TSE nega pedido das Forças Armadas para acessar documentos sobre eleições passadas

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Tribunal eleitoral havia recebido um pedido para que fossem disponibilizados arquivos com informações referentes aos pleitos de 2014 e 2018 (Foto:Marcelo Camargo/Agência Brasil).

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin afirmou que não compete às Forças Armadas exercerem papel de atuar como “controle externo” da Corte

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta segunda-feira, 8, um pedido das Forças Armadas para que arquivos com informações sobre as duas últimas eleições – de 2014 e 2018 – fossem disponibilizados. Através de um documento o qual a equipe de reportagem da Jovem Pan teve acesso, o presidente da Corte e membro do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, afirma que “entidades fiscalizadoras” – o caso das Forças Armadas – “não possuem poderes de análise fiscalização de eleições passadas” e que não compete a estes cumprir o papel de “controle externo” do TSE. Segundo o magistrado, o período limite para apresentação de um pedido de acesso aos dados das eleições gerais de 2014 foi 13 de janeiro de 2015. Já sobre o pleito de 2018, o requerimento deveria ter sido apresentado até 17 de janeiro de 2019.

A escolha das duas últimas eleições por parte das Forças Armadas coincide com o período em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) manifesta dúvidas sobre a confiabilidade do resultado eleitoral. Durante sua fala a embaixadores em 18 de julho, o mandatário argumentou que houve dúvidas sobre quem teria sido o real vencedor das eleições presidenciais de 2014 – disputadas entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) , no segundo turno – e que uma auditoria realizada pelo partido tucano concluiu que as urnas eletrônicas não são auditáveis.

Sobre o pleito de 2018, Bolsonaro afirmou que houve um invasor no sistema da Corte eleitoral e que as eleições do referente ano não foram “totalmente transparentes”. “Eu teria dezenas e dezenas de vídeos pra passar pros senhores por ocasião das eleições de 2018 onde o eleitor ia votar e simplesmente não conseguia votar.

Ou quando ele apertava o número 1, e depois ia apertar o número 7, aparecia o 3 e o voto ia pra outro candidato. O contrário ninguém reclamou”, afirmou o chefe do Executivo federal. (Com informações do Jovem Pan).

Jornal Folha do Progresso em 09/08/2022/

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