocupações rurais nas regiões sul e sudeste do Pará.

Era dia 6 de novembro de 2003 quando o MST invadiu o imóvel. Dessa ocupação resultou no primeiro grande conflito entre policiais militares e integrantes do MST. Dois policiais militares foram baleados e oito sem-terra presos. Um dos policiais, o então sargento Portil perdeu a visão de um olho.

Os sem-terra permaneceram presos durante quatro meses, quatro dias e dezessete horas. A Justiça nao conseguiu provar que foram eles se envolveram na refrega e terminaram soltos sem nenhuma condenação.
Fonte: Dol Carajás  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/09/2024/07:49:27

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Uma arma tipo espingarda foi apreendida pela equipe de segurança armada, mas em seguida devolvida ante a enxurrada de ameaças de invasão à sede da fazenda.

Quanto à situação jurídica, consta uma liminar de reintegração de posse, contudo, segue suspensa por decisão do ministro do STF Cristiano Zanin determinou que desocupação siga o regime de transição fixado pelo STF. Desde maio deste ano que a liminar segue suspensa.

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A área é ocupada por cerca de 200 famílias da Associação Rural Terra Prometida e outras entidades rurais. De acordo com a decisão, o processo de remoção deve observar o regime de transição definido pelo Supremo na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 828. Nessa ação, a Corte determinou que os tribunais instalem comissões de conflitos fundiários e façam inspeções judiciais e audiências de mediação, como etapa prévia e necessária às ordens de desocupação coletiva.
Seguranças da fazenda conseguiram evitar um conflito mais grave
📷 Seguranças da fazenda conseguiram evitar um conflito mais grave |Divulgação

A decisão foi tomada na Reclamação (RCL) 68528. A Associação Rural Terra Prometida, representada pela Defensoria Pública do Pará, argumentava que o Juízo da Vara Agrária de Marabá (PA) havia julgado procedente o pedido de reintegração de posse e, antes do transcurso do prazo de apelação, determinou a remoção de famílias.
Regime de transição

Ao conceder a liminar, o ministro Zanin observou que a decisão que autorizou a remoção das famílias não tem nenhuma fundamentação para deixar de aplicar o regime de transição imposto pelo Supremo. Assim, determinou que a Vara Agrária de Marabá obedeça essa orientação, em especial com o encaminhamento do processo à Comissão de Soluções Fundiárias do Tribunal de Justiça do Pará e a realização de inspeção judicial antes da eventual desocupação forçada dos moradores.
Fazenda Mutamba: duas décadas de conflito

Pertencente ao espólio de Aziz Mutran, a fazenda Mutamba, complexo de aproximadamente 11 mil hectares, localizado a 25 quilômetros de Marabá é palco de intensos conflitos há mais de duas décadas.

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Sucessivos ataques, crimes ambientais, furto de gado, tiroteio, esbulho, turbação, ameaças, baleamento, pacote completo que redunda em diversas ações judiciais.

Sergio Mutran, administrador da propriedade, vive relatando e denunciado os conflitos. Uma liminar de reintegração de posse suspensa, sem terra ocupando o imóvel, há anos, sucessivos despejos, sede da fazenda reduzida a escombros, fruto de vários conflitos.

A reportagem apurou que a fazenda Mutamba sofreu a primeira grande invasão em novembro de 2003, ocasião em que integrantes do MST ocuparam o imóvel no que se pode convencionar chamar de início das ocupações rurais nas regiões sul e sudeste do Pará.

Era dia 6 de novembro de 2003 quando o MST invadiu o imóvel. Dessa ocupação resultou no primeiro grande conflito entre policiais militares e integrantes do MST. Dois policiais militares foram baleados e oito sem-terra presos. Um dos policiais, o então sargento Portil perdeu a visão de um olho.

Os sem-terra permaneceram presos durante quatro meses, quatro dias e dezessete horas. A Justiça nao conseguiu provar que foram eles se envolveram na refrega e terminaram soltos sem nenhuma condenação.




