Manifestantes pedem saída de Michel Temer em São Paulo

Protesto contra Temer para a Avenida Paulista no início da noite Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo / Agência O Globo
SÃO PAULO — Centenas de manifestantes fecharam na noite desta terça-feira um trecho da Avenida Paulista num protesto contra o presidente interino Michel Temer. O ato, organizado pelas redes sociais, pede a saída do peemedebista da Presidência. Bandeiras da União Estadual do Estudantes e da União Nacional dos Estudantes são carregadas por participantes da passeata.

Com faixas e palavras de ordem contra Temer, os manifestantes planejam caminhar pelas ruas do centro de São Paulo. No domingo, o mesmo grupo realizou um ato no local. Por enquanto, a pista sentido Consolação da Avenida Paulista está interditada.

O protesto reúne grupos de estudantes e feministas. Há bandeiras da UNE e da União da Juventude Socialista (UJS), ligada ao PCdoB, e do Movimento Juntos, vinculado PSOL.

Aos gritos de “fora Temer”, “Temer traidor”, “cultura sim, Temer” e “nem recatada nem do lar, a mulherada tá na rua para lutar”, os manifestantes saíram da Paulista e caminharam até a sede da Funarte, no centro de São Paulo.
Por extra.globo.com
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‘Mulheres contra Temer’: Manifestantes protestam contra Michel Temer na Av. Paulista

FORA TEMER

Manifestantes se reuniram na tarde deste domingo (15) na região da Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra o presidente em exercício Michel Temer (PMDB).

O ato, chamado ‘Mulheres contra Temer’, circulou pela Rua da Consolação, Praça Roosevelt, Rua Augusta e Avenida Paulista.

O protesto foi organizado por grupos feministas em reação à ausência de ministras na equipe do presidente em exercício. Houve também mensagens de apoio à presidente afastada, Dilma Rousseff.

A Polícia Militar e os organizadores do evento não divulgaram estimativa de quantas pessoas participaram da manifestação.

Segundo o G1, houve bate-boca com um grupo pró-impeachment acampado em frente à Fiesp, mas a polícia separou os manifestantes e o ato seguiu de forma pacífica.

Por HuffPost Brasil

São Paulo 15/05/2016 Ato contra Michel Temer na Rua da Cosnolação . Foto Paulo Pinto/Agencia PT
São Paulo 15/05/2016 Ato contra Michel Temer na Rua da Cosnolação . Foto Paulo Pinto/Agencia PT

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Entrevista de Temer é acompanhada de panelaços em SP, Rio, Brasília e Porto Alegre

Cidades registram panelaço durante entrevista de Temer a programa de TV

Fora Temer
Fora Temer

RIO – Enquanto a entrevista com o presidente interino Michel Temer era veiculada pelo Fantástico da “TV Globo” na noite deste domingo, foram registrados ‘panelaços’ e ‘gritos de ordem’ em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Brasília e Niterói.

No Rio, as manifestações ocorreram em Botafogo, Copacabana, Glória, Santa Teresa, Flamengo, Laranjeiras, Catete, Leblon, Leme e Humaitá; na Zona Sul da cidade; no Centro; e em Vila Isabel, Tijuca e Grajaú na Zona Norte. Na vizinha Niterói, houve ‘panelaço’ em Icaraí.

Na capital paulista, houve protesto no Centro e nos bairros de Vila Madalena, Bixiga, Consolação, Pompeia e Pinheiros. Em Porto Alegre, no Centro histórico da cidade e em Petrópolis, onde um carro de som tocava músicas Chico Buarque.

Agência O Globo
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Sombras sobre o interino: citação na Lava Jato, ficha-suja e TSE

Foto EL PAÍS Gil Alessi-O presidente interino, Michel Temer. © Mario Tama O presidente interino, Michel Temer. O peemedebista Michel Temer ocupa interinamente, desde esta quinta-feira, o cargo mais alto da República. Alçado à presidência após decisão do Senado de afastar temporariamente a presidenta eleita Dilma Rousseff do cargo, são incontáveis os desafios do novo mandatário em exercício. No plano legal, também há vulnerabilidades, da Operação Lava Jato à ameaça de cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral.

