Concurso público: Seap reabre inscrições para cargo de policial penal no Pará; salário inicial é de R$ 2.810

Presídio de Santa Izabel do Pará — Foto: Divulgação/ Susipe

Edital oferta 1.646 vagas de preenchimento imediato e 299 para formação de cadastro reserva.

Estão reabertas as inscrições para concurso com 1.945 vagas na Secretaria de Administração Penitenciária do Pará (Seap) para cargos de para policiais penais. O salário inicial é de R$ 2.810,00 em regime de escala, a ser definido após o ingresso no cargo.

Interessados podem fazer a inscrição até 22 de outubro no site da organizadora do certame. O edital de retificação com reaberturas das inscrições foi publicado na segunda-feira (11). A prova será no dia 14 de novembro.

São 1.646 vagas de preenchimento imediato e 299 para formação de cadastro reserva, em caso de chamamentos futuros.

Entre as vagas, são 1.292 para candidatos do sexo masculino e 354 para o sexo feminino. Já no cadastro reserva, 234 serão para homens e 65 para mulheres. Entre os requisitos estão a CNH e ensino médio completo.
De acordo com o edital, a reabertura se deu devido à alteração de requisito para o cargo já que o edital anterior que foi suspenso exigia Carteira Nacional de Habilitação nas categorias ‘A’ e ‘D’. Agora, é exigido somente ter CNH, no mínimo, em categoria ‘B’.

As vagas estão divididas entre as regiões de Araguaia, Baixo Amazonas, Caeté, Carajás, Guajará, Guamá, Lago Tucuruí, Marajó, Rio Capim, Tapajós, Tocantins e Xingu.

No ato da inscrição, o candidato deverá escolher o cargo e a região de lotação da vaga que pretende concorrer. A taxa de inscrição é R$50.

Por g1 Pará — Belém

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Lideranças e membros do ICPET articulam em Brasília aprovação do pedido de plebiscito sobre criação do Estado do Tapajós

Caravana de lideranças políticas e membros do ICPET com senador Plínio Valério, relator do PDL 508/2019 — (Foto: ICPET/Divulgação)

Caravana teve reuniões com integrantes da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal.
Caravana composta por vereadores dos municípios de Santarém, Prainha, Juruti, Terra Santa, Novo Progresso e Itaituba, e membros do Instituto Cidadão Pró Estado do Tapajós (ICPET) está em Brasília (DF), articulando junto a um grupo de senadores titulares da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, apoio para aprovação do PDL 508/2019 que convoca plebiscito sobre a criação do estado do Tapajós.

As lideranças foram recebidas na terça-feira (5) pelo senador amazonense Plínio Valério, relator do pedido de plebiscito que reafirmou voto favorável ao projeto.

Para o vereador Biga Kalahare (PT), de Santarém, que integra a caravana, cada progresso é um sinal de que o plebiscito irá ocorrer e uma esperança para a criação do Estado do Tapajós.

“Estamos com uma grande expectativa em relação ao plebiscito. Aonde vamos, somos bem recebidos. Os senadores têm se mostrado favoráveis ao PDL. Nossa missão está sendo executada com sucesso”, reforçou Kalahare.

Além do vereador petista, de Santarém integram a comitiva os vereadores Ângelo Tapajós (Republicanos), Elielton Lira (Avante) e Aguinaldo Carvalho de Aguiar (PSL).

O ICPET subdividiu os 23 municípios da região em três caravanas, cada uma com média de representantes de sete cidades que compõem o mapa do futuro estado e também do Amazonas com representatividade da Unasp – União das Associações Paraenses em Manaus.

A primeira caravana também conta com a presença dos vereadores: Lucivaldo Batista – MDB (Terra Santa), Wescley Aguiar – MDB, Thiago Maciel – PSB, Antônia Farias – MDB e Rangel Morais – PP (Itaituba), Francinei Andrade – PT (Juruti), José Antônio Magno da Rocha – MDB, Orivaldo Oliveira Ferreira – MDB e Agnaldo Teles Magno – PSC (Prainha).

Do ICPET participam o assessor para assuntos no Congresso Nacional – Vagner Pimentel, assessora para assuntos no Congresso Nacional – Luna Brito e o presidente do Instituto, Jean Carlos Leitão.

Plebiscito de 2011

Em 11 de dezembro de 2011, foi realizado plebiscito para consultar a população votante à época sobre a divisão territorial do Pará. As opção eram “sim” para criação dos estados do Tapajós e Carajás, e “não” para a criação de novos estados.

Os eleitores paraenses em sua maioria decidiram manter o estado do Pará com o território original. A confirmação do resultado foi dada com 78% de urnas apuradas, duas horas depois do término da votação.

Com 100% das urnas apuradas, o resultado indicou que 66,08% rejeitaram a criação do estado de Tapajós e 66,59% escolheram “não” para a criação do estado de Carajás.

Por g1 Santarém e Região — PA
06/10/2021 11h55

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Quase 20 municípios do Pará passam para a bandeira laranja, Novo Progresso está na lista

Região Metropolitana de Belém continua com toque de recolher (Foto:Hamilton Braga / O Liberal)

Maioria continua no bandeiramento vermelho, com toque de recolher e restrições ao comércio

Dos 144 municípios paraenses, 125 permanecem em bandeiramento vermelho, com toque de recolher entre 22h e 5h, bares fechados, e rígidos protocolos para as atividades econômicas autorizadas a abrir, mas com relaxamento de algumas regras.

As novas alterações nas medidas de enfrentamento à covid-19, anunciadas pelo governador Helder Barbalho na última quinta-feira (15), começaram a valer após a publicação do Decreto nº 800/2020, reeditado, nesta sexta-feira (16), no Diário Oficial do Estado.

