Tortura e assassinato de três mulheres na Argentina é transmitido ao vivo nas redes sociais

Foto:Reprodução | Corpos de Morena Verri, Brenda Del Castillo e Lara Morena Gutiérrez foram encontrados na quarta-feira.TN/YouTube

Na noite de quarta-feira (24), dezenas de pessoas se manifestaram nos bairros Flores e La Tablada

Com transmissão ao vivo em um perfil no Instagram, três jovens foram torturadas e assassinadas na sexta-feira (19) na Argentina. Os corpos de Morena Verri, de 20 anos, Brenda Del Castillo, 20, e Lara Morena Gutiérrez, 15, foram encontrados na quarta-feira (24) em uma residência em Florencio Varela, na Grande Buenos Aires.

As investigações preliminares apontam que o crime tem relação com o tráfico de drogas. As jovens teriam sido torturadas e mortas como forma de punição da facção criminosa que atua na região.

Ministro da Segurança da Província de Buenos Aires, Javier Alonso revelou que um dos chefes do grupo criminoso ordenou o crime e acusou as jovens de roubarem suas drogas.

— O líder do grupo, naquela sessão (transmissão ao vivo), disse: ‘Isso acontece com quem rouba minhas drogas’ — declarou ao canal de notícias TN.

Cerca de 45 pessoas acompanharam a transmissão do crime ao vivo em um perfil do Instagram, conforme Alonso. A transmissão foi direcionada a um grupo fechado, o que foi descoberto pelas autoridades através da confissão de um dos 12 presos em operação policial nesta quinta-feira (25).

O líder da facção foi identificado como “Pequeno J” ou “Julito”, jovem de 23 anos, que tem um mandado de prisão, segundo Alonso.

Armadilha

Alonso explicou que as três jovens subiram voluntariamente em uma caminhonete na noite de sexta-feira no bairro La Tablada, cerca de 20 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Elas acreditavam que iriam a um evento, mas foram enganadas

— Elas estavam caindo em uma armadilha organizada por uma organização transnacional de tráfico de drogas que havia planejado uma estratégia para assassiná-las — afirmou.

Ele afirmou que o crime trata-se de um ato “de disciplinamento para as garotas, mas também para diferentes membros dessa organização” criminosa. O ministro da Segurança também deu detalhes sobre a operação da facção:

— Eles têm uma forte operação na capital federal e, além disso, têm locais que fornecem drogas para que possam montar pontos de tráfico lá — explicou.

De acordo com a perícia forense preliminar, as jovens foram assassinadas na mesma sexta-feira em que desapareceram. Antes de serem assassinadas, as vítimas também foram submetidas a uma sessão de tortura.

As jovens haviam estabelecido vínculos com líderes da organização criminosa em Flores, um bairro da cidade de Buenos Aires que costumavam frequentar.
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A mais jovem do grupo, Lara, teve os cinco dedos da mão esquerda e parte de uma orelha amputados ao vivo.

Apesar da relação estabelecida com o tráfico de drogas, o motivo exato do ataque continua sob investigação. Quando questionado sobre a hipótese de que tinham roubado drogas, Alonso respondeu:

— Tudo é possível.

Protestos

Na noite de quarta-feira (24), dezenas de pessoas se manifestaram nos bairros Flores e La Tablada.

Organizações políticas e sociais convocaram uma marcha no sábado no centro de Buenos Aires com o slogan “não há vítimas boas ou ruins, há feminicídios. Nenhuma vida é descartável”.

Mãe de Brenda, Paula exigiu justiça pela morte da filha:

— Mataram minha filha. Exijo justiça para minha filha, que todos que têm que pagar paguem. Tiraram minha filha de mim, ela era uma boa menina. Nenhuma dessas três meninas merecia acabar como acabaram — declarou em lágrimas à imprensa local.

 

Fonte: Zero Hora e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/09/2025/10:03:06

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