Trabalhadores do Maranhão são resgatados de situação análoga à escravidão no Pará

Oito trabalhadores são resgatados em carvoaria no município de Dom Eliseu — Foto: Divulgação

Empregados estavam alojados em barracões de lonas, bebiam água de córrego, não tinham banheiros, nem equipamentos de segurança.

Uma operação federal resgatou oito trabalhadores de situação análoga à escravidão em uma carvoaria localizada no município de Dom Eliseu, no nordeste do Pará.

Segundo o Ministério Público do Trabalho, os empregados, sete homens e uma mulher, estavam em situação degradante, bebiam água de córrego e estavam alojados em barracão de lona.

Os trabalhadores eram todos do estado do Maranhão e foram resgatados no início de setembro. O resgate foi divulgado na quarta-feira (18) pelo Ministério Público do Trabalho,que autou no caso junto com o Ministério do Trabalho e Emprego, a Defensoria Pública da União, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal após denúncias.

Água de córrego e falta de banheiros

Quando a fiscalização chegou à carvoaria foi constatado que os trabalhadores viviam em condições precárias: eles dormiam em barracos de madeira cobertos com lona, em um ambiente quente e sem higiene adequada.

Não havia banheiros disponíveis, e a água consumida por eles vinha de um córrego, sendo filtrada ou utilizada diretamente de uma caixa d’água. Não foi detalhado há quanto tempo eles estavam nessa situação.

Os oito permaneciam no local durante toda a semana e enfrentavam jornadas excessivas, especialmente os carbonizadores. Além disso, não utilizavam equipamentos de proteção individual (EPI), como luvas e máscaras, apesar de lidarem com a manipulação de madeira e a intensa fumaça proveniente dos fornos.

Eles não possuíam carteira de trabalho assinada, o que os impedia de ter acesso a direitos como depósitos fundiários, 13º salário, férias e exames médicos admissionais ou periódicos.

De acordo com o procurador do trabalho Maurel Selares, os oito trabalhadores receberam parte das verbas rescisórias e a liberação de seguro-desemprego.

“Serão ajuizadas reclamações trabalhistas pela DPU e MPT para a obtenção das demais verbas dos trabalhadores, não houve assinatura de termo de ajuste de conduta pelo empregado”, disse.

Fonte: g1 PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/09/2024/03:41:27

Notícias gratuitas no celular

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique no link abaixo e entre na comunidade:

*     Clique aqui e acesse a comunidade do JORNAL FOLHA DO PROGRESSO

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com