A defesa do peemedebista pediu que as contas de campanha dele sejam analisadas separadamente das de Dilma, uma maneira de livrá-lo da cassação. A estratégia, porém, esbarra em alguns entraves, como o fato de que nas etapas iniciais do processo os dois políticos entregaram a defesa em conjunto e também na jurisprudência mais consolidada do tribunal. No entanto, o recém-empossado presidente do TSE, o ministro Gilmar Mendes, ainda que tenha citado a jurisprudência que prevê o afastamento de ambos, afirmou em entrevista recente ao Estado de S. Paulo a separação é uma questão que “tem que ser analisada”.

Ele citou caso do Governador de Roraima em que o desmembramento entre contas de vice e titular da chapa foi autorizado.Ficha-sujaNo dia 3 de maio o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo condenou em segunda instância Temer por ter feito doações em dinheiro para campanhas eleitorais acima do limite legal em 2014. A sentença teoricamente tornou o peemedebista ficha-suja de acordo com especialistas, e consequentemente inelegível pelos próximos oito anos. Isso não impede que ele desempenhe as funções de chefe do Executivo, mas faz dele o primeiro presidente ficha-suja da história. Juristas afirmam que Temer pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral para conseguir se livrar do pagamento da multa – de 80.000 reais –, mas que não cabe recurso quanto à inelegibilidade. Em nota enviado à Rede Globo, a assessoria do presidente interino afirmou que “em nenhum momento foi declarada pelo TRE a inelegibilidade (…) Não houve manifestação neste sentido (…) qualquer manifestação neste sentido é especulação e precipitação”.

Na prática, caso Temer tente concorrer a algum cargo eletivo nas próximas eleições, se abriria uma batalha jurídica para discutir o assunto.Lava JatoO presidente interino foi citado pelo delator e ex-senador Delcídio do Amaral no início de março, no âmbito da Operação Lava Jato. No entanto, diferentemente do que ocorreu com Dilma, Lula e com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-RR), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não pediu ao Supremo Tribunal Federal abertura de inquérito para investigar as denúncias envolvendo o peemedebista. Outros colaboradores da Justiça já mencionaram Temer anteriormente, mas até o momento nenhuma prova concreta de seu envolvimento no escândalo de corrupção da Petrobras foi apresentada – ou vazada para a imprensa.

Ele nega qualquer irregularidade.Em sua delação, Delcídio afirma que há uma relação suspeita entre Temer e o ex-diretor da Petrobras João Augusto Henriques, que dirigiu a BRDistribuidora entre 1998 e 2000. Desde setembro Henriques está preso em Curitiba por operar em nome do PMDB na Petrobras. Segundo Delcídio, Henriques teria participado de uma compra ilícita de etanol entre 1997 e 2001, sob apadrinhamento de Michel Temer. De acordo com a delação, “a relação de João Henriques e Michel Temer é antiga e explica a sucessão de Nestor Cerveró na diretoria Internacional da Petrobras”. Henriques teria sido indicado para suceder Cerveró, mas Dilma vetou a nomeação. Assumiu Jorge Zelada, preso por burlar regras de governança da Petrobras para favorecer contratos que lhe garantiram propina milionária. Zelada foi indicado por Henriques.Segundo a Folha de S. Paulo, o relator da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki, citou em comunicação ligada à Lava Jato: “Eduardo Cunha cobrou Leo Pinheiro (dono da construtora da OAS) por ter pago, de uma vez, para Michel Temer a quantia de 5 milhões de reais, tendo adiado os compromissos com a ‘turma'”.

O novo presidente interino nega.Ministros na mira da Lava JatoOutra possível fonte de instabilidade para Temer são os ministros do PMDB escolhidos por ele para compor o primeiro escalão, alguns dos quais também foram citados na Lava Jato e são investigados. Henrique Alves e Geddel Vieira Lima devem assumir respectivamente as pastas de Turismo e a secretaria de Governo. Mencionados por delatores da operação, os dois ganham agora direito a foro privilegiado e escapam das mãos do juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná. A eles se somará Romero Jucá, também na mira da Lava Jato, que assume o ministério do Planejamento.Outros quatro ministros indicados por Temer aparecem em uma planilha apreendida com executivos da empreiteira Odebrecht.

