Vigilantes que agrediram morador de rua em Belém, foram demitidos; Vídeos

Vítima de agressão diz para polícia que tortura durou 10 minutos e há outras vítimas (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar as agressões sofridas por pessoas em situação de rua em Belém. Vídeos que circulam em redes sociais mostram um grupo de seguranças agredindo um homem com cassetete, socos e chutes na área de uma feira da capital paraense. Em outro ponto da cidade, outra pessoa é agredida com arma de choque.

As agressões teriam ocorrido em 17 de dezembro, mas chegaram ao conhecimento da polícia nesta segunda-feira (20).

Assista ao Vídeo

https://youtu.be/rztZlRmXO-k?list=TLPQMjExMjIwMjErtI7oWbB0gQ

 

Vigilantes que agrediram morador de rua foram demitidos, diz empresa: polícia investiga!

O homem que aparece sendo torturado por vigilantes de uma empresa particular foi identificado pelo nome de Wagner dos Reis Franco, de 43 anos. Ele foi ouvido na Seccional de São Brás e revelou que as agressões duraram cerca de 10 minutos. Além disso, outras pessoas teriam sido vítimas na noite de 17 de dezembro. (Informações do Ver-o-fato)

Também foi informado que a vítima é monitorada por tornozeleira eletrônica em virtude de cumprimento de medidas alternativas estipuladas pela Vara Criminal de Belém. Wagner disse que trabalha como flanelinha e pela noite vigia algumas barracas na Feira da 25.

Ele declarou também que os agressores teriam dito “não te queremos aqui”, antes de receber golpes na cabeça e nas costas. No vídeo é possível ouvir que os homens acusam a vítima de ter assaltado um vigilante.

A vítima das agressões ainda disse que conhece um dos agressores, que seria conhecido como “Gordo” e que costuma fazer rondas pela região. Ainda não se sabe o real motivo das agressões. A polícia civil está investigando o caso.

Agressão
Um dos locais onde ocorreu a agressão é na Feira da 25, uma das mais conhecidas de Belém, no bairro de São Brás. Dois homens dormem sobre os freezers do local à noite.

As imagens do local mostram quando um deles foi surpreendido pelos seguranças com palavras de baixo calão e agressões. Ele também foi empurrado no chão e continua sendo agredido, mesmo quando grita com dor.

Outra pessoa em situação de rua também aparece em imagens sendo agredida em uma rua de Belém por seguranças da empresa privada. O grupo usou arma de choque contra a vítima.

A polícia investiga crime de tortura e também se os seguranças têm autorização para usarem os equipamentos que aparecem nas imagens, além de tentar identificar todos agressores.

Ainda conforme a Polícia Civil, é investigado se essas agressões podem ter ocorrido mais vezes. Não foi informado as possíveis motivações para as agressões.

Cinco dos seguranças que aparecem nas imagens são funcionários da empresa Braqa Segurança Privada, que faz monitoramentos na região do bairro São Brás. A empresa informou que não compactua com as atitudes e que demitiu os seguranças.

Segundo a Polícia Civil, uma das vítimas foi ouvida nesta segunda e encaminhada para exames. Não foi detalhado, no entanto, quantas pessoas foram agredidas ao todo, nem quantos seguranças são investigados.

   “A PC esclarece ainda que todas as medidas cabíveis estão sendo realizadas para identificar os autores do fato”, informou a polícia em nota.

Neste video morador leva choque, Assista;

https://youtu.be/gzc7Q9iOuAQ

Agressões causaram revolta

Os trabalhadores da Feira do 25 ficaram assustados e revoltados com as cenas. Segundo os feirantes, os seguranças que aparecem agredindo a pessoa em situação de rua não são contratados por eles. Alguns dizem que começaram a receber ameaças após a circulação das imagens.

“Ele é conhecido, sempre dorme aqui que deixo o rádio ligado. Ele tirou a camisa e nos mostrou as marcas”, disse o dono de um dos boxes do local.

A Secretaria municipal de Cidadania e Direitos Humanos de Belém está nesta segunda-feira (20) na feira do 25 conversando com os feirantes e tentando identificar as pessoas agredidas e prestar atendimento médico e psicossocial. (as informações são do G1)

Quem tiver informações que possam auxiliar na identificação dos envolvidos pode denunciar, de forma anônima, para a Polícia Civil 180.

Por:Jornal Folha do Progresso

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