Malária chega a 33 mil casos em um ano na terra yanomami, e quase metade é em crianças de até 9 anos

Getty Images | Das 33,3 mil notificações de malária no território, 14.672 (44%) se referem a crianças de 0 a 9 anos de idade. É a maior incidência entre faixas etárias, seguida da de 10 a 19 anos, com 8.889 casos (26,6%).

O Ministério da Saúde registrou 33,3 mil casos de malária na Terra Indígena Yanomami em 2024, uma quantidade superior à própria população do território -são 27,1 mil indígenas na região, segundo dados do Censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Das 33,3 mil notificações de malária no território, 14.672 (44%) se referem a crianças de 0 a 9 anos de idade. É a maior incidência entre faixas etárias, seguida da de 10 a 19 anos, com 8.889 casos (26,6%).

As notificações da doença em 2024 representam um aumento de 10,2% em relação a 2023, quando houve 30,2 mil registros, e um acréscimo de 118% ante 2022, quando o sistema registrou 15,3 mil casos.

Os dados, compilados pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, foram obtidos pela Folha por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). Os números de 2024 são considerados preliminares e ainda sujeitos a alteração, conforme a pasta.

A reportagem pediu, na mesma solicitação, os dados de óbitos de yanomamis em todo o ano de 2024, o que foi negado pelo ministério.

As informações fornecidas sobre mortes são apenas do primeiro semestre do ano. O ministério oculta os dados, e parou de atualizar com periodicidade certa os boletins com os números.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que houve queda de 35,7% nas mortes por malária, numa comparação por semestres. Houve mais diagnósticos, com aumento de 73% no número de exames, e mais tratamento por profissionais de saúde, segundo a pasta.

“A análise exclusiva pelas notificações pode gerar falsa sensação de aumento de casos de malária na região, uma vez que um único paciente pode ser testado várias vezes até o fim do tratamento”, disse a nota.

Segundo o documento da Secretaria de Vigilância em Saúde do ministério, fornecido à reportagem na resposta via LAI, os dados de notificações não incluem lâminas de verificação de cura, que são testes relacionados a “recaídas e recrudescências” e que não tratam de “novas infecções”.

As ações de saúde tiveram início no primeiro mês do governo Lula (PT), diante da crise humanitária causada pela explosão do garimpo ilegal no território, tolerado e estimulado pela gestão passada, de Jair Bolsonaro (PL). Cerca de 20 mil garimpeiros exploravam ouro e cassiterita de forma ilegal, em muitos casos em áreas bem próximas das aldeias.

A emergência em saúde pública foi declarada em janeiro de 2023. Em fevereiro do mesmo ano, teve início uma operação federal para expulsão de invasores , em cumprimento a uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

Os dados fornecidos por meio da LAI mostram uma diminuição das mortes por malária, apesar do aumento das notificações. Esses dados, porém, estão incompletos: nos casos de 2023 e 2024, referem-se apenas ao primeiro semestre de cada ano.

Em 2022, houve 16 mortes por malária na terra yanomami, sendo 10 casos de crianças de 0 a 9 anos, conforme o Ministério da Saúde. No primeiro semestre de 2023, foram 14 óbitos, dos quais 7 foram de crianças com menos de 10 anos de idade. Já no primeiro semestre de 2024, houve menos mortes, 9, sendo a grande maioria, 8, de crianças de 0 a 9 anos.

Crianças e adolescentes são um público prioritário e têm maior acesso a medicamentos, segundo a pasta.

Em 2023, conforme registros do ministério, houve 363 mortes de indígenas yanomamis, levando em conta o total de óbitos, uma quantidade de notificações superior aos registros (343 mortes) em 2022, o último ano do governo Bolsonaro. Profissionais de saúde não comparam os dois anos em razão da subnotificação elevada na gestão passada.

O governo Lula não divulgou até agora os dados completos de 2024. Os números existentes se referem ao primeiro semestre do ano, quando houve notificação de 155 óbitos. A queda foi de 27% em relação ao primeiro semestre de 2023, quando o Ministério da Saúde registrou 213 mortes .

A malária é uma doença que drena a energia do paciente. A maneira como está difundida na terra yanomami, com vários casos de reincidência, e com danos graves em órgãos como o fígado, impacta a capacidade de trabalho dos indígenas nas roças nas aldeias, o que alimenta o ciclo de insegurança alimentar e a dependência de cestas básicas.

A maior quantidade de notificações reflete a ampliação do atendimento em saúde no território, desde a declaração da emergência, com mais busca ativa de casos. Polos de saúde que estavam fechados passaram a funcionar, com mais identificação e tratamento para malária.

