Vendas no comércio voltam a crescer no Pará

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Números de novembro mostram recuperação pontual no final de 2016 no varejo

Foto: Fábio Costa/Arquivo O Liberal

As vendas no varejo paraense cresceram 2% em novembro na comparação com outubro, interrompendo a variação negativa dos seis meses anteriores: outubro (-1,2%), setembro (-2,0%), agosto (-1,7%), julho (-1,3%), junho (-0,6%) e maio (-5%). A última alta, foi registrada em abril, quando a variação mensal foi de 1,3%, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na avaliação de especialistas do IBGE, o bom resultado é fruto da antecipação das compras de Natal e tende a ser apenas pontual, sem marcar uma retomada na atividade do setor. A prova disso é o desempenho do comércio varejista do Pará na comparação com o mesmo mês de 2015. O Estado registrou queda recorde de 13,7%, o pior resultado dentre todas as Unidades da Federação.

No geral, na passagem de outubro para novembro de 2016, série com ajuste sazonal de volume, as vendas no varejo foram positivas para 23 das 27 Unidades da Federação, com as maiores taxas de variação sendo observadas em Tocantins (6%) e Paraíba (3,8%). Alagoas e Roraima, ambos com taxas de -0,9%, formaram os Estados com recuos mais acentuados nessa comparação. Em todo o País, a variação positiva foi igual a do Pará: 2%.

Frente a novembro de 2015, série sem ajuste sazonal, o comércio varejista registrou queda em 21 dos 27 Estados para o volume de vendas, com destaque para o Pará.seguido pelo Mato Grosso (-12%) e Amapá (-10%). A Paraíba (11%) apresentou o maior aumento do volume das vendas em novembro. A média nacional, também registrou resultado negativo de 3,5%. Quanto à participação na composição da taxa negativa do varejo, destacaram-se São Paulo (-3,4%); Rio de Janeiro (-6,8%) e Bahia (-7,5%).

O desempenho acumulado das vendas no varejo do Pará, nos últimos 12 meses (de novembro de 2015 a novembro de 2016), fechou em queda de 12,6% em relação ao mesmo período do ano passado. É o pior índice desde o início da pesquisa, há 15 anos, e acima da média nacional no período, de recuo de 6,5%. Nos onze meses de 2016, o Estado contabiliza redução de 13,1%, enquanto a perda nacional no mesmo período foi de 6,4%.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a variação de novembro no Pará sobre o mesmo mês do ano anterior foi negativa, de 14,2% para volume de vendas. Com mais esse resultado negativo, o ano já contabiliza perdas de 14,2% e nos 12 meses de decréscimo de 13,9%. No País, os recuos respectivos são de 4,5%, 8,8% e 9,1%.

A receita nominal das vendas do Estado em novembro passado registrou queda de 4,1% na análise comparativa com o mesmo mês de 2015. Nos 12 meses, o índice relativo a esta avaliação fechou com recuo 1,2%. No ano, o acumulado chega a -1,4 %. Em todo o País, os três resultados apontaram altas de 5,0%, 4,6% e 4,8%, respectivamente.

Já a receita nominal de vendas do varejo ampliado paraense voltou a apresentar queda acentuada em novembro. O recuo foi de 6,7%, repetindo as taxas negativas de 8,3% em outubro; 8,6% em setembro; 5,6% em agosto; 7,8% em julho; 6,1% em junho; 7% em maio; 3,3%, em abril; e 6,3, em março; ante a alta de 2,8% registrada no mês de fevereiro. Os resultados acumulados também apontam taxas negativas de 5,7% ao longo de 2016 e de 5,6% nos últimos 12 meses. As médias nacionais apontaram alta de 1,7% no mês; e quedas de 0,6% no ano; e de 0,6% no acumulado dos 12 meses.

Fonte: O Liberal.
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