Uma das principais mudanças é a saída de 19 municípios (onde vivem 967 mil pessoas, considerando a estimativa populacional divulgada pelo IBGE), localizados nas regiões do Baixo Amazonas e Tapajós, do bandeiramento vermelho – de alerta máximo e nível de risco alto de contaminação – para a bandeira laranja, de risco médio.

Nessas cidades, entre elas Santarém e Itaituba, além do fim do toque de recolher, há uma flexibilização nas restrições, sendo permitida a realização de eventos privados em locais fechados com até a 50 pessoas; abertura de bares, museus, cinemas e teatros; funcionamento de restaurantes, lanchonetes e bares com lotação máxima de 50% até a meia-noite, assim como a venda de bebidas alcoólicas de 6h até meia noite. Os horários de funcionamento dos estabelecimentos e segmentos econômicos e sociais podem ser fixados pelos municípios, através de decretos municipais, preferencialmente de modo a evitar aglomerações no transporte público.

RMB continua com medidas rígidas

Porém, para cerca de 7,5 milhões de habitantes do estado, que vivem nas outras sete regiões, inclusive na Região Metropolitana de Belém, as medidas continuam mais rígidas, apesar de algumas flexibilizações nas normas. O toque de recolher, por exemplo, que antes começar às 21h, agora inicia às 22h até as 5h. A venda de bebidas alcoólicas está proibida a partir das 21h até às 6 horas (antes a proibição começava às 18h).

Pelo decreto estadual, também continuam fechadas ao público praias, igarapés, balneários e similares, nos feriados e nas sextas-feiras, sábados, domingos e segundas-feiras. Lojas de rua e shoppings foram autorizados a receber clientes até as 21h e o transporte fluvial para o Marajó e entre os estados do Amazonas e Pará volta à normalidade.

Uma das principais alterações é a possibilidade de abertura dos restaurantes para atendimento presencial até às 21h. Como antes eles só podiam funcionar até 18 horas, os salões desses estabelecimentos praticamente só atendiam clientes presencialmente para o almoço.

“A gente já vinha pleiteando pelo menos um pouco a ampliação do horário visto que esse horário das 18 horas é totalmente inoperante para que a gente encerre as atividades e consiga fazer com que haja uma rentabilidade de venda”, declarou Rosane Oliveira, presidente do conselho de Administração da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Pará (Abrasel/PA).

Ela afirma que o setor está sendo prejudicado desde o início da pandemia, chegando a ter 100% da operação presencial cancelada. “E durante esse processo, o delivery não consegue atingir o objetivo pra que a gente consiga manter as nossas obrigações”, afirma. Rosane observa ainda que, este ano, o segmento já está há mais de trinta dias dentro dessa restrição de horário e toque de recolher. Nesse período, teve ainda o lockdown e depois retornou para o horário até as 18 horas.

“Tudo isso vai fazendo que a gente tenha muitos problemas e restrições na nossa capacidade de pagamento. Também não tivemos a liberação da (Medida Provisória) 936 e, com isso, ficou fragilizada a capacidade de arcar com todos os compromissos que são salários, fornecedores e energia elétrica e outros compromissos que advém de um comércio aberto”.

Ônibus

De acordo com a representante da Abrasel no Pará, a abertura até às 21h, para o setor, não é o ideal, mas vai amenizar a situação, proporcionando um pouco mais de liberdade para que as vendas possam continuar. “O setor contribui para que a gente encerre às 21h, faça todo esse processo e mantenha as casas fechadas às 22 horas, já que é o toque de recolher.

Gostaríamos que nos fosse colocada a possibilidade das frotas de ônibus estarem disponíveis, visto que muitos funcionários dependem dessa locomoção e é necessário que tenha essa disponibilidade, que eles consigam ficar dentro do nosso estabelecimento e depois ir pra suas casas com certa tranquilidade”, defende.

Para Rosane, os restaurantes ainda devem levar um certo tempo para se recuperar. “Nós estamos, nesse momento ainda, tentando negociar muitos problemas que foram gerados com a quebra de faturamento. A gente está tentando verificar uma possibilidade de ter uma negociação junto aos fornecedores, aos prestadores de serviço, assim como todas as outras atividades que influenciam no nosso dia a dia”.

Quanto à reabertura, ela avalia que não deve ser imediata em todos os estabelecimentos. “Essa medida foi nos colocada ontem (quinta, 15), já no final do dia, quase de noite.

Isso talvez impossibilite algumas casas retornarem hoje com mais tranquilidade, porque esse segmento a gente sempre tenta explicar que trabalha com muitos produtos perecíveis e a gente precisa de um certo período para se organizar, colocar mercadoria na casa, estabelecer estoque. Como a gente não estava trabalhando com estoque alto devido as restrições, em questão de horas não se consegue restabelecer isso.

Então, muitos talvez ainda não consigam reativar as suas casas em 100% de operacionalização”, avalia. “De alguma forma, a medida vem nos acalantar com a possibilidade de uma certa restabelecida no nosso caixa. Mas também ainda não estamos com essa certeza de um retorno 100%, até porque a população precisa ajudar na compreensão do decreto e tem que ter as medidas que são plausíveis para que a gente mantenha o setor ainda qualificado em cima das normas que o decreto impõe. É muito importa que a gente passe essa informação, visto que o setor contribui com as regras de ocupação”.

O Decreto nº 800/2020 não tem um prazo de vigência e pode ser revisto a qualquer tempo, de acordo com a evolução epidemiológica da Covid-19 no Estado do Pará, com o percentual de isolamento social, taxa de ocupação de leitos hospitalares e nível de transmissão do vírus entre a população.

