Trump diz que reunião com Lula foi ‘muito boa’, mas não garante acordo; brasileiro espera finalização nas próximas semanas

Foto Reprodução| Presidente americano voltou a elogiar Lula um dia após reunião bilateral na Malásia que deu início às negociações comerciais entre os países.

Trump também desejou parabéns a Lula, que completou 80 anos nesta segunda (27).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (27) que a reunião com Lula foi “muito boa” e voltou a elogiar o presidente brasileiro —mas não garantiu necessariamente um acordo.

Lula, por sua vez, afirmou esperar que um acordo comercial entre Brasil e EUA deve ser finalizado nas próximas semanas.

Trump chamou Lula de “muito vigoroso e impressionante” e desejou os parabéns a ele por seu aniversário de 80 anos nesta segunda.

“Tivemos uma reunião muito boa, vamos ver o que acontece. Não sei se alguma coisa vai acontecer, mas veremos. Eles gostariam de fazer um acordo.

Vamos ver, agora mesmo eles estão pagando, acho que 50% de tarifa. E quero desejar feliz aniversário ao presidente, hoje é o aniversário dele.

Ele é um cara muito vigoroso, na verdade, e foi muito impressionante”, afirmou Trump a repórteres durante voo para o Japão.

A fala de Trump ocorre após um encontro com o presidente Lula no domingo (26) em Kuala Lumpur, na Malásia, que marcou o início formal das negociações comerciais entre os dois países em busca de uma resolução às tarifas de 50% impostas pelos EUA a produtos brasileiros.

As negociações comerciais entre representantes brasileiros e americanos iniciaram já nesta segunda-feira, logo após o encontro entre Lula e Trump. Segundo a repórter da Globo Raquel Krahenbuhl, uma cúpula brasileira de alto nível, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o ministro da Economia, Fernando Haddad, irá a Washington na semana que vem para mais negociações.

Após encontro, Trump chama Lula de ‘vigoroso’

Assim como Trump, Lula também demonstrou otimismo com o resultado da reunião e afirmou nesta segunda-feira: “Acho que vamos fazer um bom acordo”. Também disse que ligará para o presidente americano sempre que achar necessário ao longo das negociações. Horas antes, ele já havia dito que “se depender dele e de Trump, vai ter acordo”.

O presidente brasileiro também disse que entregou uma lista com as reivindicações brasileiras — que incluem o fim do tarifaço e das sanções a ministros do STF e ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha — e teve a impressão de que logo não haverá mais problema entre os dois países.

Esta foi a primeira vez que os líderes se encontraram oficialmente para conversar sobre as tarifas. Durante o encontro, Lula e Trump também conversaram sobre outros assuntos, como Bolsonaro, a China e a crise entre EUA e Venezuela.

Fonte: Com Agência Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/10/2025/14:42:36

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Milhões de pessoas saem às ruas em protestos contra o autoritarismo de Trump

(Foto>Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2025 The AP. All rights reserved)

Milhões de manifestantes marcharam e reuniram-se em cidades dos EUA no sábado, participando nas manifestações “No Kings” (Sem Reis ou Não há Reis, na sua tradução livre), condenando o que os participantes vêem como a rápida deriva do governo para o autoritarismo sob o presidente Donald Trump.

As pessoas carregavam cartazes com slogans que diziam “Nada é mais patriótico do que protestar” ou “Resistir ao fascismo”, enquanto se aglomeravam na Times Square, em Nova Iorque, e se reuniam aos milhares em parques de Boston, Atlanta, Chicago e outras metrópoles.

Os manifestantes marcharam por Washington e pelo centro de Los Angeles e fizeram piquetes à porta das capitais de vários estados liderados pelos republicanos, de um tribunal em Billings, Montana, e em centenas de espaços públicos mais pequenos.

Muitos manifestantes chegaram mesmo a fazer manifestações à porta de edifícios com o nome de Trump, como em Nova Iorque e Chicago, onde o presidente dos EUA – sob as suas organizações Trump – possui e gere vários imóveis nobres no centro da cidade.

O Partido Republicano de Trump menosprezou as manifestações como comícios “Hate America”, mas em muitos lugares os eventos pareciam mais uma festa de rua.

Havia bandas a marchar, enormes faixas com o preâmbulo da Constituição dos EUA “Nós, o Povo”, que as pessoas podiam assinar, e manifestantes com fatos insufláveis, em particular sapos, que surgiram como um sinal de resistência em Portland, Oregon.

Foi a terceira mobilização em massa desde o regresso de Trump à Casa Branca e teve como pano de fundo um encerramento do governo que não só encerrou programas e serviços federais, como está a testar o equilíbrio central do poder, à medida que uma ala executiva agressiva confronta o Congresso e os tribunais de uma forma que os organizadores do protesto advertem ser um deslize para o autoritarismo.

“Lutei pela liberdade e contra este tipo de extremismo no estrangeiro”, disse Shawn Howard, um antigo fuzileiro naval da Guerra do Iraque, que também trabalhou na CIA durante 20 anos em operações de combate ao extremismo.

“E agora vejo um momento na América em que temos extremistas por todo o lado que estão, na minha opinião, a empurrar-nos para uma espécie de conflito civil”, acrescentou.

Trump, por sua vez, estava a passar o fim de semana na sua propriedade de Mar-a-Lago, na Flórida.

“Dizem que se estão a referir a mim como um rei. Eu não sou um rei”, disse o presidente numa entrevista à Fox News que foi para o ar na sexta-feira, antes de partir para uma angariação de fundos MAGA (Make America Great Again) de 1 milhão de dólares por cabeça (857 600 euros) no seu clube.

 O presidente Donald Trump acena depois de chegar no Air Force One, sexta-feira, 17 de outubro de 2025, no Aeroporto Internacional de Palm Beach, em West Palm Beach, Flórida Mark Schiefelbein/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
O presidente Donald Trump acena depois de chegar no Air Force One, sexta-feira, 17 de outubro de 2025, no Aeroporto Internacional de Palm Beach, em West Palm Beach, Flórida Mark Schiefelbein/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.

Os manifestantes – maioritariamente democratas – dizem que vão continuar a sair às ruas para garantir que a democracia do seu país não “escorregue pelas fendas” e proteger a Constituição, que acusam a administração Trump de subverter.

Os deputados criticaram Trump por tentar revogar a cidadania americana por nascimento, um direito protegido pela 14ª emenda, que ainda não foi decidido pelo Supremo Tribunal.

