TSE vai combater milícias digitais, diz Luís Roberto Barroso em posse

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso (Foto:Adriano Machado / Reuters)

O novo presidente também rebateu ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF), alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados

Ao tomar posse ontem como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso condenou as chamadas milícias digitais, que, segundo ele, possuem uma “atuação perversa” para disseminar “ódio e radicalização”. “São terroristas virtuais que utilizam como tática a violência de ideias, e não o debate construtivo. A Justiça Eleitoral deve enfrentar esses desvios.”

Barroso também destacou a importância da democracia e rebateu ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF), alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

“Como qualquer instituição em uma democracia, o Supremo está sujeito à crítica pública e deve estar aberto ao sentimento da sociedade. Cabe lembrar, porém, que o ataque destrutivo às instituições, a pretexto de salvá-las, depurá-las ou expurgá-las, já nos trouxe duas longas ditaduras na República. São feridas profundas na nossa história, que ninguém há de querer reabrir”, afirmou Barroso.

Sem citar Bolsonaro, o ministro também disse ser preciso “armar o povo com educação, cultura e ciência”. “A educação, mais que tudo, não pode ser capturada pela mediocridade, pela grosseria e por visões pré-iluministas do mundo. Precisamos armar o povo com educação, cultura e ciência”, disse o novo presidente do TSE.

Em reunião ministerial no mês passado, o presidente defendeu armar a população para evitar que se implante uma ditadura no País. Na ocasião, ele se referia a armas de fogo. Bolsonaro acompanhou a solenidade por videoconferência.

O ministro falou sobre a necessidade de encontrarmos “denominadores comuns e patrióticos”. “Pontes, e não muros. Diálogo, em vez de confronto. Razão pública no lugar das paixões extremadas”, defendeu. “Quem pensa diferente de mim não é meu inimigo, mas meu parceiro na construção de um mundo plural”

Por:Agência Estado

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