Febre maculosa: saiba o que é a doença que matou piloto e namorada em São Paulo

Mariana Giordano e o namorado morreram após sentirem febre intensa e fortes dores de cabeça; saiba mais

Nesta segunda-feira (12), o Instituto Adolfo Lutz confirmou a febre maculosa como causa da morte da biomédica e dentista Mariana Giordano, de 36 anos. Seu namorado, o piloto de automobilismo Douglas Costa, também morreu subitamente junto com a dentista, na última quinta-feira (8). Os dois chegaram a serem hospitalizados com sintomas de febre intensa e dores de cabeça que já estavam sentindo dias antes.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde afirma que a causa da morte de Douglas ainda não foi confirmada, mas que o material coletado para diagnóstico segue em análise pelo Instituto Adolfo Lutz.

Segundo as informações da Secretaria, Mariana pode ter adquirido a doença em Campinas, no interior de São Paulo, onde havia feito uma viagem no início do mês. A dentista chegou a notar marcas de picada pelo corpo, mas só sentiu os sintomas no dia 3 de junho, enquanto viajava com o namorado para Minas Gerais. Além de dores de cabeça e febre alta, os dois apresentaram manchas vermelhas pelo corpo. Entenda o que é febre maculosadoença transmitida pelo carrapato.

 

O que é a febre maculosa?

A febre maculosa é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela, uma espécie específica que geralmente se hospeda em animais de grande porte, como capivaras e bois. Por isso, vale ressaltar que este não é o carrapato comum encontrado em animais domésticos, como cachorros e gatos. De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão só ocorre do carrapato infectado para a pessoa, não de pessoa para pessoa.

Como acontece a transmissão da febre maculosa?

Os carrapatos infectados pela bactéria Rickettsia rickettsii podem se fixar nas roupas e passar para o corpo facilmente quando a pessoa estiver em uma área sujeita à presença deles. A transmissão só ocorre caso o carrapato fique pelo menos 4 horas na pele.

Porém, se forem carrapatos pequenos ainda jovens, chamados de micuins, torna-se difícil de ver a olho nu e eles também são transmissores. As marcas das picadas são parecidas com de pulga, por isso é importante falar para o profissional de saúde se esteve em locais que tem capivaras ou casos da febre.

Quais são os sintomas da febre maculosa?

Quando infectada, a pessoa passa a sentir os sintomas de forma repentina, como febre alta, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e manchas vermelhas nas palmas das mãos e sola dos pés. Esses sinais podem progredir rapidamente.

Qual o tratamento da febre maculosa?

O tratamento da doença é feito com antibióticos, desde que sejam introduzidos logo nos primeiros dias, por isso o diagnóstico rápido é imprescindível nos casos de febre maculosa. O ideal é fazer a medicação por duas semanas, mas caso o diagnóstico estiver correto o quadro começa a regredir nos primeiros dias e evolui para cura total.

Como se prevenir da febre maculosa?

  • Use roupas claras para ajudar a visualizar o carrapato;
  • Use calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em locais de mato;
  • Use repelentes que possuem proteção contra carrapatos;
  • Caso encontre um carrapato na pele, retire com cuidado, de preferência com auxílio de uma pinça;
  • Evite esmagar o carrapato, pois ele pode liberar bactérias e contaminar partes do corpo com lesões, ou seja. injetar o veneno;
  • Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença.

 

Fonte: O Liberal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/06/2023/17:14:03

Notícias gratuitas no celular

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique no link abaixo e entre na comunidade:

*     Clique aqui e acesse a comunidade do JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

https://www.folhadoprogresso.com.br/guia-de-download-do-aplicativo-mostbet-para-jogadores-brasileiros/




Perda de olfato é o sintoma mais comum em casos de covid-19, segundo estudo

perda de olfato (Foto;Crédito: Microgen/istock) Perda de olfato em casos de covid-19 é mais comum do que se pensava

Autores do estudo destacam a importância de considerar esse sinal no diagnóstico da doença

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adicionou à lista de sintomas da covid-19 a perda de olfato e paladar, mas um estudo com 2.013 pacientes de 18 hospitais europeus aponta que esses sinais podem ser muito mais comuns do que se pensava em casos de coronavírus.

A análise, que foi publicada na revista científica “Annals of Internal Medicine”, constatou que 87% dos pacientes estudados perderam o olfato e 56%, o paladar.

Esse pacientes enfrentaram a forma menos grave da doença. Apenas 8% deles foram hospitalizados e a maioria apresentou sintomas por 11 dias e meio. Quase dois terços (60,9%) dos pacientes recuperaram o olfato em duas semanas.

De acordo com os autores do estudo, considerar esses sintomas logo no início pode ajudar os médicos a identificar melhor os pacientes com covid-19 e tomar medidas mais rápidas.