Criticaram também a forma como a sua administração tem visado os imigrantes ilegais, as rusgas de imigração em massa em cidades maioritariamente democratas, como Los Angeles e Chicago, que dividiram e separaram famílias, detiveram e deportaram muitas pessoas, por vezes sem julgamento ou processo legal.

Os manifestantes também exigiram o fim do destacamento de tropas da Guarda Nacional para as cidades americanas para realizar operações de policiamento civil, que Trump considera desnecessárias e inconstitucionais, e apelaram à restauração do poder local para as autoridades estaduais.

Americanos mobilizam-se no estrangeiro

Também se realizaram vários protestos nas principais cidades europeias. As manifestações foram em grande parte organizadas e assistidas por imigrantes norte-americanos que vivem no estrangeiro, que se dizem cada vez mais preocupados com o facto da administração Trump estar a minar a posição global do seu país.

Centenas de pessoas reuniram-se em Madrid, segurando cartazes e sinais que diziam “nenhum homem está acima da lei” e “Não aos tiranos, defendam a democracia!”

“O Governo Trump não está a respeitar as instituições que todos os presidentes anteriores sempre respeitaram. O Partido Republicano está a permitir que isso aconteça. O Supremo Tribunal parece estar a decidir a seu favor em tudo, e estamos muito preocupados com tudo isso”, disse William Kotes, um consultor de admissões de MBA de 66 anos.

“Há outra agenda em curso e penso que é preciso fazer alguma coisa para nos mantermos vigilantes, activos e para nos manifestarmos contra o que está a acontecer”, disse Miss Dawn, funcionária pública internacional.

A manifestação também aconteceu em Lisboa. Na Praça do Comércio, dezenas de imigrantes norte-americanos ergueram cartazes com palavras de ordem contra o autoritarismo da Administração Trump, como “No Kings, No crowns” (Não aos reis, não aos reinos, numa tradução livre).

Os organizadores deste protesto em Lisboa, os Americans in Portugal United in Protest – AMPT, pedem a “Democracia de volta” ao seu país.

Muitos também protestaram contra as mensagens contraditórias do Presidente dos EUA no seu apoio à Ucrânia, após a visita do líder ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, à Casa Branca, na sexta-feira.

Zelenskyy, que visitou Washington para apresentar o caso do seu país e convencer Trump a vender-lhe mísseis Tomahawk de longo alcance, saiu sem as armas que desejava, o que muitos suspeitam ter sido devido ao facto de Vladimir Putin, da Rússia, ter dissuadido Trump de as fornecer.

Alguns manifestantes também criticaram o seu apoio inabalável a Israel e acusaram a atual administração de cumplicidade no que descreveram como um genocídio em Gaza, antes de um acordo de cessar-fogo, mediado por Trump, que entrou em vigor na semana passada.

Fonte:  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 19/10/2025/15:29:58

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Encontro entre Lula e Trump está sendo organizado para um local neutro, diz Bloomberg

Presidentes Donald Trump (EUA) e Lula (Brasil) — Foto: TIMOTHY A. CLARY / AFP e MICHAEL M. SANTIAGO / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Segundo site, organização está sendo para ser na Malásia, em 26 de outubro, no encontro da Associação das Nações do Sudeste Asiático.

O encontro presencial entre o presidente Lula e Donald Trump deve ocorrer em um terceiro país e não no Brasil ou nos Estados Unidos.

A organização está sendo realizada para possa acontecer ainda no mês de outubro, com o governo brasileiro indicado a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático. As informações são da agência Bloomberg.

O encontro da associação será na Malásia a partir de 26 de outubro. Autoridades da Casa Branca e do governo brasileiro confirmaram a intenção de um local neutro.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse nessa quarta-feira (1) que conversou com assessores de Trump sobre uma possível reunião e sugeriu que ela poderia ocorrer em um terceiro país.

‘Pode ser uma ligação telefônica, uma videochamada, bem como um encontro em um momento específico quando ambos estiverem presentes no mesmo evento internacional’, disse ele no Congresso Nacional.

Durante discurso na ONU, Trump afirmou que teve um breve encontro com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, os dois líderes “se abraçaram e tiveram ótima química”. Ele ainda disse que o presidente brasileiro parece ser um “ótimo homem” e que “eu (Trump) gostei dele e ele (Lula) gostou de mim, e eu só faço negócios que pessoas que eu gosto”.

Trump anunciou que Brasil e Estados Unidos vão marcar uma reunião na próxima semana para tratar de questões tributárias relacionadas ao chamado “tarifaço”. O presidente americano destacou que “o Brasil só se dará bem quando estiver trabalhando em conjunto com os Estados Unidos”.

Em tom irônico, ele afirmou que o Brasil já taxou os Estados Unidos de forma injusta, e como resposta, agora com o tarifaço, estão reataliando fortemente.

‘No passado… você consegue acreditar nisso? o Brasil taxou o nosso país de forma injusta. E agora, com as nossas tarifas, estamos retaliando. E estamos retaliando fortemente. Eu como presidente sempre irei defender a nossa soberania e os direitos’.

Por fim, ele afirmou que se o Brasil continuar agindo dessa forma, vai falhar assim como outras nações.

‘Eu sinto em dizer que o Brasil não está agindo muito bem, e vai continuar a ter problemas e falharão assim como outras nações.’

O comentário acontece em meio a tensões comerciais recentes e ataques dos EUA ao Judiciário do Brasil.

O que deve ser discutido?

Os diplomatas de Brasil e Estados Unidos já iniciaram as tratativas para organizar a reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano Donald Trump. Segundo fontes do governo, a prioridade será discutir temas econômicos, com a expectativa de reverter parte das tarifas impostas por Trump a produtos brasileiros.

Entre os principais pontos da pré-pauta estão a abertura do acesso norte-americano a minerais estratégicos, como terras raras — essenciais para a produção de baterias e tecnologias avançadas — e a negociação em torno do etanol. Hoje, o Brasil aplica tarifa de 18% sobre o etanol importado dos EUA, enquanto os norte-americanos cobram 2,5% sobre o produto brasileiro.

Apesar de resistências dentro do governo, aliados de Lula afirmam que não há assunto impossível de ser negociado, desde que restrito ao campo econômico. Em contrapartida, o Palácio do Planalto descarta concessões em outros temas, como a regulação das big techs. Na Assembleia Geral da ONU, Lula voltou a defender regras para plataformas digitais, mas assessores afirmam que o assunto não deve entrar na conversa com Trump.