Ao mesmo tempo, os dados de notificações mostram a disseminação da malária pelo território e a persistência dos focos do mosquito transmissor, inclusive da forma mais grave da doença, chamada de falciparum. Em nenhuma outra parte da amazônia há tanta malária como na terra yanomami.

Das 39 mortes registradas desde 2022, 18 foram causadas pelo protozário da falciparum, conforme os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde. Em parte dos casos, com complicações cerebrais.

“O aumento do número de locais de diagnóstico e tratamento e o aumento das equipes de saúde resultam em maior cobertura dos serviços de saúde e de diagnósticos, e maior número de pessoas diagnosticadas e tratadas”, afirmou Milena Kanindé, chefe de gabinete da Secretaria de Saúde Indígena do ministério, em um dos pareceres em resposta ao pedido via LAI.

Segundo ela, há uma dificuldade de diagnóstico em até 48 horas, a partir da manifestação dos sintomas, em razão de a terra yanomami ser vasta e com áreas de acesso muito difícil. Outro aspecto citado é o fato de a população ser nômade.

“No início de 2023, aproximadamente 5.224 indígenas não tinham acesso aos serviços de saúde nos polos base de Kayanaú, Homoxi, Hakoma, Ajarani, Haxiú, Xitei e Palimiú”, disse a chefe de gabinete. “Até abril de 2024, todos esses polos foram reabertos, alguns parcialmente, o que aumentou consideravelmente o acesso dos indígenas ao diagnóstico e tratamento de malária.”

A notificação do caso entra no sistema 45 dias após a confirmação, em média, conforme Kanindé. Por isso os dados são tratados como preliminares, sujeitos a alteração.

O secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, afirmou, em outra manifestação no pedido formulado via LAI, que os números de mortes de yanomamis no segundo semestre de 2023 e de 2024 estão “em processo de qualificação”. A fase é de finalização e análise dos dados epidemiológicos, segundo o secretário, e os dados devem ser divulgados em breve, disse.

Fonte: FOLHAPRESS e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/03/2025/19:00:05

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Avião cai em rio em área de garimpo e dois morrem afogados em área de garimpo na Terra Indígena Yanomami

Foto: Divulgação | Um avião de pequeno porte caiu no rio Uraricoera, em uma área de garimpo na Terra Indígena Yanomami, no município de Alto Alegre, em Roraima, e matou duas pessoas afogadas. O acidente teria ocorrido no domingo, (16) e os corpos foram encontrados na sexta-feira, (21).

As vítimas foram identificadas como o garimpeiro Igor Mazui Noremberg da Silva, de 31 anos, e a manicure Eva Alves Bezerra da Silva, de 49 anos.

Conforme informações obtidas pela reportagem, o avião teria ido buscar as vítimas, que estavam no garimpo ilegal quando houve a queda. A suspeita é que a aeronave estava com excesso de peso. Além De Eva e Igor, outras três pessoas estavam no avião e conseguiram sair com vida.

Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) por uma funerária no sábado, (22). Após passar por exames de necrópsia foram liberados para sepultamento.

Fonte: Folha BV

Fonte: Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/02/2025/09:21:02

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Avião do garimpo ilegal é desativado na Terra Indígena Yanomami

Foto: Divulgação/Ibama | Operação do Ibama, com apoio da Força Nacional, desativou três aeronaves em janeiro no território.

Boa Vista– Na continuidade da Operação Xapiri-Omama, realizada há dois anos na Terra Indígena Yanomami para combater o garimpo ilegal, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) localizaram e inutilizaram uma aeronave dos garimpeiros, no último dia 31 de janeiro.

O avião foi encontrado em aeródromo clandestino, que também funcionava como oficina improvisada. A aeronave estava modificada para o transporte de equipamentos, combustíveis e materiais aplicados no garimpo ilegal, além de também servir para transportar o minério extraído. O motor havia sido adaptado para funcionamento com gasolina comum, como forma de burlar a fiscalização aumentada na cadeia de distribuição de combustível de aviação, a qual vem resultando em multas para produtores e revendedores irregulares.

A ação fiscalizatória ocorreu com apoio da Força Nacional de Segurança Pública, totalizando, apenas em janeiro último, três aeronaves desativadas pelas equipes. Isso representa um avanço na descapitalização de infratores e na desestruturação da logística criminosa. Seis aeródromos também foram embargados no período.

A operação se insere, desde 2024, no âmbito da Casa de Governo em Boa Vista (RR), estrutura permanente que conta com agentes públicos de 33 instituições federais, gerando uma importante diminuição dos danos socioambientais decorrentes da extração mineral ilegal no território indígena.