MUNICÍPIOS PARAENSES QUE PASSARAM PARA A BANDEIRA LARANJA

BAIXO AMAZONAS

Alenquer

Almeirim

Belterra

Curuá

Faro

Juruti

Mojuí dos Campos

Monte Alegre

Óbidos

Oriximiná

Prainha

Santarém

Terra Santa

TAPAJÓS

Aveiro

Itaituba

Jacareacanga

Novo Progresso

Rurópolis

Trairão

CONTINUAM COM BANDEIRA VERMELHA A REGIÃO METROPOLITANA I; RMB II/MARAJÓ ORIENTAL/BAIXO TOCANTINS; MARAJÓ OCIDENTAL; NORDESTE; XINGU; CARAJÁS E ARAGUAIA

Por:Keila Ferreira

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Estado já transferiu 240 pacientes com Covid-19 na região oeste

(Foto: Marco Santos / Ag.Pará) – Todas as remoções foram realizadas exclusivamente pela Central de Regulação da Sespa

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) já transferiu 240 pacientes com Covid-19 entre os dias 18 de janeiro e 1º de março, para conter o avanço da doença em 14 municípios da região Oeste, a mais afetada nesta segunda onda da pandemia. Desse total de remoções, 226 ocorreram por via aérea e 14 por via fluvial. Todas as transferências foram realizadas exclusivamente pela Central de Regulação da Sespa.

As remoções partiram de municípios do extremo Oeste, como Faro, Terra Santa, Oriximiná e Aveiro para o Hospital 9 de Abril na Providência de Deus, em Juruti, e para os hospitais públicos regionais do Baixo Amazonas, em Santarém, e do Tapajós, em Itaituba. Além das transferências, o Estado providenciou insumos, como 500 cilindros de oxigênio e 287.751 equipamentos de proteção individual (EPIs).

De forma simultânea às remoções, a Sespa mantém a articulação constante com as secretarias municipais de Saúde, orientando e auxiliando sobre como continuar agindo para conter a crise provocada pela segunda onda de contágio pelo novo coronavírus. As medidas tomadas e as transferências realizadas pelo governo estadual são estratégias para evitar um colapso no sistema de saúde dos municípios mais próximos ao estado do Amazonas.

“O governo do Estado, por meio da Sespa, continua fazendo o monitoramento diário da região, levando suporte aos municípios e atendendo à necessidade de insumos e de remoções, até que a situação se estabilize”, informa o secretário estadual de Saúde, Rômulo Rodovalho, reforçando que vem sendo garantida rápida assistência a pacientes mais graves, que são removidos de acordo com as possibilidades climáticas da região.

Hospital de Campanha – O governo entregou no dia 18 de fevereiro o Hospital de Campanha de Santarém. A unidade, montada na Escola Estadual Maria Uchoa Martins, localizada no bairro Floresta, a 800 metros do Hospital Regional do Baixo Amazonas, tem 60 leitos clínicos, sete enfermarias – cada uma com sete leitos -; uma enfermaria com 16 leitos; uma sala de estabilização, com quatro leitos; posto de enfermagem; farmácia; almoxarifado; estar médico e de enfermagem; uma sala do Núcleo Interno de Regulação; necrotério; sala de paramentação; refeitório; cozinha; administrativo; vestiários femininos e masculinos; descanso equipe; faturamento; departamento pessoal; expurgo; psicossocial e resíduos.

A medida está desafogando a procura por leitos clínicos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Hospital Regional do Baixo Amazonas, contribuindo para estabilizar o sistema de saúde da região.

Por Mozart Lira (SESPA)

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MPF emite parecer favorável à ação que aponta violação do direito à consulta prévia na Resex Tapajós Arapiuns

Resex Tapajós-Arapiuns, em Santarém — Foto: Arte/G1

Em 2020, Justiça Federal suspendeu reuniões e procedimentos que buscavam aprovar planos de manejo florestal sem consulta.

A ação de indígenas e comunidades tradicionais que pede à Justiça a anulação de plano de manejo florestal em Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns (Resex) em de Santarém, no oeste do Pará, feito sem consulta prévia, livre e informada aos comunitários, teve parecer favorável do Ministério Público Fedederal. A decisão foi emitida na terça-feira (9).

Ajuizada em 2020 pelo Conselho Indígena Tapajós-Arapiuns (Cita) e pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Santarém (STTR), a ação também pede que o ICMBio seja impedido de autorizar novos planos sem consulta prévia, livre e informada.

Segundo o MPF, é ilegal a alegação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de que reuniões de conselhos e associações sejam consulta prévia. O fato de o instituto defender isso é, na verdade, confissão de que a consulta não foi realizada, apontou o órgão ministerial.

Suspensão de reuniões

Um terceiro pedido da ação já teve liminar favorável da Justiça Federal, que em novembro do ano passado suspendeu reuniões em que poderia ter sido aprovado mais um plano de manejo florestal sem consulta. A Justiça também suspendeu, até nova decisão judicial, procedimentos para autorização de planos de manejo.

A consulta prévia

Prevista na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil em 2002, a consulta prévia, livre e informada não pode ser confundida com a participação via conselhos, associações e audiências públicas, frisa o MPF no parecer.

“A consulta prévia foi concebida como alternativa a estes instrumentos de participação, que historicamente não garantiram participação direta, efetiva e culturalmente adequada aos povos indígenas e comunidades tradicionais”, destaca o documento.