Outra frente em análise é a expansão de data centers no Brasil, regulamentada recentemente, que pode interessar às empresas norte-americanas. A expectativa é de que a reunião seja virtual — por telefone ou videoconferência — para evitar constrangimentos diplomáticos.

 

Fonte: Jornal da CBN e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/10/07:00:00

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Na ONU, Lula manda recados a Trump, diz que ataque ao Judiciário do Brasil é ‘inaceitável’ e condena anistia: ‘Democracia é inegociável’

Lula discursa na ONU — Foto: Mike Seggar/Reuters 

Presidente também criticou guerras e afirmou que ‘nada justifica o genocídio em Gaza’. Petista defendeu ainda a regulação das redes sociais e citou condenação de Jair Bolsonaro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso durante a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) com recados a Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

O petista afirmou que agressão ao Judiciário brasileiro é “inaceitável”. E condenou “falsos patriotas” e a possibilidade de anistia a quem ataca a democracia.

Ele disse ainda que a democracia e a soberania brasileiras são “inegociáveis”. E que o Brasil passou uma mensagem ao mundo com a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.

No discurso, Lula também defendeu a regulação das redes sociais. E, ao criticar ações de Israel contra o grupo terrorista Hamas, afirmou que “nada justifica o genocídio em curso em Gaza”.

O petista também chamou atenção para as mudanças climáticas e convidou os líderes presentes na assembleia para comparecerem à COP30, em Belém (PA).

A Assembleia Geral da ONU é o principal evento das Nações Unidas e acontece anualmente em Nova York. Durante a assembleia, líderes dos 193 países membros da ONU discursam.

O Brasil é tradicionalmente o responsável pelo discurso de abertura do debate de líderes na ONU, que está em sua 80ª edição. Cada país tem o direito de fazer um discurso para apresentar seu ponto de vista sobre o tema do encontro e a situação global. O tema deste ano é “Melhor juntos: 80 anos e mais em prol da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos”.

A fala de Lula em defesa da soberania brasileira ocorreu no dia seguinte à nova rodada de sanções do governo americano a cidadãos brasileiros como reação ao julgamento e condenação do ex-presidente Bolsonaro.

Bolsonaro foi condenado, no início de setembro, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Os ministros concluíram que ele liderou uma organização criminosa que tentou impedir a posse de Lula, entre 2022 e 2023.

Lula e Trump trocaram críticas frequentes nos últimos meses, em especial desde que os Estados Unidos sobretaxaram em 50% produtos brasileiros, com o argumento de tentar encerrar uma “caça às bruxas” a Bolsonaro. Com o tarifaço, este é o pior momento das relações entre Brasil e EUA nas últimas décadas.

“Mesmo sob ataque sem precedentes, o Brasil optou por resistir e defender sua democracia, reconquistada há 40 anos pelo seu povo depois de duas décadas de governos ditatoriais”, disse Lula.

“Não há justificativas para as medidas unilaterais e arbitrárias contra as nossas instituições e nossa economia. Agressão contra a independência do poder Judiciário é inaceitável. Essa ingerência em assuntos internos conta com o auxílio de uma extrema-direita subserviente e saudosa das antigas hegemonias”, completou o petista.

O petista afirmou ainda que “falsos patriotas arquitetam e promovem publicamente ações contra o Brasil”. “Não há pacificação com impunidade”, emendou.

“Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos a autocratas e àqueles que os apoiam: nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis”, acrescentou Lula.

Recados a Trump

Sem citar os EUA, Lula abriu o discurso com uma crítica à política externa e tarifária adotada por Trump.

“Assistimos à consolidação de uma desordem internacional marcada por seguidas concessões à política do poder. Atentados à soberania, sanções arbitrárias e intervenções unilaterais estão se tornando a regra”, disse.

“Existe um evidente paralelo entre a crise do multilateralismo e o enfraquecimento da democracia”, acrescentou.

Em seus posicionamentos internos, Lula tem criticado o americano pelo ataque à soberania nacional e, após o julgamento, tem destacado a independência do STF.

Menção à condenação de Bolsonaro

Lula também comentou, durante o discurso, a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos a autocratas e àqueles que os apoiam. Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis. Seguiremos como nação independente e como povo livre de qualquer tipo de tutela”, afirmou Lula.

“Há poucos dias, e pela primeira vez em 525 anos de nossa história, um ex-chefe de Estado foi condenado por atentar contra o Estado Democrático de Direito”, disse ainda o presidente.

‘Nada justifica o genocídio em curso em Gaza’, diz Lula na ONU

No seu discurso, Lula também lamentou a ausência do presidente da Autoridade Palestina presencialmente na reunião e afirmou que “nada justifica o genocídio em curso” na Faixa de Gaza.

“Os atentados terroristas perpetrados pelo Hamas são indefensáveis sob qualquer ângulo, mas nada, absolutamente nada, justifica o genocídio em curso em Gaza”, afirmou Lula.

O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, não participa presencialmente da reunião deste ano, após o governo de Donald Trump, dos Estados Unidos, revogar todos os vistos de membros do governo palestino.

Reforma da ONU e defesa do multilateralismo

O presidente brasileiro defendeu a reforma da ONU, além de mencionar a importância do multilateralismo — pauta recorrente em seus discursos durante viagens internacionais e em outras edições da assembleia.

“A voz do Sul Global deve ser respeitada e ouvida. A ONU tem hoje quase quatro vezes mais membros do que os 51 que estiveram na sua fundação. Nossa missão histórica é a de torná-la novamente portadora de esperança e promotora da igualdade, da paz, do desenvolvimento sustentável, da diversidade e da tolerância”, afirmou.

Pauta ambiental e ‘COP da verdade’

No pronunciamento, o presidente brasileiro chamou a atenção para as questões climáticas e destacou a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém (PA).

“Bombas e armas nucleares não vão nos proteger da crise climática. O ano de 2024 foi o mais quente já registrado. A COP30, em Belém, será a COP da verdade. Será o momento de os líderes mundiais provarem a seriedade de seu compromisso com o planeta”, disse Lula.

Nesse contexto, ele reforçou o convite aos países para a conferência. “Sem ter o quadro completo das Contribuições Nacionalmente Determinadas (as NDCs), caminharemos de olhos vendados para o abismo”.

