Tucano paraense aparece em delação da OAS

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Flexa Ribeiro teria recebido R$ 150 mil de caixa dois da OAS. E mais: 10% dos deputados federais respondem por crimes. Dois são paraenses. Número de câmeras de monitoramento de bacias da Hydro, no Pará, é quatro vezes maior após Brumadinho

Delação premiada: Flexa Ribeiro teria recebido 150 mil de caixa dois (Thiago Gomes / Agência Pará)

O ex-senador paraense Flexa Ribeiro (PSDB) é um dos 21 políticos a quem a construtora OAS teria pago R$ 125 milhões em propina. A informação foi dada por executivos da empresa em depoimentos prestados no acordo de delação premiada e foi destaque na edição do Jornal Nacional de quarta-feira (27). A delação foi homologada em julho do ano passado pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o conteúdo permanece em sigilo. Flexa foi mencionado junto com nomes como Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Cunha (MDB), e teria recebido R$ 150 mil de caixa dois para a campanha eleitoral ao Senado em 2010. Em nota, a assessoria do ex-senador negou as acusações e afirmou que “todas as doações recebidas ocorreram de forma legal (…) e constam na declaração da prestação de contas, devidamente avaliada e aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE)”.

Enquanto isso na Câmara

Cinquenta dos 513 deputados federais que compõe atualmente a Câmara Federal respondem a processos criminais da Justiça, entre eles os paraenses Delegado Éder Mauro e Júnior Ferrari, ambos do PSD. De acordo com o levantamento feito pelo G1, portal de notícias do grupo Globo, Éder Mauro responde pelos crimes de tortura e falsidade ideológica em processo que corre no Tribunal de Justiça do Estado do Pará; já Ferrari responde por injúria na Vara Única de Oriximiná, no interior do estado. Ele nega as acusações. Em nota, Éder Mauro disse que todas as vezes em que foi processado foi por “combate à criminalidade com mãos de ferro”.

Monitoramento

Subiu de oito para 39 o número de câmeras de monitoramento nas bacias de rejeitos da mineradora Hydro, no Pará. Os equipamentos enviam imagens em tempo real para o Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). A ampliação do monitoramento, segundo a Semas, é uma das exigências do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela empresa com o Governo do Pará e o Ministério Público do Estado (MPPA).
Por:Redação | Conexão AMZ

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