Vereadores suspeitos de corrupção serão monitorados por tornozeleira eletrônica
Foto: Divulgação CML – O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (24), 25 mandados de busca e apreensão em Londrina, no norte do Paraná, no âmbito da operação ZR3.
A força-tarefa, deflagrada em fevereiro de 2017, investiga denúncias de corrupção envolvendo vereadores, servidores municipais e empresários da cidade.
Segundo as investigações, pelo menos dois vereadores solicitavam propina para apresentar e aprovar projetos de lei de alteração de zoneamento e de autorização para grandes loteamentos no município.
Os valores solicitados variaram de R$ 100 mil a R$ 1 milhão. Ainda de acordo com o Gaeco, os parlamentares agiam em conjunto com integrantes do Conselho Municipal da Cidade, órgão que emite pareceres previamente à votação de projetos de lei. Os fatos investigados teriam ocorrido entre os anos de 2013 e 2017.
Tornozeleira eletrônica
Três mandados foram cumpridos em gabinetes de vereadores da Câmara Municipal de Londrina, um no gabinete de um funcionário da Secretaria de Obras, 15 em residências e seis em empresas, tendo sido apreendidos principalmente documentos e celulares.
Não houve prisões, mas 11 pessoas foram apresentadas para aplicação de tornozeleiras eletrônicas, dentre as quais dois vereadores, Mário Takahashi (PV) e Rony Alves (PTB); um assessor de vereador, um servidor público municipal, três membros do Conselho Municipal da Cidade e três empresários.
Além do monitoramento, a Justiça determinou o recolhimento noturno em residência e proibiu os envolvidos de frequentarem a prefeitura e a Câmara Municipal e de manterem contato entre eles e com as testemunhas.
O prazo de afastamento dos parlamentares é de 180 dias. Os suplentes não devem ser chamados, de acordo com a Câmara.
Outro lado
O advogado do vereador Rony Alves afirmou que ainda não teve acesso aos autos. “Conversei com o Rony e não existe nada de irregular na gestão dele, não entendemos o motivo da operação”, afirmou Maurício Carneiro.
O Paraná Portal não conseguiu entrar em contato com a defesa de Mário Takahashi.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook! Lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.
Por Paraná Portal
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br