Regulação das redes sociais

Na Assembleia Geral da ONU, o petista voltou a defender a regulação das redes sociais.

“Regular não é restringir a liberdade de expressão, é garantir que o que já é ilegal no mundo real seja tratado assim também no mundo virtual”, afirmou o presidente.

Segundo Lula, ataques à regulação servem para “encobrir interesses escusos”. Nesse contexto, Lula defendeu a atuação do parlamento brasileiro na discussão sobre o tema e falou sanção da lei sobre a “adultização”.

“Ataques à regulação servem para encobrir interesses escusos e dar guarida a crimes, como fraudes, tráfico de pessoas, pedofilia e investidas contra a democracia”, afirmou Lula.

Venezuela e Ucrânia

Lula defendeu ainda manter aberta a “via do diálogo” na Venezuela e a busca de uma “solução realista” para a guerra entre Rússia e Ucrânia.

O presidente mencionou Venezuela, Haiti e Cuba ao falar de instabilidades no Caribe e na América Latina.

Lula não citou os EUA, que deslocaram navios militares para o Caribe sob pretexto de combater o narcotráfico, mas disse que a região vive “momento de crescente polarização e instabilidade”.

“A via do diálogo não deve estar fechada na Venezuela. O Haiti tem direito a um futuro livre de violência. E é inadmissível que Cuba seja listada como país que patrocina o terrorismo”, acrescentou o petista.

“No conflito na Ucrânia, todos já sabemos que não haverá solução militar. O recente encontro no Alaska despertou a esperança de uma saída negociada. É preciso pavimentar caminhos para uma solução realista. Isso implica levar em conta as legítimas preocupações de segurança de todas as partes”, concluiu o petista.

 

Fonte: G1 — Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/09/2025/15:42:07

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‘Uma partida de xadrez’: Putin e Trump travam o primeiro cara a cara desde o início da guerra da Ucrânia sob desconfiança

Presidentes Donald Trump e Vladimir Putin se cumprimentam no início de encontro em Helsinque, na Finlândia, em 2018 — Foto: Kevin Lamarque/ Reuters

Sem a presença do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, líderes dos EUA e da Rússia se reúnem nesta sexta (15), a partir das 16h, em uma base militar no Alasca para tratar de cessar-fogo na guerra.

“Será como uma partida de xadrez”.

A frase, dita pelo presidente EUA, Donald Trump, resume o clima com o qual Estados Unidos e Rússia chegam para a primeira cúpula entre os dois países desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Donald Trump e Vladimir Putin, os dois grandes atores do tabuleiro atual da geopolítica mundial, voltarão a ficar cara a cara nesta sexta-feira (15) em um encontro com potencial de “selar a paz mundial”, como disse esperar Putin.

Mas que, com apenas um movimento errado, pode também minar as chances de um fim próximo de uma das guerras mais longas dos últimos anos.

A reunião, que ocorrerá a partir das 16h pelo horário de Brasília em uma base militar do Alasca que já foi usada para espionagem à ex-União Soviética — em território norte-americano, portanto — não terá a presença do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, a exclusão de Zelensky ocorreu porque partiu de Putin a ideia do encontro com Trump.

Será também o primeiro encontro a sós entre os dois líderes desde 2018. Na ocasião, quando a cúpula bilateral tratou de acusações de interferência russa nas eleições dos EUA, Putin conseguiu convencer Trump, que ainda saiu do encontro defendendo a versão do Kremlin e contradizendo a própria CIA, que dizia ter provas de que Moscou interferiu no pleito norte-americano.

A avaliação da imprensa norte-americana é que, desta vez, um Trump mais autoritário e experiente pode bater de frente com o homólogo russo.

Embora tenham trocado críticas e ameaças nos últimos meses, tanto Trump como Putin sinalizaram, na véspera da reunião, estar esperançosos que será um bom encontro.

O líder russo elogiou os “esforços sinceros” de Washington para solucionar a guerra na Ucrânia e disse achar que o cara a cara com Trump pode selar a “paz mundial”. Mas ponderou que isso só ocorrerá caso haja um acordo para restringir o uso de armas estratégicas, incluindo as nucleares, já sugerindo uma tentativa de barganhar algo em troca de um cessar-fogo na Ucrânia.

Trump também enviou mensagens dúbias nos últimos dias: se mostrou esperançoso e disse que “acho que ele (Putin) fará um acordo”, mas admitiu que “nada está garantido. Será como uma partida de xadrez”. E, mesmo munido de autoconfiança como negociador, o líder norte-americano e seu governo foram baixando as expectativas ao longo dos últimos dias.

Ele afirmou ter calculado em 25% as chances de o encontro “terminar mal” e já fala na necessidade de uma segunda reunião com o mandatário russo antes mesmo da a primeira acontecer. Seu secretário de Estado, Marco Rubio, também afirmou que, embora esperançoso, “em última instância, caberá à Ucrânia e à Rússia concordar pela paz”.

Territórios

Uma certeza que ambos os lados apontam é que o debate pelas regiões ucranianas atualmente ocupadas por tropas russas será o ponto central das negociações. Segundo o Instituto para o Estado da Guerra (ISW, na sigla em inglês), Moscou controla militarmente cerca de 20% de todo o território ucraniano.

E nenhum dos lados sinalizou querer abrir mão dessas regiões.

No início ano, quando Trump ensaia uma aproximação com Putin, os EUA já chegaram a mencionar que a única solução para o fim da guerra que já dura três anos e meio, a Ucrânia teria de abdicar desse território.

Depois, voltou atrás e disse que negociaria essas áreas com o Kremlin. Nesta semana, o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a dizer que não quer nem pode ceder as áreas ocupadas.

Ao longo da semana, Zelensky, já ciente de que estava excluído do encontro, se reuniu com uma série de líderes europeus, com quem também telefonou para Trump. Do líder norte-americano, conseguiram a garantia de que nenhum acordo para um cessar-fogo seria fechado sem o conhecimento e autorização de Kiev.

E Trump disse que um segundo encontro no Alasca pode ter a presença do ucraniano.

Só os dois e os intérpretes

Ainda assim, quando a cúpula desta sexta começar, serão apenas Putin e Trump na sala, acompanhados de ninguém mais que seus intérpretes. Os dois ficarão a sós por cerca de uma hora, e só depois disso suas comitivas, formadas por ministros e secretários de peso, se sentarão também na mesa de negociações.