Foto: Divulgação/Ibama
Foto: Divulgação/Ibama

Fonte: Jornal Folha do Progresso Com informações do Ibama e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/02/2025/17:31:31

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FAB identifica e intercepta helicóptero Esquilo com matrícula falsa e 500kg de ouro negro em Roraima e destrói aeronave com uso de explosivos

A FAB (Força Aérea Brasileira) identificou e interceptou um helicóptero Eurocopter EC350 (Esquilo) em Roraima no último dia 9 de outubro. Com a aeronave foram apreendidos 500 kg de cassiterita (ouro negro), combustível de aviação e outros suprimentos utilizados por garimpeiros ilegais na Terra Indígena Yanomami.

Segundo a Força Aérea, o helicóptero era utilizado de forma clandestina e continha uma matrícula falsa.  As informações foram divulgadas neste sábado, 12 de outubro, pelo governo federal.

O helicóptero foi destruído no local com o uso de explosivos e, segundo o governo, representou “um duro golpe nas operações de extração mineral, que dependem de aeronaves para acessar áreas remotas e transportar recursos”. A ação teve parceria da Polícia Federal e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

É da cassiterita que é extraído o estanho, metal usado para produzir ligas como as folhas de flandres, famosas e úteis por sua maleabilidade e pela capacidade de evitar corrosão e ferrugem. Por conta dessas propriedades, o metal é usado em latas de alimentos, acabamento de carros, fabricação de vidros e telas dos celulares.

A extração do mineral em Roraima é atraente para o crime porque o teor de minério nos leitos e barrancos de rios é mais alto do que em outros Estados. Além disso, no processo de extração da cassiterita podem vir também outros minerais, como ouro, prata e índio (usado em ligas metálicas na produção de semicondutores).

De acordo com a Casa de Governo em Roraima, entre março e outubro deste ano já foram realizadas quase 2,2 mil operações de apreensão e destruição de equipamentos e recursos essenciais para as atividades ilegais na Terra Indígena Yanomami, o que teria resultado em prejuízos de cerca de R$ 219 milhões para os criminosos.

Entre os itens mais relevantes destruídos estão 21 aeronaves, 102 antenas de internet via satélite Starlink, 45 pistas de pouso clandestinas e 836 motores. Além disso, foram inutilizadas 100 toneladas de cassiterita, 259 geradores e 322 acampamentos clandestinos.

O combustível, essencial para o funcionamento das máquinas, também foi alvo das ações. Ao todo, 96,2 mil litros de óleo diesel foram inutilizados.

Fonte: Agência Gov  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/10/2024/09:50:54

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Garimpeiros vendem pacote de calabresa por mais de mil reais e dois frangos custam R$ 700 na Terra Indígena Yanomami

Contabilidade produtos vendidos em garimpo na Terra Indígena Yanomami. — Foto: Bruno Mancinelle/Casa de Governo

Valores de produtos estavam anotados em alguns cadernos, encontrados em um garimpo localizado na região de Surucucu. Forças de Segurança também localizaram e destruíram motores, geradores, antenas e utensílios de cozinha em um acampamento.

Um pacote de calabresa por mais de mil reais, dois frangos por R$ 700 e um botijão de gás de cozinha por R$ 665. Estes são os valores de alguns produtos vendidos por garimpeiros ilegais dentro da Terra Indígena Yanomami. Eles foram encontrados durante uma operação para destruir acampamentos clandestinos.

Os valores estavam anotados em alguns cadernos, encontrados em um garimpo localizado na região de Surucucu. As informações foram divulgadas na noite dessa sexta-feira (20) pelo governo federal.

Produtos vendidos em garimpo ilegal dentro da Terra Yanomami. — Foto: Bruno Mancinelle/Casa de Governo
Produtos vendidos em garimpo ilegal dentro da Terra Yanomami. — Foto: Bruno Mancinelle/Casa de Governo

 

 

 

 

 

 

 

Na lista havia os preços de combustíveis, botas de borracha, caixa de chocolate, cigarros e produtos de primeira necessidade, como arroz, feijão, leite e açúcar. O ouro extraído do garimpo ilegal era usado como moeda de troca. Atualmente, a grama do minério está cotada em R$ 350.

No local, um pacote de calabresa era vendido por 3 gramas de ouro, equivalente a R$ 1.050. Um galão de 50 litros de combustível chegava a R$ 2,8 mil e alimentos mais básicos, como 3 kg de farinha, custavam R$ 1.260.

Um par de botas de borracha era vendido a 1,5 gramas de ouro, mais de R$ 500. O acesso à internet, por aparelhos via satélite, também era vendido. Um dia de acesso custava 0,5 gramas de ouro, correspondente a R$ 175.

