UFOPA reinicia coleta de dados na Feira do Pescado de Santarém

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Lançamento do reinício das atividades de monitoramento do desembarque do pescado acontecerá nesta sexta-feira.
A partir do mês de agosto, o grupo retoma as atividades de monitoramento e de análise biológica das principais espécies comercializadas

A produção pesqueira desembarcada diariamente na Feira do Pescado, situado às margens do rio Tapajós, em Santarém, é objeto de estudo de professores e alunos do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA), da UFOPA. A partir do mês de agosto, o grupo retoma as atividades de monitoramento e de análise biológica das principais espécies ali comercializadas, através de ação de pesquisa promovida pelo Laboratório de Geoinformação e Investigação Pesqueira do ICTA, em parceria com a Colônia de Pescadores Z-20, que administra o local.

O lançamento oficial do reinício das atividades de monitoramento do desembarque do pescado acontecerá nesta sexta-feira, 1º de agosto, a partir das 9 horas, na Feira. Nesta nova fase do projeto, a pesquisa dará ênfase ao monitoramento de quatro espécies de pescado: duas em defeso (aracu e pacu) e duas fora do defeso (pescada e tucunaré). “Vamos pesar, medir e coletar as características biológicas para termos um entendimento, principalmente daquelas espécies que estão no defeso”, explica o professor Keid Nolan Silva Sousa, que coordena o projeto. “Vamos coletar os dados para a Colônia e vamos utilizá-los também para a produção científica”.

A coleta de dados acontecerá durante dois dias da semana em um local fixo na Feira, cedido pela Colônia de Pescadores Z-20. “O nosso objetivo será tentar amostrar a maior quantidade possível de pescado”, explica a mestranda Ericleya Marinho, discente do Programa de Pós-graduação em Recursos Aquáticos Continentais Amazônicos (PPGRACAM), que realizará a atividade.

Segundo o professor Keid Nolan, desde 2011 a equipe da UFOPA coleta informações sobre a produção de pescado desembarcado nesta Feira, principal porto de desembarque de peixes da cidade, como parte de um projeto maior de monitoramento biológico dos estoques pesqueiros do Baixo Amazonas. “Essa ação possibilitou que conseguíssemos um espaço fixo na Feira, como uma extensão do laboratório do nosso grupo, para monitorar os peixes que estão chegando lá”.

Conhecimento – Segundo o professor, a proposta de quantificar o desembarque do pescado e de determinar as principais espécies comerciais da cidade de Santarém, surgiu da necessidade de entender o nível de exploração dessas espécies. “Tal quantificação se traduz em informações extremamente estratégicas para a tomada de decisões pelos órgãos gestores do recurso pesqueiro”, afirma.

O projeto já conta com uma base de dados com mais de 20 mil registros de desembarque diário na Feira, em apenas três anos de monitoramento. “Hoje a única referência de dados coletados de desembarque pesqueiro em Santarém são os dados que coletamos”, explica. “Essas informações são compartilhadas com a Colônia de Pescadores Z-20 e servem de referência para eles suprirem as demandas do Ministério da Pesca”.

Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Ufopa

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