Com mais de 10 km de filas, sem-terra liberam BR-163 após sete horas de bloqueio

Manifestantes bloquearam rodovia, mas já liberaram – GERSON OLIVEIRA

Cerca de 250 manifestantes do Movimento Popular de Luta (MPL) interditaram totalmente a rodovia das 2h às 9h nesta segunda-feira (23)

Sem-terra liberaram totalmente a BR-163, na saída para São Paulo, após sete horas de interdição. Com isso, os dois lados da pista, sentidos Campo Grande-São Paulo e São Paulo-Campo Grande, estão liberados. Neste momento, o trânsito flui normalmente no local.

Cerca de 250 manifestantes do Movimento Popular de Luta (MPL) interditaram totalmente a rodovia das 2h às 9h desta segunda-feira (23). A rodovia foi liberada parcialmente, em meia pista, sentido Campo-Grande-São Paulo, às 8h. Uma hora depois, os dois sentidos foram liberados.

A rodovia foi bloqueada por pneus, galhos de árvore, grama seca e pessoas.
Fila quilométrica de carros, caminhões, carretas, ônibus e motos. Foto: Gerson Oliveira

Fila de pelo menos 10km de caminhões, carretas, carros, motos, vans e ônibus se formou nos dois sentidos da BR-163 e macroanel BR 262/060 (sentido Cuiabá-São Paulo). O congestionamento começou nas primeiras horas do dia e durou cerca de quatro horas.

Aproximadamente 20 policiais, em cinco viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e uma da Polícia Militar, estiverem no local para negociar a liberação do trânsito e pacificar a concentração. A negociação com a polícia foi pacífica e logrou êxito. Rodovias em Nova Alvorada do Sul também foram bloqueadas.

Aposentado, Antônio de Lima, era o primeiro da fila e permaneceu por cerca de 45 minutos no congestionamento, pois estava de moto e conseguiu ultrapassar carros e caminhões pelo acostamento. De acordo com Lima, a manifestação é errada pois atrasa a vida do cidadão.

“Eu acho muito errado. Eu mesmo estou indo fazer um exame e estou aqui enrolado. Eu moro em Anhanduí e vim fazer o exame em Campo Grande. Preciso chegar lá antes das 15h para fazer o exame, é por ordem de chegada”, lamentou.

Os manifestantes afirmaram que só iriam liberar totalmente as duas pistas caso o superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Regorma Agrária (Incra) em Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto da Silva, fosse conversar pessoalmente com integrantes do Movimento Popular de Luta (MPL) no ponto de interdição. Ele foi até o local e ouviu as reivindicações do grupo.

Os manifestantes do MPL são de seis acampamentos espalhados por Naviraí, Nova Alvorada do Sul e Anaurilândia.

De acordo com a porta-voz do MPL, Kátia Bastos, os manifestantes reivindicam por reforma agrária e terra. “Está na Constituição e deve ser cumprida. Por isso que a nossa luta é pela agricultura familiar. A gente luta por um pedaço de chão para trabalhar com a nossa família, alimentar a nossa família e consequentemente ajudar os grandes polos, a cidade, porque todos sabem a função da agricultura familiar. Quando chamarmos atenção do governo e sermos ouvidos, a gente sai daqui. A nossa manifestação é pacífica”, explicou.

De acordo com a sem-terra e integrante do MPL, Ana Carolina, os manifestantes querem terra para plantar e morar.

“Eu moro no acampamento da 262, depois do pontilhão, todos que estão aqui moram lá. Nós estamos aqui pela reforma agrária e almejamos terra. Queremos terra em qualquer lugar, aonde eles liberarem terra estamos indo”, afirmou.

De acordo com o superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto da Silva, existem 29.600 famílias assentadas e 5 mil aguardando por terras em Mato Grosso do Sul.