“Esses valores revelam o custo humano e econômico da exploração em áreas remotas. O trabalhador do garimpo não só se submete a condições perigosas e ilegais, mas também enfrenta uma economia inflacionada devido à dificuldade de acesso a bens essenciais”, afirmou Nilton Tubino, diretor da Casa de Governo, que tem o objetivo de monitorar e enfrentar a crise na terra indígena.

Lista encontrada por Forças de Segurança do governo federal têm valores de combustíveis, utensílios para trabalho no garimpo e até farinha. — Foto: Bruno Mancinelle/Casa de Governo
Lista encontrada por Forças de Segurança do governo federal têm valores de combustíveis, utensílios para trabalho no garimpo e até farinha. — Foto: Bruno Mancinelle/Casa de Governo

 

A estrutura dos garimpos ilegais dentro da floresta pode ser, muitas vezes, comparada a uma minicidade na floresta. Operações da Polícia Federal já encontraram prostíbulos, boates, festa de carnaval, bingos, serviço de Wi-fi, restaurantes e até um consultório odontológico em plena floresta.

Cercado pela densa floresta amazônica, o território Yanomami é de difícil acesso. As mercadorias dos garimpeiros são transportadas por aviões e helicóptero, que aterrissam em pistas improvisadas para aeronaves de pequeno porte, ou por embarcações até o interior da terra indígena.

O acesso a muitos garimpos é feito principalmente por meio aéreo, em voos clandestinos. Um voo partindo de Boa Vista, capital de Roraima, até um desses garimpos pode custar até R$ 20 mil.

A geografia isolada faz com que cada item tenha um preço inflacionado, forçando os garimpeiros a usarem grande parte do ouro extraído para adquirir produtos de primeira necessidade, segundo o governo.

Para o governo federal, os presos “evidenciam o peso financeiro que recai sobre os trabalhadores ilegais da mineração”, que entram no território com a esperança de ficar rico com o ouro do garimpo ilegal.

“Muitos entram nesse ambiente com a esperança de ganhos céleres, mas rapidamente se veem presos em um ciclo de dívidas e despesas altíssimas. Enquanto os garimpeiros gastam grande parte de seus lucros em logística e materiais essenciais, como comida e combustível, o maior lucro do garimpo acaba nas mãos do dono ou financiador, que muitas vezes nunca pisou no local. Esses financiadores controlam a operação a distância, acumulando a maior parte dos ganhos”, disse o governo

No início deste mês de setembro, a Polícia Federal cumpriu, em Roraima e Rondônia, cinco mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão em uma operação para combater a logística e o financiamento das organizações que favorecem o garimpo ilegal da Terra Indígena Yanomami. Além disso, foram bloqueados R$ 834 mil em bens.

A operação, batizada de Taurus Aureus, é ligada à Operação Libertação, deflagrada pela PF fevereiro de 2023, com ações permanentes para a expulsão dos garimpeiros invasores no território indígena.

Um dos alvos da nova operação era o responsável por coordenar a logística para o garimpo no território Yanomami. Outro, comprava gado com o dinheiro do garimpo ilegal. As investigações apontam que o grupo criminoso utilizava uma fazenda como base de apoio para o garimpo, enviando suprimentos como combustível para a região do baixo rio Mucajaí, uma das áreas mais afetadas pela mineração ilegal.

Terra Indígena Yanomami

Com 9,6 milhões de hectares, a Terra Yanomami é o maior território indígena do Brasil em extensão territorial e enfrenta uma crise de saúde devido ao avanço do garimpo ilegal, com casos graves de indígenas com malária e desnutrição severa.

A Terra Yanomami está em emergência de saúde desde janeiro de 2023, quando o governo federal começou a criar ações para atender os indígenas, como o envio de profissionais de saúde e cestas básicas. Além de enviar forças de segurança a região para frear a atuação de garimpeiros.

Apesar das atividades de combate ao garimpo na região deflagradas em fevereiro de 2023, os invasores continuam em atividade. O Ministério dos Povos Indígenas estimou em março deste ano que 7 mil garimpeiros permanecem na região.

Fonte: g1 RR — Boa Vista e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/2024/14:48:04

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Koala da PRF persegue por 2 horas helicóptero em fuga pela floresta amazônica

(Foto: Reprodução)- Em ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), um voo de reconhecimento de área na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, foi no último domingo (23), que identificou e destruiu um helicóptero clandestino que sobrevoava o território.

A aeronave Robinson R66 foi vista em atitude suspeita e a baixa altitude, utilizando os rios e vales entre os morros para tentar se camuflar. Tentativas de contato via rádio foram feitas, assim como questionamentos aos órgãos de controle aéreo sobre a identificação da aeronave em contato radar.

