Três servidores do Ibama são denunciados por corrupção.

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Funcionários foram flagrados pela Polícia Federal e MPF em esquema de recebimento de propina para liberar exploração florestal

Três servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foram denunciados pelo Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) por corrupção passiva. O trio foi acusado de receber propina de empresas madeireiras para liberar a exploração florestal.

A fraude foi descoberta durante a operação ‘Lupa II’, deflagrada pela Polícia Federal e MPF/PA no último dia 13 de outubro em Santarém, oeste do Pará. Elton Cândido da Silva Barros, Vanderlei da Silva Santos e Silvana Andreza da Silva Cardins são acusados de receber propina de donos de madeireiras embargadas para que as empresas voltassem a funcionar.

As próprias madeireiras denunciaram o esquema ao MPF. Segundo o delegado da PF em Santarém, Ricardo Rodrigues, os servidores agiam criando dificuldades para a liberação das empresas. Havia, então, uma abordagem aos representantes das madeireiras em que os funcionários pediam dinheiro para fazer a liberação.

Segundo o MPF/PA como a liberação irregular das empresas ocorreu, a pena pelo crime de corrupção passiva – que chega a 12 anos de reclusão – pode subir para até 16 anos de reclusão.

A primeira fase da operação Lupa foi deflagrada em 2014, em parceria com o Ibama e teve como objetivo o combate à corrupção. A ação teve como resultado a intervenção do órgão por 30 dias para auditoria de processos administrativos. Na primeira fase também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências de servidores e no próprio instituto.

ORM

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