Ultrassonografia transvaginal: como é feito e como se preparar

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A saúde reprodutiva é uma das principais preocupações da mulher. Doenças do aparelho reprodutor, como o câncer do colo do útero ou a endometriose, estão entre as patologias que podem ser assintomáticas e, por essa razão, demandam acompanhamento preventivo.

A Federação Brasileira da Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) reforça que consultas e exames periódicos devem ser feitos anualmente. Entre as investigações, uma das recomendadas pelos Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde é a ultrassonografia transvaginal

O exame captura imagens de alta qualidade de órgãos como canal vaginal, colo do útero, útero, endométrio, parede uterina, trompas de Falópio e ovários, identificando alterações e oferecendo informações mais precisas diante relatos de sintomas na consulta ginecológica ou suspeitas de lesão.

Para que serve a ultra transvaginal? 

Além do diagnóstico precoce de endometriose e de câncer nos órgãos do aparelho reprodutor feminino e de outras doenças da área da ginecologia, a ultrassom transvaginal é uma das estratégias de investigação quando a paciente se queixa de dor pélvica, de sangramento anormal, sem causa aparente, ou de menstruação irregular. 

Segundo a Febrasgo, o exame é listado entre as opções para verificar a presença de cistos ou de miomas, a suspeita de gravidez ectópica ou de infertilidade. A ultrassonografia faz parte ainda dos procedimentos preliminares antes da colocação de dispositivo intrauterino (DIU) como método contraceptivo. 

A ultrassonografia transvaginal também é realizada para acompanhamento do primeiro trimestre de gestação, entre a sexta e a 12º semanas. O exame é usado para confirmar a gravidez e a idade gestacional correta, verificar se o embrião se implantou no local correto, monitorar os batimentos cardíacos do feto, examinar placenta e buscar causas de sangramento vaginal ou de sinais iniciais de possível aborto.

Principais dúvidas 

Por ser um exame em que um transdutor é introduzido no canal vaginal, algumas dúvidas sobre segurança e riscos são comuns entre as pacientes. O Ministério da Saúde preconiza em seus protocolos que o aparelho seja introduzido suavemente na vagina, protegido por preservativo e lubrificado com gel. O equipamento tem calibre fino e é adequado para o exame, com o intuito de não causar dor.

A ultrassonografia transvaginal é segura para gestantes e não oferece riscos para o bebê. O exame de imagem não faz uso de radiação, mas sim ondas sonoras de alta frequência, o que não representa prejuízo para a saúde ou para a gestação.

O procedimento pode ser feito durante o período menstrual. As imagens não são comprometidas pelo ciclo o que não interfere no resultado do exame. Caso a paciente faça uso de absorvente interno, é solicitada a retirada para a introdução do transdutor.

Conforme o Ministério da Saúde, a ultrassonografia transvaginal é recomendada para mulheres que já iniciaram a vida sexual. Mulheres virgens não devem fazer o procedimento, e sim, a ultrassonografia pélvica .

Como é feita a ultrassonografia transvaginal  

Para a ultrassonografia transvaginal, a paciente deita-se em uma maca com as pernas abertas e ligeiramente dobradas. O médico protege o transdutor com uma camisinha e com gel lubrificante antes de inseri-lo no canal vaginal. O aparelho pode ser movido para obtenção das imagens ao longo do procedimento que dura entre 15 e 20 minutos.

Na maioria dos casos, não há preparo específico. No entanto, dependendo das queixas ou das suspeitas, a paciente pode ser orientada a beber dois ou três copos de água cerca de uma hora antes do exame. A bexiga cheia ajuda a levantar o intestino, deixa os órgãos pélvicos mais evidentes e facilita a captação das imagens.

O médico acompanha as imagens em tempo real por um monitor. As imagens armazenadas no computador são avaliadas e um laudo é emitido. O documento deve ser encaminhado ao ginecologista ou obstetra para analisar o resultado. Caso haja alterações, é indicado tratamento adequado para a paciente.

Fonte: site Rede Dor/Com Foto

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