Diante das negativas, foi iniciado o acompanhamento da aeronave pelo helicóptero Leonardo AW119Kx Koala, de matrícula PR-FKA (Patrulha 11), que perdurou por 2 horas e 20 minutos, até que a aeronave pousou em uma área de mata fechada, devido à provável falta de combustível.

Os ocupantes desembarcaram e fugiram para o interior da região de floresta. Em seguida, a força-tarefa realizou o desembarque tático, segurança do perímetro e, por fim, a inutilização da aeronave. A aeronave flagrada em sobrevoo na Terra Indígena Yanomami tinha a matrícula no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) de um avião. Após a conclusão da missão, a equipe retornou à base em Boa Vista (RR).

O monitoramento da área faz parte da operação OMAWE e visa o combate ao garimpo ilegal e a pistas de pouso clandestinas. No local, foram identificadas áreas de garimpo ativas, as quais tiveram suas bombas que são usadas na extração de ouro inutilizadas. Além disso, foi realizado levantamento de diversas pistas clandestinas utilizadas por aeronaves para transporte de carga, suprimentos, equipamentos e combustível para as operações de mineração.

https://twitter.com/aero_in/status/1805983026884551033?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1805983026884551033%7Ctwgr%5E30bd953ce6df86ba2733be8ae0a65d407f5173a2%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Faeroin.net%2Fkoala-da-prf-persegue-por-2-horas-helicoptero-em-fuga-pela-floresta-amazonica%2F

Fonte: Com Informações da Polícia Rodoviária Federal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/06/2024/08:01:47

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PF deflagra operação contra esquema de importação ilegal de mercúrio da Guiana para uso em garimpos na Terra Yanomami

Cilindros de mercúrio foram encontrados dentro de carro na fronteira do Brasil com a Guiana. — Foto: PF/Divulgação

Investigação teve início com apreensão de 120 kg de mercúrio em Bonfim, na fronteira com o país vizinho. Metal é altamente nocivo à saúde e ao meio ambiente.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (19) operação Hg80 para combater um esquema criminoso de importação ilegal de mercúrio da Guiana para o Brasil. A suspeita é que o mercado clandestino operava na fronteira pelo município de Bonfim, no Norte de Roraima, para que o metal altamente tóxico fosse usado em garimpos ilegais na Terra Indígena Yanomami.

As investigações iniciaram após a apreensão de 120 quilos de mercúrio durante operação na fronteira em abril deste ano. À época, o material, dividido em três cilindros, estava em um carro. O motorista fugiu.

A ação desta quinta ocorre no Bonfim, onde são cumpridos dois mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça Federal de Roraima.

Na fronteira com o Brasil, a Guiana é uma das duas portas de entrada de mercúrio ilegal no país. O metal é um dos elementos cruciais para a extração ilegal de ouro na Amazônia, o que inclui a Terra Indígena Yanomami, em Roraima.

Riscos à saúde

Altamente tóxico, o mercúrio é usado por garimpeiros que atuam ilegalmente na Amazônia durante a exploração de ouro, principalmente em territórios indígenas, como a Terra Yanomami. O metal é utilizado para separar o ouro de outros sedimentos e, assim, deixá-lo “limpo”.

Depois desse processo, o mercúrio é despejado no ambiente e, sem qualquer cuidado, se acumula nos rios e entra na cadeia alimentar por meio da ingestão de água e peixes.

Como consequência, o mercúrio no organismo pode causar graves problemas de saúde que afetam o sistema nervoso (potencial neurotóxico). O metal líquido fica retido no organismo devido à capacidade de bioacumulação. Além disso, a concentração aumenta em cada nível da cadeia alimentar.

Segundo a PF, a operação Hg80 é mais uma de combate ao garimpo na Terra Yanomami, além de atender as decisões judiciais da ADPF 709 que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), e visa garantir segurança e expulsar garimpeiros do território indígena.

Contaminação por mercúrio

Pesquisas desenvolvidas por cientistas que atuam na Amazônia já comprovaram que o uso do mercúrio por garimpeiros ilegais que atuam na Terra Yanomami têm causados graves danos de poluição ao meio ambiente e à saúde humana.

A mais recente, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Socioambiental (ISA), revelou que mulheres Yanomami que vivem próximas a garimpo têm maior déficit cognitivo por contaminação com mercúrio. Além disso, o estudo indicou que 94% dos indígenas que vivem nove comunidades tinham alto nível de contaminação por mercúrio no organismo.