Depois disso, os dois líderes darão uma entrevista coletiva à imprensa para revelar os detalhes do encontro. E mostrar quem parece ter vencido a batalha desta vez.
Animação mostra local que sediará encontro entre Trump e Putin no Alasca

Animação mostra local que sediará encontro entre Trump e Putin no Alasca

 

Fonte: Por Luisa Belchior, g1/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/08/2025/10:28:49

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Governo Trump critica Lula e Moraes e afirma que direitos humanos deterioraram no Brasil

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. — Foto:Reprodução

Relatório dos EUA aponta deterioração da liberdade de expressão no país.

O Relatório de Direitos Humanos do Departamento de Estado americano, divulgado nesta terça-feira (12), afirma que a situação dos direitos humanos no Brasil piorou em relação a 2023, com destaque para ações do Supremo Tribunal Federal (STF) e do ministro Alexandre de Moraes. O texto afirma que as restrições judiciais restringem a liberdade de expressão no país.

Segundo o documento, o STF adotou medidas que “acabaram com a liberdade de discurso” e suprimiram de forma desproporcional manifestações de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A crítica marca uma mudança em relação ao relatório de 2023, que não havia registrado alterações significativas no cenário brasileiro.

O relatório também cita uma série de sanções determinadas por Moraes a redes sociais, em especial, ao X, que chegou a ser bloqueado no país em 2024 devido a uma série de descumprimentos de ordens judiciais.

Segundo o texto, a Suprema Corte minou o debate democrático ao restringir o acesso a conteúdo online considerado “minar a democracia”, suprimindo desproporcionalmente o discurso de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, bem como de jornalistas e políticos eleitos, muitas vezes em processos secretos sem as garantias do devido processo legal.

No relatório, os EUA ainda afirmam que o governo “suprimiu discursos politicamente desfavoráveis, alegando que constituíam ‘discurso de ódio’, um termo vago e desvinculado do direito internacional dos direitos humanos”.

O texto também contextualiza que Bolsonaro responde a um processo por conspirar com aliados para tentar reverter, de forma violenta, o resultado das eleições de 2022. O relatório, no entanto, não endossa as acusações, limitando-se a apontar as ações judiciais como fator de restrição à liberdade de expressão no país.

O documento ainda critica o presidente Lula e o relaciona a atos antissemitas por ter criticado a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, após os ataques do Hamas em outubro de 2023.

O material destaca a declaração do presidente ao dizer que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio”. Em seu discurso, comparou a situação na Palestina ao momento “em que Hitler decidiu matar os judeus”. E destaca a nota da Confederação Israelita do Brasil (Conib) repudiando as declarações.

O Departamento de Estado dos EUA ainda ressalta a situação dos direitos humanos pelo mundo, critica a Europa e afirma que não há “abusos significativos de direitos humanos” em El Salvador.

 

Fonte:CBN — Brasília /Jornal Folha do Progresso   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/08/2025/07:00:13

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Lula se pronuncia em TV aberta após tarifas e farpas com Trump

Presidente fez pronunciamento na noite desta quinta-feira (17) (Foto: Reprodução)

Na fala, presidente classificou carta de Trump como “chantagem inaceitável”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou em TV aberta na noite desta quinta-feira (17). O pronunciamento ocorre após o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros vendidos no mercado americano.

Bolsonaro é alvo de operação da PF e passará a usar tornozeleira eletrônica

Divulgada em rede nacional de rádio e televisão às 20h25 desta quinta, a fala do presidente teve duração de 4 minutos e 50 segundos e defendeu a soberania nacional, o Pix e o judiciário brasileiro.

Na fala, o presidente afirmou que a carta enviada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, seria uma “chantagem inaceitável”.

Lula afirmou que o governo brasileiro fez mais de dez reuniões com o governo dos Estados Unidos, e que encaminhou no dia 16 de maio uma proposta de negociação, que não foi respondida.

Também, destacou o superávit comercial de US$ 410 bilhões de dólares que os Estados Unidos acumulam com o Brasil há mais de 15 anos.

Defesa do judiciário

Ele ainda defendeu o judiciário brasileiro e classificou como “um grave atentado à soberania nacional” a tentativa de interferir na justiça brasileira. Trump tem atacado o judiciário por conta do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro.

Na carta à Lula, Trump alega que as taxas impostas ao Brasil são, também, “devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos”, sem apresentar provas.

— Contamos com um Poder Judiciário independente. No Brasil, respeitamos o devido processo legal, os princípios da presunção da inocência, do contraditório e da ampla defesa — disse Lula no pronunciamento desta quinta.

Sem citar nomes, o presidente criticou políticos brasileiros que apoiam as medidas anunciadas por Trump, e os chamou de “verdadeiros traidores da pátria”.

— Minha indignação é ainda maior por saber que esse ataque ao Brasil tem o apoio de alguns políticos brasileiros. São verdadeiros traidores da pátria. Apostam no quanto pior, melhor. Não se importam com a economia do país e os danos causados ao nosso povo — afirmou.

Veja os produtos de SC mais exportados aos Estados Unidos

Pix em pauta

Entre os temas mencionados no pronunciamento estão o Pix, que também foi alvo de ataques. Na terça-feira (15), o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos anunciou uma investigação contra o Brasil a pedido de Donald Trump.

Apesar de o o nome do sistema PIX não ser citado especificamente, o governo dos EUA fala em “serviços de comércio digital e pagamento eletrônico”, inclusive aqueles do governo.

— O Pix é do Brasil. Não aceitaremos ataques ao Pix, que é um patrimônio do nosso povo. Temos um dos sistemas de pagamento mais avançados do mundo, e vamos protegê-lo — disse Lula.

Entenda o tarifaço de Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no dia nove de julho que serão aplicadas tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros a partir do dia 1° de agosto. A medida foi anunciada em uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), compartilhada na sua rede social, Truth Social.

O anúncio gerou reações no meio político e econômico brasileiro, com o receio sobre possíveis reflexos no país. As vendas para os Estados Unidos representam cerca de 12% das exportações nacionais e 14% das vendas de Santa Catarina para o mercado externo.

Na segunda-feira (14), Lula (PT) assinou o decreto que regulamenta a chamada Lei da Reciprocidade. A medida possibilita que o Brasil adote uma resposta à sobretaxa de 50% anunciada por Donald Trump para produtos brasileiros.