A Polícia Federal acredita que a lista faça referência a possíveis pagamentos irregulares. São eles José Serra (PSDB-SP), que assume o Itamaraty, Bruno Araújo (PSDB-SP), das Cidades, Raul Jungmann (PPS-PE), na Defesa e Ricardo Barros (PP-PR), na Saúde. Os ministros sempre negaram participação no esquema.Impeachment na CâmaraLiminar concedida pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello em 5 de abril obrigava a Câmara a iniciar o trâmite do processo de impeachment do então vice Michel Temer por motivo similar à do processo de Dilma Rousseff: assinatura de decretos para suplementar o Orçamento. O pedido de destituição havia sido arquivado por Cunha, foi reaberto, mas, por estratégia dos partidos aliados, nunca saiu do lugar. Nesta semana, Janot recomendou a derrubada da liminar.

Por EL PAÍS

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Temer diz que não é hora de falar em crise, mas em trabalhar.

O presidente interino Michel Temer faz primeiro pronunciamento oficial durante cerimônia de posse dos ministros de seu governo

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil-No primeiro pronunciamento oficial como presidente interino do país, Michel Temer chamou de “ingrato” o momento político e econômico que o Brasil vive. No entanto, defendeu que agora não é mais hora de se falar em crise, “mas em trabalhar”. Temer disse que o maior desafio para que a economia brasileira saia da recessão “é parar o processo de queda livre dos investimentos”, sendo necessário para isso construir um ambiente propício para investidores.
“A partir de agora, não podemos mais falar em crise, trabalharemos. […] O nosso lema, que não é o lema de hoje, o nosso lema é ordem e progresso. A expressão da nossa bandeira não poderia ser mais atual, como se hoje tivesse sido redigida”, disse, em discurso no Palácio do Planalto .“O mundo está de olho no país, e havendo condições adequadas, a resposta será rápida”, acrescentou.

O presidente interino declarou que vai incentivar de “maneira significativa” as parcerias público-privadas, por acreditar que esse instrumento tem potencial para geração de empregos. “Sabemos que o Estado não pode tudo fazer, depende da atuação dos setores produtivos, empregadores de um lado, trabalhadores do outro. São esses dois polos que irão criar a nossa prosperidade”, argumentou.

Para Temer, compete ao Estado cuidar de áreas como segurança, saúde e educação, mas ele afirmou que o “restante” será compartilhado com a iniciativa privada.

Gestão pública

O presidente interino abordou a necessidade de equilibrar as contas públicas para que a economia volte a crescer e disse que seu governo vai focar na melhoria dos processos administrativos do governo, em busca de uma democracia “da eficiência”.  Michel Temer pediu confiança ao povo brasileiro para as mudanças que devem ocorrer. “Vamos precisar muito da governabilidade, que é o apoio do povo. O povo precisa colaborar e aplaudiu as medidas que venhamos a tomar”, disse.

Temer afirmou que pretende enxugar a máquina estatal. “A primeira medida na linha dessa redução está aqui representada. Já eliminamos vários ministérios da máquina pública e ao mesmo tempo nós não vamos parar por aí.  Já estão encomendados estudos para eliminar cargos comissionados e funções gratificadas”, informou.

O presidente interino disse ainda que irá focar “na melhoria dos processos administrativos do governo”.

Bolsa Família

O presidente interino disse que um projeto para garantir a empregabilidade exige a aplicação e a consolidação de projetos sociais, pelo fato de o Brasil “lamentavelmente ainda é um país pobre”. Ele garantiu que não haverão cortes nos programas sociais avaliados como bem-sucedidos, entre eles o Bolsa-Família, Pronatec, Fies, ProUni e Minha Casa, minha Vida, que segundo Temer serão aprimorados, além de mantidos. Ele afirmou que nenhuma das reformas propostas vai alterar os direitos adquiridos pelos cidadãos brasileiros nos últimos anos.

Executivo e Legislativo

Ao longo de sua fala, o presidente interino citou várias vezes a necessidade de união entre os Poderes e o povo. “Unidos poderemos enfrentar os desafios desse momento que é de grande dificuldade. Reitero que é urgente pacificar a nação e unificar o Brasil, é urgente fazermos um governo de salvação nacional.”, disse.

Temer ressaltou a importância da harmonia e do diálogo entre o Executivo e o Legislativo e disse que as reformas fundamentais serão fruto de um desdobramento ao longo do tempo. Para viabilizar reformas necessárias como a previdenciária e a trabalhista, em tramitação no Congresso Nacnoanl, o Executivo e Legislativo precisam trabalhar em harmonia e devem governar em conjunto. “Esta agenda difícil e complicada será balizada de um lado pelo diálogo e do outro pela soma de esforços”.