Outro estudo, também da Fiocruz, também identificou que peixes consumidos pela população em seis estados da Amazônia brasileira têm contaminação por mercúrio com concentração do metal 21,3% acima do permitido. Roraima concentrava o maior índice de contaminação: 40% dos peixes analisados possuem índices do metal pesado altamente tóxico superior ao limite recomendado pelas regras sanitárias e de saúde.

No estado, a pesquisa se concentrou em peixes que seriam vendidos para a população na capital Boa Vista. Pesquisadores coletaram 75 peixes de 27 espécies direto de pescadores em quatro rios: Uraricoera, Mucajaí, Branco e Baixo Rio Branco. Entre as espécies analisadas com maior contaminação estão o coroataí, barba chata, piracatinga, filhote e peixe cachorro.

Quatro rios do estado também são impactados pela contaminação: um laudo da PF mostrou que o nível era 8600% superior ao estipulado como máximo para águas de consumo humano nos rios Couto de Magalhães, Catrimani, Parima e Uraricoera – todos próximos a garimpos ilegais onde os invasores atuavam ilegalmente.

Fonte:  Ascom TJPA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/06/2024/06:31:37

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Garimpeiros ilegais fogem a pé pela floresta durante operação na Terra Indígena Yanomami

Garimpeiros ilegais em área aberta na Terra Yanomami. — Foto: Ronny Alcântara/Rede Amazônica

Grupo foi flagrado durante ação da Operação Catrimani II, coordenada pelas Forças Armadas, na região do Rio Catrimani. Agentes destruíram acampamento e maquinários usados na extração ilegal.

As imagens mostram quando os agentes se aproximaram de uma área de garimpo em um helicóptero. Com a chegada deles, aos menos cinco invasores fugiram a pé para a floresta, deixando para trás a estrutura que alimenta a atividade ilegal, como motores que fazem a sucção de materiais do fundo do rio. Outros garimpeiros, no entanto, ainda resistiram e tentaram esconder o maquinário.

Os agentes ainda destruíram um acampamento utilizado como moradia por garimpeiros, montado na floresta. No local foram encontrados celulares e documentos de identificação, alguns de migrantes. Ninguém foi preso na ação.

De acordo com o diretor geral da Casa de Governo, que tem o objetivo de monitorar e enfrentar a crise, Nilton Tubino, o processo de atuação do garimpo mudou e isso impacta o monitoramento dele.

Inicialmente, os garimpeiros abriam áreas para extração, o que causava o desmatamento da floresta e, consequentemente, facilitava a localização deles. Agora, os grupos estão aprofundando as áreas que já estão desmatadas.

“O garimpo mudou um pouco a sua atuação. Antes, você monitorava muito pelo desmatamento que o garimpo fazia, para abrir novas áreas tinha que desmatar e isso ajudava [as forças] a fazer o monitoramento. Hoje a gente tem uma outra realidade com o garimpo: ele está aprofundando as cavas que já estão abertas”, explica o diretor geral.

Segundo o chefe do Estado-Maior da operação, contra-almirante Luis Manuel de Campos Mello, a fase atual dela se concentra no ataque à infraestrutura do garimpo, além da construção de bases de apoio que devem dar suporte às operações. Elas também vão dar apoio às equipes de saúde.

Com 9,6 milhões de hectares, a Terra Yanomami é o maior território indígena do Brasil em extensão territorial e enfrenta uma crise sem precedentes, com casos graves de indígenas com malária e desnutrição severa.

O território fica na floresta Amazônica e é uma região de difícil acesso, sendo possível chegar por meio de aviões e helicópteros e, em poucas comunidades, em embarcações. Por conta da logística, o apoio das ações é feito de forma aérea, principalmente com o uso de helicópteros.

“Os desafios logísticos são enormes porque na Terra Indígena Yanomami não tem estradas. Os rios nessa época do ano não são navegáveis, eles tem muitas pedras, muitas cachoeiras e basicamente todo o apoio que é realizado é por via aérea”, explica o contra-almirante Campos Mello.

Na quarta-feira (17), a PF prendeu duas pessoas suspeitas de enviar mantimentos e armas de fogo para as áreas de garimpo, em Roraima. Mais de R$ 25 milhões de bens e valores também foram bloqueados pela Justiça.

Foram cumpridos ainda cinco mandados de busca e apreensão na capital Boa Vista e nas cidades de Salvador e Serrinha, ambas na Bahia. As investigações indicaram que um grupo atuava no garimpo e vendia o ouro extraído no local para outros estados brasileiros. O mineral era transportado em carretas.

Para combater o garimpo ilegal na região, a PF atua de duas formas:

realizando incursões para identificar áreas de garimpo ilegal e desativá-las, mediante a destruição de equipamentos e maquinários utilizados na atividade ilegal;

conduzindo investigações para identificar pessoas que estão financiando e atuando na atividade de garimpagem ilegal.