O último assentamento ocorreu em 2014, no município de Sidrolândia, na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O assentamento estagnou quando o ex-presidente Michel Temer assumiu o poder. Na gestão de Jair Bolsonaro (PL), houve entregas de títulos, mas as famílias não foram assentadas.

Fonte: correiodoestado e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/10/2023/08:10:20

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Acampados bloqueiam BR-163 e reivindicam assentamento e modernização do Incra

Protesto fecha trecho da BR-163, na saída para São Paulo (Foto: Henrique Kawaminami)

Congestionamento na via ultrapassa os 3 km de Campo Grande ,a Capital do MS; manifestantes dizem que só saem após reunião com Incra

Integrantes de acampamento rural bloquearam trecho da BR-163, no km 465, próximo ao Aeroporto da Aviação Agrícola Teruel, na saída de Campo Grande para o Distrito de Anhanduí. No local, o congestionamento já passa dos três quilômetros e os manifestantes dizem que vão deixar a pista somente após reunião com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

Conforme a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o trecho está interditado nos dois sentidos da pista. Três viaturas acompanham a manifestação. A concessionária que administra a rodovia, CCR MSVia orienta que os condutores redobrem a atenção.

 Acampada segura bandeira do MPL (Movimento Popular de Luta) durante protesto (Foto: Henrique Kawaminami)

Acampada segura bandeira do MPL (Movimento Popular de Luta) durante protesto (Foto: Henrique Kawaminami)

Cerca de 100 pessoas estão no protesto e dizem representar 200 famílias acampadas do Estado. Apenas ambulâncias serão autorizadas a passar.

A reportagem apurou que o bloqueio está sendo organizado pelo MPL (Movimento Popular de Luta), que pede o fortalecimento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Eles afirmam que o órgão está “sucateado” há anos com redução de servidores diante da demanda.

O  movimento quer que o setor de obtenção de terras seja recriado para garantir agilidade nos processos de vistorias e desapropriação de áreas improdutivas. A todo tempo, os manifestantes gritam “Reforma agrária quando? Já!”.

A acampada Patrícia Luz, de 36 anos, disse que o grupo começou a marcha às 4h. “Vamos ficar até ter uma resposta por parte do Governo Federal e MDA [Ministério de Desenvolvimento Agrário]”, garantiu.

Embora o MPL afirme que outras rodovias estão interditadas, até agora, a informação é que a BR-163, em Campo Grande, está interditada.

Entre os manifestantes, estão integrantes do acampamento São João Maria, com intenção de pressionar o Incra a iniciar o assentamento em Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande. O grupo alega que “está nessa luta há mais de 16 anos” e que só vai liberar a pista após resposta do Incra.

Muitos condutores já saíram dos veículos e observam a manifestação, contrariados. O caminhoneiro Marcioli Maciel, de 41 anos, é o quarto na fila do bloqueio no sentido da entrada da cidade. Ele veio de São Bento, no Rio Grande do Sul, para descarregar carga de alimentos em Campo Grande. “Fomos pegos de surpresa, acho um absurdo esse tipo de movimento. Não sei a hora que vou conseguir chegar à cidade. Vai atrapalhar meu trabalho e a entrega dos alimentos”.

O caminhoneiro Aderson Moraes, de 42 anos, veio da região Sul do país. “Enfrentei dois dias de estrada para chegar aqui e agora não sei quando vou descarregar. De repente, fecharam a rodovia. O caminhão da frente freou e tivemos que frear também. Se eu tivesse saído 5 minutos antes no café da manhã, teria conseguido passar. Se fosse gente de verde e amarelo já tinham tirado da pista”, disse, revoltado com a situação.

