Contas de Wladimir Costa são rejeitadas pelo TRE/PA

Julgamento analisou gastos da campanha do ex-parlamentar ao Senado em 2018- (Foto:Akira Onuma / O Liberal)

Em sessão realizada nesta terça-feira, 15, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) rejeitou as contas do ex-deputado federal Wladimir Costa, do Solidariedade. O julgamento, que teve como relator o juiz Amílcar Roberto Bezerra Guimarães, analisou os gastos da campanha do ex-parlamentar ao Senado Federal nas eleições de 2018. Por unanimidade, o plenário determinou que Costa devolva R$ 60 mil ao Tesouro Nacional.

O magistrado Amílcar Bezerra, antes de emitir seu voto pela rejeição das contas, destacou que foi dado a Wladimir Costa dez dias a mais de prazo complementar para que fossem declaradas informações sobre as sobras financeiras de campanha. A determinação, no entanto, não foi cumprida.

O advogado do político, Marcos Antônio de Souza, declarou que a defesa aguardará a publicação da decisão da Justiça em acórdão para se manifestar, o que poderá ser feito via imprensa. Sobre o descumprimento do prazo, no entanto, o advogado afirmou que o ex-deputado não é culpado. “Houve erro de uma instituição financeira no momento em que fechamos a conta da campanha, por isso as sobras não foram apresentadas. Mas tudo isso será explicado oportunamente após a publicação da decisão”, anunciou.

Em 2017, Wladimir Costa foi condenado por unanimidade, também pelo TRE-PA, por abuso de poder econômico e gastos ilícitos na campanha eleitoral de 2014. Na ocasião, ele recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Em 2016, ele já havia sido condenado a perda de mandato pelo Tribunal. A Corte julgou a arrecadação e gastos ilícitos na campanha eleitoral do deputado. Wladimir Costa declarou que gastou R$ 642.457,48 durante sua campanha à Câmara Federal, mas segundo o Ministério Público do Pará (MPPA), o candidato deixou de declarar R$ 149.950 em despesas de material gráfico, além de mais de R$ 100 mil em despesas efetuadas entre julho e setembro do ano eleitoral de 2014, que não constam na prestação de contas. O deputado também recorreu da decisão.

Wladimir Afonso da Costa Rabelo, mais conhecido como Wlad, exerceu quatro mandatos de deputado federal pelo Pará, sendo o último conquistado através da quota partidária.

Fonte:Abílio Dantas/ORM
15.10.19 15h17

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Deputado dos confetes, Wlad foi o que mais faltou na Câmara.

Foto: Reprodução-O atual cenário político brasileiro está longe de merecer um “parabéns”. Mas durante a maratona de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, um parlamentar decidiu levar um rojão de confetes e se tornou um verdadeiro hit nas redes sociais.

Na madrugada de sábado, o deputado Wladimir Costa (Solidariedade/PA) subiu na tribuna da casa e fez um discurso inflamado a favor do impedimento de Dilma, com direito à bandeira do Pará nas costas, como uma verdadeira capa. Em suas palavras, o governo do PT vem dando “um tiro de morte” no coração do povo brasileiro. Neste momento, brotou de suas mãos a inusitada chuva de papel picado. Confira:

Como se não fosse suficiente, Wlad, como é conhecido popularmente, voltou à cena neste domingo, dia decisivo da votação, e fez uma nova performance ao lado do líder de seu partido, o deputado Paulinho da Força (SD/SP).

Em seu quarto mandato na Câmara, Wladimir saiu do PMDB em 2013, quando ingressou no Solidariedade. Em 2015, obteve uma conquista importante em sua trajetória: foi o parlamentar mais faltoso das sessões plenárias. De um total de 125 sessões, Wlad não esteve presente em “apenas” 105. Ou seja, participou apenas de 20. Do total de faltas, 93 foram justificadas por sua assessoria com atestados médicos relacionados a intervenções cirúrgicas em sua coluna vertebral. Outras 12 ausências não tiveram justificativa oficial.

Em 2011, ainda no PMDB, o parlamentar paraense liderou um ranking mais apurado: foi o campeão de faltas sem justificativa (29 de um total de 48). Em tempo: em janeiro, Wladimir teve seus bens bloqueados pela Justiça do Pará. Ao lado de seu assessor Ildefonso Augusto Lima Paes, e do servidor da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Emersom Gleyber Leal de Souza, o deputado é acusado de liderar um esquema de desvio de recursos a partir de um convênio fechado entre uma ONG do deputado e a Seel.

E, neste domingo, Wladimir fez uso pela terceira vez de seu foguete de confetes, ao declarar seu voto favorável ao impeachment, ainda conclamando seus pares a colocarem a mão para o alto em sinal de apoio ao “sim”.
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