“É importante porque quando há um ataque em determinada área, [o garimpo] deixa de atuar naquele momento, naquele período, porque o maquinário que estava sendo empregado acaba sendo destruído”, explica Caio Luchini, delegado regional de polícia judiciária da Polícia Federal.

A primeira fase da Catrimani foi criada através da portaria nº 263 do Ministério da Defesa e permitiu a entrega de 15 mil cestas básicas no território. A nova fase da operação deve seguir até o dia 31 de dezembro deste ano.

De acordo com o Ministério da Defesa, 800 militares das Forças Armadas foram mobilizados para as ações de enfrentamento ao garimpo ilegal na Terra Yanomami, nas áreas do Amazonas e Roraima, durante a operação.

Terra Indígena Yanomami

A Terra Yanomami está em emergência de saúde desde janeiro de 2023, quando o governo federal começou a criar ações para atender os indígenas, como o envio de profissionais de saúde e cestas básicas. Além de enviar forças de segurança a região para frear a atuação de garimpeiros.

Mesmo com o enfrentamento, um ano após o governo decretar emergência, o garimpo ilegal e a crise humanitária permanecem na região.

O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) estima que cerca de sete mil garimpeiros ilegais continuam em atividade no território. O número de invasores diminuiu 65% em um ano, se comparado ao início das operações do governo federal, quando havia 20 mil invasores no território.

Em março deste ano, 600 indígenas, entre pacientes e acompanhantes, estavam vivendo na Casa de Saúde Indígena Yanomami (Casai), na capital Boa Vista. O local recebe os indígenas que estão com doenças mais graves e precisam receber atendimento de saúde dos hospitais na capital.

No dia 4 de abril, o Instituto Socioambiental em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou um estudo que mostra que indígenas de nove comunidades da Terra Indígena Yanomami têm alto nível de contaminação por mercúrio. A pesquisa aponta que 94% dos indígenas que participaram da pesquisa estão contaminados pelo metal pesado.

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Para tratar à contaminação de indígenas por mercúrio, o governo realizou a capacitação de 29 profissionais de saúde no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami com o curso de Atualização Profissional em Vigilância e Monitoramento de Populações Expostas ao Mercúrio no Brasil.

Além disso, constituiu um grupo de trabalho no Ministério da Saúde para elaborar o Plano Estratégico para Medidas de Atenção, Vigilância e Promoção Integral à Saúde das Populações Expostas e Potencialmente Expostas ao Mercúrio (GT-Mercúrio)

Também iniciou o projeto transversal entre os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente e Mudança do Clima denominado Projeto de Monitoramento Ambiental no Território Indígena Yanomami e Alto Amazonas para avaliar a presença de Substâncias Químicas de Interesse (SQI) da atividade de garimpo com uso de mercúrio em rios da bacia Amazônica e propor ações corretivas ou preventivas. O projeto analisa 41 pontos, sendo 26 dentro da terra Yanomami.

Também tratará o risco de contaminação por mercúrio, os projetos de aquicultura a cargo do Ministério da Pesca e Aquicultura, com orçamento previsto de R$14 milhões. A iniciativa está alinhada a estratégia de segurança alimentar dos indígenas e à proteção dos impactos de pescado contaminado.

Fonte: g1 Roraima  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/04/2024/18:17:18

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Governo libera crédito de R$ 1 bi para Terra Indígena Yanomami

(Foto: Agência Brasil)- Além disso, outras cinco pastas o Ministério do Meio Ambiente receberá R$ 107 milhões; o Ministério do Desenvolvimento Social, R$ 75 milhões; enquanto os ministérios dos Direitos Humanos e do Desenvolvimento Agrário contarão com R$ 20 milhões cada, e o da Pesca receberá R$ 14 milhões.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou uma Medida Provisória (MP) que libera R$ 1 bilhão em crédito extraordinário para fortalecer as ações contra o garimpo ilegal e para o atendimento das comunidades na Terra Indígena Yanomami, localizada em Roraima. A MP foi oficializada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (13), entrando em vigor de imediato, mas aguardando posterior aval do Congresso Nacional.

De acordo com o governo, os recursos serão distribuídos entre diversos ministérios, incluindo Povos Indígenas; Justiça e Segurança Pública; Meio Ambiente e Mudança do Clima; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Defesa; Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Pesca e Aquicultura; além de Direitos Humanos e Cidadania. A maior parcela do orçamento, no valor de R$ 455 milhões, será destinada ao Ministério dos Povos Indígenas. Enquanto isso, o Ministério da Defesa receberá R$ 309,8 milhões, a serem utilizados tanto nas operações das Forças Armadas quanto no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia para apoiar ações emergenciais na terra indígena, incluindo logística de transporte e outras medidas de proteção territorial. A Terra Yanomami, a maior área indígena do Brasil, localiza-se na fronteira com a Venezuela e abriga bases militares em seu território.