Em entrevista à CNN Internacional nesta quinta, Lula voltou a criticar Trump afirmando que não gostou da forma com que o presidente norte-americano anunciou a taxação, por meio de carta na sua própria rede social. Ao ver texto, Lula chegou a dizer que pensou se tratar de “fake news”.

— Nós não podemos ter o presidente Trump esquecendo que ele foi eleito para governar os Estados Unidos, e não para ser o imperador do mundo. Seria muito melhor estabelecer uma negociação primeiro e depois alcançar um acordo possível — afirmou Lula.

Após a entrevista de Lula, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Trump “não está tentando ser o imperador do mundo”, rebatendo a fala do petista.

— O presidente certamente não está tentando ser o imperador do mundo. Ele é um presidente forte dos Estados Unidos da América e também é o líder do mundo livre. E vimos uma grande mudança em todo o globo por causa da liderança firme deste presidente — disse a porta-voz.

 

Fonte: NSC Total e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/07/2025/13:13:47

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Antes de ser fechada por Trump, USAID previu enviar US$ 16,2 milhões para a conservação da Amazônia

Joe Biden em pronunciamento durante visita a Amazônia brasileira. — Foto: Alexandro Pereira/Rede Amazônica

Dados foram obtidos pelo g1 junto ao site oficial do governo dos Estados Unidos que disponibiliza informações sobre os gastos federais.

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), fechada pelo presidente Donald Trump no começo de fevereiro, previa investir, pelo menos, US$ 16,2 milhões — cerca de R$ 94 milhões — em projetos de conservação da Amazônia.

Os dados foram obtidos pelo g1 junto ao site oficial do governo dos Estados Unidos que disponibiliza informações sobre os gastos federais.

Esses US$ 16 milhões já estavam aprovados pelos EUA. Os valores da USAID na Amazônia podem ser ainda maiores, a depender do que o Congresso americano aprovar no Orçamento para este ano de 2025.

🔍 A USAID é responsável por 42% de toda a ajuda humanitária no mundo.

🔍 A decisão de Trump está sendo questionada pela Justiça americana e o destino da agência ainda não está selado.

A verba que viria para a Amazônia fazia parte de uma série de medidas que o então presidente Joe Biden anunciou quando esteve no Brasil em visita à floresta, em 2024.

Projetos

    Conservação da biodiversidade

O primeiro projeto suspenso, de US$ 9,2 milhões, foi autorizado em 17 de janeiro de 2025 para ser enviado à agência da USAID no Brasil para aplicar em trabalhos de desenvolvimento da conservação da biodiversidade na Amazônia. Fazia parte de uma iniciativa chamada “Alianças para a Amazônia”, e tinha prazo de 5 anos, até 2030.

À época, a Casa Branca informou que o programa ficaria sob a responsabilidade do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), da Colômbia, que até então ajudou a acelerar o desenvolvimento de 123 negócios na região que apoiam o desenvolvimento sustentável e a conservação da biodiversidade da Amazônia.

O governo americano ainda afirmou que o CIAT ajudou a conservar 39 milhões de hectares da Amazônia na América do Sul.

    Rio Tapajós

Já a segunda proposta, de R$ 4 milhões, tinha como objetivo apoiar o projeto “Tapajós para a Vida”, que busca melhorar a conservação e o uso sustentável de áreas protegidas na Bacia do Rio Tapajós. O financiamento duraria por três anos, até 2027.

Em nota, a World Wide Fund for Nature Brasil (WWF) afirmou que a proposta era que agência pudesse contribuir com apoio financeiro à comunidades vulneráveis da bacia hidrográfica do Tapajós, buscando desenvolver alternativas econômicas sustentáveis, como o turismo ecológico (veja íntegra ao final da reportagem).

    Outros

Ainda havia previsão de desembolso de pouco mais US$ 3 milhões para outros projetos de preservação da floresta Amazônica que já estão em atividade e recebendo repasses da agência americana.

A parceria para financiamento desses projetos começou entre os anos de 2023 e 2024 e duraria até 2028.

O Centro de Trabalho Indigenista (CIT), que recebia recursos da USAID no projeto “Aliança dos Povos Indígenas pelas Florestas da Amazônia Oriental: Conservar, Proteger e Restaurar”, afirmou em nota ao g1 que “ainda aguarda manifestação oficial da Agência Americana para o Desenvolvimento – USAID sobre o assunto” e que “até o momento não recebemos nenhuma comunicação além de um informe da suspensão”.

Combates a incêndios florestais

Além dos projetos que sequer saíram do papel, a decisão de Trump ainda atingiu vários projetos em funcionamento, como parceria que treinava brigadistas brasileiros para combater incêndios florestais.

É o caso do Programa de Manejo Florestal e Prevenção de Incêndios no Brasil, que é executado pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS, na sigla em inglês) desde 2021, em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e outros órgãos do país.

O programa forma brigadistas e oferece capacitação técnica para profissionais que já atuam na linha de frente do combate aos incêndios florestais.

Foram realizados ao menos 51 cursos e treinamentos em parceria com órgãos como o Ibama, a Funai e o ICMBio entre 2021 e 2023. Mais de 3 mil pessoas foram treinadas, principalmente mulheres indígenas, que passaram a atuar como brigadistas em seus territórios.

Fundo Amazônia

Outro recurso que seria destinado via USAID é o Fundo Amazônia, prometido pelo ex-presidente Joe Biden em duas oportunidades durante o governo Lula, o primeiro no começo de 2023 e o segundo durante visita do presidente americano à Floresta Amazônica.

Ao todo, o orçamento da agência para o ano fiscal de 2025 prevê um repasse de US$ 100 milhões para fundo que busca combater o desmatamento e a redução das emissões de gases poluentes. Mas ainda é preciso aprovação do orçamento pelo Congresso dos Estados Unidos antes dele ser enviado.

Na justificativa da USAID descrita no pedido de orçamento a agência diz que o repasse dos recursos para o Fundo Amazônia é “fundamental para fortalecer a parceria” com o Brasil.

“O Fundo Amazônia é uma prioridade máxima – e uma solicitação consistente – do governo brasileiro, e o financiamento solicitado é fundamental para fortalecer a parceria dos EUA com o Brasil”, justificou a USAID.

