Treze moradores de SP são indiciados por furto de R$ 300 mil de caixa eletrônico em Sorriso (MT)
Suspeitos ostentavam dinheiro furtado de caixa eletrônico — Foto: Polícia Civil
No dia 14 deste mês, o grupo foi alvo da Operação Chave Mestra. Entre os alvos, estava Joelton Caitano dos Santos, dono da Banktec, empresa responsável pela segurança de caixas eletrônicos.
A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu o inquérito que apura o furto de R$ 300 mil de um caixa eletrônico instalado na Prefeitura de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, em agosto do ano passado. Nesta segunda-feira (26), a investigação foi concluída e 13 pessoas, todas de São Paulo, foram indiciadas por envolvimento no crime.
No dia 14 deste mês, o grupo foi alvo da Operação Chave Mestra. Entre os alvos, estava Joelton Caitano dos Santos, dono da Banktec, empresa responsável pela segurança de caixas eletrônicos. Segundo a polícia, ele foi preso por suspeita de repassar informações privilegiadas para facilitar o furto (entenda mais abaixo).
A investigação foi conduzida pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com apoio da Delegacia de Sorriso. Com base nas provas reunidas, seis pessoas foram indiciadas por furto qualificado, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Outras sete respondem por lavagem de dinheiro e receptação do dinheiro subtraído.
Como foi o furto
No dia 22 de agosto do ano passado, a Delegacia de Sorriso foi acionada após o arrombamento de um caixa eletrônico do Banco Bradesco, instalado na Prefeitura do município. O grupo é investigado por furtos semelhantes em outros estados. Vídeos registrados por câmeras de segurança mostram a execução do esquema planejado pelos investigados (assista acima).
No furto em Mato Grosso, dois homens chegaram juntos ao local, disfarçados com uniformes, e se passaram por técnicos de manutenção, enquanto um terceiro suspeito acompanhava a ação à distância.
Como o terminal costumava apresentar defeitos, a presença de técnicos não levantou suspeitas e os criminosos conseguiram acessar o equipamento sem serem notados. Segundo a investigação, o dinheiro foi dividido em envelopes e depositado em diversas contas bancárias, em uma tentativa de disfarçar a origem ilícita dos valores.
Conforme investigações, Joelton repassava informações privilegiadas para facilitar a abertura dos caixas eletrônicos. Foram cumpridos mandados de busca na casa dele, na matriz e na filial da empresa. Segundo a polícia, a Banktec possui contrato de prestação de serviços de segurança de cofres para os Correios.
Nas imagens, os suspeitos aparecem monitorando um caminhão-baú responsável pelo transporte de caixas eletrônicos. Em outro trecho, são vistos dentro do veículo, manipulando o equipamento para facilitar o furto posteriormente. Um dos vídeos mostra um dos indiciados disfarçado de técnico de manutenção circulando pelas dependências da prefeitura ao lado de um comparsa, que usava colete à prova de balas para se passar por segurança.
Eles seguem até o caixa eletrônico, que é aberto em apenas 16 segundos. Em seguida, retiram as gavetas com dinheiro e deixam o local com bolsas cheias. Toda a ação durou cerca de dois minutos.
Ajuda do dono da empresa de segurança
Um áudio entre os suspeitos ajudou a polícia a identificar os envolvidos no crime (ouça acima). Na gravação, o criminoso argumenta com outro suspeito, que todos os envolvidos no esquema devem receber uma parte proporcional do valor furtado, incluindo Joelton. Ele alerta ainda que repassar uma quantia menor ao dono da empresa de segurança “poderia causar conflitos dentro do grupo”. Veja trecho do diálogo abaixo:
“É o seguinte mano, o cara [intermediário] tem acesso lá a tudo. O cara quer uma parte igual, é o mínimo que ele que ele tá exigindo, ele tá passando as informações privilegiadas. Exemplo, vai fazer o trampo lá em três ou quatro (pessoas), certo? É mandar pelo menos uma parte igual para ele, aí beleza. Eu e você que estamos só intermediando aí pros cara, mandam uma parte e daí divide”
Fonte: g1 MT e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/05/2025/14:00:04
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