Adolescente é resgatada após ficar dois anos presa no fundo de casa e ser torturada pela mãe e o padrasto, diz Conselho Tutelar

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A adolescente estava magra e debilitada. — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a polícia, a mãe e o padrasto estão presos. A adolescente de 16 anos passou por exames no IML e agora segue sob os cuidados do pai.

A mãe e o padrasto de uma adolescente de 16 anos foram presos suspeitos de torturar e manter a jovem presa no fundo de casa e ser torturada por dois anos. O caso aconteceu no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia, e só foi descoberto porque a vítima conseguiu fugir durante a madrugada e pedir ajuda a vizinhos, que ligaram para o pai. Ele viajou para Goiânia e chamou a polícia. Uma mulher, que morava com a família , também está presa, segundo a Polícia Civil.

A reportagem apurou que ela e a mãe são de Novo Gama, no entorno, e haviam se mudado para a capital há dois anos, após a separação do casal. Na residência moravam com elas o padrasto e a outra mulher, que participaria das agressões. O g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos presos.

Ao g1, a Delegacia Estadual da Mulher (DEAM), especializada que atendeu a denúncia, informou que os suspeitos estão detidos, mas não deu informações sobre a ocorrência, nem sobre o crime no qual o trio irá responder. A Polícia Civil disse à reportagem que foi noticiada dos fatos e o caso será investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Informou que as investigações estão em andamento e prosseguirão sob sigilo até a conclusão do inquérito policial.

Na noite de sexta-feira (21), a adolescente passou por exames no Instituto Médico Legal (IML) para avaliar as lesões sofridas e verificar se também houve violência sexual. Antes disso, ela foi atendida no Hospital Estadual da Mulher (HEMU), onde recebeu os primeiros cuidados médicos.

Cárcere privado e tortura

Segundo o pai da adolescente, que veio para Goiânia em socorro da filha, a mãe nunca retornou com a menina após a mudança, mesmo tendo prometido manter o contato. Ele disse que tentava falar com a jovem, mas não tinha sucesso.

“Eu não conseguia falar com a mãe, mas ela falou: ‘não, ela tá bem, tá vivendo’. Mas nunca deixou eu ter contato com ela. Aí, pela situação em que a minha filha ficou, vi que ela estava sendo mantida em cárcere privado, presa, dormindo no chão”, relatou.

O homem disse estar horrorizado com a situação e afirmou que a filha era privada de comida e de ir à escola.

“Não deixava a menina estudar, não saía nem pra fora. Eu comprei uma coxinha pra ela mesmo. Disse que tem quase dois anos que ela não comia mais uma coxinha”, afirmou.

De acordo com a conselheira tutelar Aline Pinheiro Braz dos Santos, em entrevista ao repórter da TV anhanguera John Willian, a adolescente era constantemente punida por questões banais.

“Eles criavam formas de punir. Simplesmente por não gostar da forma que ela fez alguma coisa. A punição talvez era não tomar banho, ficar a noite inteira de joelho. Ela ficava três dias ou mais sem se alimentar. Ela está bastante machucada das agressões que sofria”, disse Aline.

Fonte:  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/11/2025/07:46:41

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