Além disso, o Ministério do Meio Ambiente receberá R$ 107 milhões; o Ministério do Desenvolvimento Social, R$ 75 milhões; enquanto os ministérios dos Direitos Humanos e do Desenvolvimento Agrário contarão com R$ 20 milhões cada, e o Ministério da Pesca receberá R$ 14 milhões.

Esta medida chega duas semanas após a inauguração da Casa de Governo em Roraima, um órgão responsável por coordenar as ações federais para enfrentar a crise humanitária na terra indígena, além de lidar com outras demandas, como a presença de refugiados migrantes venezuelanos no estado.

Em janeiro deste ano, um relatório de associações indígenas destacou uma diminuição no garimpo ilegal, um pouco mais de um ano após o governo federal declarar emergência em saúde pública e iniciar a expulsão de invasores do território.

No entanto, ainda persistem atividades criminosas que continuam a prejudicar o acesso à saúde das comunidades. Segundo números oficiais do Ministério da Saúde, o número de indígenas que morreram no ano passado chegou a 363, principalmente devido à desnutrição e à malária.

Fonte: O Liberal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/03/2024/10:13:21

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Empresário garimpeiro e mais seis pessoas são indiciados por tentar queimar helicóptero do Ibama na sede da PF, em Roraima

Investigação da Polícia Federal também acusa suspeitos de queimar uma viatura do Ibama em retaliação às ações de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Somadas, penas dos indiciados podem chegar a 9 anos de prisão.

A Polícia Federal informou nesta terça-feira (23) que indiciou o empresário pró-garimpo Rodrigo Mello, conhecido como Rodrigo Cataratas, e mais seis pessoas suspeitas de atearem fogo em um carro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e invadir o pátio da PF para incendiar um helicóptero do Instituto. Os crimes aconteceram em setembro de 2021, em Boa Vista.

Os investigados são suspeitos de participarem da destruição de um carro no pátio do Ibama, no bairro Aeroporto, zona Norte da capital, no dia 7 de setembro de 2021.

O relatório foi enviado ao Ministério Público Federal (MPF) neste mês de janeiro.

Cinco dias depois, no dia 12 de setembro, o grupo invadiu a Superintendência da Polícia Federal em Boa Vista e tentou atear fogo em um helicóptero do Ibama utilizado na repressão de crimes ambientais.

Em nota enviada ao g1 nesta terça-feira (23), a defesa de Rodrigo Cataratas disse que ainda não teve acesso ao relatório da Polícia Federal, mas já teve oportunidade de analisar o inquérito policial em outras oportunidades, e que a a investigação “ocorreu de maneira parcial e sem isenção investigativa”.

Mas explicou que, de todo modo, “não há um elemento sequer capaz de apontar com grau de certeza a participação de Rodrigo Mello nos referidos fatos”.

“O inquérito contem inúmeros elementos que apontam a fragilidade da investigação, das perícias etc. Isso sem falar no mistério de ninguém ter percebido que a Polícia Federal e o Ibama foram atacados, mesmo sendo ambientes vigiados 24 horas por dia por seguranças e policiais”, ressaltou.

Segundo a PF, os atentados ocorreram em retaliação às ações de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, maior território indígena do país, realizadas entre os dias 26 de agosto e 7 de setembro de 2021.

As investigações apontam que eles foram idealizados e apoiados em um grupo de WhatsApp com mais de 100 integrantes. Entre eles está o empresário, com pelo menos outras dez passagens pela polícia, suspeito de financiar os atentados, de acordo com a PF.

Em 2022, a PF apontou que os crimes tinham ligação com Rodrigo Cataratas. A suspeita era de que os atentados seriam uma represália à Operação Yanomami, coordenada pelo Ministério da Justiça, que apreendeu seis helicópteros de Cataratas e prendeu duas pessoas ligadas à empresa dele.

Integrantes de grupo pró-garimpo falam em cometer atentado contra helicóptero do Ibama

Na investigação, a Polícia Federal também identificou outras seis pessoas suspeitas de terem incitado a prática dos crimes. No entanto, “por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo” o grupo não foi indiciado.

Somadas, as penas dos indiciados podem chegar a nove anos anos de prisão.

,,JMNHN

Fonte: Por g1 RR e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/01/2024/17:17:39

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