O direito à consulta prévia é dos povos indígenas e das comunidades quilombolas e povos e comunidades tradicionais, enquanto que um conselho deliberativo de Resex é composto por diversos atores estatais e privados, cuja maioria não tem qualquer vínculo com a organização sociopolítica dos povos indígenas e comunidades tradicionais.

“A composição dos conselhos deliberativos não é nem mesmo paritária, entre representantes das comunidades e de outros setores do Estado e da sociedade”, ressaltou o procurador da República Gustavo Kenner Alcântara no documento.
O MPF também acrescenta que os conselhos deliberativos – assim como os conselhos comunitários ou consultivos – são instrumentos de gestão das Unidades de Conservação, tendo por objetivo deliberar administrativamente sobre os mais diversos temas de interesse da área. Já a consulta prévia tem como tema medidas administrativas específicas (ou legislativas) que afetem potencialmente povos indígenas e tradicionais, e tem por finalidade inseri-los diretamente no processo decisório acerca dessas medidas.

É no caráter culturalmente adequado que reside a principal singularidade do direito à consulta prévia, detalha o MPF no parecer. Ser culturalmente apropriada significa que a consulta deve respeitar os métodos tradicionais de tomada de decisão do grupo consultado, sua temporalidade, sua organização política, entre outros aspectos socioculturais.

“A consulta busca superar formas participativas em que o Estado exige aos povos indígenas e tradicionais a indicação de um representante ou uma associação legalmente constituída, a fim de centralizar a participação nestas estruturas, o que refoge absolutamente à organização sociopolítica dos grupos étnicos, bem como aos seus métodos tradicionais de tomada coletiva de decisão”, salienta o parecer.

A Convenção 169 esclarece que a consulta deve ser realizada “mediante procedimentos apropriados” e “segundo as instituições representativas do povo indígena ou tribal”.

“Portanto, trata-se de um absoluto equívoco jurídico afirmar que a anuência associativa ou a discussão no âmbito de conselhos administrativos configuraria realização do direito à consulta prévia, mesmo porque este instituto foi concebido como contraponto às formas individualizadas e burocráticas de participação dos grupos étnicos que prevaleciam até então, e que não raro resultavam em centralização, cooptação e conflitos internos”, concluiu o MPF.

O G1 entrou em contato com a assessoria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e solicitou posicionamento sobre o parecer.

Por: G1 Santarém — Pará

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Mineração na Amazônia bate recordes de desmate nos últimos dois anos e avança sobre áreas de conservação

Garimpo na terra indígena Munduruku, no Pará, em maio de 2020. É possível ver a devastação da vegetação e a formação de crateras no local. — Foto: Chico Batata/Greenpeace

Série histórica do Deter/Inpe iniciada em 2015 mostra que índices mais altos foram registrados ao longo dos últimos dois anos. Desmate por mineração em Unidades de Conservação cresceu 80,62% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período de 2019.

A mineração desmatou 405,36 km² da Amazônia Legal nos últimos cinco anos, segundo dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), reunidos pelo G1. A área derrubada equivale a cerca de 40,5 mil campos de futebol. Ao longo de 2019 e 2020, esse desmatamento causado pela atividade mineradora registrou recordes e avançou sobre áreas de conservação.

A série histórica do Deter/Inpe, que compila dados desde 2015, aponta que o mês com a maior devastação foi maio de 2019, com 34,47 km² desmatados. Em seguida, ficou julho de 2019 com 23,98 km². Além disso, 2020 teve os piores junho (21,85 km²), agosto (15,93 km²) e setembro (7,2 km²) da série.

Com relação especificamente às chamadas Unidades de Conservação, o desmate por mineração cresceu 80,62% no primeiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, aponta o Greenpeace (leia mais abaixo). Essas áreas recebem esse nome porque têm características naturais relevantes que precisam ser preservadas – o objetivo é proteger espécies ameaçadas e resguardar ecossistemas, por exemplo.

No entanto, as cicatrizes no solo são apenas um dos marcos da devastação por mineração.

Segundo Beto Veríssimo, engenheiro agrônomo e cofundador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a atividade mineradora – principalmente quando ilegal e associada ao garimpo – contamina rios e pessoas, gera violência contra comunidades tradicionais e desencadeia outras ações predatórias.

“O garimpo na Amazônia nunca está sozinho: ele abre caminho a outras atividades ilegais na floresta. Onde aparece garimpo, também ocorre exploração da madeira, invasão, pecuária nas bordas e assim por diante”, diz.

“O garimpo na Amazônia está mais empresarial. Não são mais aventureiros que migram em busca de ouro, como foi em Serra Pelada. Agora, as empresas estão por trás, financiando a compra de maquinário, cooptando trabalhadores, pessoas vulneráveis e lideranças para atuarem por eles nas florestas” – Beto Veríssimo, Imazon.

MPF questiona FAB sobre voo que levou garimpeiros do PA para reunião com ministro Salles em Brasília
Kayapós divulgam manifesto contra garimpo em terra indígena, após protestos no Pará

Para Antônio Oviedo, cientista ambiental e pesquisador do Instituto Socioambiental (ISA), há um problema adicional: os locais em que a mineração tem avançado na Amazônia.

“O epicentro do garimpo está entre as bacias dos rios Tapajós e do Xingu, sendo a terra indígena dos Mundurukus, os povos mais impactados pela atividade ilegal”, aponta Oviedo, lembrando que a atividade de mineração é proibida em áreas protegidas, como os territórios indígenas.

“Quando se olham as imagens de satélite da região dos Mundurukus, grande parte dos rios e terras alagadas estão completamente degradados. Se parássemos hoje a mineração ali, essas áreas precisariam de 30, 40 anos para se recuperar”, comenta Oviedo.
Para ele, a ausência de fiscalização do governo na região “possivelmente está favorecendo o aumento da mineração ilegal na Amazônia”

(leia mais abaixo).