Um dos pontos em que disse que vai se empenhar é a revisão do Pacto Federativo. “Estados e municípios precisam ganhar autonomia verdadeira sobre a égide de uma federação real, e não sobre uma federação artificial como vemos atualmente.”

Respeito institucional

No início e no final do discurso, Temer disse que a intenção inicial era de que a cerimônia fosse realizada com a maior seriedade possível. Ele também declarou ter “respeito institucional” pela presidenta Dilma Rousseff. “Faço questão, e espero que sirva de exemplo, de declarar meu absoluto respeito institucional a senhora presidente Dilma Rousseff. Não discuto aqui as razões pelas quais foi afastada, quero apenas sublinhar a importância do respeito as instituições e a observância da liturgia, do tato, nas questões institucionais.”

Lava Jato

No discurso, Temer também falou da Operação Lava Jato. “A Lava Jato tornou-se referência e, como tal, deve ter prosseguimento e proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la”.

Cerimônia

Durante a cerimônia, Temer deu posse aos 23 ministros que vão compor a equipe de governo. No início da tarde, a assessoria de imprensa da vice-presidência já havia anunciado os nomes dos novos ministros e a redução do número de ministérios. O Ministério da Cultura, por exemplo, será incorporado ao Ministério da Educação; e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação vai se fundir ao das Comunicações, entre muitas outras mudanças.

Temer foi notificado sobre o afastamento da presidenta Dilma Rousseff do cargo por até 180 dias hoje pela manhã, às 11h27, no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência. A partir de então, Michel Temer passou a ser presidente interino e ter plenos poderes para nomear ministros e gerenciar o Orçamento da União.

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Vice Temer é notificado que se tornou presidente e anuncia ministério

Logo após ter sido notificado da decisão do Senado Federal, que aprovou na manhã desta quinta-feira (12) a abertura de processo de impeachment e o afastamento por até 180 dias de Dilma Rousseff da Presidência da República, a assessoria do vice-presidente Michel Temer anunciou os nomes dos ministros que integrarão o ministério do novo governo.

Temer recebeu a notificação do senador Vicentinho Alves (PR-TO), primeiro-secretário do Senado. Antes de notificar Temer, no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-presidência, Alves já tinha intimado a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

“Desejei a ele [Temer] sucesso. Disse a ele as palavras que eu tinha dito anteriomente, de que a expectativa é muito grande, mas que ele tem todas as condições de capacidade, de relacionamento, de dinamismo, para corresponder com a expectativa do povo brasileiro”, afirmou. Segundo o senador, Dilma recebeu a intimação de “forma natural e respeitosa” e não fez nenhum comentário.

Até a última atualização desta reportagem, dois ministérios (Integração Nacional e Minas e Emergia) ainda não tinha os nomes dos ocupantes definidos. O PMDB deverá ficar com uma dessas duas pastas e o PSB com outra.

Confira abaixo a relação dos novos ministros.

Fazenda
Henrique Meirelles

Planejamento
Romero Jucá (PMDB)

Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Marcos Pereira

Relações Exteriores (inclui comércio exterior)
José Serra (PSDB)

Programa de Parcerias e Investimentos
Moreira Franco (PMDB) (secretario-executivo)

Casa Civil
Eliseu Padilha (PMDB)

Secretaria de Governo
Geddel Vieira Lima (PMDB)

Secretaria de Imprensa
Marcio Freitas (não é ministério)

Secretaria de Segurança Institucional (inclui Abin)
Sérgio Etchegoyen

Educação
Mendonça Filho  (DEM)

Saúde
Ricardo Barros (PP)

Justiça e Cidadania
Alexandre de Moraes

Agricultura
Blairo Maggi (PP)

Trabalho

Ronaldo Nogueira (PTB)

Desenvolvimento Social e Agrário
Osmar Terra (PMDB)

Meio ambiente
Sarney Filho (PV)

Cidades

Bruno Araújo (PSDB)

Ciência e Tecnologia e Comunicações
Gilberto Kasssab (PSD)

Transportes
Maurício Quintella (PR)