Fila de veículos em trecho bloqueado por manifestantes (Foto: Henrique Kawaminami)
Fila de veículos em trecho bloqueado por manifestantes (Foto: Henrique Kawaminami)

O bloqueio, além do congestionamento, já provocou outros transtornos. A leitora Maria Onara Gomes enviou ao Campo Grande News um relato, dizendo que está no Terminal Guaicurus e deveria ir para Anhanduí, onde trabalha. “Fomos informados que a rotatória está fechada. O fiscal do terminal nos comunicou que o ônibus que nos levaria para Anhanduí estava preso do lado de lá e não estava passando”, contou.

O Campo Grande News entrou em contato com o superintendente do Incra em MS, Paulo Roberto da Silva, e ele disse que ainda não tinha sido informado do protesto e que aguarda comunicado dos protestantes.

Fonte: CAMPO GRANDE NEWS/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/10/2023/10:35:18

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Sem-terra invadem fazenda no interior de São Paulo

Fazenda invadida é produtiva  (Foto/Reprodução) – Um grupo de sem-terra invadiu uma fazenda em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), no quilômetro 306 da Rodovia Castelo Branco. A invasão começou ontem, com 30 pessoas, mas hoje há mais gente chegando ao local, inclusive mulheres grávidas e crianças.

A ocorrência registrada na delegacia da região atribui a invasão ao “Movimento Social da Luta dos Trabalhadores”. Segundo as informações que constam no boletim, o grupo chegou ao local em nove automóveis, um caminhão e montou quinze barracas.

No boletim de ocorrência, consta que um “representante” da deputada estadual Márcia Lia (PT-SP) acompanhou a invasão da fazenda e que teria fotocópias de documentos expedidos pelo Incra. O nome deste representante é José Donizete. Ele não atendeu o telefone. A deputada não foi encontrada.

A fazenda tem 105 hectares e no Incra está registrada como “média propriedade produtiva”. Segundo um dos proprietários, as terras comportam atualmente um número de cabeças de gado acima da capacidade, mas ele não soube precisar a quantidade, pois estava viajando. A família vai pedir reintegração de posse na Justiça. É a segunda vez que a fazenda é invadida.

Fonte: Veja/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/06/2023/06:25:27

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Movimento bloqueia BR-163 no Nortão e outras rodovias em Mato Grosso

(Foto Divulgação Internet-Ilustrativa) – Integrantes do Movimento de Luta pela Terra (MLT) bloquearam, há pouco, a BR-163, no trecho entre Sinop e Itaúba. Há previsão de bloqueios na BR-364, em Rondonópolis e Rosário Oeste, na BR-070, em Barra do Garças, e na BR-158, em Nova Xavantina. Uma fonte da Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que equipes foram enviadas para avaliarem a situação. O MLT prevê interromper o tráfego das 8h às 10h40, com intervalo até as 14h, e nova interdição até as 16h40. Durante a noite e a madrugada não haverá interdições. O manifesto com bloqueio de rodovias seguirá até quarta-feira (22). Integrantes do movimento também pretendem acampar em frente ao Congresso Nacional, no dia 10 de julho.

Um dos líderes do MLT, Jaciel Alves Bueno, confirmou, ao Só Notícias, que a cobrança é pela reorganização do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), extinto pelo governo Michel Temer (PMDB). Os manifestantes pedem liberação de verbas do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para aquisição de cestas básicas e conclusão dos processos de implantação de assentamentos no Estado. Cobram ainda a manutenção da política previdenciária rural para agricultura familiar, retomada do Plano Nacional de Habitação Rural (PNHR) e projeto Luz para Todos, e definição de uma agenda na Casa Civil do Estado.

Ainda está na pauta dos manifestantes o pedido pela não implantação do Programa de Parceria Público-Privada (PPP) nas escolas de Mato Grosso, o agendamento de vistorias de áreas prioritárias dos movimentos sociais e associações, celeridade nos processos de retomadas de terras públicas estaduais e federais, além de não privatização da previdência social e legislação trabalhista. Por fim, cobram também uma reunião com o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Leonardo Góes Silva.
Fonte: Redação Só Notícias

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