Os dados do Deter/Inpe sobre desmatamento causado por mineração não fazem menção ao “garimpo” – extração de minérios predatória e ilegal, geralmente relacionada ao ouro e não à indústria – nem diferenciam a mineração legal (que tem autorização da Agencia Nacional de Mineração) da ilegal.

Em nota enviada ao G1, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), uma entidade privada que representa a indústria de mineração, demostrou preocupação com o Deter/Inpe tratar o tema apenas como “mineração”.

“Como mineração é um termo geral, pode dar a ideia equivocada de que empresas da mineração industrial (que trabalha de forma legal) possam também estar devastando a floresta, o que não é o caso”, diz a nota.

“O IBRAM e suas 130 associadas são defensoras intrínsecas da mineração legal, de acordo com padrões internacionais de sustentabilidade”, conclui.

O G1 procurou o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pedindo dados sobre fiscalização e aplicação de multas relacionadas ao garimpo e mineração legal e ilegal na Amazônia. Apenas o Ibama retornou, mas informou que os dados estão inacessíveis por tempo indeterminado porque estão migrando de sistema.

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Desmatamento causado por mineração por ano na Amazônia. — Foto: Arte/G1

 

garimpo.2Mineração em terras indígenas do Pará destroem e contaminam o Rio Tapajós, deixando crateras no seu leito. — Foto: Marcos Amend / Greenpeace

70% da mineração se deu em áreas protegidas
Entre janeiro e abril de 2020, mais de 70% da mineração na Amazônia ocorreu dentro de áreas protegidas, de acordo com o Greenpeace. Nas terras indígenas, esse aumento do desmatamento por mineração foi de 64%, na comparação com o mesmo período de 2019.

Já nas Unidades de Conservação, o primeiro trimestre teve um aumento de 80,62% (8,79 km² de floresta protegida destruídos) com relação ao mesmo período do ano passado, também segundo o Greenpeace.

Pelos dados do Deter/Inpe, é possível ver que o desmatamento pela atividade mineradora em unidades de conservação se concentra em cinco pontos do Pará, formando um arco de destruição (veja infográfico abaixo).

Na Área de Proteção Ambiental do Tapajós, o terreno destruído neste ano já é de quase 30 km² – ou 30 campos de futebol.

mene2Unidades de conservação mais afetadas pela mineração na Amazônia. — Foto: Arte/G1
“O Pará tem um histórico de mineração e ilegalidades, a exemplo do que ocorreu com a região de Serra Pelada. Do mesmo modo, a mineração nas terras indígenas Kaiapó, Munduruku e Yanomami acontecem há décadas, não é de hoje, mas vemos a situação piorar no último ano”, diz Oviedo.
De fato, 40 após milhares de brasileiros correrem para Serra Pelada, no Pará, em busca de ouro, o estado ainda concentra quase que toda a mineração na Amazônia.

Segundo o Inpe, 85% de todo o desmatamento causado pela atividade na região amazônica desde 2015 ocorreu no Pará. Considerando o período de janeiro a novembro deste ano, o estado concentra 81% do desmate ocorrido por mineração.

De 1º janeiro a 20 de novembro de 2020, de acordo com o Inpe:

a mineração derrubou 97,61 km² em toda a Amazônia Legal;
o Pará concentra sozinho 81% do total, com 79,86 km²;
a situação é crítica ao longo do Rio Tapajós, sinalizando que o desmatamento é seguido por contaminação das águas e populações que vivem nas margens;
e Itaituba (40,33 km²) e Jacareacanga (17,29 km²), ambas no Pará, são as cidades mais atingidas por mineração em todo o bioma.
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Desmatamento causado por mineração no Pará em 2020. — Foto: Arte/G1

Pior que Serra Pelada

Beto Verissimo explica que, diferentemente do que ocorreu em Serra Pelada na década de 1970, não é mais o garimpeiro quem financia a atividade ilegal.

“Vemos que a Amazônia volta a viver uma corrida pelo ouro. Assim como no passado, o garimpo atualmente é ilegal, desmata, contamina, mas degrada muito mais. Mas não estamos mais falando de picareta, estamos falando de escavadeiras, tratores, maquinário pesado” – Beto Veríssimo, Imazon.
mine4Foto em área invadida na TI Mundurukus, no PA, mostra que o garimpo atualmente é feito com maquinário pesado e não mais com homens com picaretas. — Foto: Marcos Amend/Greenpeace

Dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) mostram que as indústrias mineradoras estão envolvidas na atividade ilegal.

Um levantamento do projeto Amazônia Minada, do InfoAmazonia, encontrou pelo menos 58 requerimentos de pesquisa ou lavra de minério sobrepostos a terras indígenas feitos por empresas nacionais e internacionais aprovados pela ANM e válidos em novembro de 2020.

‘Tragédia ambiental e social’

Entre 1º de janeiro e 20 de novembro de 2020, a área desmatada por mineração correspondeu a 0,34% do desmatamento total na Amazônia. A comparação pode sugerir poucos danos ambientais, mas, segundo os especialistas, a atividade mineradora é a mais agressiva no bioma.

“O garimpo na Amazônia é uma tragédia ambiental e social, não deve ser legalizado nunca”, afirma Veríssimo. “Não deixa riqueza nos lugares. Não tem um lugar na Amazônia, uma cidade, que tenha ficado rico com a atividade. Quem lucra é quem negocia o mineral. A Amazônia não ganha nada, apenas perde.”
Desmatamento na Amazônia cresce 9,5% em um ano e passa de 11 mil km², aponta Inpe
À primeira vista, quando se olha para uma área de mineração na Amazônia, o que mais choca é a paisagem “lunar” ou “de guerra”, como chamam os ambientalistas.