Ainda durante a última visita ao Brasil, o ex-presidente Biden ainda prometeu o financiamento de projetos como:

lançamento da Coalizão de Financiamento para Restauração e Bioeconomia do Brasil;
novo investimento nos maiores projetos de reflorestamento na Amazônia;
apoio ao Tropical Forest Forever Facility;
alavancar a demanda por créditos de carbono florestal de alta integridade;
novo acordo de cooperação entre DFC e BNDES;
lançamento de um laboratório de investimento em soluções baseadas na natureza;
parceria com o governo do Brasil para combater a extração ilegal de madeira e comércio associado;
lançamento de sistemas avançados de energia carbono zero na Amazônia;
promover a cooperação em saúde única no Brasil e na Bacia Amazônica.

História da USAID

Criada no auge da Guerra Fria, na década de 1960, a USAID coordena e distribui toda a ajuda dos Estados Unidos enviada para situações de conflitos ou emergências pelo mundo.

Só em 2024, a USAID respondeu por nada menos que 42% de toda a ajuda humanitária do mundo rastreada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com mais de 10 mil funcionários, a USAID também o maior doador individual do mundo.

A USAID foi idealizada pelo ex-presidente John F. Kennedy durante a Guerra Fria para ampliar a presença dos EUA no mundo e combater a influência soviética. Mais recentemente, a agência também concorria com a crescente influência do programa de ajuda externa da China, o “Belt and Road”.

Em 1961, Kennedy assinou uma ordem executiva estabelecendo a USAID como uma agência independente — ou seja, que não está submetida a uma secretaria de governo, que responde diretamente ao presidente. A Nasa e a CIA são outros exemplos de agências independentes.

As agências independentes possuem mais autonomia em relação à Casa Branca para definir suas prioridades e manejar seus orçamentos, apesar de pertencerem ao braço Executivo do Estado.

Apesar de ser um ator importante no financiamento de ações humanitárias no mundo, a USAID nunca agiu de forma totalmente independente. Ela frequentemente atuou de forma controversa, sendo acusada de operar em colaboração com a CIA e até na desestabilização de governos de outros países.

Desde o início deste ano, no entanto, a USAID tem sido um dos alvos de ataques de Trump contra órgãos do governo norte-americano.

“A USAID é administrada por um bando de lunáticos radicais. E estamos tirando todos de lá”, disse Trump a repórteres na noite de domingo (2).

No ano fiscal de 2023, os EUA destinaram por meio da agência um total de US$ 72 bilhões (cerca de R$ 420,7 bi) em ajuda humanitária para diversas áreas, incluindo saúde feminina em zonas de conflito, acesso à água potável, tratamentos para HIV/AIDS, segurança energética e combate à corrupção.

O que diz o WWF Brasil?

“O WWF-Brasil confirma que o projeto Tapajós para a Vida é beneficiário de recursos disponibilizados pela USAID a partir de março de 2024. O projeto vinha sendo executado com os objetivos de apoio a comunidades vulneráveis da bacia hidrográfica do Tapajós, buscando desenvolver alternativas econômicas sustentáveis, como o turismo ecológico. Valores foram disponibilizados conforme cronograma contratual. Estamos cientes da pausa no financiamento do governo dos EUA e estamos monitorando de perto os desenvolvimentos, mas não temos informações a acrescentar neste momento.”

Fonte: Vinícius Cassela, Nayara Felizardo, g1 — Brasília e São Paulo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/02/2025/14:35:47

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Tarifa sobre aço e alumínio: medida anunciada por Trump deve impactar exportações do Pará

Foto: KEVIN LAMARQUE/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Segundo a Fiepa, no ranking nacional, o Pará é o nono estado que mais exporta para os Estados Unidos

A taxação de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os Estados Unidos anunciada pelo presidente americano Donald Trump deve impactar negativamente o Pará. Apenas em 2024, o Estado exportou ao país um total de US$ 835,3 milhões, o que representou um acréscimo de 3,79% frente ao resultado de 2023. Para o economista Mário Tito, especialista em relações internacionais, a tarifa imposta vai impactar as exportações do Pará, especialmente no setor de alumínio.Embora os EUA tenham uma pauta diversificada, por muito tempo, foram o principal comprador de commodities do Estado, segundo a Federação das Indústrias do Pará (Fiepa). Ainda de acordo com os dados da entidade, no ranking nacional, o Pará é o nono estado que mais exporta para os Estados Unidos, enquanto o país norte-americano é o quinto país que mais compra do Pará, correspondendo a 3,64% da balança comercial local.

Menos competitividade

“Devemos considerar que, na verdade, a maior parte da produção é consumida dentro do mercado interno, então é absorvida, mas tem impacto sim, porque não deixa de ser uma receita de exportação que pode vir a mudar, dado que uma taxa de 25% faz com que o preço fique sem competitividade com o mercado interno dos Estados Unidos. Então, logicamente, isso tem impacto”, avalia.

Ele diz que há a possibilidade de um redirecionamento dessas exportações do Pará, mesmo as de alumínio, especificamente, para outros setores, inclusive aumentando o mercado interno. Portanto, diz o profissional, é preciso esperar um pouco mais para saber como o setor de alumínio vai se posicionar diante disso.

O Grupo Liberal tentou contato com o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) para saber o posicionamento do setor, mas a entidade preferiu não se posicionar. Também foi solicitada uma entrevista com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), mas não houve retorno até o fechamento desta matéria.

Relações com a China

Embora os Estados Unidos tenham sido, por muito tempo, o principal comprador de commodities do Pará, mais recentemente, a China assumiu essa posição, concentrando suas compras principalmente no setor mineral, segundo a coordenadora do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiepa, Cassandra Lobato.“O grande diferencial entre a China e os Estados Unidos, nesse contexto de compras dos nossos produtos exportáveis, é que a China foca em produtos do setor mineral, enquanto os Estados Unidos diversificaram suas importações ao longo dos anos”, explica.

O economista Mário Tito adianta que o mercado brasileiro deve buscar uma alternativa aos EUA. “Isso já vem acontecendo, seja direcionando seus negócios para a China, União Europeia, agora com o acordo do Mercosul, mas também um fronte que se abre bastante interessante é com a África e a América do Sul, os países vizinhos. Acredito que, de alguma forma, o setor deve buscar novos mercados”, pontua.