Advocacia-Geral da União (AGU)
Fabio Medina

Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU)
Fabiano Augusto Martins Silveira

Defesa

Raul Jungmann (PPS)

Turismo

Henrique Alves (PMDB)

Esporte

Leonardo Picciani (PMDB)

Minas e Energia
entre PMDB e PSB

Integração Nacional
entre PMDB e PSB

Foto G1
Foto G1

Por G1
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Janot defende que STF derrube impeachment de Temer

Brasília – Em parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta segunda-feira, 9, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, avalia que é possível existir impeachment de vice-presidente da República, mas defende que o plenário da Corte derrube a liminar que determinou a abertura do processo de impedimento contra Michel Temer.

Para Janot, a liminar extrapolou o pedido que chegou ao Tribunal. Além disso, o procurador-geral aponta na peça diferença entre a situação da presidente Dilma Rousseff e a situação de Temer com relação à edição de decretos que autorizaram a abertura de crédito suplementar – acusação que embasa o pedido de impeachment contra o peemedebista.

A manifestação foi enviada ao gabinete do ministro Marco Aurélio Mello, responsável pela decisão liminar que determinou há cerca de um mês que a Câmara desse prosseguimento à denúncia contra Temer.

O ministro decidiu, na ocasião, que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – hoje afastado do cargo -, deveria aceitar o pedido de impeachment contra o vice-presidente e determinar a instalação de uma comissão especial para analisar o caso.

A decisão não foi levada adiante por Cunha até o seu afastamento.

Pelo entendimento de Janot, a decisão de Marco Aurélio extrapolou o pedido feito ao STF. O caso sobre o impeachment de Temer foi levado ao Tribunal pelo advogado mineiro Mariel Márley Marra, autor do pedido de impeachment contra o vice, inicialmente arquivado por Cunha.

Segundo o procurador-geral da República, o pedido liminar feito por Marra era para suspender o andamento do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff em razão de suposta conexão com o caso de Temer até que o Supremo analisasse o mérito da questão.

O advogado não pediu a continuidade do impeachment contra Temer de forma liminar, diz Janot na peça.

“Dado o exposto, com a devida vênia, entende a Procuradoria-Geral da República inadequada a liminar deferida, porque ao Judiciário não é dado conceder liminarmente pedido que não apenas não foi formulado como também é mais extenso em seu alcance do que o pedido principal. Assim, deve ser cassada pelo Plenário da Corte”, escreveu o procurador-geral da República na peça.
Decretos

No pedido de impeachment, Marra argumenta que o vice-presidente da República cometeu crime de responsabilidade e atentado contra a lei orçamentária ao assinar, como interino da presidente Dilma, quatro decretos – entre maio e julho de 2015 – que autorizavam a abertura de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional e em desacordo com a meta fiscal vigente. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

O advogado argumentou que a situação de Temer era “idêntica” à da presidente Dilma Rousseff. O impeachment da petista é fundamentado nas chamadas pedaladas fiscais – atraso nos repasses de recursos do Tesouro aos bancos públicos – e também na edição de decretos que autorizaram a abertura de crédito suplementar em suposto desacordo com a Lei Orçamentária Anual.

No parecer ao STF, Janot analisa a “simetria” entre a decisão de Cunha que determinou a abertura do impeachment de Dilma e a deliberação sobre o arquivamento da denúncia contra Temer. Segundo o procurador-geral, Cunha adotou “os mesmos critérios” para ambos, mas obteve resultado diferente em razão das datas dos decretos.

O procurador aponta que, diferentemente do caso de Temer, os decretos assinados por Dilma são posteriores ao envio pelo Executivo do projeto de lei que propõe a alteração da meta fiscal. Para Janot, o PLN 05, de 2015, é um reconhecimento de que o governo não conseguiria cumprir a meta inicialmente prevista. Até a revisão da meta, a “conduta prudente”, no entendimento de Janot, é “não comprometer o desempenho com a abertura de novos créditos suplementares”.

