Polícia desmonta serraria clandestina na região do Chapadão, próximo a Santarém

Uma serraria clandestina, um caminhão e um trator usados na extração ilegal e beneficiamento de madeira foram destruídos pela durante uma ação da Polícia Ambiental, na região conhecida como Chapadão, na área da PA-370 (rodovia Santarém-Curuá-Una), na operação Oeste Verde, deflagrada na segunda-feira, 23.

Na serraria havia cerca de 114 m³ de madeira (beneficiada e em tora), sendo em torno de 100 m³ da espécie castanheira, que é protegida por lei.

De acordo com informações da Polícia, a operação foi deflagrada por volta de 05h, com deslocamento dos policiais até o Ramal do Divino para fiscalização direcionada ao combate de extração, transporte e beneficiamento ilegal de madeira.

A serraria foi localizada no final da manhã, em pleno funcionamento. De acordo com os policiais, ao perceberem a aproximação das viaturas, pessoas que estavam trabalhando na serraria clandestina fugiram para o meio da mata, permanecendo no local apenas um dos funcionários. Com ele foi apreendida uma espingarda calibre 20, com três cartuchos intactos. O jovem recebeu voz de prisão e foi conduzido até Seccional Urbana de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.

A Polícia informou que em razão ao difícil acesso e a distância do local onde foi flagrando o crime ambiental, impossibilitando o transporte do material apreendido, foi realizada a inutilização da serraria, do trator e do caminhão.

 

Foto: Reprodução
Por: Roma News

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Ibama e PF realizam Operação e destroem 21 serrarias

Ibama e PF realizam Operação Hymenaea no Maranhão e destroem 21 serrarias
A Polícia Federal (PF) e o Ibama iniciaram nesta quinta-feira (14/07) a Operação Hymenaea, com o objetivo de combater grupo criminoso ligado à extração e comercialização de grandes quantidades de madeira da Terra Indígena (TI) Caru e da Reserva Biológica (Rebio) do Gurupi, no Maranhão. A retirada ilegal de madeira das duas unidades de conservação chega a 120 mil metros cúbicos por ano, o equivalente a cerca de 30 mil árvores, segundo estimativa da movimentação nas serrarias do entorno. A operação é resultado de parceria com a PF no Maranhão, que desarticula mais uma quadrilha do crime organizado, tendo como resultado a redução da pressão sobre a floresta, diz o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo.
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Servidores da PF e do Ibama, com o apoio de três aeronaves e de explosivistas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Distrito Federal e do Rio de Janeiro, cumprem 77 medidas judiciais, sendo 11 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária, 56 de busca e apreensão, além da suspensão da certificação de 44 empresas madeireiras nas cidades de São Luís, Imperatriz, Buriticupu, Açailância, Zé Doca, Alto Alegre do Pindaré, Bom Jardim, Governador Nunes Freire, todas no Maranhão. Mais quatro no Rio Grande do Norte (Tibau, Mossoró, Parnamirin e Natal) e uma no Ceará: Capuí. As serrarias e os equipamentos estão sendo destruídos no local. Segundo o coordenador de Operações de Fiscalização do Ibama, Roberto Cabral, uma ação mais enérgica, com a destruição das 21 serrarias, é a última e mais adequada medida, pois várias delas já haviam sido autuadas, embargadas e desmontadas, mas voltaram a funcionar.

A organização criminosa atuava extraindo madeira ilegalmente das reservas, que era esquentada por meio de documentação fraudulenta. Um integrante da quadrilha era o responsável por emitir documentos destinados a microempresas laranjas cadastradas como construtoras em pequenas cidades no interior do Rio Grande do Norte, sendo que o real objetivo da manobra era desviar a madeira para receptadores em todo o Nordeste.

A exploração ilegal causa danos ambientais nos últimos remanescentes da floresta amazônica na região nordestina. De acordo com a PF, o grupo teria movimentado pelo menos R$ 60 milhões. Segundo Roberto Cabral, a degradação ambiental causada pelos cortes torna as áreas mais sujeitas a incêndios florestais, como o que ocorreu em 2015 na TI Araribóia. “Outro dano silencioso é a morte de animais com a caça ilegal pelos infratores.”

As autoridades sequestraram mais de R$ 12 milhões de diversas pessoas físicas e jurídicas, provenientes da lavagem do dinheiro auferido com a extração ilegal da madeira.

Os investigados responderão por crimes como participação em organização criminosa, lavagem de capitais, roubo de bens apreendidos, obstar a fiscalização ambiental, desmatamento na Terra Indígena Caru, desmatamento na Reserva Biológica do Gurupi, receptação qualificada, ter em depósito produto de origem vegetal sem licença válida, corrupção ativa, tráfico de influência, dentre outros.
ibama
A TI Caru é abrigo de tribos indígenas insoladas da etnia Awa. Essas tribos foram contatadas recentemente e ganharam distinção internacional como uma das últimas isoladas da região.

A operação foi batizada de Hymenaea em referência ao gênero de uma das espécies (Jatobá – hymenaea courbaril) ilegalmente exploradas na Terra Indígena Caru e na Reserva Biológica do Gurupi.

Em março deste ano, em conjunto com a PF, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Ministério Público Federal (MPF), o Ibama realizou a Operação Lignum (madeira em latim) para coibir o roubo de madeira de Terras Indígenas e Unidades de Conservação no Maranhão. A ação resultou na prisão de 11 pessoas e na desativação de 10 serrarias ilegais, localizadas no entorno das TIs Alto Turiaçu, Caru e Awá, além da Rebio do Gurupi.

Íntegra da entrevista coletiva realizada na sede da PF de Imperatriz (MA)
Por Jornal Folha do Progresso (Titulo) Fonte Ibama-Rodrigo Santori Com informações da Divisão de Comunicação da Polícia Federal- (Fotos IBAMA)
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