“A mineração descaracteriza a paisagem, que se transforma em um lugar cheio de buracos, como vemos em lugares de guerra onde caíram bombas e causaram crateras. É uma degradação ambiental muito severa”, diz Oviedo.
mine5Cratera causada pelo garimpo em uma terra indígena em Roraima, na Amazônia, em maio de 2020. Foto mostra atividade sendo feita nas margens dos rios amazonenses. — Foto: Greenpeace

Para Veríssimo, é preciso também considerar o desmatamento indireto causado pela mineração:

“A mineração primeiro derruba a floresta para abrir estradas para transportar o maquinário até o garimpo. Depois, derrubam a área onde será feita a garimpagem, para então escavar o solo”.

garimpo5Foto mostra garimpeiros abrindo estrada no Pará no meio da floresta amazônica para levar maquinário para os garimpos. — Foto: Chico Batata/Greenpeace

Por isso, quando o Deter detecta uma área de desmatamento por mineração, alguns meses depois esse mesmo espaço passa a ser classificado pelo sistema como “desmatamento por corte raso”. Trata-se de uma modalidade agressiva de desmate: a floresta e toda a vegetação nativa literalmente desaparecem, deixando o solo exposto.

O impacto ambiental e social do garimpo é maior quando ele ocorre perto de cursos d´água.

“O garimpo no leito do rio desmata a mata auxiliar, vegetação que protege a beira dos rios, desencadeando um processo de erosão. É uma descaracterização do rio; depois de um tempo, você não consegue mais nem perceber onde está o curso do rio”, explica Oviedo.
garimpo3Garimpo na terra indígena Munduruku, no Pará, em maio de 2020. — Foto: Greenpeace

“Já o uso de metais pesados na mineração, como o mercúrio, no caso do ouro, polui os recursos hídricos e contamina toda a fauna aquática, como os peixes, assim como os próprios moradores da região”, diz o pesquisador do ISA.

Falta fiscalização, diz ambientalista

“A ausência da fiscalização do governo na região possivelmente está favorecendo o aumento da mineração ilegal na Amazônia. Há uma conivência das leis e uma fragilidade de comando e controle da região pelo governo”, diz Oviedo.

Em agosto, o Ministério da Defesa suspendeu uma operação de combate a garimpos ilegais na terra indígena Munduruku, no Pará, um dia após o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, se encontrar com garimpeiros na região.

“Quando o ministro Salles paralisou a fiscalização contra garimpo nas terras dos Mundurukus, o local registrou 227 hectares de desmatamento recorrentes do garimpo nos 20 dias seguintes. O exemplo mostra a velocidade e a agressividade da degradação em áreas com garimpo”, afirma o ambientalista do ISA.

Dados apurados pelo G1 em outubro mostraram que as autuações de crimes ambientais feitas pelo Ibama, consequência das fiscalizações em campo, despencaram 62% em comparação com 2019. Esses dados abarcam o período entre janeiro e o início de início de outubro e são referentes à flora dos nove estados da Amazônia.

Além disso, a rede Observatório do Clima disse em outubro que o Fundo Amazônia, órgão do governo federal que capta doações para projetos de preservação e fiscalização do bioma, tem cerca de R$ 2,9 bilhões parados e está sem atividade desde 2019. O principal órgão afetado por essa paralisação é justamente o Ibama.

“Quem financia o garimpo ilegal não está no meio da floresta. É gente poderosa, com dinheiro para comprar trator e retroescavadeiras, levar esse maquinário pesado para dentro da floresta. Não é difícil fazer o mapeamento dessa cadeia de investimentos. O que precisa é vontade política”, afirma Oviedo.

9 em cada 10 contaminados

Um recente estudo da Fiocruz em parceria com o WWF Brasil sobre moradores do povo indígena Munduruku mostrou que, de forma geral, seis de cada dez participantes apresentaram níveis altos de contaminação por mercúrio.

Se considerarmos somente as aldeias que ficam às margens dos rios afetados pelo garimpo, o número de contaminados sobe para nove em cada dez participantes. As crianças também sofrem o impacto do mercúrio e de metais pesados usados no garimpo: cerca de 15,8% delas apresentaram problemas em testes de neurodesenvolvimento.
O estudo da Fiocruz recomenda a interrupção imediata do garimpo em terras indígenas e um plano para descontinuar o uso de mercúrio no garimpo, assim como um plano de manejo de risco para as populações cronicamente expostas a esse metal.

Apesar das recomendações, o garimpo avança de modo devastador nas terras dos Munduruku, desmatadas em mais de 2,40 km² apenas entre janeiro e abril de 2020, um aumento de 57% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o Greenpeace.

Por Laís Modelli, G1

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Reunião discute mineração na região do Tapajós e define vinda de Rodrigo Maia a Itaituba

 

Conforme planejada, a audiência realizada nesta última terça-feira (17) na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, discutiu acerca da mineração na região do Tapajós e em terras indígenas.

Na reunião, esteve uma comissão liderada pelo Deputado Federal Joaquim Passarinho e integrada pelo presidente da Câmara de Itaituba, vereador Manoel Dentista, representante da região garimpeira de Itaituba, Vilela, o vereador Wescley Tomaz, empresário Roberto Katsuda, Advogado Fernando Brandão, além do engenheiro Guilherme Aggens.
O escopo da reunião foi apresentar de forma técnica e em minúcias, os principais problemas enfrentados na região garimpeira do Tapajós e que requerem uma solução célere por parte do Governo Federal, sobretudo acerca da legalização dos garimpos e projetos de Lei correlatos, com vistas, em concomitância, à preservação da Amazônia.

