Sintepp define por greve estadual dos professores a partir desta quarta-feira (16), por tempo indeterminado

(Foto:Reprodução) – Sindicato acha insuficiente a proposta do governo do Estado

Servidores da educação pública do Pará iniciam uma greve estadual por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (16).

A paralisação das atividades foi decidida em assembleia geral da rede estadual de ensino no dia 7 deste mês, e a partir desta semana, as escolas vão parar no Estado, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp).

A Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), em nota, afirmou que “as aulas na rede estadual prosseguem conforme o calendário letivo de 2022”. (As informações são do Elisa Vaz).

A principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial para os profissionais da educação, além do pagamento do piso salarial 2022 e retroativos, e o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para todos trabalhadores da educação.

No mesmo dia da assembleia, o governo do Pará anunciou reajuste de 10,5% para o serviço público, a partir de abril, o aumento no auxílio alimentação de R$ 600 para R$ 1.000 e o pagamento do piso do magistério (33,24%). Porém, representantes do Sintepp dizem que a proposta do governo não é suficiente e que incluíram algumas emendas para beneficiar a categoria.

De acordo com a coordenadora estadual do Sintepp, Sílvia Letícia da Luz, o objetivo da greve é pressionar o governo estadual para atender às demandas da educação.

Em nota enviada ao Grupo Liberal, a Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad) informa que o reajuste do magistério que o governo encaminhou à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) é o maior já pago em toda a história do Estado.

“O benefício concedido ao magistério representará um aumento de 33,24% no total da remuneração do professor da educação básica. A Seplad reitera que, em três anos de gestão, a remuneração média do professor, que em 2018 era de R$ 5.900, passará, com o reajuste, para o valor de R$ 10.100. Nenhum outro Estado, neste período, promoveu uma valorização tão vultosa ao servidor da educação quanto o Pará, que passará a ter um dos melhores salários da Federação nesta categoria”, ressalta.

Já a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc) disse que as aulas prosseguem “conforme o calendário letivo de 2022”.

Jornal Folha do Progresso em 16/03/2022/07:41:26

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Sintepp diz que não existe segurança para retorno de aulas presenciais

(Foto:Reprodução) – Merenda distribuída na rede estadual, onde vales alimentação também auxiliam famílias na pandemia

A posição do Sintepp Belém é de que não existe possibilidade de retorno às aulas enquanto durar a pandemia

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sintepp-Belém)  informou nesta terça-feira (7) não ter sido consultado para a elaboração do questionário, feito pelo Ministério Público do Pará, Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Trabalho (MPT), para a escuta pública que ouvirá a comunidade escolar sobre a oferta da educação neste período de pandemia da covid-19 – que determinou a suspensão das atividades nas escolas e a realização de aulas remotas.

Desde essa segunda-feira (6) a escuta pública ocorre de forma virtual. Ela segue até 31 de julho e estará aberta todas as regiões do Pará. Os participantes responderão a um formulário disponibilizado na internet.

Sintepp diz que partes da cadeia estão de fora

“O questionário deixou de fora vários aspectos, como, por exemplo, a Educação de Jovens e Adultos (EJA), educação infantil,  além de não dar a opção de opinar pelo não retorno presencial durante a pandemia”, disse secretária geral do sindicato, Miriam Sodré

O Pará possui 575 mil estudantes na rede pública – as aulas estão suspensas desde 18 de março como forma de prevenção à pandemia ocasionada pelo novo coronavírus.

A previsão é que as atividades sejam retomadas em agosto. Porém, para os membros do Ministério Público o retorno deve ocorrer de forma coerente, considerando o cenário da pandemia em cada município.

‘Não existe segurança para retorno”, diz categoria

“Vamos participar dessa consulta, embora quiséssemos ser ouvidos enquanto instituição”, afirmou a secretária geral do Sintepp-Belém, Miriam Sodré. “Mas vamos deixar evidente, mais uma vez, nosso posicionamento de desaprovar a volta as aulas sem a garantia das condições sanitárias para essa volta de forma segura, para todos.

A posição do Sintepp Belém é de que não existe possibilidade de retorno às aulas enquanto durar a pandemia, visto que não existe segurança sanitária para um possível retorno”, acrescentou.

“A proposta de nossa categoria é que ocorra um diagnóstico da situação de nossas escolas no Estado, das condições de saúde de professores, funcionários e alunos, para que diante disso se discuta, democraticamente, um protocolo de segurança sanitária, para um possível retorno das aulas no pós-pandemia”, observa Miriam Sodré.

A representante do Sintepp argumenta: “Construimos um protocolo e a Secretaria Municipal de Educação (Semec) não quer discutir. Não tem sequer um calendário de retorno, com volta gradativa. Enfim, nossa posição sempre será de volta as aulas só depois da pandemia. Consideramos importante participarmos dessa consulta pública organizada pelo MPPA, MPF, MPT, no sentido de ouvir a opinião de professores, servidores, alunos e comunidade escolar sobre o retorno das aulas. Mas o questionário está muito raso. Só avalia desempenho de professor”.

Fonte: O LIBERAL

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