Estratégias de negociação

Apesar da garantia de Trump de que a taxação valerá a partir de 4 de março, Tito acredita que esse espaço de tempo é suficiente para uma negociação – ele não acredita que a tarifa continuará por muito tempo. “Talvez tenha seja mais uma espécie de aviso, se fala também da possibilidade de, em vez de ficar nos 25%, o governo dos Estados Unidos possa estabelecer uma cota máxima de importação. Então, o impacto não seria tão grande”.

Antes de falar em redução de produção, o especialista em relações internacionais diz que é preciso verificar a possibilidade de aumento do consumo interno do alumínio e também de outros parceiros que possam substituir, nesse primeiro momento, a demanda dos Estados

Unidos.Exportações do Pará aos EU

A2024: US$ 835.338.618

Variação frente a 2023: 3,79%

Pará é o 9º Estado que mais exporta aos EUA no Brasil

EUA são o 5º país que mais compram do Pará

 

Fonte: Elisa Vaz, Fiepa – O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/02/2025/14:58:58

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Tarifas de Trump sobre aço e alumínio têm como alvo a China

(Foto: Elvira Nascimento/Aperam)

A promessa do presidente Trump de impor tarifas de 25% nesta segunda-feira, 10, sobre todas as importações de aço e alumínio dos EUA teria como alvo principal os aliados americanos, mas, no fundo, elas atingem seu inimigo de longa data: a China.

Os cinco principais fornecedores de aço para o mercado americano em janeiro foram o Canadá, seguido pelo Brasil, México, Coreia do Sul e Alemanha. O Canadá também liderou as exportações de alumínio para os Estados Unidos, enquanto os Emirados Árabes Unidos, a Rússia e a China estão bem atrás.

A China não exporta muito aço ou alumínio diretamente para os Estados Unidos. Uma sucessão de presidentes e decisões do Departamento de Comércio já impuseram muitas tarifas sobre o aço da China. Ultimamente, as tarifas sobre o alumínio chinês também aumentaram. Em setembro passado, o presidente Joseph R. Biden aumentou as tarifas existentes sobre muitos produtos chineses de aço e alumínio em até 25%.

Mas a China domina o setor global de aço e alumínio. Suas vastas e modernas usinas produzem a mesma quantidade ou mais de ambos os metais a cada ano do que o resto do mundo combinado. A maior parte é usada dentro das fronteiras da China, para construir tudo, desde edifícios altos e navios até máquinas de lavar e carros.

No entanto, ultimamente, as exportações de aço e alumínio da China estão em alta porque sua economia está em dificuldades, minando a demanda interna. Muitas dessas exportações de baixo custo foram para aliados americanos, como o Canadá e o México, que, por sua vez, exportam parcelas significativas de sua própria produção mais cara para os Estados Unidos. Outras exportações chinesas de metais foram para países em desenvolvimento, como o Vietnã, que agora compra enormes quantidades de aço semiprocessado da China, faz o acabamento e depois o reexporta como aço vietnamita para compradores em todo o mundo.

O aumento das exportações da China incomodou produtores e sindicatos nos Estados Unidos.

“O excesso de capacidade da China está inundando os mercados mundiais e prejudicando gravemente os produtores e trabalhadores dos EUA”, disse Michael Wessel, consultor comercial de longa data da United Steelworkers of America.

As tarifas planejadas ocorrem uma semana depois que o presidente Trump impôs uma tarifa de 10% sobre todas as importações da China. Na semana passada, a China anunciou que imporia tarifas retaliatórias, que entrariam em vigor nesta segunda-feira, sobre gás natural liquefeito, carvão, maquinário agrícola e outros produtos dos Estados Unidos.

O excesso de aço na China surgiu de um extraordinário boom na construção de usinas siderúrgicas que começou no início da década de 1990 e durou cerca de 15 anos, disse Nick Tolerico, funcionário sênior do comércio de aço durante o governo Reagan, que depois se tornou presidente de operações nos EUA da ThyssenKrupp Steel da Alemanha. Atualmente, ele é consultor e assessora empresas de investimento e empresas que compram muito aço.

Desde a década de 1940, nenhum país comandou o setor siderúrgico mundial na escala atual da China. Naquela época, os Estados Unidos produziam metade do aço do mundo, mas sua participação caiu desde então para menos de 5%.

Durante anos, o setor de construção da China usou quantidades imensas de aço. O boom da construção produziu moradias em abundância para os 1,4 bilhão de habitantes do país e apartamentos vazios suficientes para outros 300 milhões de pessoas.

O excesso de apartamentos vazios agora impulsionou um colapso no mercado imobiliário e uma paralisação abrupta na construção. Desesperadas para evitar o fechamento, as usinas da China responderam com um aumento nas exportações de aço para países de todo o mundo. Elas aceitaram preços cada vez mais baixos por seu aço nos últimos anos, provocando uma erosão global nos preços.

A queda dos preços prejudicou o setor siderúrgico americano, um eleitorado politicamente poderoso em regiões eleitorais importantes. A United Steelworkers of America tem sede em Pittsburgh, no centro da base de longa data do setor na Pensilvânia, que se mostrou central nas recentes eleições presidenciais. A U.S. Steel, um emblema do papel outrora extraordinário dos Estados Unidos na produção de aço, também fica na Pensilvânia.

A reação do comércio de aço contra a China não se limita aos Estados Unidos. No ano passado, o Brasil, o Canadá, a Indonésia e a Turquia aumentaram drasticamente as tarifas sobre o aço da China.

Durante seu primeiro mandato, o Presidente Trump impôs tarifas suplementares de 25% sobre o aço e de 10% sobre as importações de alumínio de todo o mundo. Em seguida, ele isentou das tarifas os grandes países produtores de aço, como a Coreia do Sul, a Austrália e o Brasil, em troca da imposição de cotas de quantas toneladas de aço eles enviariam por ano para os Estados Unidos. Mas ele deixou as tarifas em vigor para a China.

As proteções comerciais ajudaram o setor siderúrgico americano, que nos últimos seis anos aumentou sua capacidade em cerca de um quinto, construindo usinas siderúrgicas modernas. As usinas mais antigas e menos eficientes começaram a operar com produção inferior à total.

Na última semana de janeiro, as usinas siderúrgicas dos Estados Unidos estavam operando com 74,4% da capacidade, de acordo com o American Iron and Steel Institute, um grupo do setor com sede em Washington.

 

Fonte: Keith Bradsher – MSN e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/02/2025/14:34:46

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