 

Vereador Wescley Tomaz, presidente da Câmara dos Deputados e Deputado Joaquim Passarinho

 

Na ocasião, assim como já prenunciado, o presidente da Câmara dos Deputados confirmou que estará em Itaituba no próximo dia 23 de novembro. A visita in loco tem como objetivo proporcionar ao Deputado notabilizar de perto a realidade dos garimpos na região do Tapajós, bem como a dos indígenas da região, os quais se dividem na linha pró e contra à mineração em terras indígenas.

 

Foto: Reprodução/Plantão 24horas News

Fonte: Plantão 24horas News
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Publicado dia 16 de Novembro de 2020 às 16:48:01, por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




Suraras do Tapajós realizam show on-line para lançamento de campanha pela proteção de Alter do Chão

Suraras do Tapajós é o primeiro grupo de carimbó, no Brasil, formado somente por mulheres indígenas. (Foto: Reprodução)

Música e ação coletiva, este é o foco do show que as Suraras do Tapajós realizarão nesta próxima quinta-feira (19). Com transmissão online, o evento marca o lançamento de uma campanha criada pelas próprias integrantes do grupo pela proteção de Alter do Chão, no Pará.

“Tocamos para darmos voz à nossa missão, alcançando espaços que talvez fossem mais difíceis de acessar para passar nossa mensagem. Além do tradicional carimbó de artistas paraenses consagrados, também apresentamos músicas autorais no mesmo ritmo além de composições em Nhengatu – língua geral falada pelos povos do Baixo Tapajós. Nossas letras falam da nossa relação com rio, dos nossos territórios e sobre o empoderamento da mulher indígena.”, conta Ianny integrante das Suraras.

“Sabemos do papel da cultura para a transformação e queremos usar a arte para que as pessoas de todo o Brasil nos ajudem a preservar Alter do Chão. Antes de ser um destino turístico paradisíaco ou um distrito do município de Santarém, no estado do Pará, Alter é território indígena Borari. Há anos aguardamos a demarcação da nossa terra.” complementa Leila Borari, turismóloga e integrante das Suraras.

O evento começará às 19h (horário de Brasília), e contará com a apresentação de pôsteres da campanha, desenhados pela artista paraense Renata Segtowick. As peças ficarão disponíveis gratuitamente para download, impressão e disseminação pela internet.

“Fiz as ilustrações traduzindo para a linguagem da arte urbana as imagens e frases que foram criadas coletivamente pelas próprias Suraras”, contou a artista gráfica.

Além disso, o evento contará com a participação de Daniela Pantoja, integrante do Movimento Tapajós Vivo, que falará sobre a importância da vila balneária de Alter do Chão para o Brasil e o que as pessoas de todo o país podem fazer para ajudar a preservá-la.

O evento faz parte do projeto “Mulheres Tapajônicas 2020”, idealizado pelo coletivo Clímax Brasil e realizado em parceria com as Suraras do Tapajós, com o objetivo de visibilizar histórias de mulheres indígenas dos povos do rio Tapajós como instrumento de incidência política e contribuição para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O projeto conta com o apoio da GESTOS e Grupo de Trabalho da Sociedade Civil – Agenda 2030 e participação financeira da União Europeia.

Este evento faz parte do projeto “Mulheres Tapajônicas 2020” e foi realizado com a participação financeira da União Europeia. O seu conteúdo é de responsabilidade exclusiva do Clímax Brasil, não podendo, em caso algum, considerar-se que reflete a posição da União Europeia.

A Associação de Mulheres Indígenas Suraras do Tapajós é uma organização sem fins lucrativos, e tem a missão de combater a violência e racismo, para o empoderamento de mulheres indígenas em sua autoestima e na defesa de seus territórios.

O Clímax Brasil é um coletivo de pessoas comuns, cheias de disposição, que atua criativa e divertidamente, fazendo mágica para tirar as mudanças climáticas do armário no Brasil.

Fonte: Plantão 24horas News

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Justiça Federal declara nulidade de instrução normativa que favorecia grilagem de terras indígenas

A decisão dá prazo de 15 dias para que a Funai e o Incra façam constar em sistemas todas as áreas ainda não homologadas nas regiões dos baixos Tapajós e Amazonas. (Território indígena — Foto: Divulgação/CPI-AC/Arquivo

A Justiça Federal em Santarém, no oeste paraense, em sentença assinada na terça-feira (27), declarou a nulidade da instrução normativa nº 9/2020 da Fundação Nacional do Índio (Funai), que mandava retirar dos cadastros fundiários do país as terras indígenas ainda em processo de demarcação. Ainda cabe apelação ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

A decisão dá prazo de 15 dias para que a Funai e a Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) façam constar novamente no Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) e do Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) todas as áreas indígenas ainda não homologadas nas regiões do baixo Tapajós e baixo Amazonas, abrangidas pela Subseção Judiciária Federal de Santarém.

Essa é a primeira sentença entre os 22 processos contra a portaria iniciados pelo Ministério Público Federal (MPF) em todo o país. Os processos foram ajuizados em 12 estados: Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, inclusive pedindo a suspensão da portaria em caráter provisório e a anulação após o julgamento definitivo dos processos.

Entre os 22 processos movidos pelo MPF, a Justiça já concedeu 14 decisões liminares ordenando o retorno das terras indígenas para os cadastros fundiários públicos. Cada decisão liminar suspende os efeitos da portaria da Funai na região abrangida pela respectiva subseção judiciária.

