Varíola dos macacos: Sespa investiga 15 casos suspeitos em seis municípios paraenses

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Sespa investiga 15 casos suspeitos da monkeypox no Pará (Foto:Divulgação / OMS / Imagem ilustrativa)

Os casos suspeitos foram registrados em Ananindeua(2), Belém(1), Castanhal(1), Paragominas(1), Parauapebas(6) e Santarém(4)

Subiu para 15 o número de casos suspeitos da varíola dos macacos que estão sendo investigados pela Secretaria de Saúde do Pará (Sespa). A informação foi repassada pela Secretaria nesta segunda-feira (8), para a redação integrada de O Liberal. Belém é o único município que paraense que tem caso confirmado até o momento. A Sespa também apura outro caso suspeito na capital paraense, juntamente com outros seis em Parauapebas, quatro em Santarém, um em Paragominas, outro em Castanhal e dois em Ananindeua.

Confira a nota da Sespa na integra:

“A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa)  informa que há 1 caso confirmado de Monkeypox no Pará, que é de Belém, tendo sido notificado por Ananindeua. Outros 15 casos suspeitos seguem em investigação, notificados por: Ananindeua(2), Belém(1), Castanhal(1), Paragominas(1), Parauapebas(6) e Santarém(4). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais”, diz a nota.

Caso suspeito em Castanhal

A Coordenação de Vigilância da Secretaria Municipal de Saúde de Castanhal (Sesma) divulgou, nesta segunda-feira (8), o primeiro caso suspeito de contaminação por monkeypox (varíola dos macacos). A paciente é uma mulher de 34 anos que deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento 24h, no último dia 4, com erupções na pele. Por orientação médica e medida preventiva, a mulher está em isolamento domiciliar.

Segundo informações do coordenador da Vigilância em Saúde, Erly Eleres, na manhã de hoje foram coletadas as amostras de sangue já encaminhadas para análise. O resultado deve sair em sete dias. “Nossa equipe esteve na casa desta paciente, que está em isolamento, para a coleta das amostras. O material foi encaminhado para Belém, onde a Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) deverá enviar para um laboratório em outro estado. Estamos no aguardo do resultado da amostra”, disse.

São Miguel do Guamá

Por outro lado, a Prefeitura de São Miguel do Guamá, na região nordeste do Pará, afirmou nesta segunda-feira (8) que notificou um caso suspeito de monkeypox no último sábado (6). A paciente deu entrada no Hospital Municipal de São Miguel do Guamá (HMSMG) apresentando sintomas semelhantes aos da doença e informou que teve contato com a mãe, que também apresentava os mesmos sintomas, e é moradora de outro município onde um caso suspeito está sendo investigado. Até o início da noite desta segunda-feira (8), a Sespa ainda não tinha se manifestado sobre essa notificação da prefeitura de São Miguel do Guamá.

Veja o comunicado:

“A Prefeitura de São Miguel do Guamá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), informa que um caso suspeito da doença Monkeypox, popularmente conhecida como Varíola dos Macacos, foi notificado no município, neste sábado, 06 de agosto.A paciente deu entrada no Hospital Municipal de São Miguel do Guamá (HMSMG) apresentando sintomas semelhantes aos da doença e informou que teve contato com a mãe, que também apresentava os mesmos sintomas, e é moradora de outro município onde um caso suspeito está sendo investigado.

A Vigilância em Saúde do município encaminhou uma amostra coletada da paciente ao Laboratório Central do Pará (Lacen/PA) para análise. A Prefeitura reforça que em caso de sintomas como febre e pequenas feridas em forma de bolhas com secreção, a orientação é procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima”, contou a nota.

Sobre a doença

A varíola dos macacos não é uma doença considerada grave e tem característica autolimitada, ou seja, que evolui naturalmente para a cura. O ciclo da doença é de 21 dias, em média.

Os maiores riscos são para pessoas com algum comprometimento imunológico, que têm mais chances de apresentar complicações. Além disso, a varíola dos macacos também tem menor transmissibilidade que a covid-19, pois precisa do contato direto com as secreções infectadas, seja das feridas ou de gotículas de saliva.

Jornal Folha do Progresso em 09/08/2022/07:58:22

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