Venezuelanos ficam presos no aeroporto de Belém após desembarcar de voo para Sudeste do país

O grupo fez uma conexão e não conseguiu embarcar em um novo voo. — Foto: Reprodução/TV Liberal

Eles reclamam que estão no local sem assistência e alimentação.

Um grupo de venezuelanos foi impedido de embarcar para o Sudeste do país e ficou preso no aeroporto internacional de Belém, após conexão na manhã desta quarta-feira (23). Eles reclamam que estão no local sem assistência e alimentação.

A companhia Azul, que fez o transporte dos estrangeiros, esclareceu que apoia o programa do governo federal que promove a interiorização de venezuelanos, transportando gratuitamente os imigrantes para cidades de todo o país. Disse que a viagem é realizada em modalidade stand-by, ou seja, as paradas são realizadas em Belém e Manaus e só seguem o voo para o destino final se houver vagas disponíveis em voos seguintes, o que no caso não aconteceu.

A companhia informou que todos os voos até o próximo domingo (26) estão lotados e com isso não tem como encaixar nenhum estrangeiro. A companhia disse ainda que a empresa não tem responsabilidade legal no que diz respeito à impossibilidade de embarque por indisponibilidade de assento nos voos, tampouco assistência material.

Em nota a Polícia Civil disse que uma equipe do Procon/PA e uma representante do atendimento humanizado ao imigrante estão no local prestando apoio ao grupo de estrangeiros.

A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) disse que acompanhou e articulou todo o processo junto com a companhia aérea e a Igreja dos Mórmons. Segundo a secretaria, o grupo de imigrantes já retornaram para Manaus.

Interiorização de venezuelanos

Mais de 50 mil venezuelanos já foram interiorizados no Brasil — ou seja, foram recebidos pelos postos da Operação Acolhida na Região Norte e, após uma série de procedimentos, estão realocados em situação regular em mais de 670 municípios do país.

De acordo com o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, esses cidadãos da Venezuela estão cadastrados como residentes, refugiados ou mesmo como solicitantes de refúgio com processo ainda em andamento.

Ao todo, o governo federal estima que cerca de 260 mil venezuelanos residam atualmente no Brasil — independentemente da condição: refugiado, solicitante de refúgio ou residente. Não necessariamente todos esses precisaram ou precisariam passar pelos procedimentos de interiorização da Operação Acolhida.

Por G1 PA — Belém

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