Três casos de acidentes graves são transferidos para Santarém por falta de estrutura no Hospital Municipal de Novo Progresso

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As pessoas que sofrem acidentes em sua maioria são atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) , já estão sendo avisadas logo na porta do Hospital Municipal que os casos que envolvam acidentes mais graves devem ser transferidos para Santarém distante 700 km de Novo Progresso. A falta de estrutura e por falta de médicos no Hospital são as causas das transferências.

Falta de estrutura

O hospital de Novo Progresso vem passando por reformas e ampliações a obra tem prazo de dois anos para concluir, a situação nada boa para os que precisaram de ajuda médica principalmente no setor de urgência e ortopedia do Hospital, estes os que têm que ser transferidos com mais freqüência.

Casos Graves

Os casos mais graves precisaram ser transferidos para outras cidades, neste caso para hospitais da cidade de Santarém, muitas vezes os pacientes tem que esperar dias na fila para serem atendidos.

Equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) relataram que o fim de semana  foi de “caos” devido ausência de médicos em um dos setores mais complexos do Hospital. A reportagem tomou conhecimento de três casos dentre os demais que buscaram socorro por motivos de acidentes na cidade de Novo Progresso.

Acidentados

O senhor Francisco das Chagas Lima sofreu acidente no garimpo São Raimundo, foi internado com traumatismo craniano, Aristides Ferreira Neto caiu de um veiculo no setor industrial e fraturou costela e Maicon Estret de 21anos morador do distrito de Moraes Almeida sofreu acidente de transito foi internado no HMNP com traumatismo ucraniano (coma).

Transferência

Os três foram transferidos de avião em urgência para atendimento no hospital regional de Santarém, pois os casos inspiravam cuidados urgentes. A remoção foi realizada pela prefeitura de Novo Progresso que viabilizou aeronave e a própria equipe do SAMU.

Maquete novo hospital
Maquete novo hospital

Crise na saúde

 “A saúde é um direito colocado na Constituição. O problema é que quem fez isso se esqueceu de que essa conta deve ser paga por alguém. E nossa sociedade não consegue mais arcar com esses custos”, estamos passando por um período muito difícil no que diz respeito à saúde pública brasileira. Os Hospitais, principalmente, estão à beira de um colapso, com os caixas estourados, dívidas enormes com fornecedores. Um buraco sem fundo, sem uma solução imediata à vista.

O governo federal criou o Sistema Único de Saúde (SUS), conforme determina a Constituição, porém, está seguindo uma tabela totalmente defasada, deixando quase metade do valor dos procedimentos a descoberto. A verdade é que chegamos a um ponto em que a saúde pública no Brasil necessita, com muita urgência, de mais atenção dos órgãos competentes. A realidade nos mostra um país desestabilizado onde as políticas públicas são incoerentes e desrespeitam a sociedade. É vergonhoso ver o povo mendigando por atendimento e os hospitais não poderem oferecer o que manda a Constituição.

As vítimas desse caos público somos nada mais, nada menos que nós mesmos. É evidente que nosso país não é dos melhores e que somos taxados como país de terceiro mundo. Mas o povo humilde que sofre com tantas filas, greves e falta de remédios, merece ser tratado como terceiros?

“Merecemos uma saúde de primeira, digna de alimentar as esperanças de um povo sofredor”.

Saúde de Novo Progresso

“A verdade é que chegamos a um ponto em que a saúde pública de Novo Progresso necessita, com muita urgência, de mais atenção dos órgãos competentes.”O fator aqui citado é devido à falta de médico cirurgião no plantão. Recentemente foi trocado de comando a saúde do município , a população continua reclamando da direção do Hospital Municipal sobre a ausência de médico cirurgião [plantonistas -sus] , está obrigando aos casos não tanto graves também   a serem transferidos para os demais hospitais de referência em Santarém, muitos pacientes saem por conta própria para o estado do Mato Grosso e outras cidades na região.

Apenas os problemas de saúde mais simples e casos de sutura sem tanta complexidade estão sendo atendidos no Hospital Municipal. A reclamação foi debate na Camara Municipal na ultima sessão ordinária.

Caos para o município

Novo Progresso vive momentos de muita dificuldade no que se diz saúde municipal, por ser uma cidade pólo, em localização regional, abrange uma vasta região em desenvolvimento [ garimpo,pecuária], onde trabalhadores e moradores acidentados e doentes, acabam sendo levados para serem atendidos no único hospital ( passa por reforma) ,  sem a mínima estrutura necessária  para atender a demanda.

Falta de médicos

A falta de médicos especialistas no hospital outro caso bastante difícil para ser solucionado a curto tempo, os que aqui estão reclamam da carga horária, embora seja remunerado com adicional muitas vezes simplesmente não cumprem os plantões; o hospital não matem um controle rígido para controlar a carga horária e quem paga é o município ,”custa elevada e a custa de difamação para o prefeito onde os munícipes reclamam destes profissionais”, que alegam trabalhar em uma estrutura física falida, que continua com problemas na administração – a tendência é de se agravar ainda mais.

(Obs. esta matéria não foi ouvido prefeito,vereadores, administração do hospital, foi uma sinopse dos relatos de pacientes [repassadas ao Jornal Folha do Progresso] que procuram o hospital no dia dia).

Por Redação Jornal Folha do Progresso.

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