UPA em Santarém registra 18 casos de caxumba em maio e junho de 2017

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Pacientes dão entrada na unidade com fortes dores e inchaços, sintomas característicos da doença. Duas doses de vacina tríplice viral garantem imunização ao ser humano, diz infectologista.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Santarém, no oeste do Pará, registrou nos últimos dois meses 18 casos de caxumba, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Em maio o quantitativo de pessoas infectadas menor, com apenas três casos. Já em junho, os números de diagnósticos subiram para 15.

O coordenador de enfermagem da UPA, Joziel Colares, informou que a maioria dos pacientes que dá entrada na unidade recebe a pulseira verde (caso leves). Eles apresentam dores intensas e febre.

No início de junho, a auxiliar de administrativo, Isabela Serique, foi diagnosticada com a doença, que causou inúmeros desconfortos. “Eu comecei a sentir meu rosto inchar e a febre começou aparecer. Foi estranho porque o rosto estava inchando, os olhos infeccionando, aí eu fui ao hospital para saber o que era. Eu passei 15 dias em casa repousando e tomando medicação”, contou.

Segundo o infectologista do Hospital Municipal, João Assy, a caxumba é uma doença viral e é transmitida através de gotículas salivares. Simples atitudes podem prevenir a contaminação. “É preciso lavar bem as mãos, evitar contato com pessoas que estão doentes, que devem ficar afastadas das atividades por uma ou duas semanas após os sintomas. Outra medida também é a vacina”.

Ainda de acordo com o especialista, a imunização para a doença está na vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Com duas doses a pessoa fica imunizada por toda a vida. “Em geral essa dose é dada de nove a 12 meses de vida e a segunda é aos 15 meses”, explicou.

O tratamento é ambulatorial. Geralmente os primeiros medicamentos receitados pelos médicos são analgésicos e o paciente é encaminhado a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para o prosseguimento do tratamento.

Após o tratamento, a pessoa adquire imunidade, mas nos homens podem ocorrer algumas complicações. “Principalmente em adultos a doença pode causa inflação nos testículos. É uma doença viral aguda que dura de uma a duas semanas”, disse o infectologista do HSM.

Fonte: G1 Santarém.
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