No caso de Santarém, o juiz Domingos Daniel Moutinho da Conceição Filho promoveu o julgamento antecipado do processo: em vez de deferir uma decisão provisória, considerou que todas as informações necessárias já estavam à disposição para proferir a sentença, que encerra o processo na primeira instância.

De acordo com a sentença, a normativa adotada pela Funai contraria o artigo 231 da Constituição Brasileira que protege o direito dos povos indígenas aos seus territórios como precedente, cabendo ao Estado apenas o reconhecimento dos territórios e sua demarcação.

“Ao contrário do postulado pela Funai, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu (…) que o ato de demarcação tem natureza declaratória, não propriamente constitutiva. Dito de outro modo, a terra não passa a ser indígena somente quando homologada a demarcação. Essa, na verdade, consubstancia tão somente o reconhecimento oficial de uma situação preexistente”, diz a sentença.

A decisão considera que a portaria da Funai e a manifestação que apresentou à Justiça demonstra uma “clara opção pela defesa dos interesses de particulares em detrimento dos interesses indígenas e, por conseguinte, do próprio patrimônio público, numa aparente inversão de valores e burla à missão institucional”, de proteger os direitos indígenas, que é o motivo pelo qual a autarquia indigenista foi criada pela lei 5.371/67.

Um dos objetivos da Funai, consignado na lei é garantir aos povos indígenas a posse permanente das terras que habitam e o usufruto exclusivo dos recursos naturais nelas existentes.

A sentença ressalta que a existência de territórios indígenas ainda não definitivamente regularizados é uma pendência causada pela morosidade do próprio governo federal. É que de acordo com a legislação, o poder Executivo tinha o prazo de 5 anos, contados a partir da promulgação da Constituição, para demarcar todas as terras indígenas do país.

De acordo com o documento, não é admissível que a conduta omissiva da Funai seja utilizada para desconsiderar a existência de demarcações ainda não finalizadas. “Ao contrário do noticiado intuito de combater insegurança jurídica”, diz o juiz, “contraditoriamente a insufla, além de potencializar a ocorrência de conflitos fundiários”.

Por: G1 Santarém — PA

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Ameaçado de Fechar- Sespa lança edital para contratação de empresa que vai gerenciar Hospital Regional do Tapajós

[Foto: Jader Paes / Agência Pará] – Com a redução da Covid-19 no Pará, o perfil da unidade será alterado para atender outras especialidades
 Hospital Regional do Tapajós, integrante da rede pública estadual de saúde no sudoeste do Pará

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) lançou na sexta-feira (16) o aviso de chamamento público para a seleção de organização social que vai gerenciar, operacionalizar e executar as atividades e serviços do Hospital Regional do Tapajós “Teófilo Olegário Furtado”, localizado no município de Itaituba, no sudoeste paraense. A contratação visa à mudança de perfil da unidade, para atender outras especialidades.

Inaugurado no último dia 09 de junho, o Hospital Regional do Tapajós ofereceu inicialmente atendimento exclusivo para pacientes infectados pelo novo coronavírus, período em que garantiu atendimento a 115 pacientes com Covid-19. Agora, a unidade passará por um processo de desinfeção por 30 dias, para iniciar as novas atividades.

“O Hospital teve extrema importância para o combate à pandemia na região do Tapajós, assegurando assistência de alta complexidade para casos mais graves da doença. Com a redução dos casos na região, a mudança de perfil é necessária para levar à população atendimentos que ficaram reprimidos durante esse período”, informou o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho.

Construído em uma área de 16.290 metros quadrados, o HRT conta com 164 leitos, que reforçam a rede de saúde pública no sudoeste do Pará com atendimento de média e alta complexidade, para pessoas encaminhadas. Também oferece serviços de urgência e emergência nas áreas de clínica médica, cirurgia, pediatria e obstetrícia.
A instituição vai dispor de ambulatório, com nove consultórios para consultas em clínica geral, traumatologia, ortopedia, cardiologia, infectologia e urologia. O Hospital terá, ainda, serviços de enfermagem, coleta de material para exames, farmácia e serviços de psicologia, terapia ocupacional e social.

A estrutura do HRT beneficia as populações dos municípios de Itaituba, Aveiro, Jacareacanga, Novo Progresso, Rurópolis e Trairão, que antes precisavam se deslocar para outras regiões a fim de receber atendimento especializado.
Tratamento renal – Um dos mais importantes procedimentos oferecidos é a terapia renal substitutiva (hemodiálise), que será feita em leito de UTI. O serviço também será oferecido em nível ambulatorial, com 22 máquinas de hemodiálise, o que evitará o deslocamento de pacientes renais crônicos para outras regiões do Estado. Outro atendimento já em curso é para pacientes com emergência cardiológica, também via regulação estadual.

O hospital dispõe, ainda, de centro cirúrgico com oito salas, sendo duas para obstetrícia. Como suporte ao atendimento médico, o HRT contará com centro de diagnóstico, para dispor de serviços de laboratório de análises clínicas, raios X, raios X telecomandado, mamografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ecocardiograma, eletrocardiograma, eletroencefalograma, holter, Mapa, teste ergométrico, endoscopia, colonoscopia e medicina nuclear.

O HRT tem equipamentos para exames de alta complexidade, como tomografiaFoto: Jader Paes / Agência Pará
O HRT tem equipamentos para exames de alta complexidade, como tomografiaFoto: Jader Paes / Agência Pará

17/10/2020 11h55 –
Por Laís Menezes (SESPA)

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