Vinte marcas de azeite já foram alvo de proibição total ou parcial do governo em 2025; veja lista
Foto:Reprodução | Produtos foram vetados por terem óleos vegetais em sua composição ou por serem fabricados e comercializados em locais clandestinos, entre outras irregularidades.
Os vetos ocorreram em em ações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura – a última que apareceu na lista é a Vale dos Vinhedos, proibida nesta segunda-feira (7).
Tanto o ministério quanto a agência, que podem atuar em conjunto, possuem uma lista com marcas e lotes vetados para consumo. Algumas marcas aparecem em ambas as relações.
As ações deste ano se somam a outras do ano passado. Desde o início de 2024, o governo federal já proibiu lotes e marcas de azeite mais de 70 vezes.
Algumas das irregularidades encontradas pelo governo, desde o início de 2024, foram:
importação e distribuição por empresas sem CNPJ no Brasil;
adulteração/falsificação;
presença de óleos vegetais no produto;
não atendimento às exigências sanitárias para suas instalações;
não atendimento a padrões de rotulagem;
falta de licenciamento junto à autoridade sanitária competente;
incerteza sobre origem ou composição do produto.
Veja as marcas que foram proibidas ou tiveram lotes vetados desde o começo de 2024:
Apreensão e proibição de venda
Oito marcas vetadas aparecem tanto na lista do Ministério da Agricultura quanto da Anvisa. São elas: Cordilheira, Serrano, Alonso, Quintas D’Oliveira, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Grego Santorini e La Ventosa.
As seis últimas estavam em uma lista de apreensões do Ministério da Agricultura em outubro passado. Na época, o governo informou que os produtos apresentavam risco à saúde devido à incerteza sobre a sua origem e composição.
A Anvisa proibiu as seis marcas em maio deste ano, após pedido do Ministério da Agricultura, por irregularidades nos CNPJs das empresas embaladoras.
No caso da Alonso, o Ministério da Agricultura esclareceu que existem duas marcas de azeites com esse nome, mas de empresas diferentes. A proibida pelo governo é representada pela Comércio de Gêneros Alimentícios Cotinga Ltda., que tem origem desconhecida.
A outra marca, que é regular, tem origem chilena e é exportada pela Agrícola Pobena S.A.
Risco à saúde
As proibições feitas pelo Ministério da Agricultura levam em conta o risco à saúde do consumidor.
Em uma operação contra fraude de azeite extravirgem em março de 2024, agentes identificaram produtos fabricados ou comercializados em estabelecimentos clandestinos, com condições de higiene inadequadas.
Além disso, algumas das empresas penalizadas têm seus CNPJs suspensos ou baixados pela Receita Federal, “o que reforçou a suspeita de fraude”, segundo o governo.
Dicas para comprar um bom azeite
O Ministério da Agricultura sugere desconfiar de preços muito baixos e não comprar azeite vendido a granel. Outra medida é verificar se a marca já teve a sua venda proibida ou entrou na lista de produtos falsificados.
➡️Como saber se o produto está na lista da Anvisa de produtos falsificados
Além do Ministério da Agricultura, apreensões e proibições de marcas de azeite podem ser feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão oferece neste link uma ferramenta em que o consumidor pode verificar se um produto está irregular ou é falsificado. Para usá-la, basta inserir o nome da marca no campo “Produto”.
➡️Como saber se a empresa tem registro no Ministério da Agricultura
O Cadastro Geral de Classificação (CGC) permite verificar se distribuidora, importadora ou produtora de azeite está registrada no Ministério da Agricultura. A ferramenta está disponível neste link, onde é possível pesquisar pela empesa no campo “Estabelecimento”.
Segundo o Ministério, o registro no CGC é obrigatório para empresas que processam, industrializam, beneficiam ou embalam azeites e outros produtos vegetais. Ao serem registradas, elas ficam sujeitas à fiscalização.
Fonte: Redação g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/07/2025/07:12:16
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