“Do ponto de vista jurídico, o momento em que o Executivo documenta e propõe ao Legislativo o reposicionamento da meta torna incontroversa a situação de comprometimento, sendo prudencial que cesse a abertura de créditos suplementares com base em dispositivos do art. 4º da LOA 2015 até a readequação da meta”, escreveu.
Possível

Ele admite, no entanto, a possibilidade de um vice-presidente da República sofrer processo de impeachment e usa publicação do próprio Michel Temer, como professor de Direito Constitucional, para embasar o entendimento. “A Constituição Federal prevê expressamente as autoridades em relação às quais a magnitude da função política acarreta a responsabilização política por prática de crime de responsabilidade. Dentre aquelas autoridades, o vice-presidente da República”, escreveu Janot.

A decisão de Marco Aurélio deve passar por análise do plenário do STF a partir de agora. Não há data prevista, até o momento, para o julgamento.

Apesar da determinação do ministro ter sido feita há mais de um mês, o efeito político ainda não foi visto no Congresso Nacional. Isso porque boa parte dos partidos não fez as indicações dos membros que deveriam compor a comissão especial de impeachment contra Temer. No caso de Dilma, as sugestões para a composição do colegiado foram feitas em menos de um dia.

Por  | EXAME.com
Beatriz Bulla
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Fazenda ligada a Temer é ocupada em SP, diz MST

 MST ocupa a propriedade no interior de São Paulo

Foto© Fornecido por Estadão
Foto© Fornecido por Estadão

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou no início da manhã desta segunda-feira, 9, uma fazenda no interior de São Paulo. De acordo com o movimento, a propriedade é ligada ao vice-presidente Michel Temer (PMDB). A assessoria do vice-presidente, entretanto, afirma que o peemedebista não tem fazenda e que a propriedade é de “terceiros”.

Em nota divulgada nesta manhã, o MST afirma que o objetivo é denunciar “conspirações golpistas” do vice, que pode assumir a Presidência caso a presidente Dilma seja afastada pelo Senado na quarta, 11.

A fazenda fica localizada entre os municípios de Duartina, Fernão, Gália e Lucianópolis, nas proximidades de Bauru. De acordo com o MST, não há registros documentais em nome de Temer, mas “é recorrente para os moradores da cidade a noção de quem é o verdadeiro dono da área.”

Além de protestarem contra Temer, os Sem Terra também pedem a reforma agrária em todo país e denunciam o cultivo eucalipto, que seria nocivo ao solo, e a agressão aos direitos trabalhistas na propriedade. A fazenda tem cerca de 1500 hectares e pertenceria ao dono da empresa Argeplan. A reportagem entrou em contato com a Argeplan , mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

Por Estadão
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Para governistas, afastamento de Cunha abre espaço para impeachment de Temer

Diante da aproximação da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado e com o afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara, governistas apostam em fragilidades de um eventual governo do atual vice-presidente, Michel Temer.
O objetivo é desmobilizar o afastamento definitivo de Dilma pelo Senado. Aprovado na comissão especial nesta sexta-feira, o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) será votado no plenário no próximo dia 11. Se o relatório for aprovado, fica definida a admissibilidade do afastamento. Passa-se então, a análise do mérito dos motivos para o impeachment.
Na interpretação de deputados e ministros petistas, sem o pulso firme de Cunha, há espaço para pressionar pelo impeachment de Temer. Outro fator é uma facilidade menor em pautar a votação de matérias legislativas de interesse do peemedebistas.
Apesar de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello ter determinado a instalação da comissão que analisará o afastamento de Temer, líderes da Câmara não indicaram os integrantes. Para os partidos de oposição e do chamado “centrão”, que migraram da órbita do PT para o PMDB, não há interesse em afastar o novo nome do Planalto.
Na avaliação de petistas, contudo, o fato do deputado Waldir Maranhão (PP-MA) ter assumido o comando da Casa dá a prerrogativa de tocar o processo. Pelo regimento, quando líderes não indicam integrantes para comissões permanentes, cabe ao presidente essa função. A ideia é aplicar essa regra por analogia.
Aliados de Temer, contudo, entendem que ao definir o rito do impeachment, o Supremo estabeleceu que cabe ao líderes apenas indicar integrantes da comissão.
Já contando com uma derrota no plenário do Senado, petistas se organizam para uma agenda intensa com base no Palácio da Alvorada. De lá, Dilma irá conduzir reuniões com ministros, deputados, senadores, governadores e líderes de movimentos sociais.
O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, irá continuar em Brasília, ao lado da petista. Nos executivos estaduais, o Planalto conta com a atuação de Rui Costa (BA), Wellington Dias (PI), Flávio Dino (MA) e Camilo Santana (CE). Também é esperada a atuação do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, principalmente para motivar a mobilização social.
Governistas apostam em uma rejeição ao governo Temer durante ao período em que o Senado irá analisar o mérito do impeachment. A ideia é pressionar pelo afastamento do peemedebista e ao mesmo tempo explorar a insatisfação de movimentos sociais. Petistas criticam que não houve uma ampla divulgação de pesquisas de opinião desde a aprovação do impeachment na Câmara.
“Haverá uma mobilização nacional na sociedade para não apoiar um governo ilegítimo”, afirmou ao HuffPost o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). Nesse ponto, o papel de Lula será fundamental. “Ele é o grande líder da resistência ao golpe”, disse a deputada Margarida Salomão (PT-MG).
Apesar de admitirem o peso simbólico da ausência de Lula no ato do 1º de maio, petistas negam que haja um afastamento dele com Dilma. Nesta semana, os dois se reuniram para conversar sobre os planos pós-decisão do Senado.
Em jantar na terça-feira, Lula convenceu Dilma a viajar o País atrás de apoio para conseguir votos no Senado. Na época do Mensalão, ele adotou estratégia semelhante a fim de se fortalecer.
Quanto à possibilidade de novas eleições, o PT vai buscar um consenso com os movimentos sociais antes de defender publicamente uma ideia. Há partidários de eleições gerais e de uma consulta à população na forma de plebiscito, por exemplo. O diretório da legenda irá se reunir dia 17 para discutir o cenário.
Por HuffPost Brasil Marcella Fernandes