A perda de olfato e paladar também foi relatada durante o surto de SARS de 2003. Vale lembrar que outras doenças respiratórias, como gripe ou resfriado comum, também envolvem sintomas semelhantes. O que pode explicar isso, de acordo com médicos, é a inflamação das passagens nasais e infecção nas células nervosas nasais responsáveis pelo olfato.
Outros sintomas frequentes

Depois da perda de olfato, o sintoma mais comum observado no estudo foi a dor de cabeça, relatada por 70,1% das pessoas.

Veja abaixo todos os sintomas dos pacientes estudados:

Perda parcial ou total de olfato – 87,2%
Dor de cabeça – 70,1%
Entupimento nasal – 64,2%
Dores musculares – 61,8%
Coriza – 59%
Tosse – 58,4%
Problemas no paladar – 56,4%
Dor de garganta – 51,6%
Perda de apetite – 47,5%
Gotejamento pós-nasal – 47%
Dificuldade de respirar – 46,2%
Dor no rosto -43,3%
Diarreia e dor abdominal – 42,3%
Febre – 40,6%
Dor nas articulações – 39%
Disfonia – 26,7%
Dor de ouvido – 25,3%
Disfagia – 20,6%
Náusea/vômito- 18,7%
Catarro – 14,4%
Dor no peito – 9,2%

Por: Redação-28/05/2020 – 10:44
Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   E-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com e/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

http://www.folhadoprogresso.com.br/ministerio-da-educacao-destinara-livros-didaticos-a-alunos-da-educacao-infantil/




Santarém registra mais um caso de calazar humano.

A Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa) confirmou mais um caso de calazar humano em Santarém, oeste do Pará. A vítima é uma criança, que segundo a Divisa, está internada no Hospital Municipal (HMS). Outras cinco pessoas apresentaram sintomas parecidos com a doença, mas tiveram resultado negativo após exames feitos na unidade.

Conforme a Divisa, em 2015, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) registrou três casos de calazar em humanos. De janeiro deste ano até agora, quatro casos da doença foram confirmados. Destes, três pessoas continuam em tratamento e uma morreu vítima da doença, o que preocupa a Secretaria de Saúde do Município (Semsa).

De acordo com coordenador da Divisa, João Alberto Coelho, desde 2013 o município não registrava caso de calazar humano. Atualmente os casos estão surgindo com maior intensidade. “Isso é altamente preocupante, um agravo que o CCZ até então tinha esse controle, mas agora está aumentando”, explica.

O CZZ deve monitorar áreas onde ocorra maior índice de calazar. A ação consiste em um trabalho de inquérito entomológico, que são informações obtidas por meio do estudo do inseto responsável pela transmissão da doença, o chamado flebotomíneos, que também transmite outras doenças aos humanos e aos animais.

Os cães são os mais afetados pelo calazar, porém não sãos os principais responsáveis pela transmissão da doença. “Se o mosquito vier e picar esse cachorro doente, o mosquito está contaminado e ele pode transmitir para outros cães ou para o ser humano”, explica o veterinário Rafael Pires.

Conforme o veterinário, a doença não tem cura nos animais. Existem apenas tratamentos experimentais feitos em universidades e que não são liberados para clínicas. “Caso seja confirmado o calazar no animal, o que manda a legislação é encaminhar esse animal para o Centro de Zoonoses para o destino final desse paciente, provavelmente a eutanásia”, conclui.

Sintomas do calazar em humanos

O calazar é transmitido pelo mosquito-palha ou birigui, que passa um protozoário para a corrente sanguínea. O parasita percorre o corpo do hospedeiro e atinge o fígado, o baço, a até a medula óssea. Se não tratada a leishmaniose visceral (nome científico da doença) pode até matar.

Inicialmente, parasitas leishmania causam feridas no local da picada do mosquito-palha. Se a doença progredir, ela ataca o sistema imunológico. O calazar se manifesta de dois a oito meses após a infecção com sintomas mais generalizados, incluindo febre prolongada e fraqueza.

Diagnosticando o calazar

O método mais comum para diagnosticar o calazar é por meio do teste da tira reagente. Entretanto, esse método é muito problemático. Em áreas endêmicas, pessoas podem ser infectadas pelo calazar, mas podem não desenvolver a doença. Assim, nenhum tratamento será demandado.

Infelizmente, o teste da tira reagente detecta apenas se o paciente é imune ao calazar. Então, se o parasita estiver presente, o teste vai apontar que a pessoa tem a doença. Por isso, não pode ser usado para verificar se o paciente está curado, se foi reinfectado ou se teve uma recaída.

Tratando o calazar

Existem diferentes opções de tratamento para o calazar, com efetividade e efeitos colaterais variados. Antimônios pentavalentes são, normalmente, o grupo de medicamentos de primeira linha, administrados como tratamentos de 30 dias de injeções intramusculares.
Por G1 Santarém

Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)  (093) 35281839  E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br