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Temer quer Blairo Maggi, o ‘rei da soja’, como ministro da Agricultura

Foto – Blairo maggi © Fornecido por Abril Comunicações S.A. blairo maggi

O senador Blairo Maggi (PR-MT) usou o Twitter neste sábado para confirmar o convite feito pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), para que ele assuma o Ministério da Agricultura na cota do partido em um eventual governo Michel Temer.

Blairo já tinha dito ao Estadão ontem que aceitaria o convite, mas que discutia com aliados e com o PP que condição de trabalho ele teria à frente da Pasta. Neste sábado, ele disse que o “sim” à equipe de Temer foi pelo Mato Grosso, Estado do agronegócio, pelo momento do País e em homenagem ao pai dele, que ficaria muito feliz se estivesse vivo. “Acredito poder ajudar o Brasil”, postou.

Em matéria de março do ano passado, informa a revista Veja:

Maggi aparece como dono de uma fortuna da ordem de 1,2 bilhão de dólares. O empresário do setor do agronegócio é o 45º mais rico do Brasil e o 1.607º mais rico do mundo, segundo a publicação.
Filho do magnata da soja André Maggi, Blairo não é o único de sua família a estrear na lista. Também aparecem sua mãe, Lucia Maggi, a irmã, Marli Pissollo, e os cunhados Itamar Locks e Hugo Ribeiro. O grupo André Maggi, do qual o senador detém participação de 16%, faturou 3 bilhões de dólares em 2012, dado mais recente apurado pela Forbes. A soma das fortunas dos quatro membros do clã é de 5,7 bilhões de dólares.

O portal Último Segundo, em especial com Os 60 mais poderosos do Brasil, lembra a controvérsias do político com os ambientalistas:

Blairo Maggi é apontado como “o inimigo número 1 do meio ambiente” por entidades de proteção como o Greenpeace, que lhe concedeu o ei da soja’, como, ministro , Agriculturatroféu Motoserra de Ouro, em 2006. Para produzir tanta soja, o “Rei da Soja”, como é conhecido o senador, teria sido responsável por metade da devastação ambiental brasileira entre 2003 e 2004, segundo levantamento do Greenpeace. Nesse período, só a floresta amazônica perdeu uma área de mais de 26 quilômetros quadrados, o segundo maior número absoluto de devastação que se tem registro. Para sujar ainda mais a sua figura diante dos ambientalistas, em 2006, quando era governador de Mato Grosso, Blairo teria dito a seguinte e espantosa frase: “Esse negócio de floresta não tem futuro”. Em 2010, o Greenpeace voltou à carga: presenteou o empresário com um caixa de bombons de cupuaçu, fruto originário da Amazônia.

Por HuffPost Brasil

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